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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

7 ATITUDES IMPRODUTIVAS NA ACADEMIA

Não é falta de ir à academia, nem de dedicação aos exercícios. Mas tem gente que não consegue resultados, por mais que se “esforce” na malhação.

É como “correr atrás do vento”, ou seja, gastar energia e tempo em treinos ineficientes ou com atitudes que não combinam exatamente com a boa forma.

Veja a seguir situações improdutivas na academia e dicas de como tornar o treino melhor, com orientações dos especialistas Everton Conceição, personal trainer da Academia Competition; e Daniel Pucci, professor da Academia Bio Ritmo.

1. Fazer musculação com grandes intervalos entre as séries
A pessoa vai para a academia e segue a planilha “direitinho”. Acontece que, como também não abre mão de fazer “social”, entre uma série e outra ela conversa calmamente com o amigo, com o treinador, bebe água, se olha no espelho... “Para que o treino funcione é importante que se respeite os intervalos entre as séries de musculação. Em média os intervalos são de 30 a 45 segundos”, diz Pucci. “Musculação precisa estar adequada tanto às cargas e números de exercícios quanto a tempo e tipo de recuperação. Como não existe um padrão que se encaixe a todos, é sempre necessário a orientação de um profissional qualificado para não jogar dinheiro e nem tempo fora”, completa Everton.

2. Ficar na esteira por 1h30 na velocidade de 4km/hora
Tem quem se ache o máximo fazendo 1h30 de caminhada. Só que no ritmo de 4km por hora, para conversar com o amigo na esteira ao lado, não dá... “A intensidade do exercício é importante. Não adianta longos períodos na esteira ou em qualquer outro aparelho em baixa intensidade. O importante é usar um parâmetro como indicador da intensidade do esforço. O melhor e mais usado é o frequencímetro, que mede a frequência cardíaca (FC) durante o exercício. O treino deve ser baseado na FC”, sugere o personal trainer da Competition.

3. Fazer musculação e atividade aeróbica quando dá vontade
Às vezes o indivíduo sai para correr às terças e quintas, às vezes faz musculação às quartas. Algumas semanas não faz nada. Em outras, faz tudo, todos os dias... Ou seja, não se tem dia fixo para os exercícios. É difícil ter bons resultados sem uma rotina de treinos, descanso e alimentação, dizem os especialistas. Alguma rotina há que se ter: que seja meia hora de manhã – faça desse o momento sagrado do seu dia para os exercícios.

4. Treinar todos os dias, mesmo exausto
A pessoa leva tão ao pé da letra a necessidade de atividade física que para ela a palavra descanso não existe no dicionário. Mesmo sem dormir direito ou doente, marca presença na academia. “Uma opção para quem não para é procurar atividades que promovam relaxamento, como alongamento e ioga”, diz Everton.

5. Tornar a musculação mais “fácil”
Pegar leve no peso ou exercitar-se na postura errada, não sentindo esforço, é quase como não fazer nada. “Para a musculação realmente funcionar, deve ser respeitado às limitações físicas de cada um, adequar as cargas de cada exercício e aumentar o peso de acordo com as adaptações geradas”, explica o personal da Competition.

6. Não variar o treino
Todo dia, ele faz tudo sempre igual: 10 minutos de esteira, seis séries para membros superiores, seis séries para membros inferiores, sempre nos mesmos equipamentos, com os mesmos pesos... “À medida que a pessoa se adapta às cargas, o treino deixa de gerar melhora e a evolução física tende a estagnar. É importante variar os estímulos de carga, intervalos, métodos e exercícios que trabalhem vários grupos musculares”, diz Everton.

7. Usar roupas inadequadas
Acreditando que suar mais é sinônimo de emagrecer, a pessoa vai para a academia encapotada. Ou vai com uma roupa muito decotada, justa, que pode revelar mais do que deveria, provocando incômodo e mal-estar a ponto de não conseguir realizar o exercício direito. Os professores orientam que a roupa deve ser confortável e favorecer a ventilação, além de proteger do contato direto com aparelhos na musculação para evitar o surgimento de doenças de pele.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/7-atitudes-que-fazem-perder-tempo-na-academia

30 MINUTOS DE EXERCÍCIO POR DIA É O SUFICIENTE PARA DORMIR BEM

Pessoas que se exercitam mais dormem melhor e ficam mais atentas durante o dia, afirma estudo que será publicado na edição de dezembro do periódico Mental Health and Physical Activity. De acordo com a pesquisa, feita na Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, a prática de 150 minutos de atividade física por semana (30 minutos por dia) já é suficiente para que uma pessoa obtenha tais benefícios.

Resultado

Pessoas que praticam pelo menos 150 minutos de atividade física de intensidade moderada a intensa por semana melhoram em 65% a qualidade do sono, têm 65% menos cansaço durante o dia, 68% menos cãibras quando dormem e 45% menos desatenção O estudo analisou 2.600 homens e mulheres com idades entre 18 e 85 anos que passaram pelo Levantamento e Exame de Saúde e Nutrição Nacional (NHANES, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, em 2005 e 2006. Os pesquisadores levaram em conta diversos hábitos dessas pessoas, como prática de exercícios, condições de saúde, se eram fumantes e se dormiam bem.
Aqueles que praticaram 150 minutos semanais de atividades físicas de intensidade moderada a pesada, que é a quantidade de exercício recomendada órgãos de saúde americanos, tiveram uma melhora de 65% na qualidade do sono.
As pessoas que seguiram essas diretrizes também se tornaram 65% menos propensas a sentirem cansaço durante o dia do que aqueles que se exercitaram menos. Além disso, os mais ativos revelaram ter 68% menos cãibras durante o sono e eram 45% mais atentos mesmo quando se sentiam cansados.
"Nós usamos as diretrizes nacionais de atividade física estabelecidas para a saúde cardiovascular, mas acabamos descobrindo que elas também têm um efeito positivo em outras áreas da saúde", diz Brad Cardinal, professor de ciência do exercício da Universidade do Estado de Oregon e um dos autores do estudo.
Para o pesquisador, os resultados devem incentivar a prática de atividade física como uma alternativa aos remédios para melhorar o sono. "Devemos sempre lembrar que o exercício físico oferece uma série de benefícios para a saúde e ainda ajuda a manter uma pessoa alerta", afirma.
"Nossas descobertas demonstram uma ligação entre atividade física e diminuição da sonolência durante o dia e sugere que a prática regular de exercícios pode influenciar positivamente a produtividade de um indivíduo no trabalho ou nos estudos, por exemplo", afirma o principal autor do estudo, Paul Loprinzi.

Professor: Fabio Rodrigues

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/30-minutos-de-exercicios-por-dia-e-o-suficiente-para-dormir-bem-afirma-pesquisa

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

DEFINA O MELHOR HORÁRIO PARA FAZER SUA CORRIDA

Seus amigos dizem que o melhor horário é pela manhã. O pessoal do trabalho prefere correr depois do expediente. E você, que nunca calçou um tênis na vida, fica com vergonha de dizer que adoraria pular da cama e dar um pique. Bobagem.

O melhor horário do dia para treinar é aquele que se encaixa na sua rotina. É sabido que, pela manhã, o ar das grandes cidades está em seu momento mais agradável. A temperatura e a umidade do ar também estão mais amenas. Mas o nosso metabolismo, claro, não atingiu o ápice do rendimento diário.

Correndo à tarde, o organismo responde melhor à sobrecarga de treino daí a evolução mais rápida. Mas as condições ambientais já não favorecem tanto. O esporte noturno, por sua vez, é perfeito para quem tem a agenda lotada de compromissos desde cedo.

Independentemente do horário, o que vale é se exercitar. E nunca deixe de se alimentar e cuidar da hidratação. E, se for treinar durante o dia, prefira locais arborizados, que são menos suscetíveis às variações de clima (principalmente no calor).

Manhã
Vantagens
1. O treino sempre está encaixado na agenda. Mesmo que surjam compromissos de surpresa, você já correu;
2. Dá mais disposição para as tarefas do dia;
3. A temperatura e a umidade são mais amenas, pois o sol ainda não está tão forte;
4. Para quem quer competir, vale como adaptação. A maioria das competições é feita pela manhã.

Desvantagens
1. É preciso se acostumar a comer pela manhã (mas lembrando que o desjejum mais reforçado pode vir depois do treino). Isso é um problema para quem nunca teve o hábito de comer bem logo ao despertar;
2. A disposição tem de ser mais forte do que a preguiça, mesmo nos dias em que não foi possível dormir o suficiente. O ideal é criar uma regra: véspera e treino é dia de deitar cedo.
Tarde Vantagens
1. O metabolismo está próximo do pico de rendimento;
2. O atleta já está mais alimentado, tendo feito pelo menos três refeições. Isso garante a reserva de glicogênio muscular necessária para um bom rendimento.

Desvantagens
1. A exposição ao sol e à temperatura alta, além da umidade baixa
2. Treinar só nesse período pode dificultar a aclimatação em dia de provas, que geralmente são realizadas de manhã

Noite
Vantagens
1. A temperatura é mais amena neste período;
2. Ajuda a relaxar quem é agitado demais, proporcionando uma boa noite de sono.

Desvantagens
1. Qualidade do ar pior, com mais concentração de gás carbônico na atmosfera;
2. Treinar só nesse período pode dificultar a aclimatação em dia de provas, que geralmente são realizadas de manhã;
3. O estresse das atividades diárias pode afetar o rendimento na corrida;
4. Com a evolução do treino, a qualidade do sono pode sai prejudicada em função das descargas adrenergéticas provocadas pelo esforço;
5. Maior risco de acidentes, pela baixa iluminação. Fique atento aos terrenos irregulares com possíveis desníveis e buracos.

TIRE SUAS DÚVIDAS ANTES DE COMEÇAR A CAMINHAR OU CORRER

1.O que é melhor: correr ou caminhar?
Os dois são ótimos, desde que sejam praticados com prazer e freqüência. Quem tem alguma limitação física normalmente prefere a caminhada. Por ser mais leve, ela á indicada para quem está saindo do sedentarismo. Os passos em ritmo mais devagar permitem ao corpo ir se acostumando com a respiração e a postura corretas. Mas a perda de peso acontece de forma mais rápida com a corrida, que queima mais calorias. Só comece a praticá-la, entretanto, depois de fazer todas as avaliações físicas e receber autorização do seu médico.


2. Quantas vezes por semana devo praticar esportes?
Para começar, três dias na semana está perfeito. Não adianta pegar muito pesado, sob o risco de machucar o seu corpo. Aos poucos, a intensidade do treino pode ser aumentada, sem necessidade de mais aulas. Mas, antes de fazer qualquer mudança, peça orientação de um professor. E, dentro do seu tempo, tente intercalar os treinos aeróbios com a musculação, desta maneira você fica protegido contra as lesões.


3.Com que velocidade devo começar meu treino?
Antes de pensar nisso, você precisa descobrir quanto tempo consegue correr sem forçar demais o organismo. No início, a velocidade com que você começa a treinar pode ser a mesma do fim do treino, desde que você não sinta cansaço. Para saber a medida, veja se é possível correr e conversar ao mesmo tempo, sem sacrifício. Se não conseguir, diminua a velocidade.


4. A respiração tem de ser pela boca ou pelo nariz?
O ar que chega aos pulmões tendo passado pelo nariz tem melhor qualidade: além de filtrado, ele foi umidificado. Mas, correndo em velocidade mais intensa, fica difícil fazer este controle. Enquanto estiver caminhando, use o nariz para inspirar e a boca para expirar. Conforme o ritmo dos exercícios for aumentando, pare de se preocupar. Naturalmente, você vai se adaptar às necessidades, seja respirando pela boca ou pelo nariz (o importante é não perder o ritmo de treino).
Corrida - Foto: Getty Images
5. Passadas curtas são melhores do que passadas largas?
Não existe pior nem melhor nesta questão. O tamanho das passadas depende da constituição física do atleta, do tipo de treino que ele desenvolve e até do cansaço em condições de maior fadiga, as passadas tendem a ser mais curtas.


6. Qual a postura adequada?
O seu corpo deve formar uma linha vertical, com a cabeça olhando para a frente. A inclinação do trono, que observamos em muitos atletas de rua não é indicada: dificulta a respiração e força as articulações.


7. É normal sentir dores no dia seguinte ao treino?
Se você estava parado há muito tempo, vai sentir as dores. É a resposta do seu corpo a um esforço novo. Mas elas tende a sumir à medida que os treinos se repetem. Uma boa massagem, além de alongamentos antes e depois dos treinos, ajuda a diminuir o desconforto. De qualquer forma, se as dores continuarem depois de duas semanas de treino, avise seu professor. Pode ser o caso de fortalecer a musculatura e pegar mais leve no treino aeróbio. 

Professor: Fabio Rodrigues

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

SAIBA COMO CORRER PARA PERDER BARRIGA

Quem tem pressa em perder peso nem pensa duas vezes na hora de acelerar o passo: a corrida é, realmente, uma das melhores atividades físicas para emagrecer com saúde. O esporte aumenta o metabolismo, fazendo a queima de calorias acontecer mais rapidamente.

Por isso, o consumo maior de energia não se restringe aos minutos de treino, mas ao dia todo. Muitos defendem que a corrida leve é ideal para perder peso, numa prática com mais de 30 minutos. Nem sempre. O que emagrece mesmo é a continuidade da atividade física, com exigência crescente de esforço. O aumento do metabolismo, provocado pela atividade física, faz com que o organismo continue acelerado por mais alguma horas, depois do exercício. Ou seja, não é só durante a atividade física que há queima de gordura.

Com aumento do gasto calórico e uma dieta balanceada, seu corpo reage queimando as reservas de gordura. Por isso, as atividades mais longas ou mais intensas têm gasto energético-calórico maior e agradam mais quem busca resultados em pouco tempo.

A gordura abdominal, entretanto, exige uma tática específica para derreter. Contra ela, o mais eficaz é um programa de corrida ou caminha com variação de intensidade no mesmo treino. Isso, claro, sem exageros que levem a lesões. Os picos de treino obrigam o corpo a queimar energia até das fontes mais difíceis. Daí o consumo da gordura visceral.

Mas se você mantinha uma rotina sedentária, vá com calma. Lembre-se que o exagero de hoje pode significar até uma semana sem treinar. Respeite o seu ritmo e, na dúvida, peça orientação ao seu professor.

Professo: Fabio Rodrigues

ALIE MUSCULAÇÃO À CORRIDA E COLHA OS BENEFÍCIOS

Ela melhora a agilidade do corredor e previne as lesões comuns do esporte

Que a corrida é um esporte mais do que indicado para manter o corpo saudável todo mundo sabe. Entretanto, existem complicações muito comuns do esporte, como lesões e dores lombares, que podem atrapalhar o desempenho e prejudicar o corredor. Para evitar esses males e garantir 100% de aproveitamento na corrida, os especialistas recomendam a prática da musculação.

É muito importante ressaltar que o treino de musculação para quem pratica corrida é diferente dos exercícios para quem quer ganhar mais massa muscular, por exemplo. "Se a musculação tiver como objetivo a hipertrofia, não ajudará em nada o individuo na corrida, podendo inclusive atrapalhar", explica o personal trainer Thiago Moretti, da Bio Ritmo. Além da prevenção de lesões, a musculação pode trazer diversos outros benefícios ao corredor: 
 
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articulações - foto Getty Images
 
  Articulações fortalecidas
A musculação vai proporcionar ao corpo a resistência que precisa, evitando estiramentos e diminuindo rupturas musculares mais graves. "Os impactos nas
articulações gerados pela corrida, principalmente dos quadris e joelhos, são minimizados com uma musculatura mais forte", aponta o personal trainer Thiago Moretti, da Bio Ritmo.
 
lesões - foto Getty Images 
 
Evita lesões
Os exercícios com peso vão fortalecer musculatura, articulações, ligamentos e a massa óssea do corredor. "Focando a atividade de musculação nos membros inferiores - que são os mais atingidos na corrida - a chance do corredor sofrer uma lesão é mínima", diz o fisiologista Raul Santo, da Unifesp.
 
corrida - Foto Getty Images
  Ameniza as dores
"O fortalecimento que a musculação proporciona pode ajudar o corredor a evitar dores típicas do esporte, como as dores lombares e nas pernas", conta o fisiologista Raul Santo.
 
resistência - foto Getty Images
 
  Resistência física
Os especialistas afirmam que a musculação pode ajudar na resistência física do corredor apenas se o treino for direcionado para esse tipo de atleta. "Indivíduos que fazem levantamentos pesados, com a intenção de ganhar massa e não resistência, acabam tendo o efeito contrário", afirma o personal Thiago Moretti. Segundo ele, um corredor precisa ser rápido, forte e ágil, e para que ele consiga atingir esse objetivo precisa de estímulos diferentes e bem periodizados.
 
postura - foto Getty Images
 
  Estabilidade e postura
A musculação trabalha a coordenação motora, a flexibilidade e a postura do atleta. Porém, como já foi dito, é preciso fazer os exercícios corretos. "Associar o treinamento de resistência com a corrida ajuda na estabilidade do atleta, pois trará melhora no movimento para superação de obstáculos da atividade", afirma o personal Thiago Moretti. 
 
corrida - Foto Getty Images 
 
Potência e agilidade
O treino de musculação específico para corrida ajuda o corredor a ganhar mais potência e a agilidade, ajudando a ganhar velocidade e melhorando o desempenho em subidas ou sprints ? provas curtas de grande arranque.
"O corredor deve incluir na musculação treinos de força, explosão e resistência, com uma boa periodização. O ideal é sempre procurar um profissional para obter auxílio", afirma o personal trainer Thiago Moretti.

Energia - foto Getty Images
 
Energia
Aliar musculação a corrida, além de tudo, renderá mais energia ao corredor, que poderá evoluir com mais facilidade, conseguindo fazer provas de longa duração e maratonas. "Mas é importante que o atleta também treine intensamente a sua modalidade, pois fazer somente a musculação, mas não treinar a corrida não ajudará na evolução do exercício", conta o fisiologista Raul Santo.
 
Professor: Fabio Rodrigues

QUATRO EXERCÍCIOS QUE GARANTEM MOTIVAÇÃO

Abdominal, flexão de braços, agachamento e elevação dos calcanhares são alguns tipos de ginástica que possibilitam, quando feitos da maneira correta, resultados práticos e rápidos irão aparecer e você se sentirá muito mais motivado (a). Se você está há muito tempo tentando praticar alguma atividade e nunca dá certo, esses exercícios vão descomplicar sua vida e te dar força para seguir qualquer outro programa.

- Abdominal:  Deite num colchonete, talha ou tapete dobrados. Os joelhos flexionados e pés alinhados e apoiados no chão. A coluna vertebral deve estar bem alinhada ao chão e com quadril levemente encaixado. Estender os braços a frente do peito com as mãos unidas. Depois, é só subir e descer o tronco sem encostar a cabeça no chão e sem movimentá-la.

- Flexão de braços:  Ajoelhe no colchonete, abra os braços e apóie as mãos no chão, alinhadas aos ombros. Encaixe o
quadril para proteger a região lombar. Flexione os cotovelos como se fosse encostar o peito no chão.  
- Agachamento:  Em pé, separe as pernas alinhadas com o quadril. Agache e levante como se fosse sentar em uma cadeira. Sempre contraia o abdome na hora de agachar.

- Elevação de calcanhares:  Em pé, posicione na frente de uma parede ou cadeira, com as
pernas levemente fechadas. Depois, eleve os calcanhares e volte sem encostá-los no chão. Repetições Inicie a primeira semana com 5 repetições para cada exercício, um dia sim e o outro não, e, vá intercalando mais 2 ou 3 a cada semana que passa. Quando estiver completando 15 repetições, meu conselho é que você faça desta forma:
1ºdia - 1x15;
2ºdia - Caminhada ou dança;
3ºdia - 2x15;
4ºdia - Caminhada ou dança;
5ºdia ? Forte repetição de cada exercício;
6ºdia - Caminhada ou dança
7ºdia - DESCANSO.

Sabe o que faz a diferença para os exercícios darem resultados? Disciplina e fazê-los com gosto. EXPERIMENTE! 

Professor: Fabio Rodrigues

domingo, 11 de dezembro de 2011

DESVIOS POSTURAIS

Curvaturas Anatômicas da Coluna
Os desvios posturais tais como a lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar e escoliose são curvaturas normais da coluna.
A coluna funciona como uma “mola biodinâmica” onde quando todas as estruturas estão equilibradas o peso do nosso corpo e membros, são harmonicamente distribuídos, evitando assim sobrecarregar um lado mais do que o outro.
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Desvios Posturais
Os desvios posturais da coluna vertebral podem levar ao uso incorreto de outras articulações, tais como as dos ombros, braços, articulações temporo-mandibulares, quadris, joelhos e pé.
Por isso é tão importante evitar posturas erradas por tempo prolongado, que podem ocasionar enrijecimento das articulações vertebrais e encurtamento dos músculos.
Esses defeitos estruturais causam alterações das curvaturas normais da coluna vertebral, tornando-a mais vulnerável as tensões mecânicas e traumas.
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1 – HIPERLORDOSE CERVICAL:
Acentuação da concavidade da coluna cervical, colocando o ponto trago para traz da linha de gravidade. É causada , geralmente pela hipertrofia da musculatura posterior do pescoço.
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Como corrigir
É necessário um trabalho de força na musculatura anterior do pescoço (esternocleidooccipitomastóideo, escalenos e pré-vertebrais) e um trabalho de alongamento da musculatura posterior.
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Exercicios
Procurar encostar a coluna cervical na parede, contraindo a musculatura anterior do pescoço sem desencostar a cabeça da parede; flexão de pescoço em decúbito dorsal, com a cabeça pendente; flexão de pescoço com auxílio do puxador.
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2 – HIPERCIFOSE:
Acentuação da convexidade da coluna torácica, colocando o ponto acromial à frente da linha de gravidade. Pode ser do tipo flexível (quando a correção pode ser obtida através de contração muscular voluntária – causada por maus hábitos posturais) ou rígida (é quando a correção já não pode ser obtida com uma simples contração muscular ou manual, devido a frequência de uma atitude cifótica.
A musculatura anterior do tórax está muito hipertrofiada e a posterior está muito alongada).
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Como corrigir
Flexível: trabalhar a musculatura posterior do tórax (trapézio III, rombóides, dorsal maior e redondo maior e conscientização do aluno para que sempre corrija sua atitude cifótica errada. Exercícios corretivos: remada curvada, crucifíxo inverso,abrir cabos no puxador duplo no plano horizontal.
Rígida: hipertrofiar a musculatura posterior do tórax, alongar a musculatura anterior do tórax e um desbloqueio torácico, causado pelo abaixamento das costelas.
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sábado, 10 de dezembro de 2011

ENTRE EM FORMA APÓS A GRAVIDEZ

Veja por que os abdominais devem ser evitados nas primeiras semanas pós-parto

      Deixar o corpo em forma, após o parto, é preocupação de muitas mulheres que sofrem com a ideia de não ter mais a barriga lisinha e as medidas anteriores à gravidez. Vale lembrar que a própria amamentação do bebê ajuda a mãe no retorno ao seu peso normal. Mas, além disso, a prática de exercícios físicos e uma dieta balanceada são fundamentais. "O treino melhora o condicionamento físico, além de emagrecer e tonificar os músculos", afirma o fisioterapeuta Elder Camacho, da Clínica Fit&Fisio, em São Paulo.
     Essa fase, no entanto, exige muitos cuidados e acompanhamento profissional. "Após o parto normal, a liberação médica para atividade física leva 30 a 45 dias. O tempo varia de 45 a 60 dias no caso de uma cesárea", afirma a personal trainer Gizele Monteiro, de São Paulo, especializada no atendimento a gestantes.
     Confira quais são os cuidados essenciais e os tipos de exercícios físicos mais indicados para a mulher que acabou de ter bebê.

Hidroginástica - Foto: Getty Images
 
 
Movimentos e intensidade
        O coração da mulher demora por volta de seis meses para voltar à forma que trabalhava antes da gravidez. "Por isso, atividades intensas ou prolongadas devem ser evitadas e o controle da intensidade também deve ocorrer para que não haja comprometimento da amamentação", afirma a personal Gizele Monteiro.
        Outro cuidado necessário é com movimentos de pressão ou de grandes amplitudes, por causa do risco de sobrecarregar regiões que ainda permanecem sensíveis, como as articulações (punho, joelhos e quadril) e a coluna. O fisioterapeuta Elder Camacho recomenda, sobretudo, exercícios respiratórios, hidroterapia, hidroginástica ou natação, além de caminhada leve.
Alongamento - Foto: Getty Images
 
  Trabalhe regiões específicas
         O fisioterapeuta Elder aconselha trabalhar a região abdominal superficial e os músculos estabilizadores da coluna, adutores da coxa e roteadores do quadril. "Além disso, vale trabalhar regiões que serão usadas para cuidar do bebê, como os braços", lembra a personal Gizele.
         Ela também conta que a postura merece destaque: "Deve haver um trabalho equilibrado entre fortalecimento e alongamento de músculos que melhoram a postura, já que foram sobrecarregados durante a gravidez e continuam sob forte impacto devido aos cuidados com o bebê".
Spinning - Foto: Getty Images
   
Cuidado com spinning
Esse tipo de exercício praticado em bicicletas de academia não ajuda em nada ao retorno da postura. "Além disso, se a aula for intensa, pode apresentar um risco cardíaco à mulher, que ainda não tem o coração preparado para tanto trabalho", conta Gizele Monteiro.  

Pilates - Foto: Getty Images
 
 
Aposte no pilates
O pilates trabalha a postura e ajuda no fortalecimento de músculos que são muito utilizados nas atividades diárias. "A técnica melhora a força e preserva as articulações ainda vulneráveis pelos efeitos hormonais", conta a personal de gestantes. Além disso, a modalidade fortalece o assoalho pélvico, recuperando essa região da pressão que o bebê exerceu sobre ela e do impacto causado na hora do parto.

Fit-ball - Foto: Getty Images
  
Fit-ball
         Esse tipo de exercício garante mais segurança e conforto à mãe que ainda se recupera do parto. A personal Gizele Monteiro recomenda utilizar essa técnica para praticar exercícios que equivalem a abdominais, como o abdominal prancha na bola:
         Deixe os cotovelos alinhados aos ombros. Eleve o tronco e contraia o abdômen. Mantenha o corpo sempre reto. Faça uma repetição de seis vezes com intervalos de cinco a 10 segundos.
Abdominal - Foto: Getty Images
 
 
Nada de abusar de abdominais
Abdominais tradicionais ainda não devem ser realizados. A região abdominal está fragilizada e tem a força reduzida durante 24 semanas após o parto. "Para as mulheres que já praticavam esses exercícios antes da gravidez, o retorno ao exercício pode acontecer mais rapidamente, mas ainda assim é preciso ter acompanhamento de um profissional qualificado, que entenda as limitações do corpo da mulher nessa fase", diz Gizele Monteiro.

Exercícios com o bebê
 
 
Exercícios com o bebê
A personal de gestantes, Gizele Monteiro, conta que há modalidades de exercícios funcionais para serem feitos com o bebê, estreitando os laços entre mãe e filho. "Há o Sling Gym, por exemplo, em que a mulher faz movimentos usando um carregador de bebê, feito de tecido e ajustado ao corpo". Mais tarde, quando a criança chegar a quatro ou seis meses de vida, os movimentos poderão ser feitos com maior participação do bebê, ajudando a fortalecer vários músculos do corpo da mulher.

Professor: Fabio Rodrigues

BUBUM DURINHO: CHEGUE LÁ COM ESTA SÉRIE CAMPEÃ

Agachamento fechado
Agachamento fechado: Em pé, flexione as pernas, levando o bumbum para trás, mantendo o tronco reto e estenda (mas não totalmente) as pernas para cima novamente. Faça 3 séries de 20 repetições.

Elevação de quadril
Elevação do quadril: deitada de barriga para cima, mantenha a as pernas flexionadas. Eleve o quadril e deça novamente, sem encostar no chão. Faça duas séries de 30 repetições.

Agachamento afundo

Agachamento afundo Em pé, mantenha as pernas afastadas. Coloque a perna direita na frente. Flexione as duas pernas e estenda-as novamente. Segure um pesinho de 3 kg em cada mão. Se não conseguir manter o equilíbrio no início, deixe os pesinhos de lado e segure em algum lugar. Faça 1 série de 20 repetições e depois vá para o glúteo solo (a seguir). Depois volte para o agachamento afundo, fazendo 3 séries de cada exercício. A perna que permanece na frente durante o afundo é a mesma que deve ser elevada no glúteo solo.
Glúteo solo

Glúteo solo Deite-se no colchonete, apoiando-se nos braços e nos joelhos. Eleve a perna que estava na frente no exercício anterior para cima e desça novamente. Faça 3 séries de 20 repetições alternadas com 3 séries de 20 repetições do agachamento afundo e depois mude o lado ou a perna, fazendo também 3 séries de 20 repetições de cada exercício para o outro lado.

Lateral deitada

Lateral deitada Deite-se de lado. Eleve a perna de cima e desça-a novamente. Faça 10 repetições. Depois flexione a mesma perna à frente do corpo e estenda na diagonal, fazendo mais 10 repetições. Faça 3 séries de 20 repetições de cada lado.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.minhavida.com.br/conteudo/10282-bumbum-durinho-chegue-la-com-esta-serie-campea.htm?ordem=5#gal


11 BENEFÍCIOS DA CAMINHADA PARA O CORPO E MENTE

Você conhece algum exercício mais fácil de praticar do que a caminhada? Ela não exige habilidade, é barata, pode ser feito praticamente a qualquer hora do dia, não tem restrição de idade e ainda pode ser feita dentro de casa se a pessoa tiver uma esteira. "Para uma pessoa que não pratica nenhum tipo de esporte, uma caminhada de 10 minutos por dia já provoca efeitos perceptíveis ao corpo, depois de apenas uma semana, explica o fisiologista do esporte Paulo Correia, da Unifesp. Além da melhora do condicionamento físico, as vantagens de caminhar para a saúde do corpo e da mente são muitas, e comprovadas pela ciência. O Minha Vida reuniu 11 benefícios que esse hábito pode fazer para você. Confira aqui e movimente-se: 
Caminhada com os filhos

1.Melhora a circulação

Um estudo feito pela USP, de Ribeirão Preto, provou que caminhar durante aproximadamente 40 minutos é capaz de reduzir a pressão arterial durante 24 horas após o término do exercício. Isso acontece porque durante a prática do exercício, o fluxo de sangue aumenta, levando os vasos sanguíneos a se expandirem, diminuindo a pressão.  
Dicas para começar a fazer caminhada e corrida
Além disso, a caminhada faz com que a as válvulas do coração trabalhem mais, melhorando a circulação de hemoglobina a e oxigenação do corpo. "Com o maior bombeamento de sangue para o pulmão, o sangue fica mais rico em oxigênio. Somado a isso, a caminhada também faz as artérias, veias e vasos capilares se dilatarem, tornando o transporte de oxigênio mais eficiente às partes periféricas do organismo, como braços e pernas", explica o fisiologista Paulo Correia. 

2.Deixa o pulmão mais eficiente

O pulmão também é bastante beneficiado quando caminhamos. De acordo com Paulo Correia, as trocas gasosas que ocorrem nesse órgão passam a ser mais poderosas quando caminhamos com frequência. Isso faz com que uma quantidade maior de impurezas saia do pulmão, deixando-o mais livre de catarros e poeiras.

"A prática da caminhada, se aconselhada por um médico, pode ajudar também a dilatar os brônquios e prevenir algumas inflamações nas vias aéreas, como bronquite. Em alguns casos mais simples, ela tem o mesmo efeito de um xarope bronco dilatador", explica. 

3. Combate a osteoporose

O impacto dos pés com o chão tem efeito benéfico aos ossos. A compressão dos ossos da perna, e a movimentação de todo o esqueleto durante uma caminhada faz com que haja uma maior quantidade estímulos elétricos em nossos ossos, chamados de piezelétrico. Esse estímulo facilita a absorção de cálcio, deixando os ossos mais resistentes e menos propensos a sofrerem com a osteoporose
Esteira
 "Na fase inicial da perda de massa óssea, a caminhada é uma boa maneira de fortalecer os ossos. Mesmo assim, quando o quadro já é de osteoporose, andar frequentemente pode diminuir o avanço da doença", diz o fisiologista da Unifesp.

4. Afasta a depressão

Durante a caminhada, nosso corpo libera uma quantidade maior de endorfina, hormônio produzido pela hipófise, responsável pela sensação de alegria e relaxamento. Quando uma pessoa começa a praticar exercícios, ela automaticamente produz endorfina.

Depois de um tempo, é preciso praticar ainda mais exercícios para sentir o efeito benéfico do hormônio. "Começar a caminhar é o inicio de um círculo vicioso. Quando mais você caminha, mais endorfina seu organismo produz, o que te dá mais ânimo. Esse relaxamento também faz com que você esteja preparado para passar cada vez mais tempo caminhando", explica Paulo Correia. 

5. Aumenta a sensação de bem-estar

Uma breve caminhada em áreas verdes, como parques e jardins, pode melhorar significativamente a saúde mental, trazendo benefícios para o humor e a autoestima, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Essex, no Reino Unido.

Comparando dados de 1,2 mil pessoas de diferentes idades, gêneros e status de saúde mental, os pesquisadores descobriram que aqueles que se envolviam em caminhadas ao ar livre e também, ciclismo, jardinagem, pesca, canoagem, equitação e agricultura, apresentavam efeitos positivos em relação ao humor e à autoestima, mesmo que essas atividades fossem praticadas por apenas alguns minutos diários.  
"Caminhar diariamente é um ótimo exercício para deixar o corpo em forma, melhorar a saúde e retardar o envelhecimento."

6. Deixa o cérebro mais saudável

Caminhar diariamente é um ótimo exercício para deixar o corpo em forma, melhorar a saúde e retardar o envelhecimento. Entretanto, um novo estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, mostra que esse efeito antienvelhecimento do exercício pode ser possível também em relação ao cérebro, ao aumentar seus circuitos e reduzir os riscos de problemas de memória e de atenção. "Os estímulos que recebemos quando caminhamos aumento a nossa coordenação e fazem com que nosso cérebro seja capaz de responder a cada vez mais estímulos, sejam eles visuais, táteis, sonoros e olfativos", comenta Paulo Correia. 
O que comer antes dos exercícios físicos?
Outro estudo feito pela Universidade de Pittsburgh, afirma que as pessoas que caminham em média 10 quilômetros por semana apresentam metade dos riscos de ter uma diminuição no volume cerebral. Isso pode ser um fator decisivo na prevenção de vários tipos de demência, inclusive a doença de Alzheimer, que mata lentamente as células cerebrais. 

7. Diminui a sonolência

A caminhada durante o dia faz com que o nosso corpo tenha um pico na produção de substâncias estimulantes, como a adrenalina. Essa substância deixa o corpo mais disposto durante as horas subsequentes ao exercício. Somado a isso, a caminhada melhora a qualidade do sono de noite.

"Como o corpo inteiro passa a gastar energia durante uma caminhada, o nosso organismo adormece mais rapidamente no final do dia. Por isso, poucas pessoas que caminham frequentemente têm insônia e, consequentemente, não tem sonolência no dia seguinte", completa o especialista da Unifesp. 

8. Mantém o peso em equilíbrio e emagrece

Esse talvez seja o benefício mais famoso da caminhada. "É claro que caminhar emagrece. Se você está acostumado a gastar uma determinada quantidade de energia e começa a caminhar, o seu corpo passa a ter uma maior demanda calórica que causa uma queima de gorduras localizadas", afirma Paulo Correia. 
E o papel da caminhada na perda de peso não para por aí. Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, mostrou que, mesmo horas depois do exercício, a pessoa continua a emagrecer devido à aceleração do metabolismo causada pelo aumento na circulação, respiração e atividade muscular. 
Esteira
A conclusão foi de que os músculos dos atletas convertem constantemente mais energia em calor do que os de indivíduos sedentários. Isso ocorre porque quem faz um treinamento intensivo de resistência, como é o caso da caminhada, tem um metabolismo mais acelerado. 

9. Controla a vontade de comer

Um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, sugere que fazer caminhadas pode conter o vício pelo chocolate. Durante o estudo, foram avaliadas 25 pessoas que consumiam uma quantidade de pelo menos 100 gramas por dia de chocolate. Os chocólatras tiveram que renunciar ao consumo do doce e foram divididos em dois grupos, sendo que um deles faria uma caminhada diária. 
Os pesquisadores perceberam que não comer o chocolate, juntamente com o estresse provocado pelo dia a dia, aumentava a vontade de consumir o doce. Mas, uma caminhada de 15 minutos em uma esteira proporciona uma redução significativa da vontade pela guloseima.

"Além de ocupar o tempo com outra coisa que não seja a comida, a caminhada libera hormônios, como a endorfina, que relaxam e combatem o estresse, efeito que muitas pessoas buscam compulsivamente na comida", afirma Paulo Correia.  

10. Protege contra derrames e infartos

Quem anda mantém a saúde protegida das doenças cardiovasculares. Por ajudar a controlar a pressão sanguínea, caminhar é um fator de proteção contra derrames e infarto. "Os vasos ficam mais elásticos e mais propícios a se dilatarem quando há alguma obstrução. Isso impede que as artérias parem de transportar sangue ou entupam", diz Paulo.

A caminhada também regula os níveis de colesterol no corpo. Ela age tanto na diminuição na produção de gorduras ruins ao organismo, que têm mais facilidade de se acumular nas paredes dos vasos sanguíneos e por isso causar derrames e infartos, como no aumento na produção de HDL, mais conhecido como colesterol bom. 

QUEIME GORDURAS E MANDE O ESTRESSE PARA LONGE COM O BOXE

     "O boxe é o esporte para aquele dia que você chega em casa e tem vontade de chutar o cachorro. Em vez disso, vai para a academia". É assim que Miguel de Oliveira, professor da Cia Athletica e campeão mundial de médios-ligeiros, define o esporte. Uma prática que alia defesa pessoal ao condicionamento físico, coordenação motora e o fortalecimento da musculatura. Além disso, a atividade manda o estresse para longe.
      Uma aula de uma hora gasta de 600 até 1.000 calorias, dependendo da intensidade do exercício. "Ninguém pratica para competir", diz Miguel. "O
boxe nas academias é voltado para o ato recreativo, educativo e terapêutico", explica. É o esporte para quem precisa extravasar e pode fazer isso de uma forma direcionada. Como toda atividade física, o boxe libera endorfina, substância produzida pelo cérebro que gera uma sensação de bem-estar.  
Queime gorduras e mande o estresse para longe com boxe - Foto: Getty Images
     Se você torce o nariz porque acha que esse é um esporte para homens, deixe o preconceito de lado! Nas academias, muitas aulas já têm mais mulheres do que rapazes.
     Vale lembrar: treinar boxe não significa, necessariamente, que você vai "sair na porrada" com outros alunos. É você que decide se vai "fazer luvas" ou não. Isto é, entrar no ringue para lutar de verdade. O treino tem várias outras etapas. O aquecimento começa com o aluno pulando corda. Depois vêm os treinos de sombra e esquiva, em frente ao espelho, ou com um colega. Em seguida, os alunos partem para o treino nos sacos de areia, ou na pushing ball (aquela bola em forma de gota presa no teto).  
Queime gorduras e mande o estresse para longe com boxe - Foto: Getty Images
     O boxe modela, em especial, os músculos dos braços, ombros, peitoral, e abdômen. Mas também exige, e muito, dos membros inferiores. A movimentação das pernas e a postura são a base do exercício. Os joelhos devem ficar sempre levemente flexionados, inclinados para a direita ou esquerda, sempre na mesma posição do tronco. Se você for deferir um golpe com a mão direita, por exemplo, vai girar o corpo para seu lado esquerdo. Mantenha as mãos sempre na altura do queixo para que o golpe seja certeiro. A força do soco vem do quadril, então você também acaba definindo a musculatura do abdômen. Além de melhorar a postura, reforçando a lombar.
     Com uma frequência regular, de duas as três vezes por semana, dá para ver os resultados em menos de quatro meses de treinamento. Mas, claro, isso depende do desempenho do aluno. No geral, não há contra-indicações. O boxe pode ser praticado por crianças a partir dos 10 anos até idosos.
     Claro, sempre seguindo orientações médicas, especialmente para quem tem qualquer tipo de lesão, problema cardíaco, ou sofre de pressão alta. 


Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.minhavida.com.br/conteudo/12779-queime-gorduras-e-mande-o-estresse-para-longe-com-boxe.htm

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Correr descalço na areia da praia fortalece a musculatura dos pés

 Estudos comprovam que a preocupação com os músculos e com a parte cardiorrespiratória descuida de uma parte importante do corpo: os pés.

Cada vez mais protegidos com tênis de última geração, seus músculos vêm sendo menos exigidos graças aos calçados confortáveis.

No entanto, a musculatura do pé quando não é trabalhada, pode causar uma série de problemas que podem prejudicar até mesmo as articulações e o equilíbrio.

Recentemente um estudo americano ressaltou a importância de procurar correr sem tênis. Eles apontam a areia da praia com o terreno perfeito para desenvolver essa musculatura esquecida das salas de musculação.

Ao correr na areia fofa, é desenvolvido o equilíbrio e a força. O piso irregular obriga a musculatura dos pés a se desenvolver e alongar de forma natural e saudável.


Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/correr-descalco-na-areia-da-praia-fortalece-a-musculatura-dos-pes/

ATIVIDADE FÍSICA COMO FORMA DE TRATAMENTO DE VARIZES


Normalmente as DVP são tratadas com medicação, que visa melhorar o fluxo sanguíneo como, por exemplo, a aspirina e/ou cirurgia, que compromete a autonomia dos pacientes e eleva os custos com saúde pública, além de apresentarem sucesso de forma apenas temporária (1).

Por outro lado, os exercícios físicos atuam na prevenção e no tratamento das DVP, minimizando os sintomas da doença, e interferindo nos fatores de risco modificáveis, causando alterações morfológicas e funcionais positivas, além de praticamente não apresentarem custos (1). Os efeitos advindos da atividade física irão depender do tipo de atividade, sua duração e sua intensidade (4).

A intervenção dietética também deve ser considerada, uma vez que além de potencialmente influenciar em alguns fatores de risco modificáveis, a baixa ingestão de cobre, por exemplo, está associada ao mau funcionamento do sistema cardiovascular (5).

Exercícios aeróbios e de musculação, devem ser muito bem pensados e prescritos, principalmente em indivíduos sedentários, uma vez que seus reflexos na circulação sanguínea, levando em consideração a atividade, a intensidade, e a duração, podem ou não debilitar ainda mais um sistema já fragilizado (4). As recomendações quanto ao modo de progressão nos exercícios, não está claramente descrita, dependendo em grande parte da percepção individual de bem estar do indivíduo e da experiência do profissional que supervisiona os exercícios (1). Exercícios em meio líquido podem ser boas estratégias, sobretudo pela melhora do fluxo sanguíneo e possível redução de edemas (1).


Benefícios com a prática da atividade física
Fluxo sanguíneo periférico Melhora
Viscosidade sanguínea Redução
Metabolismo músculo-esquelético Melhora
Sintomas de dor Redução
Alguns fatores de risco cardiovascular Redução
Percepção de bem estar Aumento
Qualidade de vida Aumento

Conclusão

Cada vez mais nos mostra a ciência que bons hábitos de vida – incluindo boa alimentação, atividade física regular, combate ao tabagismo e ao estresse – além de agirem como profilaxia para diversos males, serve de ótima estratégia para a melhora da saúde e da vida das pessoas.

Portadores de DVP podem se beneficiar tanto de exercícios aeróbios quanto de exercícios de força, que melhorem e estejam diretamente ligados as atividades de vida diária. Nunca é demais ressaltar que o treinamento físico deve melhorar o estado funcional do indivíduo, melhorando sua capacidade física para a vida, da forma mais abrangente possível, sem limitar seus interesses e reais necessidades.


Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.google.com.br/imgres?q=EXERCICIO+F%C3%8DSICO+E+VARIZE

A RELAÇÃO ENTRE VARIZES E EXERCÍCIO FÍSICO

 As varizes constituem um problema no retorno do sangue venoso para o coração. No caso dos membros inferiores após chegar aos pés com a ajuda do bombeamento cardíaco e da força da gravidade, o sangue arterial precisa retornar sob a forma de sangue venoso sem a ajuda eficiente do coração  e contra a gravidade que deixou de ser aliada para tronar-se inimiga.
A força responsável pelo retorno do sangue perna acima vem da contração dos músculos da panturrilha. Uma vez contraídos eles comprimem as veias forçando o seu esvaziamento, assim o sangue se vê obrigado a ascender pois o mecanismo valvular presente no sistema venoso impede o fluxo em sentido contrário. Esse mecanismo de funcionamento é chamado de coração periférico.
Exercícios físicos em geral, principalmente os aeróbicos, onde há contrações repetidas dos músculos da panturrilha são extremamente benéficos ao sistema circulatório dos membros inferiores. Não há comprovação de que determinado tipo de exercício seja prejudicial ou desencadeante de varizes.
O indivíduo deve sempre ser estimulado a manter-se ativo fisicamente sob pretexto de preservar a saúde como um todo e o bom funcionamento do sistema circulatório dos membros inferiores.

Professor: Fabio Rodrigues

ARTRÍTE E EXERCÍCIO FÍSICO, COMO PROCEDER?

   Existem mais de 100 formas de artrite e outras doenças reumáticas. Essas enfermidades podem causar dor, rigidez e inchaço nas articulações e outras estruturas de apoio do corpo como músculos, tendões, ligamentos e ossos.
Algumas formas também podem afetar outras partes do corpo incluindo órgãos internos.
Exemplos de doenças reumáticas
• Osteoartrite
• Artrite reumatoide
• Fibromialgia
• Lúpus eritematoso sistêmico
• Escleroderma
• Artrite reumatoide juvenil
• Espondilite anquilosante
• Gota
Estudos têm mostrado que exercícios físicos ajudam pessoas com artrite de várias formas, contribuindo para o bem estar do individuo. Os exercícios físicos diminuem a rigidez articular e a dor, aumentam a flexibilidade e a força muscular, melhoram a saúde do coração e reduzem o peso corporal.

  Dessa forma, os exercícios são uma parte essencial no tratamento amplo para a artrite. Planos de tratamento podem incluir descanso e relaxamento, dieta apropriada, medicação, e orientação sobre o melhor uso das articulações e modos de conservar energia (ou seja, não desperdiçar movimentos), assim como a utilização de métodos para aliviar a dor.
Em um tratamento não medicamentoso para o quadro de artrite, podemos incluir três tipos diferentes de exercício:
Exercícios de extensão de movimento, ou seja, movimentos amplos que darão mobilidade articular (por exemplo alongamentos, estáticos e dinâmicos) que irão ajudar a manter a movimentação normal das articulações e aliviar a rigidez. Esse tipo de exercício ajuda a manter ou elevar a flexibilidade.
Exercícios de força (por exemplo musculação) ajudam a manter ou aumentar a força muscular. Músculos fortes ajudar a dar apoio e proteger as articulações afetadas pela artrite.
Exercícios aeróbicos ou de resistência (por exemplo andar de bicicleta) elevam o condicionamento cardiovascular, auxiliam no controle de peso e melhoram as funções gerais. O controle de peso pode ser importante para pessoas que têm artrite devido à pressão a mais do peso extra em várias articulações. Alguns estudos mostram que o exercício aeróbico pode reduzir a inflamação em algumas articulações.
Como todo tipo de tratamento, devem ser seguidas algumas orientações para a obtenção de um resultado eficaz e que não seja prejudicial para a saúde.
Sugerimos algumas orientações
* Procure um profissional especializado;
* Faça alongamento e aquecimento com exercícios de amplitude de movimento;
* Comece os exercícios de musculação devagar e com pesos leves (um peso de 0,5-1,0 kg pode fazer uma grande diferença);
* Progrida devagar;
* Adicione exercícios aeróbicos;
* Pegue mais leve se as articulações ficarem doloridas, inflamadas ou com vermelhidão, e procure a causa com seu médico para eliminá-la;
* Escolha o programa de exercícios que mais goste e faça dele um hábito.
Esses tipos de exercícios podem ser realizados com as seguintes frequências
* Exercícios de extensão de movimento podem ser feitos pelo menos a cada dois dias;
* Exercícios de força podem ser realizados a cada dois dias a não ser que tenha dor severa ou inchaço nas articulações;
* Exercícios aeróbicos devem ser feitos de 20 a 30 minutos três vezes por semana a menos que tenha dor severa ou inchaço nas articulações. De acordo com a American College of Rheumatology, rotinas de 20-30 minutos pode ser feitas em incrementos de 10 minutos no curso do dia.
Assim, como qualquer outro tipo de tratamento, deve-se tomar cuidado com os excessos, exercícios intensos e/ou prolongados causam dor. Pessoas com artrite devem ter um acompanhamento personalizado para ajustar o programa de exercícios quando notarem alguns dos seguintes sintomas de exercício extenuante:
* Fadiga incomum ou persistente;
* Fraqueza elevada;
* Extensão de movimento diminuída;
* Aumento do inchaço na articulação;
* Dor contínua (dor que dura mais de 1 hora depois do exercício).
Nos quadros de uma crise seja ela geral ou local é apropriado colocar as articulações suavemente em suas amplitudes totais de movimento uma vez por dia, com períodos de repouso, durante crises agudas sistemáticas ou crises locais. O paciente pode conversar com seu médico sobre a melhor quantidade de repouso durante crises gerais ou de uma articulação.

Professor: Fabio Rodrigues