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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Correr descalço na areia da praia fortalece a musculatura dos pés

 Estudos comprovam que a preocupação com os músculos e com a parte cardiorrespiratória descuida de uma parte importante do corpo: os pés.

Cada vez mais protegidos com tênis de última geração, seus músculos vêm sendo menos exigidos graças aos calçados confortáveis.

No entanto, a musculatura do pé quando não é trabalhada, pode causar uma série de problemas que podem prejudicar até mesmo as articulações e o equilíbrio.

Recentemente um estudo americano ressaltou a importância de procurar correr sem tênis. Eles apontam a areia da praia com o terreno perfeito para desenvolver essa musculatura esquecida das salas de musculação.

Ao correr na areia fofa, é desenvolvido o equilíbrio e a força. O piso irregular obriga a musculatura dos pés a se desenvolver e alongar de forma natural e saudável.


Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/correr-descalco-na-areia-da-praia-fortalece-a-musculatura-dos-pes/

ATIVIDADE FÍSICA COMO FORMA DE TRATAMENTO DE VARIZES


Normalmente as DVP são tratadas com medicação, que visa melhorar o fluxo sanguíneo como, por exemplo, a aspirina e/ou cirurgia, que compromete a autonomia dos pacientes e eleva os custos com saúde pública, além de apresentarem sucesso de forma apenas temporária (1).

Por outro lado, os exercícios físicos atuam na prevenção e no tratamento das DVP, minimizando os sintomas da doença, e interferindo nos fatores de risco modificáveis, causando alterações morfológicas e funcionais positivas, além de praticamente não apresentarem custos (1). Os efeitos advindos da atividade física irão depender do tipo de atividade, sua duração e sua intensidade (4).

A intervenção dietética também deve ser considerada, uma vez que além de potencialmente influenciar em alguns fatores de risco modificáveis, a baixa ingestão de cobre, por exemplo, está associada ao mau funcionamento do sistema cardiovascular (5).

Exercícios aeróbios e de musculação, devem ser muito bem pensados e prescritos, principalmente em indivíduos sedentários, uma vez que seus reflexos na circulação sanguínea, levando em consideração a atividade, a intensidade, e a duração, podem ou não debilitar ainda mais um sistema já fragilizado (4). As recomendações quanto ao modo de progressão nos exercícios, não está claramente descrita, dependendo em grande parte da percepção individual de bem estar do indivíduo e da experiência do profissional que supervisiona os exercícios (1). Exercícios em meio líquido podem ser boas estratégias, sobretudo pela melhora do fluxo sanguíneo e possível redução de edemas (1).


Benefícios com a prática da atividade física
Fluxo sanguíneo periférico Melhora
Viscosidade sanguínea Redução
Metabolismo músculo-esquelético Melhora
Sintomas de dor Redução
Alguns fatores de risco cardiovascular Redução
Percepção de bem estar Aumento
Qualidade de vida Aumento

Conclusão

Cada vez mais nos mostra a ciência que bons hábitos de vida – incluindo boa alimentação, atividade física regular, combate ao tabagismo e ao estresse – além de agirem como profilaxia para diversos males, serve de ótima estratégia para a melhora da saúde e da vida das pessoas.

Portadores de DVP podem se beneficiar tanto de exercícios aeróbios quanto de exercícios de força, que melhorem e estejam diretamente ligados as atividades de vida diária. Nunca é demais ressaltar que o treinamento físico deve melhorar o estado funcional do indivíduo, melhorando sua capacidade física para a vida, da forma mais abrangente possível, sem limitar seus interesses e reais necessidades.


Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.google.com.br/imgres?q=EXERCICIO+F%C3%8DSICO+E+VARIZE

A RELAÇÃO ENTRE VARIZES E EXERCÍCIO FÍSICO

 As varizes constituem um problema no retorno do sangue venoso para o coração. No caso dos membros inferiores após chegar aos pés com a ajuda do bombeamento cardíaco e da força da gravidade, o sangue arterial precisa retornar sob a forma de sangue venoso sem a ajuda eficiente do coração  e contra a gravidade que deixou de ser aliada para tronar-se inimiga.
A força responsável pelo retorno do sangue perna acima vem da contração dos músculos da panturrilha. Uma vez contraídos eles comprimem as veias forçando o seu esvaziamento, assim o sangue se vê obrigado a ascender pois o mecanismo valvular presente no sistema venoso impede o fluxo em sentido contrário. Esse mecanismo de funcionamento é chamado de coração periférico.
Exercícios físicos em geral, principalmente os aeróbicos, onde há contrações repetidas dos músculos da panturrilha são extremamente benéficos ao sistema circulatório dos membros inferiores. Não há comprovação de que determinado tipo de exercício seja prejudicial ou desencadeante de varizes.
O indivíduo deve sempre ser estimulado a manter-se ativo fisicamente sob pretexto de preservar a saúde como um todo e o bom funcionamento do sistema circulatório dos membros inferiores.

Professor: Fabio Rodrigues

ARTRÍTE E EXERCÍCIO FÍSICO, COMO PROCEDER?

   Existem mais de 100 formas de artrite e outras doenças reumáticas. Essas enfermidades podem causar dor, rigidez e inchaço nas articulações e outras estruturas de apoio do corpo como músculos, tendões, ligamentos e ossos.
Algumas formas também podem afetar outras partes do corpo incluindo órgãos internos.
Exemplos de doenças reumáticas
• Osteoartrite
• Artrite reumatoide
• Fibromialgia
• Lúpus eritematoso sistêmico
• Escleroderma
• Artrite reumatoide juvenil
• Espondilite anquilosante
• Gota
Estudos têm mostrado que exercícios físicos ajudam pessoas com artrite de várias formas, contribuindo para o bem estar do individuo. Os exercícios físicos diminuem a rigidez articular e a dor, aumentam a flexibilidade e a força muscular, melhoram a saúde do coração e reduzem o peso corporal.

  Dessa forma, os exercícios são uma parte essencial no tratamento amplo para a artrite. Planos de tratamento podem incluir descanso e relaxamento, dieta apropriada, medicação, e orientação sobre o melhor uso das articulações e modos de conservar energia (ou seja, não desperdiçar movimentos), assim como a utilização de métodos para aliviar a dor.
Em um tratamento não medicamentoso para o quadro de artrite, podemos incluir três tipos diferentes de exercício:
Exercícios de extensão de movimento, ou seja, movimentos amplos que darão mobilidade articular (por exemplo alongamentos, estáticos e dinâmicos) que irão ajudar a manter a movimentação normal das articulações e aliviar a rigidez. Esse tipo de exercício ajuda a manter ou elevar a flexibilidade.
Exercícios de força (por exemplo musculação) ajudam a manter ou aumentar a força muscular. Músculos fortes ajudar a dar apoio e proteger as articulações afetadas pela artrite.
Exercícios aeróbicos ou de resistência (por exemplo andar de bicicleta) elevam o condicionamento cardiovascular, auxiliam no controle de peso e melhoram as funções gerais. O controle de peso pode ser importante para pessoas que têm artrite devido à pressão a mais do peso extra em várias articulações. Alguns estudos mostram que o exercício aeróbico pode reduzir a inflamação em algumas articulações.
Como todo tipo de tratamento, devem ser seguidas algumas orientações para a obtenção de um resultado eficaz e que não seja prejudicial para a saúde.
Sugerimos algumas orientações
* Procure um profissional especializado;
* Faça alongamento e aquecimento com exercícios de amplitude de movimento;
* Comece os exercícios de musculação devagar e com pesos leves (um peso de 0,5-1,0 kg pode fazer uma grande diferença);
* Progrida devagar;
* Adicione exercícios aeróbicos;
* Pegue mais leve se as articulações ficarem doloridas, inflamadas ou com vermelhidão, e procure a causa com seu médico para eliminá-la;
* Escolha o programa de exercícios que mais goste e faça dele um hábito.
Esses tipos de exercícios podem ser realizados com as seguintes frequências
* Exercícios de extensão de movimento podem ser feitos pelo menos a cada dois dias;
* Exercícios de força podem ser realizados a cada dois dias a não ser que tenha dor severa ou inchaço nas articulações;
* Exercícios aeróbicos devem ser feitos de 20 a 30 minutos três vezes por semana a menos que tenha dor severa ou inchaço nas articulações. De acordo com a American College of Rheumatology, rotinas de 20-30 minutos pode ser feitas em incrementos de 10 minutos no curso do dia.
Assim, como qualquer outro tipo de tratamento, deve-se tomar cuidado com os excessos, exercícios intensos e/ou prolongados causam dor. Pessoas com artrite devem ter um acompanhamento personalizado para ajustar o programa de exercícios quando notarem alguns dos seguintes sintomas de exercício extenuante:
* Fadiga incomum ou persistente;
* Fraqueza elevada;
* Extensão de movimento diminuída;
* Aumento do inchaço na articulação;
* Dor contínua (dor que dura mais de 1 hora depois do exercício).
Nos quadros de uma crise seja ela geral ou local é apropriado colocar as articulações suavemente em suas amplitudes totais de movimento uma vez por dia, com períodos de repouso, durante crises agudas sistemáticas ou crises locais. O paciente pode conversar com seu médico sobre a melhor quantidade de repouso durante crises gerais ou de uma articulação.

Professor: Fabio Rodrigues