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quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Revista Science defende a necessidade de maior atenção à fase pré-escolar
fabyoesporte.blogspot.com
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Brasileira (LDB), embora seja obrigação do Estado fornecer vagas
para todas as crianças que queiram frequentar a educação infantil, não é
obrigação dos pais matricularem os pequenos na escola antes dos 6 anos. Na
cabeça de muitas pessoas, ainda permanece a ideia da antiga creche, voltada
quase que exclusivamente a atividades de recreação.
Contrariando essa visão, contudo, cientistas garantem que a escolarização dos 3 aos 5 anos é decisiva para o desenvolvimento pelo resto da vida. Na edição de hoje da revista científica Science, oito artigos de alguns dos principais especialistas do mundo na área educacional atestam que um ensino de qualidade para os mais novos pode transformá-los em adultos de sucesso.
Em entrevista ao Correio, o bioquímico e editor-chefe da Science, Bruce Alberts, explica que a sociedade não tem dado a devida atenção que a educação infantil merece. “Há resultados científicos fortes que demonstram sua importância para estudantes e sociedade, ainda que a maioria das pessoas não esteja ciente disso”, afirma o cientista. Ele acredita que “a maioria das nações tem falhado em reconhecer adequadamente o seu potencial no desenvolvimento infantil”.
Segundo Alberts, as pesquisas mostram que muitos problemas que ocorrem mais tarde poderiam ser minimizados, caso a educação infantil recebesse mais atenção. “Alguns dos nossos principais problemas globais são causados pela falta de oportunidade oferecida aos jovens, e, em grande parte, isso reflete o fato de que muitos deles não foram preparados, por meio de uma boa educação, para serem cidadãos produtivos na sociedade”, argumenta. “Nesse sentido, a educação infantil é um momento crucial do desenvolvimento das crianças. Foi provado que ela é capaz de reduzir a criminalidade, melhorar o comportamento antissocial e estimular o autocontrole”, enumera.
Apesar da importância da educação infantil, os especialistas garantem que as políticas públicas ainda ignoram resultados como os descritos na publicação editada por Bruce Alberts.
Para William Gormley, do Instituto de Políticas Públicas da Universidade de Georgetown, em Washington, entretanto, aos poucos, a situação vem mudando. “Nos Estados Unidos, funcionários do governo estão muito mais conscientes em relação às pesquisas da educação infantil do que eram há uma geração. A administração pública tem destinado verbas federais para os estados e as organizações sem fins lucrativos, que baseiam seus programas em pesquisas”, conta.
Lente para números
“Nossa pesquisa mostra um interesse surpreendente e uma capacidade acima do comum das crianças de 3 a 5 anos em aprender matemática”, diz Douglas Clements, da Universidade do Estado de Nova York, que estuda o desenvolvimento do raciocínio lógico. “Aqueles que aprendem matemática durante esse tempo têm uma chance muito maior de ter sucesso na escola quando comparados aos que não estudaram a disciplina. Quanto mais cedo se aprende a disciplina, mais fáceis e bem-sucedidos são os estudos”, completa.
O especialista lembra ainda que a aprendizagem da disciplina, odiada por muitos alunos, vai além da escola, e deve contar com a colaboração da família e da comunidade. “Não é preciso dinheiro, mas um pouco de educação e de compromisso por parte dos pais para trazer a matemática para seu ambiente doméstico”, acredita Clements. “A matemática está ao nosso redor — mas somente para aqueles com uma espécie de lente para vê-la. Precisamos ajudar os pais e os outros membros da comunidade a obter essas lentes”, completa o norte-americano.
O pesquisador da Universidade Vanderbilt em Nashvill (EUA) David Dickinson insiste que a ciência fornece todos os indícios para que a educação dos pequenos seja uma prioridade. Depois de visitar o Brasil quatro vezes, quando teve contato com o sistema de ensino nacional, o professor diz que, no país, a educação infantil não tem sido tratada da forma como merece. “Isso não faz sentido, uma vez que temos a melhor oportunidade para fazer uma diferença duradoura nos anos posteriores. Economistas têm mostrado que isso é verdade, inclusive, em termos de retornos econômicos”, opina.
Contrariando essa visão, contudo, cientistas garantem que a escolarização dos 3 aos 5 anos é decisiva para o desenvolvimento pelo resto da vida. Na edição de hoje da revista científica Science, oito artigos de alguns dos principais especialistas do mundo na área educacional atestam que um ensino de qualidade para os mais novos pode transformá-los em adultos de sucesso.
Em entrevista ao Correio, o bioquímico e editor-chefe da Science, Bruce Alberts, explica que a sociedade não tem dado a devida atenção que a educação infantil merece. “Há resultados científicos fortes que demonstram sua importância para estudantes e sociedade, ainda que a maioria das pessoas não esteja ciente disso”, afirma o cientista. Ele acredita que “a maioria das nações tem falhado em reconhecer adequadamente o seu potencial no desenvolvimento infantil”.
Segundo Alberts, as pesquisas mostram que muitos problemas que ocorrem mais tarde poderiam ser minimizados, caso a educação infantil recebesse mais atenção. “Alguns dos nossos principais problemas globais são causados pela falta de oportunidade oferecida aos jovens, e, em grande parte, isso reflete o fato de que muitos deles não foram preparados, por meio de uma boa educação, para serem cidadãos produtivos na sociedade”, argumenta. “Nesse sentido, a educação infantil é um momento crucial do desenvolvimento das crianças. Foi provado que ela é capaz de reduzir a criminalidade, melhorar o comportamento antissocial e estimular o autocontrole”, enumera.
Apesar da importância da educação infantil, os especialistas garantem que as políticas públicas ainda ignoram resultados como os descritos na publicação editada por Bruce Alberts.
Para William Gormley, do Instituto de Políticas Públicas da Universidade de Georgetown, em Washington, entretanto, aos poucos, a situação vem mudando. “Nos Estados Unidos, funcionários do governo estão muito mais conscientes em relação às pesquisas da educação infantil do que eram há uma geração. A administração pública tem destinado verbas federais para os estados e as organizações sem fins lucrativos, que baseiam seus programas em pesquisas”, conta.
Lente para números
“Nossa pesquisa mostra um interesse surpreendente e uma capacidade acima do comum das crianças de 3 a 5 anos em aprender matemática”, diz Douglas Clements, da Universidade do Estado de Nova York, que estuda o desenvolvimento do raciocínio lógico. “Aqueles que aprendem matemática durante esse tempo têm uma chance muito maior de ter sucesso na escola quando comparados aos que não estudaram a disciplina. Quanto mais cedo se aprende a disciplina, mais fáceis e bem-sucedidos são os estudos”, completa.
O especialista lembra ainda que a aprendizagem da disciplina, odiada por muitos alunos, vai além da escola, e deve contar com a colaboração da família e da comunidade. “Não é preciso dinheiro, mas um pouco de educação e de compromisso por parte dos pais para trazer a matemática para seu ambiente doméstico”, acredita Clements. “A matemática está ao nosso redor — mas somente para aqueles com uma espécie de lente para vê-la. Precisamos ajudar os pais e os outros membros da comunidade a obter essas lentes”, completa o norte-americano.
O pesquisador da Universidade Vanderbilt em Nashvill (EUA) David Dickinson insiste que a ciência fornece todos os indícios para que a educação dos pequenos seja uma prioridade. Depois de visitar o Brasil quatro vezes, quando teve contato com o sistema de ensino nacional, o professor diz que, no país, a educação infantil não tem sido tratada da forma como merece. “Isso não faz sentido, uma vez que temos a melhor oportunidade para fazer uma diferença duradoura nos anos posteriores. Economistas têm mostrado que isso é verdade, inclusive, em termos de retornos econômicos”, opina.
Um dos grandes desafio dos
profissionais, é de que forma ele pode atuar com essas crianças, pois, na universidade
não tem embasamento teórico e muito menos pratico para ensinar com qualidade.
Talvez tenhamos que concordar que, quando iniciamos como professores da
pré-escola usamos nossos alunos como experiências, ate conseguirmos dar o
verdadeiro ensino.
A especialização, a busca por mais
capacitação por parte dos profissionais se torna importante, para acima
segurarmos o verdadeiro ensino.
A educação infantil merece ainda ser
olhada como fator de transformação para que assim possamos colaborar para uma
educação mais de qualidade.
Fabio apus (MELLO, 2011).
Atletas e sedentários: a diferença pode estar em dois genes
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O que diferencia uma pessoa
sedentária de um atleta olímpico? De acordo com um novo estudo, essa diferença
pode estar nos genes. Pesquisadores descobriram que a desativação de dois genes
nos músculos de ratos limita severamente sua atividade – especificamente, a
habilidade de correr.
Isto ajuda a identificar a causa
por que muitos acabam reservando sua vida encima de um sofá, deixando cada vez
mais a pratica de algumas atividades que praticava quando mais jovem. Os genes
“atletas” estão associados a uma importante proteína, chamada de proteína
quinase ativada (AMPK), que está envolvida em diferentes ações de nossas
células, e são ativadas durante os exercícios. Esses genes permitem que os
músculos produzam energia a partir de açúcares. Se o processo é bloqueado, os
músculos não são capazes de funcionar bem. Pesquisas anteriores já haviam
mostrado que o exercício físico faz com que o número de mitocôndrias nos
músculos aumente. Os pesquisadores acreditam que os dois elementos – número de
mitocôndrias e o complexo AMPK – estão relacionados. Os pesquisadores fazem um
alerta aos amantes do sofá, quando você deixa de lado algumas atividades que
praticava antes, a tendência é que o número de mitocôndrias também diminuam,
fazendo assim mais pessoas sedentárias.
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