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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O CUSTO DA DEPRESSÃO

Em 2008, os antidepressivos foram o oitavo tipo de droga mais prescrito no mundo, gerando um lucro de mais de US$ 20 bilhões para as companhias farmacêuticas. Nos Estados Unidos, o tratamento de uma única pessoa com depressão custa, em média, US$ 5 mil anuais, e surgem 10 milhões de novos casos por ano. Se, aparentemente, há mais gastos com medicamentos que “corrigem” o desequilíbrio químico, por que a depressão é dez vezes mais frequente do que na década de 60 e começa a aparecer cada vez mais cedo?

Para o psicólogo Martin Seligman, diretor do Centro de Psicologia Positiva da Universidade da Pensilvânia, o crescente volume de prescrições de medicamentos sugere a ideia equivocada de que o transtorno tem causa fundamentalmente biológica. “É impossível que em 40 anos nossos genes e hormônios tenham mudado o suficiente para resultar em um índice de depressão dez vezes maior. O problema está associado a mudanças sociais”, analisa.

O transtorno é mais frequente em pessoas com mais de 65 anos, que corresponderão a 10% da população mundial em duas décadas, segundo a OMS. Estudos epidemiológicos têm mostrado que 20% delas apresentam sintomas depressivos. Porém, entre idosos que vivem em asilos ou internados em hospitais para tratamento clínico, o transtorno tem incidência de 80%. “É um problema de saúde pública associado às mudanças no perfil populacional de muitos países, pois o número de pessoas que passam os últimos anos de vida sem o apoio da família, muitas delas vivendo sozinhas, é proporcional ao aumento da expectativa de vida”, observa o psiquiatra Henry Brodaty, do Departamento de Psiquiatria para a Terceira Idade da Universidade de New South Wales, na Austrália. Segundo ele, para elaborar uma política de saúde pública com estratégias de prevenção são necessárias informações sobre a frequência e a distribuição dos transtornos depressivos. “Os estudos epidemiológicos sobre depressão em vários países, por exemplo, têm identificado maior incidência do transtorno depressivo maior (MDE) em mulheres com baixo nível de escolaridade e de renda, o que muda a percepção equivocada de que esta seria uma epidemia de 'nações ricas'. Identificar 'grupos de risco' pode tornar as abordagens preventivas mais eficientes, reduzindo a morbidade e o alto custo individual e social da doença”, diz.

Professor": Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/o-custo-da-depressao

IMAGEM DA SEMANA



APENAS TRÊS MESES!

Com a proximidade do Ano Novo, começa a temporada de reflexões e promessas para 2012. Frequentar uma academia e prestar mais atenção à dieta parecem estar no topo de uma lista interminável de metas para mudar a vida. Porém, tão rapidamente quanto entram na tabela de prioridades, acabam sendo esquecidas. “Se a pessoa conseguir treinar nos primeiros três primeiros meses, ela acaba ficando, pois a atividade física acaba sendo incorporada à sua rotina”, analisa Marcelo Teixeira, gerente geral de uma rede de academias. “Quando ela não frequenta muito a academia neste período, geralmente desiste”, complementa.

Como mudar essa história? Veja algumas dicas para tornar o desafio da mudança de rotina mais agradável e possível:

• Convidar alguém para fazer companhia. Treinando junto, um acaba motivando o outro. Enturmando-se em algum dos grupos formados nas academias, como os de corrida, dos amigos que saem para jantar, das amigas que fazem lanche juntas etc.

• Variar as atividades é um importante fator motivacional. Fazer sempre o mesmo exercício pode ficar enjoativo e desinteressante.

• Colocar na agenda uma hora por dia para si. Caso seja muito difícil no começo, tentar com três dias por semana. Aumentar gradativamente esta frequência, à medida que consiga se adaptar.

• Cada dia que treinar, fazer uma marca em um calendário que veja todos os dias. Esse é um aviso para quando começar a faltar nos treinos. Conforme o calendário vai sendo preenchido, os benefícios da atividade física já serão sentidos pelo corpo.

• A atividade física deve fazer parte da rotina da mesma maneira que cursos de inglês, salão de beleza, médico, dentista. São atividades que conseguem dedicar um tempo ou organizar-se para ir. Deve-se fazer o mesmo com a academia.

• Avisar todos que aquela hora é sua. No começo, algumas pessoas vão achar estranho, mas depois saberão que se trata de um compromisso muito importante e inadiável: fazer alguma coisa por si mesmo!

• Lembrar que a “Você Ltda.” vai produzir muito mais quando estiver praticando exercícios regularmente.

• “Ter tempo” é uma questão de estabelecer prioridades. O mundo não vai acabar ao se dedicar uma hora de cada dia para si mesmo.
Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/disciplina-e-a-palavra-de-ordem-para-incluir-atividade-fisica-na-rotina-diaria

Barriga 'sarada' depende 80% da alimentação, diz preparador físico

 Enxugar a barriga e deixá-la chapada, com aspecto de “tanquinho”, é o objetivo de muita gente no verão. Mas alcançar essa meta exige frequência, intensidade e perseverança nos exercícios físicos.

Segundo o preparador José Rubens D’Elia, a alimentação também tem um papel fundamental: “Barriga boa depende 80% da dieta de cada um”, destaca. E a dica do endocrinologista Alfredo Halpern é reduzir o consumo de frituras, gorduras, açúcar e álcool. Passar longe das tentações também ajuda.

Além de esteticamente feia, a gordura abdominal favorece o aparecimento de doenças cardiovasculares. Apesar disso, há uma notícia boa: ela pode ser eliminada com a perda de peso, principalmente se a barriga for dura – daquelas de “chopp”. Nesse caso, os homens levam vantagem.

D’Elia ressaltou ainda que, ao trabalhar a musculatura do abdômen, a pessoa não elimina só a barriga: também melhora a sustentação da coluna e fortalece o assoalho pélvico, importante para prevenir e tratar a incontinência urinária.

 A professora de educação física Zânia Menezes enfatiza o papel dos abdominais nesse processo de “chapar” a barriga. Outra recomendação dela é aprender exercícios com bola, que tornam a atividade ainda mais prazerosa, que e devem ter pelo menos 55 cm de diâmetro.

No pilates, a bola é muito usada e chamada de "fit ball", que é ótima para quem está pensando em perder a barriga, porque ajuda a desempenhar funções específicas da musculatura e ativa regiões “adormecidas”.

E é possível perder a barriga se divertindo, seja na natação, na capoeira ou nas aulas de dança. De acordo com Zânia, os melhores ritmos para endurecer a região do abdômen são: samba, salsa, hip hop, frevo, jazz e zouk – gênero musical originário das Antilhas que mescla passos de lambada, samba, rock e forró, e faz muito sucesso no Norte do país.

Frequência, intensidade e perseverança

Só deve se propor a fazer uma atividade física se tiver frequência. E é importante se programar para aquele compromisso por no mínimo 3 vezes por semana. Essa regularidade é fundamental para um bom resultado.

A intensidade do exercício é outro ponto de destaque. Treinos de pelo menos 30 minutos já têm a intensidade mínima para perder barriga. Além da duração, deve-se prestar atenção no ritmo da atividade. No caso de uma caminhada rápida, não adianta apenas andar: o ideal é trotar e correr.

E esses dois itens só apresentarão resultados se a pessoa for perseverante. Os efeitos positivos do exercício não são imediatos nem caem do céu. Para se conseguir um bom desempenho e enxergar mudanças no corpo, é preciso esperar pelo menos dois meses. A barriga sarada vem com o tempo e, se quiser acelerar os resultados, aumentar a frequência e a intensidade da malhação.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/barriga-sarada-depende-80-da-alimentacao-diz-preparador-fisico/

MÉTODO DE REABILITAÇÃO NA ÁGUA INCENTIVA INDEPEDÊNCIA DE PACIENTE

De longe, parece uma sessão tradicional de fisioterapia na água. Mas as músicas cantadas pelos alunos, os jogos e exercícios indicam que se trata de algo diferente.



     A aula é do método Halliwick, cuja meta não é só a reabilitação física, mas também autoconfiança e independência na água. É indicada para portadores de qualquer deficiência, como paraplégicos, pessoas com síndrome de Down ou que sofreram derrame.
     Neste mês, o projeto de Halliwick na unidade Lapa da Rede Lucy Montoro, ligada à Faculdade de Medicina da USP, ganhou o prêmio Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
     O método surgiu na Inglaterra na década de 1950. Seu criador, o engenheiro James McMillan, usou conhecimentos de hidrostática e hidrodinâmica para a reabilitação de mulheres com deficiência que moravam numa instituição chamada Halliwick.
     Na hidroterapia "clássica", a sessão é individual e o fisioterapeuta treina a execução de movimentos específicos.

"O Halliwick é uma atividade aquática funcional que treina diversas habilidades e as funções cognitiva e social", diz o fisioterapeuta Mauricio Koprowski Garcia, presidente da Associação Brasil Halliwick.

COMO FUNCIONA

Os alunos são divididos em três níveis, de acordo com suas habilidades. No primeiro deles, vermelho, o enfoque está na adaptação. No amarelo, os alunos fazem treinos para jogar o corpo para a frente e para trás, de um lado para outro e fazer rotações.

Na última etapa a gama de movimentos aumenta, para que o aluno não precise mais do contato com o instrutor e tenha independência.

"Os nadadores ganham a sensação de 'eu posso'. A longo prazo, o aluno tem melhora no andar e no sono e sente menos dor", diz Garcia.

Marcos de Oliveira Almendro, 50, está há quase um ano no projeto. Ele sofreu um acidente de moto em 2007 e teve paralisia no lado esquerdo do corpo. "Saio relaxado e vejo melhora também fora da água. Estou conseguindo nadar quase como antes."

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/metodo-de-reabilitacao-na-agua-incentiva-independencia-de-paciente/