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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

DIABETES E EXERCÍCIO: PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES


Que tipo de exercícios são aconselhados:

A maioria das recentes investigações comunicam que a melhor da opção é realizar dois tipos de exercícios: aeróbios (caminhar, andar de bicicleta, nadar, fazer corridas, etc.) e treinos de força.

Frequência:

Cinco a sete dias/semana. Sugere-se diariamente aos indivíduos com diabetes tipo 1 para optimizarem o seu controlo da glicose sanguínea.
Em relação à frequência, investigações publicadas em 2009 indicam que deveria realizar-se 180 minutos de exercício por semana, o que implica dizer que neste caso, uma pessoa realiza 30 minutos de actividade aeróbia por dia e exercitar-se seis vezes por semana.

Diabetes e Exercicio: Tempo (Duração):

20 a 60 minutos por sessão. Considere a possibilidade de duas sessões diárias mais curtas para maximizar o gasto calórico dos indivíduos com diabetes mellitus tipo II.
Diabetes e Exercicio: Intensidade:
Diabetes Tipo I, 40-85% VO2 Reserva ouFC Reserva, 55 a 90% FC máxima
Diabetes Tipo II, 40-70% VO2 Reserva ou FCReserva, 55 a 80% FC máx., escala de Borg11- 16
Os mesmos trabalhos citados acima, mostram que a intensidade do esforço deve apresentar-se como vigorosa, o que implica dizer que o exercício deve manifestar-se como intenso para quem exercita. A exigência deve estar à volta de 70 por cento do consumo máximo de oxigénio da pessoa. Isto na prática significa, praticar exercício até chegar a um nível de começo de fadiga.

Diabetes e Exercicio: Tipo (Modalidade):

Exercício aeróbico complementado com treino de força muscular.
Nota: As intensidades do esforço que se consideram benéficas são elevadas e estes exercícios devem realizar-se quase toda a semana. Outros estudos, têm mencionado que no caso de se exercitar menos vezes mas mais tempo por sessão, os efeitos positivos observam-se estáveis durante 48h, sendo que a partir daí os benefícios começam rapidamente a perder-se.Assim a actividade, como se pode imaginar, e dado os reconhecidos efeitos positivos que a actividade física sistemática tem sobre quem sofre DBT2, a adesão ao exercício deve tornar-se algo para a vida!

Professor: Fabio Rodrigues
Fontes:
- Médicos de Portugal.sapo.pt
- American Diabetes Association (ADA)

Qual a hora certa de voltar a se exercitar após cirurgia?

14 MHG viv correr213324 Saiba a hora certa de voltar a se exercitar após cirurgia  A prática de atividade física é essencial na vida das pessoas. Mas, para que os exercícios não interfiram nos resultados da cirurgia plástica é preciso avaliar, caso a caso. “Defendemos a prática dos exercícios após a cirurgia porque eles ajudam na manutenção dos resultados da plástica e melhoram o contorno corporal. A cirurgia plástica, sozinha, não opera transformações milagrosas na vida, ela integra um plano de bem-estar, que inclui atividade física e dieta alimentar equilibrada. Quando a pessoa não segue este plano, a tendência é que volte a engordar e a se sentir insatisfeita, como antes da cirurgia”, diz o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada.
Assim, após a cirurgia plástica é muito importante praticar atividades físicas para fortalecer e tornear os músculos, equilibrar o gasto calórico e manter o resultado do procedimento cirúrgico. “Muitos exercícios ajudam a garantir ou até a intensificar os resultados finais da cirurgia. Por exemplo, fazer uma abdominoplastia e não seguir um programa de exercícios não significa que a cirurgia plástica não apresentará um bom resultado, mas, ao fazer abdominais, os músculos desta região se fortalecem, complementando o resultado cirúrgico”, explica Ruben Penteado.
Os exercícios físicos também contribuem na prevenção do aparecimento da flacidez muscular, pois melhora a circulação sangüínea da pele, o que proporciona mais elasticidade. “Exercícios físicos são fundamentais em cirurgias ligadas ao contorno corporal, como a lipoescultura ou lipoaspiração. Como os músculos estão abaixo da gordura e da pele, se eles estiverem tonificados, o resultado será melhor. Músculos tonificados por meio de exercícios físicos melhoram o contorno corporal, deixando a barriga mais reta”, explica Penteado.
“Porém é muito importante não negligenciar o pós-operatório. É preciso respeitar o tempo de repouso estipulado, que varia de cirurgia para cirurgia e de paciente para paciente”, destaca o cirurgião plástico. É importante que, após a plástica, o paciente não retome os exercícios por conta própria, é essencial o acompanhamento do cirurgião plástico e de um educador físico nesta decisão.

ARTRITE REUMATÓIDE X EXERCÍCIOS FÍSICOS

Pessoas que são fisicamente ativas são mais saudáveis, mais felizes e vivem mais do que aquelas que são sedentárias. “E isso é especialmente verdade para as pessoas com artrite apesar da doença ser apontada como a causa mais comum para a inatividade e a ausência de atividades recreativas”, diz o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças,Osteoarticulares,(Iredo).
Pacientes com artrite costumam evitar os exercícios físicos por uma série de razões. “Alguns pacientes evitam as atividades físicas devido ao medo da dor articular ou de ferimentos; outros evitam os exercícios pelas mesmas razões dos que não têm artrite: relutância em mudar o estilo de vida”, explica o médico.
O sedentarismo, além de agravar os problemas relacionados com a artrite, pode resultar em uma série de outros riscos à saúde, incluindo o diabetes tipo II e as doenças cardiovasculares. “A diminuição da tolerância à dor, a fraqueza muscular, a rigidez articular e a falta de equilíbrio, comum a muitas formas de artrite, podem ser agravadas pela falta de exercícios físicos”, destaca Sérgio Lanzotti.
Para as pessoas com artrite, o exercício é parte importante do tratamento, uma vez que, juntamente com a manutenção do peso saudável, a prática pode ajudar a aliviar as dores da doença reumática. “Não é necessário treinar como um triatleta para experimentar os benefícios do exercício físico. Iniciar os exercícios lentamente, com intensidade reduzida, irá permitir que o paciente adote com mais facilidade um plano de exercícios bem-sucedido, que irá beneficiar a sua artrite e a sua saúde geral“, observa o diretor do Iredo. Cada tipo de exercício tem um efeito positivo na redução da dor associada à artrite e às outras doenças reumáticas. Conheça alguns destes benefícios:
Mais flexibilidade: os exercícios ajudam a manter ou a melhorar a flexibilidade das articulações e dos músculos adjacentes afetados pela doença. Os benefícios incluem uma melhor postura, redução do risco de lesões e melhora da função. Exercícios de flexibilidade devem ser realizados de cinco a 10 vezes por dia, enquanto os exercícios de alongamento devem ser realizados, pelo menos, três dias por semana;
Reforço da musculatura: os exercícios de fortalecimento são projetados para trabalhar os músculos. Músculos fortes melhoram sua função e ajudam a reduzir a perda óssea relacionada à inatividade. Para as pessoas com artrite, um conjunto de exercícios para os principais grupos musculares é recomendável pelo menos 2-3 vezes por semana. “A resistência ou o peso deve desafiar os músculos, sem aumentar a dor nas articulações”, observa o reumatologista.

Professor: Fabio Rodrigues
Fonte: http://www.corposaun.com/exercicios-fisicos-memoria/15587/

Afinal você sabe o que é (HÉNIA DE DISCAL)? Conheça um pouco mais.

A hérnia discal é o deslocamento do material interno do disco intervertebral (núcleo pulposo), através da membrana externa do disco (anulo fibroso). Geralmente a hérnia acontece na região posterolateral do disco intervertebral. “Dependendo do volume de material herniado e do diâmetro do canal vertebral poderá haver compressão do saco dural e das raízes lombares. A hérnia de disco lombar é o diagnóstico mais comum de todas as doenças degenerativas da coluna”, explica o médico especialista em afecções na coluna vertebral do Hospital Orthomed Center, Fabiano Canto.
Estima-se que 2% a 3% da população mundial possam ser afetados, com uma prevalência de 4,8% em homens e 2,5% em mulheres acima de 35 anos. Ela acontece, principalmente, entre a quarta e a quinta década de vida, com uma idade média de 37 anos. No entanto, existem descrições de ocorrência da hérnia de disco lombar em todas as faixas etárias, a partir da adolescência.
A obesidade, o tabagismo, exposição a cargas repetidas, vibração prolongada da
coluna podem desencadear o aparecimento da doença discal da coluna lombar. Outro fator que está ligado à fragilidade do disco intervertebral é o fator genético. “Sabe-se que uma falha no funcionamento do gene aggrecan humano pode gerar alterações na proteína do disco intervertebral chamada proteoglicano. Com alterações nessa proteína, o disco intervertebral perde a capacidade de amortecer o impacto na coluna vertebral”, esclarece o Dr. Canto.
A hérnia de disco lombar é uma doença com uma boa evolução em grande parte dos casos. Essa patologia é caracterizada por uma fase aguda de dor intensa que, geralmente, acomete a coluna lombar mais baixa e uma das pernas. “O período de dor intensa pode durar de três a quatro semanas”, alerta o médico. Após essa fase inicial, o desconforto tende a diminuir, com uma permanência da dor de forma mais branda ou uma resolução desse sintoma. “Em casos mais raros, alguns pacientes também apresentam perda da força muscular nas pernas, diminuição da sensibilidade dos membros inferiores, alteração do funcionamento da bexiga e dos intestinos”, explica Dr. Canto.
Na maioria das vezes, o tratamento da hérnia de disco é feito com medicação oral, medidas para alívio da dor e bloqueios anestésicos transforaminais em casos de dores mais graves. “No decorrer de mais ou menos seis semanas, quando todas as medidas foram realizadas sem sucesso para alívio da dor, a cirurgia pode ser indicada”, finaliza.
Professor: Fabio Rodrigues