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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Liderança na Academia exige muito preparo do profissional de Educação Física

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Montar a equipe dos sonhos, que diz sempre amém, pode ser o primeiro erro do novo líder.


Há uma grande diferença em ser líder de uma academia e ser um chefe. O bom líder será o exemplo para os demais. “Os professores irão te olhar não como alguém que dá ordens, e sim como alguém que pode levá-los a outro patamar”, explica Saturno de Souza, diretor técnico da Bio Ritmo Academia. Mas para conquistar essa liderança, há um caminho a ser percorrido. Já Sérgio Ribeiro, educador GFMi - curso de Gestão e Liderança para Ginástica Coletiva da Body Systems, acredita que a maior parte das pessoas tentam desenvolver resultados, controlando pessoas. Mas o bom líder deve entender que deve fazer o contrário, controlar os resultados, desenvolvendo pessoas. “Um bom professor de ginástica ou musculação, não necessariamente será um bom líder na academia”, afirma Sérgio.

Gestão de Academia | Trajetória de um professor de ginástica a líder da academia

Mas para muitos o caminho acaba sendo este, de professor a liderança. “Sem estar preparado, o coordenador acaba trabalhando na forma de tentativa e erro e leva muito tempo para descobrir que existem outras ferramentas”, explica Saturno. A graduação de Educação Física não prepara o profissional para cargos de liderança e o novo líder precisa buscar informações em cursos e na literatura. Saturno conta que a sua estante de livros hoje é totalmente diferente da época que era professor, com vários assuntos técnicos da área. Diferente daquele tempo, a leitura se transformou em conceitos de gestão e de administração.

Saturno conta que o novo líder passa a questionar porque algumas coisas não acontecem na velocidade que gostaria. Neste momento, ele percebe que é preciso buscar informação fora. “Ao puxar esse fio, descobre que ele é gigantesco e que há uma infinidade de informações”. Ele ressalta que o profissional deve estudar e conhecer como analisar números para montar a estratégia. Os números são indicadores confiáveis para saber para onde ir. “Imagine você no meio do oceano, sem consultar uma bússola ou outro instrumento de navegação, há uma grande chance de levar o navio ao naufrágio”, exemplifica.

Segundo Saturno, a fórmula é: sucesso = preparo + oportunidade. Se o profissional não estiver preparado, a chance de dar certo é muito pequena. “A oportunidade vai surgir quando o seu nome "pipocar" na cabeça de alguém. O que você tem feito para o seu nome ser lembrado?”, questiona.

Despreparo e falta de atenção na liderança da academia

O profissional despreparado, que assume um cargo de liderança, comete uma série de erros que dificulta seu trabalho. Um dos principais erros é montar a “equipe dos seus sonhos”. Saturno lembra que muitos líderes começam seu trabalho demitindo alguns professores e montando uma equipe de colaboradores que só dizem “amém”. “Uma equipe eclética é mais difícil de administrar, mas é mais rica, pois os questionamentos vão trazer novos desafios”, argumenta.

Segundo Sérgio, os três fatores que mais interferem nos resultados de um líder são: falta de fé, falta de atenção e desalinhamento entre coerência e consistência. Os líderes devem acreditar no processo e nas pessoas. “Há um preconceito que todos nós temos e que é representado na frase é assim mesmo, ao invés disso temos que acreditar e pregar que pode ser diferente”, observa Ribeiro. Além do próprio líder acreditar no processo, é preciso estender a crença aos colaboradores. Não adianta mandar os colaboradores fazerem tal coisa. É necessário mostrar o significado e a importância de tal ação ou implementação. Se for apenas uma ordem, o líder vai precisar fiscalizar para que seja feito. E ou será mal feito ou o colaborador fará apenas porque tem medo de perder o emprego. O colaborador precisa acreditar tanto quanto o líder para que possa se sentir parte do processo.

A falta de atenção do próprio líder será outro problema. “A organização deve ser metódica, detalhista e disciplinada”, afirma Ribeiro. Um líder desorganizado deixa de antecipar problemas e obstáculos que poderiam ser resolvidos e o resultado fica comprometido. O líder precisa ser um exemplo e não só no presente. Quem compartilha o mesmo pensamento é Alberto Gonçalves, gerente da academia Fit Arena, de Maceió. “Tudo que ele vivenciou no passado como professor também precisa servir como exemplo”, diz, acrescentando que “quando professor, o profissional construiu tudo o que ele hoje propõe a sua equipe”, justifica.

Profissional de Educação Física se torna líder de academia

Samara Queiroz, gestora geral de uma das unidades da Runner, o novo líder deve entender que ele não faz mais parte da equipe de professores e o novo cargo requer posicionamento. “Você passa a ser o líder deles, e líder não é chefe, não é parceiro, não dá jeitinho, tem que motivar, tem que ser exemplo, tem que saber o que é melhor para o grupo e não para um”, afirma. A gestora lembra que nem sempre o que o professor quer é o que pode ser feito. Samara acredita que o cargo de coordenação é o mais complicado dentro de uma organização, pois é o centro de tudo. Ele tem que liderar a equipe, mas ao mesmo tempo é liderado por um gestor e ainda é solicitado pelos alunos, ou seja, ele tem que agradar os alunos e gestores, mas ao mesmo tempo tem que ser justo com os professores.

O profissional que assume um cargo de coordenação deve lembrar que também há o ônus da função. Para Samara, a primeira preparação do profissional é saber se ele realmente quer assumir o cargo. Ela conta que já perdeu muitos profissionais que passaram para cargos de liderança imaginando que seria mais fácil que ministrar uma aula ou até mesmo pelo benefício de dar aulas de personal de graça. “Essa pessoa não quer ser líder, ela quer apenas os bônus do cargo sem imaginar o quanto tem de pressão, de responsabilidade, de doação pessoal”, comenta.

Outra diferença entre o professor e o líder é a necessidade de se desligar do palco. Segundo Gonçalves o ego do professor é o tempo todo massageado pelos alunos, que elogiam as aulas e estão sempre em contato com o professor. “Se você gosta de estar no palco continue como professor”, aconselha. O líder irá formar novas estrelas, mas ele estará sempre nos bastidores e precisa estar acostumado a ver o outro ser aplaudido.

Ribeiro finaliza dizendo que: “Se você quer ser um bom líder, é preciso servir para auxiliar o liderado e não apenas ser um líder cobrador”. Samara Queiroz lembra que a liderança é um dom que você desperta. “O principal é entender que líder trabalha mais que os demais e com prazer, pois o líder serve a todos os outros”, conclui.
 
Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/gestao/canais-gestao/academias/21601-lideranca-academia-preparo-profissional-educacao-fisica

Riscos e vantagens dos aparelhos de ginástica em praças públicas

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São Paulo têm 162 praças com equipamentos, mas a ausência de instrutores oferece riscos aos menos experientes.

Praças paulistanas estão ganhando equipamentos de ginástica para incentivar a população a se mexer e a sair do sedentarismo sem gastar nada. Ao todo, a capital conta com 162 academias ao ar livre para quem deseja uma vida mais saudável e não tem muito tempo disponível. São Paulo tem cerca de 5,5 mil praças. A estrutura, porém, está sendo colocada à disposição da população sem a orientação de profissionais de educação física.

A ausência de instrução, porém, não impede o desfrute do benefício. “Aproveito a hora do almoço e faço 20 minutos de exercício todos os dias. Em apenas duas semanas de atividades, já deu para notar a diferença. Eu me sinto muito mais saudável”, diz o técnico em enfermagem Ademar Paulo do Nascimento, de 35 anos, frequentador da Praça Nossa Senhora dos Prazeres, na Parada Inglesa, Zona Norte.

O objetivo da academia ao ar livre não é transformar ninguém em atleta, mas promover a interatividade entre as pessoas e incentivá-las a sair do sedentarismo, principalmente as da terceira idade, e revitalizar o espaço público, afirma Marcio Girande, do setor de marketing da Ziober, empresa responsável pela instalação de equipamentos em 96 das 162 praças paulistanas. “Temos uma pesquisa mostrando que o consumo de medicamentos para estresse e depressão entre as pessoas que começaram a frequentar as praças em todo o país caiu 37%. Apenas a economia que as prefeituras têm com isso já paga o investimento.”

Segundo Marcio, o custo da academia na rua é quatro vezes menor do que o de uma convencional. Cada equipamento permite, em média, que 96 pessoas se exercitem por hora.
Orientação
Apesar do entusiamo dos frequentadores, as subprefeituras, responsáveis pela manutenção, não providenciaram orientador físico em nenhuma das praças. Como a maioria das pessoas não está familiarizada com equipamentos de ginástica, elas não sabem utilizá-los de maneira adequada.

É o caso da dona de casa Sandra Márcia Durante, de 56 anos, que se aposentou há 15 dias. Ela foi se exercitar no simulador de caminha da Praça Nossa Senhora dos Prazeres, na Zona Norte, e caiu, machucando as pernas. “Precisava ter alguém para orientar as pessoas. Eu nunca ia imaginar que o equipamento é mole e desequilibra. Não estava tendo coordenação para me segurar”, diz ela, apesar de estar acostumada a fazer pilates.

Marcio Girande diz que a recomendação da empresa é para manter um profissional de educação física, pelo menos, por algum tempo para orientar os usuários, mas quase nenhuma prefeitura atende. Segundo ele, em todas as praças há placas com orientação de uso dos equipamentos, mas nem sempre as pessoas entendem. “Estamos estudando uma forma melhor de comunicação com a população”, diz. O DIÁRIO tenta desde quinta-feira ouvir a Coordenadoria das Subprefeituras, mas a assessoria não respondeu aos pedidos de informação.

A aposentada Míriam Celeste, de 60 anos, ficou encantada. “É bom demais”, diz, enquanto testa um multiexercitador. “Não posso fazer ginástica porque tenho problema no joelho. Se pudesse não saia mais daqui.”

O administrador Wilson Mello e a mulher, Júnia Queiroz, de 50 anos, aprovaram a academia. “Para nós está ótimo. Só falta um ponto de água.” Os equipamentos também atraem quem trabalha na região, como o auxiliar de estoque Abel Custódio, 46. “Parei de ir à academia por falta de tempo. Quando vi os aparelhos não resisti”, diz.

Avaliação médica é fundamental antes das atividades

O médico Ricardo Munir Nahas, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, é favorável à instalação de academias ao ar livre – prática comum na Europa – porque dá chance também para a população de baixa renda se exercitar. Ele alerta que, antes de iniciar qualquer tipo de atividade, as pessoas devem sempre passar por avaliação médica para conhecer seu potencial e saber com qual intensidade e frequência deverá fazer os exercícios.

Nahas defende a permanência de educador físico nas praças nem que seja uma só vez. “Não adianta só colocar cartazes explicativos porque deve-se levar em conta também que muitas pessoas ainda não sabem ler, não entendem o conteúdo ou não conhecem os aparelhos”, diz.

Segundo o médico, as academias para terceira idade são as mais preocupantes porque, se um idoso cair, o risco de fraturas é muito maior do que o de um jovem. Nahas afirma que as pessoas precisam estabelecer uma rotina para a atividade tornar-se saudável. “Um trabalho aleatório não adianta nada”, diz.

O médico alerta ainda que, para evitar lesões, é preciso fazer alongamento antes de qualquer exercício.

Cuidados na hora de se exercitar

Fazer uma avaliação médica para conhecer seus limites

Usar roupa adequada, que permita a transpiração para que o corpo não esquente demais

Colocar calçado esportivo (tênis) para ter equilíbrio e evitar lesões de impacto

Iniciar qualquer atividade física com alongamento para aquecer os músculos

Fugir de horários de pico de calor e poluição. O ideal é logo pela manhã ou no fim de tarde e noite

Estabelecer uma rotina de atividade constante

Comece com poucos exercícios e peso e vá aumentando progressivamente

Uso dos aparelhos

Simulador de caminhada
Aumenta a mobilidade dos membros inferiores e desenvolve a coordenação motora

Simulador de cavalgada
Fortalece a musculatura das pernas e dos braços e amplia a capacidade cardiorrespiratória

Esqui
Aumenta a flexibilidade das pernas, dos braços e dos quadris e melhora a função cardiorrespiratória

Rotação dupla diagonal
Ajuda a aumentar a mobilidade das articulações dos ombros e dos cotovelos

Pressão de pernas
Equipamento indicado para quem precisa fortalecer a musculatura das coxas e dos quadris

Multiexercitador
Fortalece a musculatura, alonga e aumenta a flexibilidade dos membros superiores e inferiores

Surf
Ajuda a melhorar a flexibilidade e a agilidade dos membros inferiores, dos quadris e de toda a região lombar

Alongador
Estimula o sistema nervoso central pelo alongamento e fortalece a musculatura da cintura e do tronco

Rotação vertical
Ajuda a fortalecer os músculos dos braços e melhorar a flexibilidade das articulações dos ombros

Simulador de remo
Equipamento indicado para quem precisa fortalecer a musculatura das costas e dos ombros.
 
Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/fitness/canais-fitness/academias/23364-riscos-e-vantagens-dos-aparelhos-de-ginastica-em-pracas-publicas

Pilates é capaz de ajudar pacientes com Enfisema Pulmonar

 
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Enfisema faz parte de um grupo de doenças pulmonares denominado: "Doença Pulmonar Crônica Obstrutiva" (DPOC), que interfere com a respiração normal.

O Enfisema Pulmonar é uma doença degenerativa, que geralmente se desenvolve depois de muitos anos de agressão aos tecidos dos pulmões devido as toxinas presentes no ar e especialmente presentes no cigarro. Essas toxinas destroem os alvéolos que sofrem alterações na respiração, dificultando as trocas gasosas (alvéolos: se localizam na base dos pulmões, onde acontece melhor troca gasosa durante a respiração). E é justamente aí que o problema respiratório se instala, gerando uma complicação no processo natural de transformar o oxigênio inalado presente no ar em gás carbônico dentro do organismo.

Como resultado dessa agressão, os pulmões perdem sua elasticidade e exalar fica difícil. À medida que os danos progridem, o esforço de trocas gasosas para respirar aumenta.

Sabemos que a atividade física, predominantemente aeróbia, tem um grande impacto na vida desses pacientes com problemas respiratórios, melhorando a função cardiovascular, o sistema ventilatório, auxiliando no aumento da resistência e força muscular, e entre outros benefícios. O Pilates, sem dúvida nenhuma, é mencionado como excelente atividade na melhora diária desses pacientes.

"Como o Pilates pode influenciar na melhora desses clientes?"

"Quais os benefícios de um bom padrão de respiração para esses clientes?"

A Respiração, o primeiro princípio básico, enfatiza um bom padrão ao inspirar e expirar, utilizando a ativação de músculos profundos e estabilizadores do centro de nosso corpo, região lombo pélvica. Esse padrão de respiração encoraja a utilização dos lóbulos inferiores dos pulmões durante uma expansão látero posterior da caixa torácica, em especial onde a eficiência das trocas gasosas será maior, como já citado acima.

Com isso, os exercícios de espirometria, especialmente o Espirômetro de Incentivo TRI BALL, influenciam diretamente no auxílio ao cliente com enfisema, minimizando os sintomas de falta de ar ou até recuperando totalmente a respiração normal.

Os instrutores de Pilates devem conscientizar os clientes com DPOC que um bom padrão de respiração se tornará ponto primordial em suas aulas. Explicar aos mesmos a melhor forma de encorajar o padrão de respiração tridimensional, justificar o porquê respirar desta forma e pontuar todos os benefícios a ele.

Sugestões de alguns exercícios do Método aos instrutores:

•Respiração deitado em decúbito dorsal para entender para onde a respiração tem que ser direcionada;
•Respiração sentada com ou sem articulação de coluna para frente;
•Utilização do acessório Flexband para um feedback tátil com elástico com a caixa torácica;
•Exercícios de respiração com o Arc Barrel, em decúbito dorsal, ventral ou lateral (apoio da caixa torácica no equipamento);

Se o praticante for idoso, levar em consideração de como serão transmitidas as informações desse princípio.
Professor: Fabio Rodrigues
http://www.educacaofisica.com.br/index.php/fitness/canais-fitness/pilates/22405-pilates-e-capaz-de-ajudar-pacientes-com-enfisema-pulmonar