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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Exercício para o coração é a solução

Peito sarado, coração sadio... Essa é a chave para manter seu coração sempre jovem.

O Coração é uma espécie de bomba que tem como principal função, impulsionar sangue para todo o corpo. Ele é uma máquina perfeita e você nem percebe...
Agora por exemplo, sem você perceber, seu coração está pulsando em média de 60 a 100 batimentos por minuto, levando energia e vida a todos os seus órgãos...
Como o coração é uma máquina que funciona involuntariamente, e não percebemos seu ritmo de funcionamento, esquecemos que ele, o coração, assim como toda máquina, também precisa de cuidados para não emperrar.
Os maiores vilões do nosso “ Peito” são:
- Fumo;
- Diabetes;
- Hipertensão;
- Aumento do colesterol;
- Obesidade;
- Histórico familiar;
- Sedentarismo.
- Estresse.
...E como se não bastassem esses vilões, nós mulheres ainda temos mais alguns fatores de risco tipicamente femininos:
-Complicações na gravidez como: Hipertensão induzida pela gestação e Diabetes gestacional;
- Doenças Autoimunes como: Lupos e Artrite reumatoides
- Depressão
E como sabemos que é melhor Prevenir que remediar...
“Exercício para o coração é a solução!” ( Robson Carpenter)
O exercício físico ajuda a reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL) aumentado o colesterol bom (HDL), reduz o triglicérides, diminui a inflamação das artérias, auxilia na perda de peso, diminui os índices de glicemia no sangue, reduz a pressão arterial e ajuda a manter os vasos sanguíneos abertos e flexíveis. Em comparação aos indivíduos sedentários, aqueles que se exercitam regularmente apresentam um risco 45% menor de desenvolver aterosclerose coronariana.
Como toda musculatura, o coração também se fortalece com a prática de atividade física. Os exercícios estimulam a criação de angiogênises ou colaterais , que são pequenos vasos sanguíneos, aumentando a irrigação do coração, o que deixa nosso “Peito muito mais sarado e sadio”.
 
ANGIOGÊNISES_CORAÇÃO COM COLATERAIS
Segundo dados do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, exercícios regulares afastam a ameaça de doenças. Se ao nascer cada um viesse com um manual de instruções, com certeza a cartilha teria um item dizendo: Pratique atividade física regularmente.
Segundo dados da entidade, quem se exercita de três a cinco vezes por semana, durante pelo menos 30 minutos e com gasto de 1,3 mil calorias semanais, reduz em 34% o risco de sofrer um infarto.
E para nós mulheres a orientação da Associação Americana de Cardiologia para a prevenção de doenças cardíacas, além das instruções, que já conhecemos como não fumar, manter os índices de colesterol abaixo de 200 mg/dl, glicose menor que 100 mg/dl, pressão sanguínea abaixo de 120 x 80 mmHg e praticar atividades físicas, inclue:
- Suplementação por meio de vitaminas antioxidantes ( como as vitaminas E, C e o betacaroteno)
- Suplementação com ácido fólico
- Terapia de reposição hormonal com estrogênio.
Bom turma, é sempre bom lembrar que antes de praticar qualquer tipo de atividade física, é aconselhável passar em consultas médicas e procurar orientação de um profissional de educação física.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.esportemulher.com.br/coluna/20/exercicio-para-o-coracao-e-a-solucao/217

PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO FÍSICO PARA O PACIENTE PORTADOR DE

 Embora diferentes modelos de treinamento físico tenham sido utilizados para o paciente com insuficiência cardíaca, a melhor intensidade de exercício para
esse paciente ainda precisa ser demonstrada. A seguir, será apresentado um modelo de programa de reabilitação cardíaca para o paciente portador de nsuficiência cardíaca que tem sido utilizado na Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício, do Instituto do Coração do HC-FMUSP, cujos resultados preliminares são bastante promissores.
Em nossa Unidade, inicialmente, é realizada uma avaliação clínica, na qual o cardiologista verifica, por meio de exames físicos e laboratoriais, se o paciente tem condições clínicas para participar do programa de exercícios. Em geral, têm indicação para a realização de exercícios físicos supervisionados aqueles pacientes em classes funcionais II e III da New York Heart Association (NYHA), com fração de ejeção do ventrículo esquerdo acima de 20%. Após a avaliação
clínica, o paciente realiza uma avaliação funcional cardiorrespiratória (teste ergoespirométrico) para avaliar não só sua capacidade funcional, mas, rincipalmente, para determinar os limiares ventilatórios durante o exercício, ou seja, o limiar anaeróbio (ou limiar ventilatório 1) e o ponto de descompensação respiratória (ou limiar ventilatório 2). Posteriormente, esses limiares serão utilizados para a determinação precisa da intensidade de exercício que o paciente deverá executar.

 A utilização da ergometria convencional (teste de esforço máximo), apesar de bastante utilizada, pode apresentar limitações importantes quando se busca
maior precisão na prescrição de exercícios. Por exemplo, estudo realizado em nosso laboratório(40), em indivíduos saudáveis, em que se comparou a prescrição  de exercício a partir do porcentual de freqüência cardíaca
máxima atingida ou do porcentual de consumo de oxigênio estimado, calculado a partir de teste ergométrico convencional (prescrição indireta), com a freqüência cardíaca e o consumo de oxigênio medidos no momento em que ocorriam o limiar anaeróbio e o ponto de descompensação respiratória, avaliados num teste ergoespirométrico (prescrição direta), demonstrou
que a faixa ideal de intensidade de exercício físico era superestimada quando se utilizava a prescrição baseada no teste ergométrico convencional. Além
disso, essa distorção era maior em indivíduos com menor capacidade funcional. Esse fato tem implicações clínicas. Normandin e colaboradores (41) demonstraram que a superestimação provocada pela prescrição de exercícios baseada no teste de esforço convencional, isto é, com a intensidade de exercício muito além do limiar anaeróbio, pode provocar piora na função
ventricular esquerda durante o exercício, em pacientes com disfunção ventricular esquerda. Portanto, a prescrição inadequada, além de não
provocar os benefícios esperados, pode aumentar os riscos de um programa de reabilitação cardiovascular para pacientes portadores de insuficiência cardíaca.
A prescrição de exercícios para pacientes com insuficiência cardíaca deve levar em consideração o tipo de exercício que deve ser realizado, a duração
da sessão do exercício, a freqüência com que o paciente deve praticar o exercício e a intensidade do exercício.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: (apud; Rondom 2000)