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domingo, 2 de outubro de 2011
Vitamina K
A vitamina K surge sob várias formas. A vitamina K1 (filoquinona,
fitonadiona) encontra-se principalmente nos vegetais. A vitamina K2 (menaquinona),
a qual tem cerca de 75% da força da vitamina K1, é sintetizada
por bactérias no tracto intestinal dos seres humanos e de vários
animais. A vitamina K3 (menadiona) é um composto sintético que
pode ser convertido em K2 no tracto intestinal.
Como uma fonte importante de vitamina K2, temos a flora bacteriana do jejuno e do íleo. Não é no entanto clara a extensão da utilização das menaquinonas sintetizadas pelos microrganismos das vísceras.
Os compostos com actividade de vitamina K são essenciais para a formação de protrombina (factor de coagulação II) e de pelo menos outras cinco proteínas (factores VII, IX e X e proteínas C e Z), envolvidas na regulação do sangue. A vitamina K tem um papel importante na produção de resíduos de y-carboxiglutamato a partir do aminoácido ácido glutâmico. Na ausência de vitamina K, os factores proteicos são sintetizados, mas não são funcionais.
Antibióticos, doenças intestinais, óleos minerais e radiação inibem a absorção da vitamina K. Elevadas quantidades de vitamina E podem realçar as acções anticoagulantes dos antagonistas da vitamina K, tais como a warfarina. Indivíduos que sofrem de má absorção de gorduras ou de doenças hepáticas também correm o risco de sofrer de deficiência de vitamina K.
A vitamina K1 é utilizada na medicina humana durante operações nas quais se espera que o sangramento possa ser um problema, por exemplo na cirurgia à bexiga.
Os anticoagulantes (cumarina e indanediona) inibem a reciclagem da vitamina K, o que pode ser corrigido rapida e eficazmente pela administração da vitamina K1.
A vitamina K1 é dada frequentemente a grávidas antes do parto (10-20 mg oralmente) e a recém-nascidos (1 mg por injecção intramuscular), de forma a protegê-los contra hemorragias.
O intervalo recomendado de ingestão total para os bebés é de 5 mg de filoquinona ou menaquinona por dia durante os primeiros 6 meses e de 10 mg durante os 6 meses seguintes. É também requerido que as fórmulas alimentares infantis contenham 4 mg de vitamina K por 100 kcal. Os valores de DDR para as crianças são estabelecidos em cerca de 1 mg/kg de peso.
A perda considerável de peso pode contribuir para a diminuição dos factores VII e X, os quais reduzem a actividade coagulante. Pode ser necessária a suplementação com vitamina K.
1931 É detectado por McFarlane et um defeito de coagulação.
1935 Dam propõe que a vitamina hemorrágica dos frangos é uma nova vitamina lipossolúvel à qual ele chama vitamina K.
1936 Dam et al conseguem a preparação de uma fracção de protrombina de plasma bruto e demonstram que a sua actividade diminui quando é obtida a partir do plasma de um frango com deficiência de vitamina K.
1939 A vitamina K1 é sintetizada por Doisy et al.
1940 Brikhous descobre as doenças hemorrágicas resultantes dos síndromas de má absorção ou fome e que a doença hemorrágica do recém-nascido responde à vitamina K.
1943 Dam recebe o prémio Nobel pela sua descoberta da vitamina K, o factor de coagulação do sangue.
1943 Doisy recebe o prémio Nobel pela sua descoberta da natureza química da vitamina K.
1974 O passo da síntese da protrombina dependente da vitamina K é demonstrado por Stenflo et al e por Nelsestuen et al.
1975 Esmon et al descobrem uma carboxilação proteica dependente da vitamina K no fígado.
Sinônimos: a vitamina K é composta de 3 tipos, a K1 (Fitonadione), a K2 (menaquinonas) e a K3 (menadione).
Doses diárias recomendadas: não estão ainda determinadas as doses mínimas diárias necessárias para manter a normalidade da coagulação. Admite-se como sendo 0,5 a 1 micrograma por kg de peso o mínimo necessário. Pessoas deficientes em vitamina K são tratadas com 0,03 microgramas por kg de peso. Nas pessoas adultas a vitamina K2 é formada no próprio intestino do indivíduo por ação de bactérias sobre o conteúdo intestinal. A vitamina K1 vem dos vegetais. Em recém-nascidos isso não aconteceu ainda, motivo pelo qual alguns pediatras a administram para as crianças logo após o nascimento a fim de evitar as conseqüências de uma carência (sangramentos).
Principais funções: as vitaminas K1 e a K2 praticamente não têm atividade farmacodinâmica em pessoas normais. A vitamina K atua na produção de protrombina, fator importante na coagulação do sangue. Age, ainda, na prevenção de osteoporose em idosos e mulheres depois da menopausa.
Principais fontes: verduras e fígado.
Manifestações de carência: em adultos, é extremamente rara e pode ser a conseqüência de doenças em que exista má-função do fígado, má-absorção intestinal, alterações da flora intestinal (uso prolongado ou intensivo de antibióticos) ou desnutrição. A carência manifesta-se por tendência ao sangramento.
Manifestações de excesso : as vitaminas K1 e K2 não são tóxicas, mesmo em altas doses. Já a vitamina K3 em altas doses pode provocar anemia e lesões no fígado.
A injeção de Fitonadione na veia pode provocar dores no peito, choque e raramente a morte, o que por alguns é atribuído aos solventes usados nas soluções injetáveis. O Menadione é irritante para a pele e para os pulmões, pode provocar anemia hemolítica, kernicterus nos recém nascidos, principalmente em crianças prematuras. Em pessoas doentes do fígado, tanto a menadione com o fitonadione podem deprimir ainda mais a função hepática.
Como uma fonte importante de vitamina K2, temos a flora bacteriana do jejuno e do íleo. Não é no entanto clara a extensão da utilização das menaquinonas sintetizadas pelos microrganismos das vísceras.
Os compostos com actividade de vitamina K são essenciais para a formação de protrombina (factor de coagulação II) e de pelo menos outras cinco proteínas (factores VII, IX e X e proteínas C e Z), envolvidas na regulação do sangue. A vitamina K tem um papel importante na produção de resíduos de y-carboxiglutamato a partir do aminoácido ácido glutâmico. Na ausência de vitamina K, os factores proteicos são sintetizados, mas não são funcionais.
Antibióticos, doenças intestinais, óleos minerais e radiação inibem a absorção da vitamina K. Elevadas quantidades de vitamina E podem realçar as acções anticoagulantes dos antagonistas da vitamina K, tais como a warfarina. Indivíduos que sofrem de má absorção de gorduras ou de doenças hepáticas também correm o risco de sofrer de deficiência de vitamina K.
A vitamina K1 é utilizada na medicina humana durante operações nas quais se espera que o sangramento possa ser um problema, por exemplo na cirurgia à bexiga.
Os anticoagulantes (cumarina e indanediona) inibem a reciclagem da vitamina K, o que pode ser corrigido rapida e eficazmente pela administração da vitamina K1.
A vitamina K1 é dada frequentemente a grávidas antes do parto (10-20 mg oralmente) e a recém-nascidos (1 mg por injecção intramuscular), de forma a protegê-los contra hemorragias.
O intervalo recomendado de ingestão total para os bebés é de 5 mg de filoquinona ou menaquinona por dia durante os primeiros 6 meses e de 10 mg durante os 6 meses seguintes. É também requerido que as fórmulas alimentares infantis contenham 4 mg de vitamina K por 100 kcal. Os valores de DDR para as crianças são estabelecidos em cerca de 1 mg/kg de peso.
A perda considerável de peso pode contribuir para a diminuição dos factores VII e X, os quais reduzem a actividade coagulante. Pode ser necessária a suplementação com vitamina K.
1931 É detectado por McFarlane et um defeito de coagulação.
1935 Dam propõe que a vitamina hemorrágica dos frangos é uma nova vitamina lipossolúvel à qual ele chama vitamina K.
1936 Dam et al conseguem a preparação de uma fracção de protrombina de plasma bruto e demonstram que a sua actividade diminui quando é obtida a partir do plasma de um frango com deficiência de vitamina K.
1939 A vitamina K1 é sintetizada por Doisy et al.
1940 Brikhous descobre as doenças hemorrágicas resultantes dos síndromas de má absorção ou fome e que a doença hemorrágica do recém-nascido responde à vitamina K.
1943 Dam recebe o prémio Nobel pela sua descoberta da vitamina K, o factor de coagulação do sangue.
1943 Doisy recebe o prémio Nobel pela sua descoberta da natureza química da vitamina K.
1974 O passo da síntese da protrombina dependente da vitamina K é demonstrado por Stenflo et al e por Nelsestuen et al.
1975 Esmon et al descobrem uma carboxilação proteica dependente da vitamina K no fígado.
O que é A vitamina K é uma vitamina lipossolúvel, que se armazena no fígado. Existe na natureza sob duas formas:
filoquinonas (grupo de compostos presentes em alguns vegetais);
menaquinonas (produzida pelas bactérias da flora intestinal.
Para que se utiliza A vitamina K é essencial à formação de glicoproteínas, necessárias à normal coagulação do sangue. É usada também na produção de proteínas necessárias aos ossos e tecidos.Em que situações deve ser utilizado A vitamina K é essencial à formação de glicoproteínas, necessárias à normal coagulação do sangue. É usada também na produção de proteínas necessárias aos ossos e tecidos.Como se utiliza A vitamina K encontra-se sobretudo nos legumes de folha verde, como brócolos, espinafres, couves verdes, couves de bruxelas, alface. Encontram-se em pequena quantidade nos alimentos de origem animal, com excepção do fígado e do leite de vaca.
Que precauções deve ter A vitamina K encontra-se sobretudo nos legumes de folha verde, como brócolos, espinafres, couves verdes, couves de bruxelas, alface. Encontram-se em pequena quantidade nos alimentos de origem animal, com excepção do fígado e do leite de vaca.
Quando não deve ser utilizado A vitamina K encontra-se sobretudo nos legumes de folha verde, como brócolos, espinafres, couves verdes, couves de bruxelas, alface. Encontram-se em pequena quantidade nos alimentos de origem animal, com excepção do fígado e do leite de vaca.
Que problemas podem surgir com a sua utilização Manifestações de excessoA vitamina K apresenta uma baixa toxicidade. Em recém nascidos a dose de 5 µg não deve ser ultrapassada, havendo casos de hiperbilirrubinémia.
Os recém nascidos estão muito vulneráveis à deficiência desta vitamina pois ela não atravessa a placenta, e o intestino do bebé é incapaz de produzi-la. A suplementação é necessária para evitar hemorragias.
Casos graves de deficiência prejudicam a coagulação do sangue, em adultos.Modo e quantidade de administração Segundo o «Food and Nutrition Board», (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina K, é:
Crianças: 30 µg.
Homens: 80 µg.
Mulheres: 65 µg.
Grávidas: 65 µg.
Lactantes: 65 µg.
Cerca de 50% das necessidades de vitamina K são produzidos pela flora bacteriana.
O que fazer em caso de utilização excessiva Segundo o «Food and Nutrition Board», (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina K, é:
Crianças: 30 µg.
Homens: 80 µg.
Mulheres: 65 µg.
Grávidas: 65 µg.
Lactantes: 65 µg.
Cerca de 50% das necessidades de vitamina K são produzidos pela flora bacteriana.
A quem se dirigir em caso de utilização excessiva Segundo o «Food and Nutrition Board», (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina K, é:
Crianças: 30 µg.
Homens: 80 µg.
Mulheres: 65 µg.
Grávidas: 65 µg.
Lactantes: 65 µg.
Cerca de 50% das necessidades de vitamina K são produzidos pela flora bacteriana.
Perigos durante a gravidez e a amamentação Segundo o «Food and Nutrition Board», (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina K, é:
Crianças: 30 µg.
Homens: 80 µg.
Mulheres: 65 µg.
Grávidas: 65 µg.
Lactantes: 65 µg.
Cerca de 50% das necessidades de vitamina K são produzidos pela flora bacteriana.
Pouco se conhece do destino metabólico da vitamina K, tendo sido detectado o “Simon metabólico” da fitomenadiona na urina, assim como no fígado e nos rins. A considerável quantidade de vitamina K que a parece nas fezes é primariamente de origem bacteriana, isso pode ser grandemente reduzido pela administração de drogas que exerçam efeito bacteriostático no intestino. Estudos recentes mostram que a vitamina K travessa a barreira placentária.
K1 ou liloquinona - encontrada na dieta.
K2 ou menaquinona - obtida através da síntese que ocorre no organismo a partir das bactérias intestinais, principalmente da Escherichia coli.
A absorção da vitamina K1 se dá no intestino delgado, necessita dos sais biliares e como todas as vitaminas lipossolúveis do Quilo Mícron (QM), que faz o transporte das gorduras e destas vitaminas da linfa até a circulação sangüínea. Já a vitamina K2 tem sua absorção no intestino grosso, porém o resto de sua absorção se dá igual a K1. São armazenadas no fígado, músculos e pele.
A utilização desta vitamina pelo organismo se dá muito rapidamente, então sua depeleção (sua deficiência) pode ocorrer em uma semana se:
- houver uma deficiência na produção de sais biliares ou falta de gordura e proteínas;
- ocorrer esteatorréia (diarréia), ou seja, muita excreção de gorduras pelas fezes e assim perda da vitamina;
- estiver presente anticoagulantes ou ainda uma cirrose, onde a utilização desta vitamina estará diminuída pelo fígado;
- estiver utilizando antibiótico que destruirá flora bacteriana normal do organismo.
A vitamina K tem como principal função ser coagulante e anti-hemorrágica. Participa na formação de certos fatores de coagulação no fígado.
Sua carência pode aumentar o tempo de coagulação e diminuir a produção dos fatores de coagulação o que é perigoso por exemplo num paciente que irá fazer uma cirurgia, pois não haverá a coagulação ocorrendo uma hemorragia.
Está presente nos vegetais verdes folhosos como alfafa, couve e rúcula, assim como no fígado de porco.
Sua necessidade segundo a RDA: 80 mcg/dia para o homem e 65mcg/dia para a mulher. Para crianças até 6 meses 5mcg/dia e para as crianças de 6 meses até 1 ano sua recomendação é de 10mcg/dia.
Principais fontes na natureza
As melhores fontes de vitamina K na dieta são os vegetais de folhas verdes, tais como folhas de nabo, espinafres, brócolos, couve e alface. Outras fontes ricas, são as sementes de soja, fígado de vaca e chá verde. Boas fontes incluem a gema de ovo, aveia, trigo integral, batatas, tomates, espargos, manteiga e queijo. São encontrados níveis menores na carne de vaca, de porco, presunto, leite, cenouras, milho, na maioria dos frutos e em muitos outros vegetais.Como uma fonte importante de vitamina K2, temos a flora bacteriana do jejuno e do íleo. Não é no entanto clara a extensão da utilização das menaquinonas sintetizadas pelos microrganismos das vísceras.
Estabilidade
Os compostos de vitamina K são moderadamente estáveis ao calor e agentes redutores, mas são sensíveis aos ácidos, meios alcalinos, luz e agentes oxidantes.Função principal
A vitamina K é necessária principalmente para o mecanismo da coagulação sanguínea, que nos protege de sangrar até à morte a partir de cortes e feridas, bem como contra as hemorragias internas. A vitamina K é essencial para a síntese da protrombina, uma proteína que converte o fibrinogénio solúvel em circulação no sangue numa proteína bastante insolúvel chamada fibrina, o componente principal de um coágulo sanguíneo.Os compostos com actividade de vitamina K são essenciais para a formação de protrombina (factor de coagulação II) e de pelo menos outras cinco proteínas (factores VII, IX e X e proteínas C e Z), envolvidas na regulação do sangue. A vitamina K tem um papel importante na produção de resíduos de y-carboxiglutamato a partir do aminoácido ácido glutâmico. Na ausência de vitamina K, os factores proteicos são sintetizados, mas não são funcionais.
Principal antagonista
Os anticoagulantes, tal como o dicumarol, o seu derivado 4-hidroxicumarol e as indanedionas diminuem a utilização dos factores de coagulação dependentes da vitamina K.Antibióticos, doenças intestinais, óleos minerais e radiação inibem a absorção da vitamina K. Elevadas quantidades de vitamina E podem realçar as acções anticoagulantes dos antagonistas da vitamina K, tais como a warfarina. Indivíduos que sofrem de má absorção de gorduras ou de doenças hepáticas também correm o risco de sofrer de deficiência de vitamina K.
Deficiência
As deficiência de vitamina K por meio da dieta alimentar são raras e desenvolvem-se mais frequentemente após tratamento prolongado com antibióticos complementado com um ingestão comprometida da dieta alimentar.Utilizações terapêuticas
A filoquinona é a forma preferida da vitamina para utilizações clínicas. É utilizada para injecções intravenosas e intramusculares, como suspensão coloidal, emulsão ou suspensão aquosa e como comprimido para utilização oral. A vitamina K1 é utilizada no tratamento da hipoprotrombinemia (baixas quantidades de protrombina), no seguimento de factores que limitam a absorção ou a síntese da vitamina K. São também administradas dosagens, seja por injecção (10 mg/wk) ou comprimidos (5 mg/dia) de um derivado hidrossolúvel da menadiona (di-fosfato de sódio de menadiol), o qual é convertido para K3 no corpo. A forma desejável da vitamina é a K1, dado que a K3 está associada com níveis anormalmente elevados de bilirrubina no sangue.A vitamina K1 é utilizada na medicina humana durante operações nas quais se espera que o sangramento possa ser um problema, por exemplo na cirurgia à bexiga.
Os anticoagulantes (cumarina e indanediona) inibem a reciclagem da vitamina K, o que pode ser corrigido rapida e eficazmente pela administração da vitamina K1.
A vitamina K1 é dada frequentemente a grávidas antes do parto (10-20 mg oralmente) e a recém-nascidos (1 mg por injecção intramuscular), de forma a protegê-los contra hemorragias.
Doses Diárias Recomendadas (DDR)
A DDR para os adultos do sexo masculino é de 80 mg por dia e para o sexo feminino é de 65 mg por dia. Não existem dados suficientes para estabelecer uma DDR para a vitamina K durante a gravidez e a amamentação. A vitamina K ingerida na dieta alimentar habitual, excede normalmente a DDR.O intervalo recomendado de ingestão total para os bebés é de 5 mg de filoquinona ou menaquinona por dia durante os primeiros 6 meses e de 10 mg durante os 6 meses seguintes. É também requerido que as fórmulas alimentares infantis contenham 4 mg de vitamina K por 100 kcal. Os valores de DDR para as crianças são estabelecidos em cerca de 1 mg/kg de peso.
Grupos de risco
Os bebés são susceptíveis à deficiência de vitamina K, especialmente em países onde as injecções intramusculares de vitamina K não sejam obrigatórias. Os bebés amamentados ao peito que não recebem uma injecção intramuscular à nascença têm um elevado risco de desenvolver hemorragias intracranianas fatais na sequência da deficiência da vitamina K, dado que o leite materno contém níveis baixos de vitamina K e a flora intestinal neonatal está limitada. A doença hemorrágica do recém-nascido é uma causa significativa de morbilidade e mortalidade infantil a nível mundial.A perda considerável de peso pode contribuir para a diminuição dos factores VII e X, os quais reduzem a actividade coagulante. Pode ser necessária a suplementação com vitamina K.
Segurança
Mesmo com elevadas quantidades de vitamina K1 e K2 ingeridas durante um período alargado de tempo, não foram observadas manifestações tóxicas. No entanto, a menadiona administrada (K3) pode causar anemia hemolítica, icterícia e "kernicterus" (uma forma grave de icterícia no recém-nascido).História
1929 A descoberta da vitamina K é o resultado de uma série de experiências desenvolvidas por Henrik Dam.1931 É detectado por McFarlane et um defeito de coagulação.
1935 Dam propõe que a vitamina hemorrágica dos frangos é uma nova vitamina lipossolúvel à qual ele chama vitamina K.
1936 Dam et al conseguem a preparação de uma fracção de protrombina de plasma bruto e demonstram que a sua actividade diminui quando é obtida a partir do plasma de um frango com deficiência de vitamina K.
1939 A vitamina K1 é sintetizada por Doisy et al.
1940 Brikhous descobre as doenças hemorrágicas resultantes dos síndromas de má absorção ou fome e que a doença hemorrágica do recém-nascido responde à vitamina K.
1943 Dam recebe o prémio Nobel pela sua descoberta da vitamina K, o factor de coagulação do sangue.
1943 Doisy recebe o prémio Nobel pela sua descoberta da natureza química da vitamina K.
1974 O passo da síntese da protrombina dependente da vitamina K é demonstrado por Stenflo et al e por Nelsestuen et al.
1975 Esmon et al descobrem uma carboxilação proteica dependente da vitamina K no fígado.
Fonte: www.roche.pt
VITAMINA K
Histórico: em 1929, Dam observou que pintos alimentados com certas rações apresentavam sangramentos decorrentes da diminuição dos níveis de protrombina no sangue. Seis anos depois verificou que uma substância desconhecida, solúvel em gorduras, combatia as perdas de sangue. Deu-lhe o nome de vitamina K (Koagulations Vitamine). Na mesma época, outros investigadores, observando pacientes ictéricos e pesquisando as causas da diminuição da coagulabilidade sangüínea, verificaram ser a diminuição de protrombina o fator responsável. Em 1936 observaram que animais com fístulas biliares, em que a bile não chegava ao intestino, apresentavam o mesmo problema e verificaram que podiam corrigi-lo alimentando os animais com sais biliares.Sinônimos: a vitamina K é composta de 3 tipos, a K1 (Fitonadione), a K2 (menaquinonas) e a K3 (menadione).
Doses diárias recomendadas: não estão ainda determinadas as doses mínimas diárias necessárias para manter a normalidade da coagulação. Admite-se como sendo 0,5 a 1 micrograma por kg de peso o mínimo necessário. Pessoas deficientes em vitamina K são tratadas com 0,03 microgramas por kg de peso. Nas pessoas adultas a vitamina K2 é formada no próprio intestino do indivíduo por ação de bactérias sobre o conteúdo intestinal. A vitamina K1 vem dos vegetais. Em recém-nascidos isso não aconteceu ainda, motivo pelo qual alguns pediatras a administram para as crianças logo após o nascimento a fim de evitar as conseqüências de uma carência (sangramentos).
Principais funções: as vitaminas K1 e a K2 praticamente não têm atividade farmacodinâmica em pessoas normais. A vitamina K atua na produção de protrombina, fator importante na coagulação do sangue. Age, ainda, na prevenção de osteoporose em idosos e mulheres depois da menopausa.
Principais fontes: verduras e fígado.
Manifestações de carência: em adultos, é extremamente rara e pode ser a conseqüência de doenças em que exista má-função do fígado, má-absorção intestinal, alterações da flora intestinal (uso prolongado ou intensivo de antibióticos) ou desnutrição. A carência manifesta-se por tendência ao sangramento.
Manifestações de excesso : as vitaminas K1 e K2 não são tóxicas, mesmo em altas doses. Já a vitamina K3 em altas doses pode provocar anemia e lesões no fígado.
A injeção de Fitonadione na veia pode provocar dores no peito, choque e raramente a morte, o que por alguns é atribuído aos solventes usados nas soluções injetáveis. O Menadione é irritante para a pele e para os pulmões, pode provocar anemia hemolítica, kernicterus nos recém nascidos, principalmente em crianças prematuras. Em pessoas doentes do fígado, tanto a menadione com o fitonadione podem deprimir ainda mais a função hepática.
Fonte: www.fisioquality.com.br
VITAMINA K
Sinônimos
A vitamina K surge sob várias formas. A vitamina K1 (filoquinona, fitonadiona) encontra-se principalmente nos vegetais. A vitamina K2 (menaquinona), a qual tem cerca de 75% da força da vitamina K1, é sintetizada por bactérias no tracto intestinal dos seres humanos e de vários animais. A vitamina K3 (menadiona) é um composto sintético que pode ser convertido em K2 no tracto intestinal.Principais fontes na natureza
As melhores fontes de vitamina K na dieta são os vegetais de folhas verdes, tais como folhas de nabo, espinafres, brócolos, couve e alface. Outras fontes ricas, são as sementes de soja, fígado de vaca e chá verde. Boas fontes incluem a gema de ovo, aveia, trigo integral, batatas, tomates, espargos, manteiga e queijo. São encontrados níveis menores na carne de vaca, de porco, presunto, leite, cenouras, milho, na maioria dos frutos e em muitos outros vegetais.Como uma fonte importante de vitamina K2, temos a flora bacteriana do jejuno e do íleo. Não é no entanto clara a extensão da utilização das menaquinonas sintetizadas pelos microrganismos das vísceras.
Estabilidade
Os compostos de vitamina K são moderadamente estáveis ao calor e agentes redutores, mas são sensíveis aos ácidos, meios alcalinos, luz e agentes oxidantes.Função principal
A vitamina K é necessária principalmente para o mecanismo da coagulação sanguínea, que nos protege de sangrar até à morte a partir de cortes e feridas, bem como contra as hemorragias internas. A vitamina K é essencial para a síntese da protrombina, uma proteína que converte o fibrinogénio solúvel em circulação no sangue numa proteína bastante insolúvel chamada fibrina, o componente principal de um coágulo sanguíneo.Os compostos com actividade de vitamina K são essenciais para a formação de protrombina (factor de coagulação II) e de pelo menos outras cinco proteínas (factores VII, IX e X e proteínas C e Z), envolvidas na regulação do sangue. A vitamina K tem um papel importante na produção de resíduos de y-carboxiglutamato a partir do aminoácido ácido glutâmico. Na ausência de vitamina K, os factores proteicos são sintetizados, mas não são funcionais.
Principal antagonista
Os anticoagulantes, tal como o dicumarol, o seu derivado 4-hidroxicumarol e as indanedionas diminuem a utilização dos factores de coagulação dependentes da vitamina K.Antibióticos, doenças intestinais, óleos minerais e radiação inibem a absorção da vitamina K. Elevadas quantidades de vitamina E podem realçar as acções anticoagulantes dos antagonistas da vitamina K, tais como a warfarina. Indivíduos que sofrem de má absorção de gorduras ou de doenças hepáticas também correm o risco de sofrer de deficiência de vitamina K.
Deficiência
As deficiência de vitamina K por meio da dieta alimentar são raras e desenvolvem-se mais frequentemente após tratamento prolongado com antibióticos complementado com um ingestão comprometida da dieta alimentar.Utilizações terapêuticas
A filoquinona é a forma preferida da vitamina para utilizações clínicas. É utilizada para injecções intravenosas e intramusculares, como suspensão coloidal, emulsão ou suspensão aquosa e como comprimido para utilização oral. A vitamina K1 é utilizada no tratamento da hipoprotrombinemia (baixas quantidades de protrombina), no seguimento de factores que limitam a absorção ou a síntese da vitamina K. São também administradas dosagens, seja por injecção (10 mg/wk) ou comprimidos (5 mg/dia) de um derivado hidrossolúvel da menadiona (di-fosfato de sódio de menadiol), o qual é convertido para K3 no corpo. A forma desejável da vitamina é a K1, dado que a K3 está associada com níveis anormalmente elevados de bilirrubina no sangue.A vitamina K1 é utilizada na medicina humana durante operações nas quais se espera que o sangramento possa ser um problema, por exemplo na cirurgia à bexiga.
Os anticoagulantes (cumarina e indanediona) inibem a reciclagem da vitamina K, o que pode ser corrigido rapida e eficazmente pela administração da vitamina K1.
A vitamina K1 é dada frequentemente a grávidas antes do parto (10-20 mg oralmente) e a recém-nascidos (1 mg por injecção intramuscular), de forma a protegê-los contra hemorragias.
Doses Diárias Recomendadas (DDR)
A DDR para os adultos do sexo masculino é de 80 mg por dia e para o sexo feminino é de 65 mg por dia. Não existem dados suficientes para estabelecer uma DDR para a vitamina K durante a gravidez e a amamentação. A vitamina K ingerida na dieta alimentar habitual, excede normalmente a DDR.O intervalo recomendado de ingestão total para os bebés é de 5 mg de filoquinona ou menaquinona por dia durante os primeiros 6 meses e de 10 mg durante os 6 meses seguintes. É também requerido que as fórmulas alimentares infantis contenham 4 mg de vitamina K por 100 kcal. Os valores de DDR para as crianças são estabelecidos em cerca de 1 mg/kg de peso.
Grupos de risco
Os bebés são susceptíveis à deficiência de vitamina K, especialmente em países onde as injecções intramusculares de vitamina K não sejam obrigatórias. Os bebés amamentados ao peito que não recebem uma injecção intramuscular à nascença têm um elevado risco de desenvolver hemorragias intracranianas fatais na sequência da deficiência da vitamina K, dado que o leite materno contém níveis baixos de vitamina K e a flora intestinal neonatal está limitada. A doença hemorrágica do recém-nascido é uma causa significativa de morbilidade e mortalidade infantil a nível mundial.A perda considerável de peso pode contribuir para a diminuição dos factores VII e X, os quais reduzem a actividade coagulante. Pode ser necessária a suplementação com vitamina K.
Segurança
Mesmo com elevadas quantidades de vitamina K1 e K2 ingeridas durante um período alargado de tempo, não foram observadas manifestações tóxicas. No entanto, a menadiona administrada (K3) pode causar anemia hemolítica, icterícia e “kernicterus” (uma forma grave de icterícia no recém-nascido).História
1929 A descoberta da vitamina K é o resultado de uma série de experiências desenvolvidas por Henrik Dam.1931 É detectado por McFarlane et um defeito de coagulação.
1935 Dam propõe que a vitamina hemorrágica dos frangos é uma nova vitamina lipossolúvel à qual ele chama vitamina K.
1936 Dam et al conseguem a preparação de uma fracção de protrombina de plasma bruto e demonstram que a sua actividade diminui quando é obtida a partir do plasma de um frango com deficiência de vitamina K.
1939 A vitamina K1 é sintetizada por Doisy et al.
1940 Brikhous descobre as doenças hemorrágicas resultantes dos síndromas de má absorção ou fome e que a doença hemorrágica do recém-nascido responde à vitamina K.
1943 Dam recebe o prémio Nobel pela sua descoberta da vitamina K, o factor de coagulação do sangue.
1943 Doisy recebe o prémio Nobel pela sua descoberta da natureza química da vitamina K.
1974 O passo da síntese da protrombina dependente da vitamina K é demonstrado por Stenflo et al e por Nelsestuen et al.
1975 Esmon et al descobrem uma carboxilação proteica dependente da vitamina K no fígado.
Fonte: www.vitaminas.bayer.pt
Vitamina K
A vitamina K é conhecida como a vitamina anti-hemorrágica, devido à sua acção na coagulação sanguínea.O que é A vitamina K é uma vitamina lipossolúvel, que se armazena no fígado. Existe na natureza sob duas formas:
filoquinonas (grupo de compostos presentes em alguns vegetais);
menaquinonas (produzida pelas bactérias da flora intestinal.
Para que se utiliza A vitamina K é essencial à formação de glicoproteínas, necessárias à normal coagulação do sangue. É usada também na produção de proteínas necessárias aos ossos e tecidos.Em que situações deve ser utilizado A vitamina K é essencial à formação de glicoproteínas, necessárias à normal coagulação do sangue. É usada também na produção de proteínas necessárias aos ossos e tecidos.Como se utiliza A vitamina K encontra-se sobretudo nos legumes de folha verde, como brócolos, espinafres, couves verdes, couves de bruxelas, alface. Encontram-se em pequena quantidade nos alimentos de origem animal, com excepção do fígado e do leite de vaca.
Que precauções deve ter A vitamina K encontra-se sobretudo nos legumes de folha verde, como brócolos, espinafres, couves verdes, couves de bruxelas, alface. Encontram-se em pequena quantidade nos alimentos de origem animal, com excepção do fígado e do leite de vaca.
Quando não deve ser utilizado A vitamina K encontra-se sobretudo nos legumes de folha verde, como brócolos, espinafres, couves verdes, couves de bruxelas, alface. Encontram-se em pequena quantidade nos alimentos de origem animal, com excepção do fígado e do leite de vaca.
Que problemas podem surgir com a sua utilização Manifestações de excessoA vitamina K apresenta uma baixa toxicidade. Em recém nascidos a dose de 5 µg não deve ser ultrapassada, havendo casos de hiperbilirrubinémia.
Manifestações de carência
A maioria dos casos de deficiência de vitamina K é devida ao uso de antibióticos por via oral, com destruição da flora bacteriana intestinal. Outra causa para a deficiência de vitamina K é a malabsorção das gorduras.Os recém nascidos estão muito vulneráveis à deficiência desta vitamina pois ela não atravessa a placenta, e o intestino do bebé é incapaz de produzi-la. A suplementação é necessária para evitar hemorragias.
Casos graves de deficiência prejudicam a coagulação do sangue, em adultos.Modo e quantidade de administração Segundo o «Food and Nutrition Board», (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina K, é:
Crianças: 30 µg.
Homens: 80 µg.
Mulheres: 65 µg.
Grávidas: 65 µg.
Lactantes: 65 µg.
Cerca de 50% das necessidades de vitamina K são produzidos pela flora bacteriana.
O que fazer em caso de utilização excessiva Segundo o «Food and Nutrition Board», (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina K, é:
Crianças: 30 µg.
Homens: 80 µg.
Mulheres: 65 µg.
Grávidas: 65 µg.
Lactantes: 65 µg.
Cerca de 50% das necessidades de vitamina K são produzidos pela flora bacteriana.
A quem se dirigir em caso de utilização excessiva Segundo o «Food and Nutrition Board», (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina K, é:
Crianças: 30 µg.
Homens: 80 µg.
Mulheres: 65 µg.
Grávidas: 65 µg.
Lactantes: 65 µg.
Cerca de 50% das necessidades de vitamina K são produzidos pela flora bacteriana.
Perigos durante a gravidez e a amamentação Segundo o «Food and Nutrition Board», (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina K, é:
Crianças: 30 µg.
Homens: 80 µg.
Mulheres: 65 µg.
Grávidas: 65 µg.
Lactantes: 65 µg.
Cerca de 50% das necessidades de vitamina K são produzidos pela flora bacteriana.
Fonte: www.millenniumbcp.pt
VITAMINA K
Sinonímia: “vitamina da coagulação sangüínea”FUNÇÃO
O principal papel da vitamina K é na modificação pós translacional de vários fatores de coagulação do sangue, onde serve como coenzima na carboxilação de certos resíduos de ácido glutâmico presentes nestas proteínas. A vitamina K existe várias formas, por exemplo em plantas como filoiquinona (ou vitamina K1) e na flora bacteriana intestinal como menaquinona (ou vitamina K2). Para terapia existe um derivado sintético da vitamina K1 a menadiona. Em animais, como no homem, não exerce atividade farmacológica, quando sadios, porém, quando estes apresentam sua deficiência, a filoquinona exerce funções importantes como na biossíntese da protombina no fígado. A protombina é indispensável na coagulação do sangue. Controla hemorragias e sangramentos internos. É anti-hemorrágico.CLASSIFICAÇÃO
Lipossolúveis.METABOLISMO
A absorção da vitamina K é feita no intestino de modo idêntico ao das gorduras, necessitando da presença da bile, sendo que a absorção varia muito, dependendo de seu grau de solubilidade. É transportada do intestino para o sistema linfático e após algumas horas quantidades apreciáveis de vitamina K aparecem no fígado, rim, pele, músculos, coração, apresentando seu máximo de concentração no sangue cerca de duas horas após a administração oral, e isso é seguido por uma rápida queda do índice inicial. A vitamina K não se estoca no organismo, armazenado-se no fígado em pequena proporção, ocorrendo síntese bacteriana no intestino do homem, fornecendo desta forma fonte dessa vitamina.Pouco se conhece do destino metabólico da vitamina K, tendo sido detectado o “Simon metabólico” da fitomenadiona na urina, assim como no fígado e nos rins. A considerável quantidade de vitamina K que a parece nas fezes é primariamente de origem bacteriana, isso pode ser grandemente reduzido pela administração de drogas que exerçam efeito bacteriostático no intestino. Estudos recentes mostram que a vitamina K travessa a barreira placentária.
DEFICIÊNCIA
Uma verdadeira deficiência de vitamina K é incomum, pois quantidades adequadas geralmente são produzidas pelas bactérias intestinais ou obtidas na dieta. Se a população no intestino está diminuída, por exemplo por antibióticos, a quantidade de vitamina formada endogenamente está reduzida e pode levar a hipoprotrombinemia no indivíduo levemente desnutrido. Esta condição pode exigir suplementação com vitamina K para corrigir a tendência ao sangramento. Há aumento no tempo de coagulação no sangue. Os recém nascidos têm intestinos estéreis e inicialmente não podem sintetizar vitamina K, o qual é recomendado que todos os neonatos recebam uma dose única intramuscular de vitamina K como profilaxia contra as doenças hemorrágicas.EXCESSO
A administração prolongada de grandes doses de vitamina K pode produzir anemia hemolítica e icteríciano latente, hernicterus em crianças devido a efeitos tóxicos sobre a membrana das hemáceas.FONTES
Também é produzido pela flora intestinal equilibrada. São encontrados em vegetais de folhas verdes, cabeça da cenoura, arroz integral, ervilha, couve-flor, aveia, tomate, ovo, óleos não-refinados, morango, algas, alfafa e iogurte. Fígado, leite e nabo.
Fonte: vitaminas.netsaber.com.br
Vitamina K
As principais formas da vitamina K são:K1 ou liloquinona - encontrada na dieta.
K2 ou menaquinona - obtida através da síntese que ocorre no organismo a partir das bactérias intestinais, principalmente da Escherichia coli.
A absorção da vitamina K1 se dá no intestino delgado, necessita dos sais biliares e como todas as vitaminas lipossolúveis do Quilo Mícron (QM), que faz o transporte das gorduras e destas vitaminas da linfa até a circulação sangüínea. Já a vitamina K2 tem sua absorção no intestino grosso, porém o resto de sua absorção se dá igual a K1. São armazenadas no fígado, músculos e pele.
A utilização desta vitamina pelo organismo se dá muito rapidamente, então sua depeleção (sua deficiência) pode ocorrer em uma semana se:
- houver uma deficiência na produção de sais biliares ou falta de gordura e proteínas;
- ocorrer esteatorréia (diarréia), ou seja, muita excreção de gorduras pelas fezes e assim perda da vitamina;
- estiver presente anticoagulantes ou ainda uma cirrose, onde a utilização desta vitamina estará diminuída pelo fígado;
- estiver utilizando antibiótico que destruirá flora bacteriana normal do organismo.
A vitamina K tem como principal função ser coagulante e anti-hemorrágica. Participa na formação de certos fatores de coagulação no fígado.
Sua carência pode aumentar o tempo de coagulação e diminuir a produção dos fatores de coagulação o que é perigoso por exemplo num paciente que irá fazer uma cirurgia, pois não haverá a coagulação ocorrendo uma hemorragia.
Está presente nos vegetais verdes folhosos como alfafa, couve e rúcula, assim como no fígado de porco.
Sua necessidade segundo a RDA: 80 mcg/dia para o homem e 65mcg/dia para a mulher. Para crianças até 6 meses 5mcg/dia e para as crianças de 6 meses até 1 ano sua recomendação é de 10mcg/dia.
Professor: Fabio Rodrigues
Fonte: www.nutrimais.com
Vitamina F
A vitamina F (Ácido graxo essencial) é solúvel na gordura,
sendo composta por ácidos graxos insaturados obtidos de alimentos.
A gordura insaturada ajuda a queimar a gordura saturada, com ingestão na proporção de dois para um.
O consumo muito alto de carboidratos aumenta a necessidade da vitamina F.
Contribui para a saúde da pele e dos cabelos.
Protege contra os efeitos danosos dos raios X.
Favorece o crescimento e o bem-estar, influindo sobre a atividade glandular e colocando o cálcio à disposição das células.
Combate enfermidades cardíacas.
Ajuda na redução de peso, queimando as gorduras saturadas.
Eczema
Acne
Amendoim
Semente de girassol
Noz-pecã
Amêndoa
Abacate
Se você consome grandes quantidades de carboidratos, necessita de mais vitamina F.
Se a sua taxa de colesterol está alta, tome quantidades adequadas de vitamina F.
Embora a maior parte das frutas secas seja excelente fonte de ácidos graxos insaturados, a castanha-do-pará e de caju não são.
Fique alerta com as dietas que utilizam grandes quantidades de gorduras saturadas.
Principais funções: protetores cutâneos e interferem no crescimento do corpo humano. Os ácidos graxos essenciais são usados principalmente nos cosméticos de uso tópico e servem para deixar a pele macia por terem um efeito antiqueratinizante. São muito usados para tratar as peles secas, peles rachadas e envelhecidas.
Principais fontes: o nome de vitamina F vem por serem os ácidos graxos essenciais encontrados em gorduras. Gordura em alemão é Fett, ou em inglês é Fat. É encontrada principalmente no óleo de milho, de girassol, de soja, de caroço de uva, de germe de trigo, nos óleos de oliva e de peixes, e destes, principalmente, nos de água fria.
Manifestações de carência: alterações da pele e do crescimento corporal.
Manifestações de excesso: não são descritas.
Manifestações de carência: alterações da pele e do crescimento corporal.
Manifestações de excesso: não são descritas.
Fabio Rodrigues
A gordura insaturada ajuda a queimar a gordura saturada, com ingestão na proporção de dois para um.
O consumo muito alto de carboidratos aumenta a necessidade da vitamina F.
Benefícios
Previne o depósito de colesterol nas artérias.Contribui para a saúde da pele e dos cabelos.
Protege contra os efeitos danosos dos raios X.
Favorece o crescimento e o bem-estar, influindo sobre a atividade glandular e colocando o cálcio à disposição das células.
Combate enfermidades cardíacas.
Ajuda na redução de peso, queimando as gorduras saturadas.
Doenças causadas pela deficiência
Eczema
Acne
Fontes Naturais
Óleos vegetais de amendoim, de germe de trigo, de linhaça, de girassol, de açafrão e de sojaAmendoim
Semente de girassol
Noz-pecã
Amêndoa
Abacate
Recomendações
Para melhor absorção da vitamina F, tome vitamina E juntamente com ela na hora das refeições.Se você consome grandes quantidades de carboidratos, necessita de mais vitamina F.
Se a sua taxa de colesterol está alta, tome quantidades adequadas de vitamina F.
Embora a maior parte das frutas secas seja excelente fonte de ácidos graxos insaturados, a castanha-do-pará e de caju não são.
Fique alerta com as dietas que utilizam grandes quantidades de gorduras saturadas.
Fonte: pt.wikipedia.org
VITAMINA F
Sinônimos: o nome vitamina F é uma denominação antiquada que agrupa os ácidos graxos não saturados essenciais (não formados no organismo humano), como o ácido linoleico, o ácido oleico e o ácido linólico. Não são aminas e, por isso, deixaram de ser considerados como sendo vitaminas.Principais funções: protetores cutâneos e interferem no crescimento do corpo humano. Os ácidos graxos essenciais são usados principalmente nos cosméticos de uso tópico e servem para deixar a pele macia por terem um efeito antiqueratinizante. São muito usados para tratar as peles secas, peles rachadas e envelhecidas.
Principais fontes: o nome de vitamina F vem por serem os ácidos graxos essenciais encontrados em gorduras. Gordura em alemão é Fett, ou em inglês é Fat. É encontrada principalmente no óleo de milho, de girassol, de soja, de caroço de uva, de germe de trigo, nos óleos de oliva e de peixes, e destes, principalmente, nos de água fria.
Manifestações de carência: alterações da pele e do crescimento corporal.
Manifestações de excesso: não são descritas.
Fonte: www.fisioquality.com.br
Vitamina F
Principais funções
Protetores cutâneos e interferem no crescimento do corpo humano. Os ácidos graxos essenciais são usados principalmente nos cosméticos de uso tópico e servem para deixar a pele macia por terem um efeito antiqueratinizante. São muito usados para tratar as peles secas, peles rachadas e envelhecidas.Sinônimos
O nome vitamina F é uma denominação antiquada que agrupa os ácidos graxos não saturados essenciais (não formados no organismo humano), como o ácido linoleico, o ácido oleico e o ácido linólico. Não são aminas e, por isso, deixaram de ser considerados como sendo vitaminas.Principais funções
Protetores cutâneos e interferem no crescimento do corpo humano. Os ácidos graxos essenciais são usados principalmente nos cosméticos de uso tópico e servem para deixar a pele macia por terem um efeito antiqueratinizante. São muito usados para tratar as peles secas, peles rachadas e envelhecidas.Principais fontes
O nome de vitamina F vem por serem os ácidos graxos essenciais encontrados em gorduras. Gordura em alemão é Fett, ou em inglês é Fat. É encontrada principalmente no óleo de milho, de girassol, de soja, de caroço de uva, de germe de trigo, nos óleos de oliva e de peixes, e destes, principalmente, nos de água fria.Manifestações de carência: alterações da pele e do crescimento corporal.
Manifestações de excesso: não são descritas.
Fabio Rodrigues
Fonte: www.medicosdeportugal.iol.pt
Vitamina E
O termo vitamina E cobre oito compostos encontrados na natureza. Quatro deles
são chamados tocoferóis e quatro são tocotrienóis,
sendo identificados pelos prefixos a-, b-, g- e d. O alfa-tocoferol é
o mais comum e o mais activo biologicamente destas formas de ocorrência
natural de vitamina E.
O nome tocoferol deriva da palavra grega tocos, que significa nascimento, e pherein, que significa transportar. O nome foi dado para ressaltar o seu papel essencial na reprodução das várias espécies animais. O -ol final identifica a substância como sendo um álcool.
Para além disso, as margarinas e outros alimentos são fortificados com vitamina E.
As necessidades de vitamina E estão relacionadas com a quantidade de ácidos gordos polinsaturados consumidos na dieta. Quanto mais elevada a quantidade de ácidos gordos polinsaturados, maior a quantidade de vitamina E necessária.
protege as membranas biológicas, tais como as encontradas nos nervos, músculos e sistema cardiovascular.
ajuda a prolongar a vida dos eritrócitos (glóbulos vermelhos) e
ajuda o organismo a utilizar a vitamina A de forma óptima
A vitamina E tem sido utilizada com sucesso na terapia de:
doenças neuromusculares progressivas nas crianças com disfunções hepáticas ou biliares e em várias de doenças que afectam os bebés prematuros, tais como:
anemia hemolítica
hemorragia intraventricular e
fibroplasia retrolenticular, a qual pode provocar a cegueira.
Existem evidências que indicam que a vitamina E pode ter um papel importante em:
na caludicação intermitente
doenças trombóticas
função imunitária
prevenção do cancro
prevenção de doenças cardiovasculares
protecção das lipoproteínas contra a oxidação
Em estudos em animais, a vitamina E mostrou também ajudar a proteger contra os danos provocados pela poluição ambiental e fumo de cigarros.
Baixos níveis plasmáticos de vitamina E têm sido associados com diversos tipos de doenças sanguíneas genéticas, incluindo a anemia falciforme, talassemia e deficiência G6PD (uma enzima envolvida no desdobramento dos açúcares).
Investigações recentes mostraram que a deficiência em vitamina E, causada por uma variedade de síndromas de má absorção de gorduras, resulta num tipo raro de doença neuromuscular progressiva em crianças e adultos. Os sintomas incluem uma perda de coordenação e equilíbrio e, em casos graves, a perda da capacidade de andar.
Em bebés prematuros, a deficiência em vitamina E está associada com a anemia hemolítica, hemorragia intraventricular e fibroplasia retrolenticular.
Os investigadores estão a investigar o papel profiláctico da vitamina E na prevenção de doenças cardiovasculares, na protecção contra agentes de poluição exógenos, bem como no fortalecimento da imunidade dos idosos, e na diminuição do risco de cancro e de cataratas.
1911 Hart e os seus colaboradores publicam o primeiro relatório relativo a um "factor de anti-esterilidade" nos animais.
1920 Matthill e Conklin observam anomalias reprodutoras em ratos alimentados com dietas de leite especiais.
1922 A vitamina E é descoberta por Evans e Bishop.
1936 Evans, Emerson, e Emerson, isolam o que vem a ser o alfa-tocoferol na sua forma pura, a partir do óleo de gérmen de trigo.
1938 Fernholz apresenta a formula estrutural da vitamina E, o vencedor de um prémio Nobel, Karrer, sintetiza o dl-alfa-tocoferol.
1945 Dam e os seus colaboradores descobrem peróxidos no tecido gordo de animais, alimentados com dietas pobres em vitamina E. É proposta a primeira teoria da actividade da vitamina E como anti-oxidante.
1962 Tappel propõe que a vitamina E actua como um anti-oxidante in vivo protegendo as células lipídicas dos radicais livres.
1968 O Comité de Alimentação e Nutrição do Conslho Nacional Americano para a Investigação reconhece a vitamina E como um nutriente essencial para os seres humanos.
1974 Fahrenholtz propõe as propriedades de extinção do oxigénio singleto do alfa-tocoferol.
1977 São descritos os síndromas de deficiência em vitamina E nos seres humanos.
1980 Walton e Packer propõem que a vitamina E pode prevenir a geração produtos oxidativos potencialmente carcinogénicos dos ácidos gordos insaturados.
1980 McKay e King sugerem que a vitamina E actua como um anti-oxidante localizado primariamente na membrana celular.
1980s Demonstra-se que a vitamina E é o maior anti-oxidante lipossolúvel que protege as membranas celulares da perioxidação. É demonstrado que a vitamina E estabiliza os radicais livres superóxido e hidróxilo.
1990 É mostrada a eficácia da vitamina E na inibição da oxidação dos LDL.
1990 Kaiser e os seus colaboradores elucidam as propriedades de extinção do oxigénio singleto da vitamina E.
Sinônimos: tocoferol. Em verdade são oito substâncias semelhantes reunidas sob o nome de tocoferóis.
Dose diária recomendada: 10 a 30 UI.
Principais funções: inicialmente, era tida como a vitamina da fertilidade sendo indicada para tratar a impotência sexual. Para desilusão de alguns, isso nunca foi comprovado.
Em animais (ratos) a falta de vitamina E provoca alterações neurológicas degenerativas da medula. Em humanos a falta de vitamina E provoca alterações neurológicas como diminuição dos reflexos, diminuição da sensibilidade vibratória, da propriocepção e oftalmoplegia. As dificuldades visuais podem ser agravadas pela retinopatia pigmentar também provocada pela falta de vitamina E.
Não existem provas que demonstrem ser a vitamina E de utilidade no tratamento de distúrbios menstruais, vaginites, alterações de menopausa, toxemia gravídica e dificuldades reprodutivas.
A vitamina E ajuda no tratamento de miopatias necrosantes, mas não é útil no tratamento da distrofia muscular.
Os tocoferóis agem como antioxidantes, protegendo as células dos efeitos nocivos das substâncias tóxicas, principalmente dos radicais ácidos. Atualmente, admite-se que protegem do câncer, da arteriosclerose, das inflamações articulares e das complicações do diabete, por bloquearem as modificações oxidativas das lipoproteínas de baixa densidade. É discutível se doses altas de Vitamina E exerçam algum benefício na prevenção de doenças cardiovasculares. Existem observações em que foram administrados 400 UI/dia de Vitamina E em pacientes portadores de doença isquêmica do coração. Nesse grupo, a incidência de um infarto do miocárdio foi reduzida para a metade, mas a vida média essas pessoas não foi prolongada. Um outro estudo mostrou que, em pacientes submetidos à diálise renal, por serem portadores de insuficiência renal crônica, a incidência de mortes por doença do coração caiu para a metade do esperado quando lhes foi administrada a Vitamina E. Já num estudo realizado na Itália, na mesma situação clínica, não se verificou uma mudança significativa da incidência de doenças cardiovasculares ao lhe administrarem altas doses de Vitamina E. No entanto, o número de mortes por causas cardíacas foi significativamente menor.
Devemos salientar ainda que o efeito dos anti-radicais-livres é obtido principalmente na presença dos flavonóides.
Quanto aos benefícios na prevenção do câncer os resultados são controversos. Para evitar o câncer de seio não existem evidências que o confirmem. Quanto ao câncer de intestino grosso os resultados são conflitantes. Um grupo que avaliou a associação de Alfa-tocoferol mais Beta caroteno notou uma significativa redução do câncer de próstata e nenhum benefício na prevenção de outras doenças cancerosas. Esse mesmo grupo de investigadores observou que dentre os fumantes houve um aumento significativo de acidentes vasculares cerebrais quando recebiam altas doses de Vitamina A e E.
Existem evidências discretas de que altas doses de Vitamina E associadas ao Ginko biloba tornariam a progressão da doença de Alzheimer mais lenta.
Principais fontes: azeites vegetais, cereais e verduras frescas. O leite de mulher contém vitamina E suficiente para o filho em aleitamento ao peito, ao contrário do leite de vaca.
Manifestações de carência: vide as principais funções descritas acima.
Manifestações de excesso: a vitamina E mesmo em altas doses não é tida como tóxica, mas, se ingerida em excesso, pode, eventualmente, competir na absorção e reduzir a disponibilidade das outras vitaminas lipossolúveis, além do ferro dos alimentos, e, assim, colaborar para o desencadeamento de anemias. Observou-se ainda que altas doses de Vitamina E aceleram a progressão de retinite pigmentosa.
O nome tocoferol deriva da palavra grega tocos, que significa nascimento, e pherein, que significa transportar. O nome foi dado para ressaltar o seu papel essencial na reprodução das várias espécies animais. O –ol final identifica a substância como sendo um álcool.
Para além disso, as margarinas e outros alimentos são fortificados com vitamina E.
As necessidades de vitamina E estão relacionadas com a quantidade de ácidos gordos polinsaturados consumidos na dieta. Quanto mais elevada a quantidade de ácidos gordos polinsaturados, maior a quantidade de vitamina E necessária.
protege as membranas biológicas, tais como as encontradas nos nervos, músculos e sistema cardiovascular.
ajuda a prolongar a vida dos eritrócitos (glóbulos vermelhos) e
ajuda o organismo a utilizar a vitamina A de forma óptima
A vitamina E tem sido utilizada com sucesso na terapia de:
doenças neuromusculares progressivas nas crianças com disfunções hepáticas ou biliares e em várias de doenças que afectam os bebés prematuros, tais como:
anemia hemolítica
hemorragia intraventricular e
fibroplasia retrolenticular, a qual pode provocar a cegueira.
Existem evidências que indicam que a vitamina E pode ter um papel importante em:
na caludicação intermitente
doenças trombóticas
função imunitária
prevenção do cancro
prevenção de doenças cardiovasculares
protecção das lipoproteínas contra a oxidação
Em estudos em animais, a vitamina E mostrou também ajudar a proteger contra os danos provocados pela poluição ambiental e fumo de cigarros.
Baixos níveis plasmáticos de vitamina E têm sido associados com diversos tipos de doenças sanguíneas genéticas, incluindo a anemia falciforme, talassemia e deficiência G6PD (uma enzima envolvida no desdobramento dos açúcares).
Investigações recentes mostraram que a deficiência em vitamina E, causada por uma variedade de síndromas de má absorção de gorduras, resulta num tipo raro de doença neuromuscular progressiva em crianças e adultos. Os sintomas incluem uma perda de coordenação e equilíbrio e, em casos graves, a perda da capacidade de andar.
Em bebés prematuros, a deficiência em vitamina E está associada com a anemia hemolítica, hemorragia intraventricular e fibroplasia retrolenticular.
Os investigadores estão a investigar o papel profiláctico da vitamina E na prevenção de doenças cardiovasculares, na protecção contra agentes de poluição exógenos, bem como no fortalecimento da imunidade dos idosos, e na diminuição do risco de cancro e de cataratas.
Utilização na tecnologia farmacêutica
O tocoferol é utilizado nos produtos farmacêuticos para estabilizar, por exemplo, os componentes aromáticos e os componentes de vitamina A ou provitamina A.
1911 Hart e os seus colaboradores publicam o primeiro relatório relativo a um “factor de anti-esterilidade” nos animais.
1920 Matthill e Conklin observam anomalias reprodutoras em ratos alimentados com dietas de leite especiais.
1922 A vitamina E é descoberta por Evans e Bishop.
1936 Evans, Emerson, e Emerson, isolam o que vem a ser o alfa-tocoferol na sua forma pura, a partir do óleo de gérmen de trigo.
1938 Fernholz apresenta a formula estrutural da vitamina E, o vencedor de um prémio Nobel, Karrer, sintetiza o dl-alfa-tocoferol.
1945 Dam e os seus colaboradores descobrem peróxidos no tecido gordo de animais, alimentados com dietas pobres em vitamina E. É proposta a primeira teoria da actividade da vitamina E como anti-oxidante.
1962 Tappel propõe que a vitamina E actua como um anti-oxidante in vivo protegendo as células lipídicas dos radicais livres.
1968 O Comité de Alimentação e Nutrição do Conslho Nacional Americano para a Investigação reconhece a vitamina E como um nutriente essencial para os seres humanos.
1974 Fahrenholtz propõe as propriedades de extinção do oxigénio singleto do alfa-tocoferol.
1977 São descritos os síndromas de deficiência em vitamina E nos seres humanos.
1980 Walton e Packer propõem que a vitamina E pode prevenir a geração produtos oxidativos potencialmente carcinogénicos dos ácidos gordos insaturados.
1980 McKay e King sugerem que a vitamina E actua como um anti-oxidante localizado primariamente na membrana celular.
1980s Demonstra-se que a vitamina E é o maior anti-oxidante lipossolúvel que protege as membranas celulares da perioxidação. É demonstrado que a vitamina E estabiliza os radicais livres superóxido e hidróxilo.
1990 É mostrada a eficácia da vitamina E na inibição da oxidação dos LDL.
1990 Kaiser e os seus colaboradores elucidam as propriedades de extinção do oxigénio singleto da vitamina E.
O que é A vitamina E (ou tocoferol) é uma vitamina lipossolúvel, que se armazena no tecido adiposo.Para que se utiliza A vitamina E evita a oxidação dos ácidos gordos poliinsaturados presentes nas membranas celulares. Actua como antioxidante, ao quebrar a cadeia de reacções dos radicais livres. Tem um papel importante na prevenção de aterosclerose, acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas e em certas formas de cancro. A vitamina E actua sinergicamente com o selénio.Em que situações deve ser utilizado A vitamina E evita a oxidação dos ácidos gordos poliinsaturados presentes nas membranas celulares. Actua como antioxidante, ao quebrar a cadeia de reacções dos radicais livres. Tem um papel importante na prevenção de aterosclerose, acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas e em certas formas de cancro. A vitamina E actua sinergicamente com o selénio.Como se utiliza A vitamina E encontra-se nos óleos de milho, de semente de algodão, de soja, no azeite, gérmen de trigo, sementes de girassol, soja, frutos secos (amêndoa, caju, nozes, etc.), fígado de vaca e gema de ovo.Que precauções deve ter A vitamina E encontra-se nos óleos de milho, de semente de algodão, de soja, no azeite, gérmen de trigo, sementes de girassol, soja, frutos secos (amêndoa, caju, nozes, etc.), fígado de vaca e gema de ovo.Quando não deve ser utilizado A vitamina E encontra-se nos óleos de milho, de semente de algodão, de soja, no azeite, gérmen de trigo, sementes de girassol, soja, frutos secos (amêndoa, caju, nozes, etc.), fígado de vaca e gema de ovo.Que problemas podem surgir com a sua utilização Manifestações de excesso A vitamina E tem uma baixa toxicidade. Começa a provocar intolerância digestiva com doses superiores a 1500 mg.
Excesso de vitamina E provoca deficiência de vitamina K, o que se traduz por uma exacerbação do defeito de coagulação.
Modo e quantidade de administração Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina E, é:
Crianças: 7 mg.
Homens: 10 mg.
Mulheres: 8 mg.
Grávidas: 10 mg.
Lactantes: 12 mg.
O que fazer em caso de utilização excessiva Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina E, é:
Crianças: 7 mg.
Homens: 10 mg.
Mulheres: 8 mg.
Grávidas: 10 mg.
Lactantes: 12 mg.
As necessidades de vitamina E crescem com o aumento do consumo de gorduras poliinsaturadas.
A quem se dirigir em caso de utilização excessiva Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina E, é:
Crianças: 7 mg.
Homens: 10 mg.
Mulheres: 8 mg.
Grávidas: 10 mg.
Lactantes: 12 mg.
As necessidades de vitamina E crescem com o aumento do consumo de gorduras poliinsaturadas.
Perigos durante a gravidez e a amamentação Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina E, é:
Crianças: 7 mg.
Homens: 10 mg.
Mulheres: 8 mg.
Grávidas: 10 mg.
Lactantes: 12 mg.
As necessidades de vitamina E crescem com o aumento do consumo de gorduras poliinsaturadas.
Anticoncepcionais, óleos minerais, álcool, poluição do ar e água clorada podem causar deficiência de vitamina E no organismo.
Sua absorção acontece no intestino delgado e necessita de ácido biliar e lipoproteínas, ou seja um transportador para as gorduras e vitaminas lipossolúveis chamado de Quilo Mícron (QM). A partir do QM atravessam o sistema linfático e caem na circulação sangüínea onde, a partir deste momento, a vitamina E será levada para seus tecidos de armazenamento: fígado, tecido adiposo e músculo esquelético, principalmente nas glândulas adrenais e pituitária, ovários, células vermelhas e placenta. A sua excreção se dá pelas fezes assim como todas as vitaminas lipossolúveis.
Suas principais funções são:
- é essencial à implantação e desenvolvimento da placenta;
- ser antioxidante, ou seja, se liga aos radicais livres produzidos pela peroxidação dos ácidos graxos poliinsturados ou saturados e converte estes compostos em compostos inofensivos ao organismo, impedindo o envelhecimento e aparecimento de tumores. Tudo isto tem o efeito de diminuir o colesterol depositado nas artérias;
- também é antioxidante da vitamina A, e também tem efeito sinergista na presença de outro antioxidante como a vitamina C e o beta caroteno;
- previne necrose do fígado originada através dos alimentos;
- diminui risco de doenças cardiovasculares, catarata, Alzheimer, Parkinson e outras;
- anti-agregante plaquetário, isto é, inibe adesão de coágulos nas paredes das artérias;
- reforça sistema imunológico;
- ajuda a prolongar a vida das células sanguíneas;
- potencializa ação do metal selênio, porém diminui biodisponibilidade do ferro em crianças.
Esta vitamina pode ser encontrada nos óleos vegetais, leguminosas (feijões, soja), nas nozes, amêndoas e nos grãos integrais, está presente nos vegetais folhosos e tomate.
Sua carência pode causar distrofia muscular no sistema vascular, no Sistema Nervoso Central e esterilidade nos ratos. Nas fêmeas pode ocorrer anormalidades na gestação, provocando morte fetal.
Necessidades diárias: 10-30mg/dia em períodos da vida fetal, lactação e recém-nascidos. Para as outras idades, a quantidade recomendada de vitamina E é muito relacionada aos ácidos graxos poliinsaturados consumidos por dia.
O nome tocoferol deriva da palavra grega tocos, que significa nascimento, e pherein, que significa transportar. O nome foi dado para ressaltar o seu papel essencial na reprodução das várias espécies animais. O -ol final identifica a substância como sendo um álcool.
Principais fontes na natureza
O óleos vegetais (amendoim, soja, palma, milho, cártamo, girassol, etc.) e o gérmen de trigo são as fontes mais importante de vitamina E. Fontes secundárias são as nozes, a sementes, grãos inteiros, e os vegetais de folhas verdes. Alguns alimentos básicos, como o leite e os ovos, contêm pequenas quantidades de a-tocoferol.Para além disso, as margarinas e outros alimentos são fortificados com vitamina E.
Estabilidade
A luz, o oxigénio e o calor, factores prejudiciais ocorrentes em longos períodos de armazenagem e processamento de alimentos, diminuem o conteúdo de vitamina E dos alimentos. Em alguns alimentos tal pode decrescer em até 50% apenas após 2 semanas de armazenamento à temperatura ambiente. A fritura destrói, em grande parte a vitamina E nos óleos de fritar.Principais antagonistas
Quando ingeridos ao mesmo tempo, o ferro reduz a disponibilidade de vitamina E no organismo, sendo isto especialmente crítico no caso de recém-nascidos anémicos.As necessidades de vitamina E estão relacionadas com a quantidade de ácidos gordos polinsaturados consumidos na dieta. Quanto mais elevada a quantidade de ácidos gordos polinsaturados, maior a quantidade de vitamina E necessária.
Principais sinergistas
A presença de outros anti-oxidantes, tais como a vitamina C e o beta-caroteno, apoiam a acção anti-oxidante e protectora da vitamina E, sendo o mesmo verdade relativamente ao mineral selénio.Funções
O papel principal da vitamina E é a protecção dos tecidos do corpo de reações que os danifiquem (perioxidação) as quais surgem a partir de muitos processos metabólicos normais e agentes tóxicos exógenos. Especificamente, a vitamina E:protege as membranas biológicas, tais como as encontradas nos nervos, músculos e sistema cardiovascular.
ajuda a prolongar a vida dos eritrócitos (glóbulos vermelhos) e
ajuda o organismo a utilizar a vitamina A de forma óptima
A vitamina E tem sido utilizada com sucesso na terapia de:
doenças neuromusculares progressivas nas crianças com disfunções hepáticas ou biliares e em várias de doenças que afectam os bebés prematuros, tais como:
anemia hemolítica
hemorragia intraventricular e
fibroplasia retrolenticular, a qual pode provocar a cegueira.
Existem evidências que indicam que a vitamina E pode ter um papel importante em:
na caludicação intermitente
doenças trombóticas
função imunitária
prevenção do cancro
prevenção de doenças cardiovasculares
protecção das lipoproteínas contra a oxidação
Em estudos em animais, a vitamina E mostrou também ajudar a proteger contra os danos provocados pela poluição ambiental e fumo de cigarros.
Deficiência marginal
Dado que a depleção das reservas tecidulares de vitamina E leva bastante tempo, não há registo de sintomas de deficiência clínica em adultos saudáveis. No entanto, estudos laboratoriais revelaram mudanças bioquímicas, incluindo um tempo de sobrevivência curto dos glóbulos vermelhos, perdas musculares e produção acrescida do pigmento ceroso (pigmento do envelhecimento) em certos tecidos.Baixos níveis plasmáticos de vitamina E têm sido associados com diversos tipos de doenças sanguíneas genéticas, incluindo a anemia falciforme, talassemia e deficiência G6PD (uma enzima envolvida no desdobramento dos açúcares).
Deficiência franca
Uma deficiência de vitamina E na dieta alimentar é rara. Os sintomas de deficiência são revelados em pacientes com má absorção de gorduras e em recém-nascidos, particularmente em prematuros.Investigações recentes mostraram que a deficiência em vitamina E, causada por uma variedade de síndromas de má absorção de gorduras, resulta num tipo raro de doença neuromuscular progressiva em crianças e adultos. Os sintomas incluem uma perda de coordenação e equilíbrio e, em casos graves, a perda da capacidade de andar.
Em bebés prematuros, a deficiência em vitamina E está associada com a anemia hemolítica, hemorragia intraventricular e fibroplasia retrolenticular.
Dose Diária Recomendada (DDR)
A ingestão diária recomendada de vitamina E, varia de acordo com a idade e o sexo e com os critérios aplicados em diferentes países. Nos EUA, a DDR para adultos do sexo masculino é actualmente de 20 mg TE (15 IU), de acordo com o Conselho Nacional de Investigação (1989), mas esta recomendação varia desde os 7,5 IU no Brasil, aos 18 IU na Alemanha Ocidental, por exemplo. As recomendações para as grávidas são tão elevadas como 30 IU em certos países.Suplementos
A vitamina E está disponível em cápsulas de gelatina mole, comprimidos mastigáveis ou efervescentes ou em ampolas e encontra-se em muitos suplementos multivitamínicos.Utilização terapêutica e profilática
Existem evidências que a vitamina E é eficaz no tratamento da caludicação intermitente e nos sintomas causados pelos síndromas de má absorção das gorduras.Os investigadores estão a investigar o papel profiláctico da vitamina E na prevenção de doenças cardiovasculares, na protecção contra agentes de poluição exógenos, bem como no fortalecimento da imunidade dos idosos, e na diminuição do risco de cancro e de cataratas.
Segurança
Ensaios clínicos, que utilizaram até 200 vezes a dose de ingestão recomendada pelos EUA para adultos, não mostraram provas consistentes de efeitos adversos da vitamina E. Quando presentes ocasionalmente, os efeitos colaterais desaparecem quando é descontinuada a dose elevada do suplemento. A ingestão elevada de vitamina E pode aumentar o risco de perdas de sangue em pacientes tratados com terapia anticoagulante. Os pacientes tratados com terapia anticoagulante ou naqueles pacientes em espera para cirurgias devem evitar níveis elevados de vitamina E.Utilização na dermatologia e cosmética
A vitamina E tem sido utilizada topicamente como um agente anti-inflamatório, para realçar a hidratação da pele e para prevenir os danos celulares causados pela luz UV.Utilização na tecnologia farmacêutica
O tocoferol é utilizado nos produtos farmacêuticos para estabilizar, por exemplo, os componentes aromáticos e os componentes de vitamina A ou provitamina A.História
A importância da vitamina E nos seres humanos só foi aceite recentemente. Dado que a sua deficiência não se manifesta numa doença de deficiência vitamínica generalizada e bem reconhecida, tal como o escorbuto ou o raquitismo, a ciência apenas começou a reconhecer a importância da vitamina E relativamente tarde.1911 Hart e os seus colaboradores publicam o primeiro relatório relativo a um "factor de anti-esterilidade" nos animais.
1920 Matthill e Conklin observam anomalias reprodutoras em ratos alimentados com dietas de leite especiais.
1922 A vitamina E é descoberta por Evans e Bishop.
1936 Evans, Emerson, e Emerson, isolam o que vem a ser o alfa-tocoferol na sua forma pura, a partir do óleo de gérmen de trigo.
1938 Fernholz apresenta a formula estrutural da vitamina E, o vencedor de um prémio Nobel, Karrer, sintetiza o dl-alfa-tocoferol.
1945 Dam e os seus colaboradores descobrem peróxidos no tecido gordo de animais, alimentados com dietas pobres em vitamina E. É proposta a primeira teoria da actividade da vitamina E como anti-oxidante.
1962 Tappel propõe que a vitamina E actua como um anti-oxidante in vivo protegendo as células lipídicas dos radicais livres.
1968 O Comité de Alimentação e Nutrição do Conslho Nacional Americano para a Investigação reconhece a vitamina E como um nutriente essencial para os seres humanos.
1974 Fahrenholtz propõe as propriedades de extinção do oxigénio singleto do alfa-tocoferol.
1977 São descritos os síndromas de deficiência em vitamina E nos seres humanos.
1980 Walton e Packer propõem que a vitamina E pode prevenir a geração produtos oxidativos potencialmente carcinogénicos dos ácidos gordos insaturados.
1980 McKay e King sugerem que a vitamina E actua como um anti-oxidante localizado primariamente na membrana celular.
1980s Demonstra-se que a vitamina E é o maior anti-oxidante lipossolúvel que protege as membranas celulares da perioxidação. É demonstrado que a vitamina E estabiliza os radicais livres superóxido e hidróxilo.
1990 É mostrada a eficácia da vitamina E na inibição da oxidação dos LDL.
1990 Kaiser e os seus colaboradores elucidam as propriedades de extinção do oxigénio singleto da vitamina E.
Fonte: www.roche.pt
VITAMINA E
Histórico : em 1922, Evans e Bischop observaram que ratas grávidas não conseguiam manter a prenhez na falta de um fator desconhecido. Engravidavam, mas abortavam posteriormente. Também foram observadas alterações nos testículos dos ratos carentes dessa substância, considerada como sendo antiesterilidade, daí vitamina E. Evans isolou a vitamina e em 1936, verificou que se tratava de tocoferóis, num total de oito, sendo o alfatocoferol o mais importante.Sinônimos: tocoferol. Em verdade são oito substâncias semelhantes reunidas sob o nome de tocoferóis.
Dose diária recomendada: 10 a 30 UI.
Principais funções: inicialmente, era tida como a vitamina da fertilidade sendo indicada para tratar a impotência sexual. Para desilusão de alguns, isso nunca foi comprovado.
Em animais (ratos) a falta de vitamina E provoca alterações neurológicas degenerativas da medula. Em humanos a falta de vitamina E provoca alterações neurológicas como diminuição dos reflexos, diminuição da sensibilidade vibratória, da propriocepção e oftalmoplegia. As dificuldades visuais podem ser agravadas pela retinopatia pigmentar também provocada pela falta de vitamina E.
Não existem provas que demonstrem ser a vitamina E de utilidade no tratamento de distúrbios menstruais, vaginites, alterações de menopausa, toxemia gravídica e dificuldades reprodutivas.
A vitamina E ajuda no tratamento de miopatias necrosantes, mas não é útil no tratamento da distrofia muscular.
Os tocoferóis agem como antioxidantes, protegendo as células dos efeitos nocivos das substâncias tóxicas, principalmente dos radicais ácidos. Atualmente, admite-se que protegem do câncer, da arteriosclerose, das inflamações articulares e das complicações do diabete, por bloquearem as modificações oxidativas das lipoproteínas de baixa densidade. É discutível se doses altas de Vitamina E exerçam algum benefício na prevenção de doenças cardiovasculares. Existem observações em que foram administrados 400 UI/dia de Vitamina E em pacientes portadores de doença isquêmica do coração. Nesse grupo, a incidência de um infarto do miocárdio foi reduzida para a metade, mas a vida média essas pessoas não foi prolongada. Um outro estudo mostrou que, em pacientes submetidos à diálise renal, por serem portadores de insuficiência renal crônica, a incidência de mortes por doença do coração caiu para a metade do esperado quando lhes foi administrada a Vitamina E. Já num estudo realizado na Itália, na mesma situação clínica, não se verificou uma mudança significativa da incidência de doenças cardiovasculares ao lhe administrarem altas doses de Vitamina E. No entanto, o número de mortes por causas cardíacas foi significativamente menor.
Devemos salientar ainda que o efeito dos anti-radicais-livres é obtido principalmente na presença dos flavonóides.
CONCLUSÕES
A curto prazo, em cardiopatas, não existem evidências de benefícios óbvios com a suplementação de Vitamina E. Um benefício, a longo prazo, ainda não está definido.Quanto aos benefícios na prevenção do câncer os resultados são controversos. Para evitar o câncer de seio não existem evidências que o confirmem. Quanto ao câncer de intestino grosso os resultados são conflitantes. Um grupo que avaliou a associação de Alfa-tocoferol mais Beta caroteno notou uma significativa redução do câncer de próstata e nenhum benefício na prevenção de outras doenças cancerosas. Esse mesmo grupo de investigadores observou que dentre os fumantes houve um aumento significativo de acidentes vasculares cerebrais quando recebiam altas doses de Vitamina A e E.
Existem evidências discretas de que altas doses de Vitamina E associadas ao Ginko biloba tornariam a progressão da doença de Alzheimer mais lenta.
Principais fontes: azeites vegetais, cereais e verduras frescas. O leite de mulher contém vitamina E suficiente para o filho em aleitamento ao peito, ao contrário do leite de vaca.
Manifestações de carência: vide as principais funções descritas acima.
Manifestações de excesso: a vitamina E mesmo em altas doses não é tida como tóxica, mas, se ingerida em excesso, pode, eventualmente, competir na absorção e reduzir a disponibilidade das outras vitaminas lipossolúveis, além do ferro dos alimentos, e, assim, colaborar para o desencadeamento de anemias. Observou-se ainda que altas doses de Vitamina E aceleram a progressão de retinite pigmentosa.
Fonte: www.fisioquality.com.br
Vitamina E
Sinônimos
O termo vitamina E cobre oito compostos encontrados na natureza. Quatro deles são chamados tocoferóis e quatro são tocotrienóis, sendo identificados pelos prefixos a-, b-, g- e d. O alfa-tocoferol é o mais comum e o mais activo biologicamente destas formas de ocorrência natural de vitamina E.O nome tocoferol deriva da palavra grega tocos, que significa nascimento, e pherein, que significa transportar. O nome foi dado para ressaltar o seu papel essencial na reprodução das várias espécies animais. O –ol final identifica a substância como sendo um álcool.
Principais fontes na natureza
O óleos vegetais (amendoim, soja, palma, milho, cártamo, girassol, etc.) e o gérmen de trigo são as fontes mais importante de vitamina E. Fontes secundárias são as nozes, a sementes, grãos inteiros, e os vegetais de folhas verdes. Alguns alimentos básicos, como o leite e os ovos, contêm pequenas quantidades de a-tocoferol.Para além disso, as margarinas e outros alimentos são fortificados com vitamina E.
Estabilidade
A luz, o oxigénio e o calor, factores prejudiciais ocorrentes em longos períodos de armazenagem e processamento de alimentos, diminuem o conteúdo de vitamina E dos alimentos. Em alguns alimentos tal pode decrescer em até 50% apenas após 2 semanas de armazenamento à temperatura ambiente. A fritura destrói, em grande parte a vitamina E nos óleos de fritar.Principais antagonistas
Quando ingeridos ao mesmo tempo, o ferro reduz a disponibilidade de vitamina E no organismo, sendo isto especialmente crítico no caso de recém-nascidos anémicos.As necessidades de vitamina E estão relacionadas com a quantidade de ácidos gordos polinsaturados consumidos na dieta. Quanto mais elevada a quantidade de ácidos gordos polinsaturados, maior a quantidade de vitamina E necessária.
Principais sinergistas
A presença de outros anti-oxidantes, tais como a vitamina C e o beta-caroteno, apoiam a acção anti-oxidante e protectora da vitamina E, sendo o mesmo verdade relativamente ao mineral selénio.Funções
O papel principal da vitamina E é a protecção dos tecidos do corpo de reações que os danifiquem (perioxidação) as quais surgem a partir de muitos processos metabólicos normais e agentes tóxicos exógenos. Especificamente, a vitamina E:protege as membranas biológicas, tais como as encontradas nos nervos, músculos e sistema cardiovascular.
ajuda a prolongar a vida dos eritrócitos (glóbulos vermelhos) e
ajuda o organismo a utilizar a vitamina A de forma óptima
A vitamina E tem sido utilizada com sucesso na terapia de:
doenças neuromusculares progressivas nas crianças com disfunções hepáticas ou biliares e em várias de doenças que afectam os bebés prematuros, tais como:
anemia hemolítica
hemorragia intraventricular e
fibroplasia retrolenticular, a qual pode provocar a cegueira.
Existem evidências que indicam que a vitamina E pode ter um papel importante em:
na caludicação intermitente
doenças trombóticas
função imunitária
prevenção do cancro
prevenção de doenças cardiovasculares
protecção das lipoproteínas contra a oxidação
Em estudos em animais, a vitamina E mostrou também ajudar a proteger contra os danos provocados pela poluição ambiental e fumo de cigarros.
Deficiência marginal
Dado que a depleção das reservas tecidulares de vitamina E leva bastante tempo, não há registo de sintomas de deficiência clínica em adultos saudáveis. No entanto, estudos laboratoriais revelaram mudanças bioquímicas, incluindo um tempo de sobrevivência curto dos glóbulos vermelhos, perdas musculares e produção acrescida do pigmento ceroso (pigmento do envelhecimento) em certos tecidos.Baixos níveis plasmáticos de vitamina E têm sido associados com diversos tipos de doenças sanguíneas genéticas, incluindo a anemia falciforme, talassemia e deficiência G6PD (uma enzima envolvida no desdobramento dos açúcares).
Deficiência franca
Uma deficiência de vitamina E na dieta alimentar é rara. Os sintomas de deficiência são revelados em pacientes com má absorção de gorduras e em recém-nascidos, particularmente em prematuros.Investigações recentes mostraram que a deficiência em vitamina E, causada por uma variedade de síndromas de má absorção de gorduras, resulta num tipo raro de doença neuromuscular progressiva em crianças e adultos. Os sintomas incluem uma perda de coordenação e equilíbrio e, em casos graves, a perda da capacidade de andar.
Em bebés prematuros, a deficiência em vitamina E está associada com a anemia hemolítica, hemorragia intraventricular e fibroplasia retrolenticular.
Dose Diária Recomendada (DDR)
A ingestão diária recomendada de vitamina E, varia de acordo com a idade e o sexo e com os critérios aplicados em diferentes países. Nos EUA, a DDR para adultos do sexo masculino é actualmente de 20 mg TE (15 IU), de acordo com o Conselho Nacional de Investigação (1989), mas esta recomendação varia desde os 7,5 IU no Brasil, aos 18 IU na Alemanha Ocidental, por exemplo. As recomendações para as grávidas são tão elevadas como 30 IU em certos países.Suplementos
A vitamina E está disponível em cápsulas de gelatina mole, comprimidos mastigáveis ou efervescentes ou em ampolas e encontra-se em muitos suplementos multivitamínicos.Utilização terapêutica e profilática
Existem evidências que a vitamina E é eficaz no tratamento da caludicação intermitente e nos sintomas causados pelos síndromas de má absorção das gorduras.Os investigadores estão a investigar o papel profiláctico da vitamina E na prevenção de doenças cardiovasculares, na protecção contra agentes de poluição exógenos, bem como no fortalecimento da imunidade dos idosos, e na diminuição do risco de cancro e de cataratas.
Segurança
Ensaios clínicos, que utilizaram até 200 vezes a dose de ingestão recomendada pelos EUA para adultos, não mostraram provas consistentes de efeitos adversos da vitamina E. Quando presentes ocasionalmente, os efeitos colaterais desaparecem quando é descontinuada a dose elevada do suplemento. A ingestão elevada de vitamina E pode aumentar o risco de perdas de sangue em pacientes tratados com terapia anticoagulante. Os pacientes tratados com terapia anticoagulante ou naqueles pacientes em espera para cirurgias devem evitar níveis elevados de vitamina E.Utilização na dermatologia e cosmética
A vitamina E tem sido utilizada topicamente como um agente anti-inflamatório, para realçar a hidratação da pele e para prevenir os danos celulares causados pela luz UV.Utilização na tecnologia farmacêutica
O tocoferol é utilizado nos produtos farmacêuticos para estabilizar, por exemplo, os componentes aromáticos e os componentes de vitamina A ou provitamina A.
História
A importância da vitamina E nos seres humanos só foi aceite recentemente. Dado que a sua deficiência não se manifesta numa doença de deficiência vitamínica generalizada e bem reconhecida, tal como o escorbuto ou o raquitismo, a ciência apenas começou a reconhecer a importância da vitamina E relativamente tarde.1911 Hart e os seus colaboradores publicam o primeiro relatório relativo a um “factor de anti-esterilidade” nos animais.
1920 Matthill e Conklin observam anomalias reprodutoras em ratos alimentados com dietas de leite especiais.
1922 A vitamina E é descoberta por Evans e Bishop.
1936 Evans, Emerson, e Emerson, isolam o que vem a ser o alfa-tocoferol na sua forma pura, a partir do óleo de gérmen de trigo.
1938 Fernholz apresenta a formula estrutural da vitamina E, o vencedor de um prémio Nobel, Karrer, sintetiza o dl-alfa-tocoferol.
1945 Dam e os seus colaboradores descobrem peróxidos no tecido gordo de animais, alimentados com dietas pobres em vitamina E. É proposta a primeira teoria da actividade da vitamina E como anti-oxidante.
1962 Tappel propõe que a vitamina E actua como um anti-oxidante in vivo protegendo as células lipídicas dos radicais livres.
1968 O Comité de Alimentação e Nutrição do Conslho Nacional Americano para a Investigação reconhece a vitamina E como um nutriente essencial para os seres humanos.
1974 Fahrenholtz propõe as propriedades de extinção do oxigénio singleto do alfa-tocoferol.
1977 São descritos os síndromas de deficiência em vitamina E nos seres humanos.
1980 Walton e Packer propõem que a vitamina E pode prevenir a geração produtos oxidativos potencialmente carcinogénicos dos ácidos gordos insaturados.
1980 McKay e King sugerem que a vitamina E actua como um anti-oxidante localizado primariamente na membrana celular.
1980s Demonstra-se que a vitamina E é o maior anti-oxidante lipossolúvel que protege as membranas celulares da perioxidação. É demonstrado que a vitamina E estabiliza os radicais livres superóxido e hidróxilo.
1990 É mostrada a eficácia da vitamina E na inibição da oxidação dos LDL.
1990 Kaiser e os seus colaboradores elucidam as propriedades de extinção do oxigénio singleto da vitamina E.
Fonte: www.vitaminas.bayer.pt
Vitamina E
A vitamina E tem uma poderosa acção antioxidante na luta contra os radicais livres. Pensa-se que pode prevenir certas formas de cancros. Tem uma comprovada acção preventiva da aterosclerose.O que é A vitamina E (ou tocoferol) é uma vitamina lipossolúvel, que se armazena no tecido adiposo.Para que se utiliza A vitamina E evita a oxidação dos ácidos gordos poliinsaturados presentes nas membranas celulares. Actua como antioxidante, ao quebrar a cadeia de reacções dos radicais livres. Tem um papel importante na prevenção de aterosclerose, acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas e em certas formas de cancro. A vitamina E actua sinergicamente com o selénio.Em que situações deve ser utilizado A vitamina E evita a oxidação dos ácidos gordos poliinsaturados presentes nas membranas celulares. Actua como antioxidante, ao quebrar a cadeia de reacções dos radicais livres. Tem um papel importante na prevenção de aterosclerose, acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas e em certas formas de cancro. A vitamina E actua sinergicamente com o selénio.Como se utiliza A vitamina E encontra-se nos óleos de milho, de semente de algodão, de soja, no azeite, gérmen de trigo, sementes de girassol, soja, frutos secos (amêndoa, caju, nozes, etc.), fígado de vaca e gema de ovo.Que precauções deve ter A vitamina E encontra-se nos óleos de milho, de semente de algodão, de soja, no azeite, gérmen de trigo, sementes de girassol, soja, frutos secos (amêndoa, caju, nozes, etc.), fígado de vaca e gema de ovo.Quando não deve ser utilizado A vitamina E encontra-se nos óleos de milho, de semente de algodão, de soja, no azeite, gérmen de trigo, sementes de girassol, soja, frutos secos (amêndoa, caju, nozes, etc.), fígado de vaca e gema de ovo.Que problemas podem surgir com a sua utilização Manifestações de excesso A vitamina E tem uma baixa toxicidade. Começa a provocar intolerância digestiva com doses superiores a 1500 mg.
Excesso de vitamina E provoca deficiência de vitamina K, o que se traduz por uma exacerbação do defeito de coagulação.
Manifestações de carência
Os casos de carência de vitamina
E são raros e manifestam-se sobretudo em bebés prematuros e em pessoas incapazes de absorver gordura. Os sintomas são anemia hemolítica e lesão dos nervos.Modo e quantidade de administração Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina E, é:
Crianças: 7 mg.
Homens: 10 mg.
Mulheres: 8 mg.
Grávidas: 10 mg.
Lactantes: 12 mg.
As necessidades de vitamina
E crescem com o aumento do consumo de gorduras poliinsaturadas.O que fazer em caso de utilização excessiva Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina E, é:
Crianças: 7 mg.
Homens: 10 mg.
Mulheres: 8 mg.
Grávidas: 10 mg.
Lactantes: 12 mg.
As necessidades de vitamina E crescem com o aumento do consumo de gorduras poliinsaturadas.
A quem se dirigir em caso de utilização excessiva Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina E, é:
Crianças: 7 mg.
Homens: 10 mg.
Mulheres: 8 mg.
Grávidas: 10 mg.
Lactantes: 12 mg.
As necessidades de vitamina E crescem com o aumento do consumo de gorduras poliinsaturadas.
Perigos durante a gravidez e a amamentação Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council- National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina E, é:
Crianças: 7 mg.
Homens: 10 mg.
Mulheres: 8 mg.
Grávidas: 10 mg.
Lactantes: 12 mg.
As necessidades de vitamina E crescem com o aumento do consumo de gorduras poliinsaturadas.
Fonte: www.millenniumbcp.pt
VITAMINA E
Sinonímia: tocoferol, “ vitamina da fertilidade”Função
Antiesterilidade, garantir o bom funcionamento dos órgãos genitais do homem e da mulher, auxilia a fertilidade, garantir melhor aproveitamento dos alimentos. Antioxidante, favorece o metabolismo muscular, previne danos à membrana celular, ao inibir a peroxidação lipídica e sua deficiência afeta os processos de recuperação. A vitamina E evita a peroxidação de ácidos graxos poliinsaturados que ocorrem em membranas por todo o corpo. Regenera tecidos. Sua ação antioxidante ajuda a combater os radicais livres. Ajuda na circulação e aumenta os glóbulos vermelhos. Importante para a pele, órgãos reprodutores e músculos. Previne doenças cardiovasculares.CLASSIFICAÇÃO
Lipossolúvel.METABOLISMO
O tocoferol administrado oralmente é absorvido pelo trato intestinal por um mecanismo provavelmente semelhante ao das outras vitaminas lipossolúveis no teor de 50% a 85%, sendo a bile essencial à sua absorção. É transportado no plasma como tocoferol livre unido à beta e lipoproteínas, sendo rapidamente distribuído nos tecidos. Armazena-se no tecido adiposo, sendo mobilizado com a gordura administrado em teores elevados é lentamente excretado pela bile e o restante é eliminado pela urina como glicorunídeos do ácido tocoferônico, sendo que outros metabólicos são também eliminados pelas fezes o alfa-tocoferol é considerado como forma de vitamina E genuína, mas o acetato e o succinado são usados face a grande estabilidade à oxidação, ambos os ésteres sofrem hidrólise no tubo gastrintestinal para liberar a forma ativa, quando dada pela via oral. Após administração de grandes doses de tocoferol, a urina humana elimina diversos metabólitos.SINAIS DE DEFICIÊNCIA
A deficiência de vitamina E resulta na degeneração das colunas posteriores da medula e de células nervosas das raízes dos gânglios dorsais (degeneração neural seletiva). A vitamina E é a menos tóxica das vitaminas lipossolúveis. Perturbações nos órgão genitais do homem e da mulher (atrofia testicular), reabsorção fetal, anormalidade embrionária. Mau aproveitamento dos alimentos no organismo. Atrasos de crescimento, anemia, lentidão mental, destruição das células vermelhas do sangue, músculos lassos, fragilidade muscular, deposição ceróide no músculo liso, distrofia muscular, creatinúria, hemólise, sintomas de envelhecimento, desordens da probrombina do sangue. Encefalomalácia e necrose hepática. Interrupção da espermatogênese, abortamento.Anticoncepcionais, óleos minerais, álcool, poluição do ar e água clorada podem causar deficiência de vitamina E no organismo.
EXCESSO
Está em estudo se superdoses de vitamina E podem prevenir doenças do coração, câncer, mal de Parkinson, cataratas e se ajudam na recuperação pós-infarto. Efeito coagulante e prolongamento do tempo de coagulação sangüínea.FONTES
Verduras de folhas (alface), espinafre, agrião, óleos vegetais (de algodão, milho, azeite de dendê), ovos, germe de trigo, semente de girassol, algodão e soja, óleo de semente de açafrão, óleo de soja, azeite de oliva, banana, couve, manteiga, nozes, carnes, amendoim, óleo de coco, gergelim e linhaça. Óleo de fígado e peja possuem quantidade insignificante de vitamina E. Azeite de oliva, banana, couve, manteiga, nozes, carnes, amendoim. Óleo de coco, amendoim, gergelim e linhaça.
Fonte: vitaminas.netsaber.com.br
Vitamina E
Tocoferol
A vitamina E é dividida em 8 compostos sendo que o mais importante é o alfa-tocoferol. Ela é lipossolúvel e chamada também de antiesterilidade por sua principal função estar relacionada à reprodução.Sua absorção acontece no intestino delgado e necessita de ácido biliar e lipoproteínas, ou seja um transportador para as gorduras e vitaminas lipossolúveis chamado de Quilo Mícron (QM). A partir do QM atravessam o sistema linfático e caem na circulação sangüínea onde, a partir deste momento, a vitamina E será levada para seus tecidos de armazenamento: fígado, tecido adiposo e músculo esquelético, principalmente nas glândulas adrenais e pituitária, ovários, células vermelhas e placenta. A sua excreção se dá pelas fezes assim como todas as vitaminas lipossolúveis.
Suas principais funções são:
- é essencial à implantação e desenvolvimento da placenta;
- ser antioxidante, ou seja, se liga aos radicais livres produzidos pela peroxidação dos ácidos graxos poliinsturados ou saturados e converte estes compostos em compostos inofensivos ao organismo, impedindo o envelhecimento e aparecimento de tumores. Tudo isto tem o efeito de diminuir o colesterol depositado nas artérias;
- também é antioxidante da vitamina A, e também tem efeito sinergista na presença de outro antioxidante como a vitamina C e o beta caroteno;
- previne necrose do fígado originada através dos alimentos;
- diminui risco de doenças cardiovasculares, catarata, Alzheimer, Parkinson e outras;
- anti-agregante plaquetário, isto é, inibe adesão de coágulos nas paredes das artérias;
- reforça sistema imunológico;
- ajuda a prolongar a vida das células sanguíneas;
- potencializa ação do metal selênio, porém diminui biodisponibilidade do ferro em crianças.
Esta vitamina pode ser encontrada nos óleos vegetais, leguminosas (feijões, soja), nas nozes, amêndoas e nos grãos integrais, está presente nos vegetais folhosos e tomate.
Sua carência pode causar distrofia muscular no sistema vascular, no Sistema Nervoso Central e esterilidade nos ratos. Nas fêmeas pode ocorrer anormalidades na gestação, provocando morte fetal.
Necessidades diárias: 10-30mg/dia em períodos da vida fetal, lactação e recém-nascidos. Para as outras idades, a quantidade recomendada de vitamina E é muito relacionada aos ácidos graxos poliinsaturados consumidos por dia.
Fonte: www.nutrimais.com
Vitamina D
Vitamina D é o nome geral dado a um grupo de compostos lipossolúveis
que são essenciais para manter o equilíbrio mineral no corpo.
É também conhecida como calciferol e Vitamina Dntiraquítica.
As formas principais são conhecidas como vitamina D2 (ergocalciferol:
de origem vegetal) e vitamina D3 (colecalciferol: de origem animal).
Dado que o colecalciferol é sintetizado na pele através da acção da luz ultra-violeta no 7-dehidrocolesterol, um derivado do colesterol que está distribuído de forma generalizada na gordura animal, a vitamina D não está de acordo com a definição clássica de vitamina.
De qualquer modo, dado o número de factores que influenciam a síntese, tais como a latitude, a estação, a poluição aérea, a área de pele exposta, a pigmentação, a idade, etc., a vitamina D é reconhecida como um nutriente essencial da dieta.
Para executar as suas funções biológicas, o calcitriol, tal como outras hormonas, liga-se a receptores específicos nas células alvo. Tais receptores têm sido encontrados numa larga variedade de tecidos. Tem sido proposto que a vitamina D é também importante para a secreção de insulina e prolactina, resposta imunitária e ao stress, síntese da melanina e para a diferenciação das células da pele e do sangue.
Têm sido identificadas algumas formas raras de raquitismo como ocorrendo apesar de uma ingestão adequada de vitamina D. Estas são formas herdadas nas quais a formação ou utilização do calcitriol está comprometida. A osteoporose, uma doença da velhice na qual ocorre uma perda de osso e não apenas desmineralização, tem sido também associada com uma perturbação do metabolismo da vitamina D, mas os resultados são controversos.
Pessoas com doenças que afectam o fígado, os rins e a glândula tiróide ou a absorção de gorduras, os vegetarianos, os alcoólicos e os epilépticos em terapia de longa duração de anticonvulsionantes, bem como as pessoas que estão retidas em casa, têm um maior risco de deficiência.
Um grupo de risco específico, que atraiu as atenções nos últimos anos, é a população das Indias Ocidentais no Reino Unido.
O Comité de Alimentação e Nutrição do Conselho Nacional de Investigação Americano, recomendam uma ingestão diária de 5 mg (200 IU) para adultos, 7,5 mg (300 IU) para bebés com menos de 6 meses e 10 mg (400 IU) para crianças com mais de 6 meses, grávidas e mães a amamentar. Um suplemento diário de 5 - 7,5 mg (200 - 300 IU) é recomendado para bebés alimentados com leite materno que não tenham exposição ao sol.
Noutros países, a recomendação para os adultos varia de 2,5 mg (100 IU) a 11,5 mg (450 IU). A recomendação mais elevada existe em França (20 - 30 mg por dia para crianças de raça negra).
Para o raquitismo dependente da vitamina D e para a hipocalcemia relacionada com hipoparatiroidismo, podem ser necessárias doses de 1,25 mg (50.000 IU) ou mais. Em pacientes com osteodistrofia renal, pode ser preferível usar o calcitriol ou o seu análago alfacalcidol. Com o calcitriol, a dosagem inicial é de 0,25 - 2,0 mg (10 - 80 IU) por dia.
1865 No seu livro sobre medicina clínica, A. Trousseau recomenda óleo de fígado de bacalhau como tratamento para o raquitismo. Reconhece também a importância da luz do sol e identifica a osteomalácia como a forma adulta de raquitismo.
1919 E. Mellanby sugere que o raquitismo é devido à ausência de um factor lipossolúvel da dieta alimentar.
1922 McCollum e os seus colaboradores estabelecem uma distinção entre a Vitamina D e o factor anti-raquitismo.
1925 McCollum e os seus colaboradores dão ao factor anti-raquitismo o nome vitamina D. Hess e Weinstock mostram que se produz na pele por meio de radiação ultra-violeta um factor com actividade anti-raquítica.
1936 Windaus identifica a estrutura da vitamina D em óleo de figado de bacalhau.
1937 Schenck obtém vitamina D3 cristalizada através da activação do 7-dehidrocolesterol.
1968 Haussler, Myrtle e Norman relatam a existência de um metabolito activo de vitamina D na mucosa intestinal dos frangos.
1969 Haussler e Norman descobrem os receptores de calcitriol no intestino dos frangos.
1970 Fraser e Kodicek descobrem que o calcitriol é produzido nos rins.
1971 Norman, Lawson, Holick e os seus colaboradores identificam a estrutura do calcitriol.
1973 Fraser et al descobre a existência de um erro congénito do metabolismo da vitamina D que produz o raquitismo resistente à terapia com vitamina D.
1978 O grupo de De Luca descobre uma segunda forma de raquitismo resistente à vitamina D (Tipo II).
1981 Abe et al no Japão demonstra que o calcitriol está envolvido na diferenciação das células da medula óssea.
1983 Provvedini et al demonstra a existência dos receptores de calcitriol nos leucócitos humanos.
1984 O mesmo grupo apresenta a evidência de que o calcitriol tem um papel de regulação na função imunitária.
1986 Morimoto e associados sugerem que o calcitriol pode ser útil no tratamento da psoríase.
1989 Baker e associados mostram que o receptor de vitamina D pertence à familia de genes receptores de esteróides.
Sinônimos: Calciferol
Doses diárias recomendadas: 400 UI
Principais funções: a vitamina D age com um hormônio na regulação do cálcio dos ossos e sangue.
Principais fontes: o organismo humano é capaz de sintetizar a vitamina D a partir do colesterol, por isso, poderia deixar de ser considerada uma vitamina segundo a definição das mesmas. Nas regiões em que há pouca radiação solar o corpo humano tem a necessidade de complementar as carências alimentares e/ou ambientais. As principais fontes são fígado, óleos de peixes e gema de ovos. Existem no mercado produtos lácteos "enriquecidos" de vitaminas D, o que num país ensolarado como o Brasil é dispensável (vide manifestações de excesso abaixo).
Manifestações de carência: a carência de vitamina D provoca, nas crianças, o raquitismo e nos adultos a osteomalácia (amolecimento dos ossos). Nos idosos leva à osteoporose.
Manifestações de excesso: doses exageradas de vitamina D provocam a hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue) o que favorece o depósito de cálcio nos vasos (arteriosclerose) e ainda a eliminação aumentada de cálcio na urina o que por sua vez favorece a formação de cálculos urinários. Altos teores de cálcio no sangue alteram as funções do coração e dos nervos.
Tanto o excesso como a carência de vitamina D altera a formação dos ossos.
Fonte: www.fisioquality.com.br
Dado que o colecalciferol é sintetizado na pele através da acção da luz ultra-violeta no 7-dehidrocolesterol, um derivado do colesterol que está distribuído de forma generalizada na gordura animal, a vitamina D não está de acordo com a definição clássica de vitamina.
De qualquer modo, dado o número de factores que influenciam a síntese, tais como a latitude, a estação, a poluição aérea, a área de pele exposta, a pigmentação, a idade, etc., a vitamina D é reconhecida como um nutriente essencial da dieta.
Para executar as suas funções biológicas, o calcitriol, tal como outras hormonas, liga-se a receptores específicos nas células alvo. Tais receptores têm sido encontrados numa larga variedade de tecidos. Tem sido proposto que a vitamina D é também importante para a secreção de insulina e prolactina, resposta imunitária e ao stress, síntese da melanina e para a diferenciação das células da pele e do sangue.
Têm sido identificadas algumas formas raras de raquitismo como ocorrendo apesar de uma ingestão adequada de vitamina D. Estas são formas herdadas nas quais a formação ou utilização do calcitriol está comprometida. A osteoporose, uma doença da velhice na qual ocorre uma perda de osso e não apenas desmineralização, tem sido também associada com uma perturbação do metabolismo da vitamina D, mas os resultados são controversos.
Pessoas com doenças que afectam o fígado, os rins e a glândula tiróide ou a absorção de gorduras, os vegetarianos, os alcoólicos e os epilépticos em terapia de longa duração de anticonvulsionantes, bem como as pessoas que estão retidas em casa, têm um maior risco de deficiência.
Um grupo de risco específico, que atraiu as atenções nos últimos anos, é a população das Indias Ocidentais no Reino Unido.
O Comité de Alimentação e Nutrição do Conselho Nacional de Investigação Americano, recomendam uma ingestão diária de 5 mg (200 IU) para adultos, 7,5 mg (300 IU) para bebés com menos de 6 meses e 10 mg (400 IU) para crianças com mais de 6 meses, grávidas e mães a amamentar. Um suplemento diário de 5 – 7,5 mg (200 – 300 IU) é recomendado para bebés alimentados com leite materno que não tenham exposição ao sol.
Noutros países, a recomendação para os adultos varia de 2,5 mg (100 IU) a 11,5 mg (450 IU). A recomendação mais elevada existe em França (20 – 30 mg por dia para crianças de raça negra).
Para o raquitismo dependente da vitamina D e para a hipocalcemia relacionada com hipoparatiroidismo, podem ser necessárias doses de 1,25 mg (50.000 IU) ou mais. Em pacientes com osteodistrofia renal, pode ser preferível usar o calcitriol ou o seu análago alfacalcidol. Com o calcitriol, a dosagem inicial é de 0,25 – 2,0 mg (10 – 80 IU) por dia.
1865 No seu livro sobre medicina clínica, A. Trousseau recomenda óleo de fígado de bacalhau como tratamento para o raquitismo. Reconhece também a importância da luz do sol e identifica a osteomalácia como a forma adulta de raquitismo.
1919 E. Mellanby sugere que o raquitismo é devido à ausência de um factor lipossolúvel da dieta alimentar.
1922 McCollum e os seus colaboradores estabelecem uma distinção entre a vitamina A e o factor anti-raquitismo.
1925 McCollum e os seus colaboradores dão ao factor anti-raquitismo o nome vitamina D. Hess e Weinstock mostram que se produz na pele por meio de radiação ultra-violeta um factor com actividade anti-raquítica.
1936 Windaus identifica a estrutura da vitamina D em óleo de figado de bacalhau.
1937 Schenck obtém vitamina D3 cristalizada através da activação do 7-dehidrocolesterol.
1968 Haussler, Myrtle e Norman relatam a existência de um metabolito activo de vitamina D na mucosa intestinal dos frangos.
1969 Haussler e Norman descobrem os receptores de calcitriol no intestino dos frangos.
1970 Fraser e Kodicek descobrem que o calcitriol é produzido nos rins.
1971 Norman, Lawson, Holick e os seus colaboradores identificam a estrutura do calcitriol.
1973 Fraser et al descobre a existência de um erro congénito do metabolismo da vitamina D que produz o raquitismo resistente à terapia com vitamina D.
1978 O grupo de De Luca descobre uma segunda forma de raquitismo resistente à vitamina D (Tipo II).
1981 Abe et al no Japão demonstra que o calcitriol está envolvido na diferenciação das células da medula óssea.
1983 Provvedini et al demonstra a existência dos receptores de calcitriol nos leucócitos humanos.
1984 O mesmo grupo apresenta a evidência de que o calcitriol tem um papel de regulação na função imunitária.
1986 Morimoto e associados sugerem que o calcitriol pode ser útil no tratamento da psoríase.
1989 Baker e associados mostram que o receptor de vitamina D pertence à familia de genes receptores de esteróides.
O que é A vitamina D, ou vitamina D3, ou colecalciferol, é uma vitamina lipossolúvel, que se acumula no fígado e pode perdurar meses até desaparecer. O Homem possui na sua pele uma provitamina D, que ao ser submetida à acção dos raios solares, se transforma em vitamina D; esta é convertida numa forma activa nos rins, passando a actuar como uma hormona.Para que se utiliza A vitamina D tem um papel central no metabolismo do cálcio e do fósforo, ao controlar o cálcio absorvido no intestino e o fósforo excretado pelos rins. Regula assim os níveis de cálcio e de fósforo, no sangue e nos ossos. Desta forma, é essencial para a normal formação e manutenção dos ossos e dos dentes.Em que situações deve ser utilizado A vitamina D tem um papel central no metabolismo do cálcio e do fósforo, ao controlar o cálcio absorvido no intestino e o fósforo excretado pelos rins. Regula assim os níveis de cálcio e de fósforo, no sangue e nos ossos. Desta forma, é essencial para a normal formação e manutenção dos ossos e dos dentes.Como se utiliza A vitamina D encontra-se nos óleos de fígado de peixe, na gema de ovo, no leite e nas margarinas enriquecidos, na sardinha em lata e no fígado. Como se disse, a exposição ao sol permite a formação de vitamina D em quantidade suficiente.Que precauções deve ter A vitamina D encontra-se nos óleos de fígado de peixe, na gema de ovo, no leite e nas margarinas enriquecidos, na sardinha em lata e no fígado. Como se disse, a exposição ao sol permite a formação de vitamina D em quantidade suficiente.Quando não deve ser utilizado A vitamina D encontra-se nos óleos de fígado de peixe, na gema de ovo, no leite e nas margarinas enriquecidos, na sardinha em lata e no fígado. Como se disse, a exposição ao sol permite a formação de vitamina D em quantidade suficiente.Que problemas podem surgir com a sua utilização Manifestações de excesso
O excesso de vitamina D provoca o aumento dos níveis de cálcio no sangue. Originam-se depósitos de cálcio com lesões irreversíveis dos tecidos moles, como o coração, os pulmões e os rins.
Raquitismo, nas crianças;
Amolecimento dos ossos (osteomalácia), que origina dores e fracturas nos adultos;
Deformações no esqueleto (costelas e ossos do membro superior e inferior);
Atraso no crescimento;
Fraqueza, tensão e dores musculares.
Modo e quantidade de administração Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council-National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina D é:
Crianças: 10 µg.
Homens: 10 µg.
Mulheres: 10 µg.
Grávidas: 10 µg.
Lactantes: 10 µg.
10 µg colecalciferol = 400 UI vitamina D.O que fazer em caso de utilização excessiva Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council-National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina D é:
Crianças: 10 µg.
Homens: 10 µg.
Mulheres: 10 µg.
Grávidas: 10 µg.
Lactantes: 10 µg.
10 µg colecalciferol = 400 UI vitamina D.A quem se dirigir em caso de utilização excessiva Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council-National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina D é:
Crianças: 10 µg.
Homens: 10 µg.
Mulheres: 10 µg.
Grávidas: 10 µg.
Lactantes: 10 µg.
10 µg colecalciferol = 400 UI vitamina D.Perigos durante a gravidez e a amamentação O excesso de vitamina D durante a gravidez e o desenvolvimento de crianças, foi relacionado com anormalidades cranianas, faciais e dentárias, em alguns casos. As pessoas que correm maiores riscos de deficiência de vitamina D são as que permanecem dentro de casa, como os bebés, os doentes acamados e os idosos, ou mulheres que cobrem quase todo o corpo com roupas.
Além disso, há evidências de que tem profundos efeitos no regulamento do crescimento celular e em nossos sistemas cardiovasculares e imunológicos. Há uma forte associação da exposição ao sol e o aumento nos níveis sanguíneos da vitamina D, promovendo a diminuição do risco de cânceres comuns: colo do útero, mama, próstata e ovário.
A deficiência da vitamina D tem sido associada a um risco acentuado de diabetes Tipo 1. O contrário também é verdade. Níveis adequados de vitamina D também correspondem a um menor risco de diabetes.
Estima-se que cerca de 80% a 100% da quantidade necessária de vitamina D de um indivíduo vêm da exposição ao sol. A pele absorve a energia ultravioleta do sol e a converte em vitamina D. Hoje, existem poucos alimentos que contêm a vitamina D naturalmente – salmão e um peixe chamado cavala. Além disso, os óleos de alguns peixes como bacalhau, tubarão e atum têm a vitamina. Mas, para absorver a quantidade necessária, você teria de comer esses peixes e/ou seus óleos três vezes por semana.
O leite fortificado contém a vitamina D. Mas se precisaria beber de seis a oito copos de leite por dia para alcançar a quantidade necessária. Por isso, a luz do sol é a principal fonte da vitamina. Algumas pesquisas publicadas mostram que muitas pessoas, particularmente as pessoas que vivem em regiões extremas, não estão recebendo a quantidade de sol necessária para alcançar o nível de vitamina D.
As pessoas armazenam a vitamina D na gordura existente no organismo. Assim, se pode obtê-la na quantidade adequada através da exposição ao sol durante o verão e a primavera, e armazená-la para ser utilizada durante o inverno. Muitas pessoas não passam tempo suficiente ao sol, nem mesmo no verão, com alguns executivos e outras pessoas que trabalham em locais fechados. Ou mesmo com as pessoas que não trabalham.
Provavelmente, por isso, cerca de 50% a 60% dos adultos com mais de 65 anos têm deficiência severa da vitamina D. Ou seja: pessoas que vivem em regiões extremas e passam grande parte do tempo em locais fechados precisam encontrar formas de absorverem a luz do sol, para que seus corpos possam produzir e armazenar a vitamina. Portanto, saia de casa por 5 ou 10 minutos diariamente e armazene a vitamina D no seu corpo. Se de todo, isso não puder ser feito, se recomenda doses diária de um suplemento vitamínico que contenha um mínimo de 400 unidades de vitamina D.
A Vitamina D2 chamada de Ergocalciferol, tem como precursor o ergosterol presente nos vegetais, centeio e leveduras.
A vitamina D3 ou Colecalciferol é a sintetizada na pele sob ação dos raios U.V. do sol em contato com o 7-dehidrocolesterol secretado pelas glândulas sebáceas presentes na nossa pele.
São absorvidas no intestino delgado, necessitam dos sais biliares para emulsificação das gorduras, lipoproteínas (Quilo Mícron) para o seu transporte pelo sangue até chegar nos tecidos armazenadores: rins, fígado, pele, coração, glândulas supra-renais e timo.
Para que seja utilizada, a Vitamina D deve passar por duas hidroxilações, a primeira no fígado onde passa a se chamar 25-hidroxicolecalciferol (hidroxilação no Carbono 25), e a segunda nos rins onde a hidroxilação aconte no Carbono 1 e passa a se chamar 1-25-dihidroxicolecalciferol e é sua forma biologicamente ativa. Ela se liga à proteína Globulina para ficar mais solúvel no plasma e chegar aos tecidos alvo. Sua excreção é pelas fezes.
A Vitamina D aumenta a absorção do Cálcio e do Fósforo no lúmen intestinal por um mecanismo não esclarecido; junto ao hormônio Calcitonina tem função osteoblástica de depositar Cálcio nos ósseos; tem função osteoclástica junto ao Paratormônio que retira Cálcio dos ossos quando a concentração deste mineral está baixa no sangue (hipocalcemia); aumenta a reabsorção do fosfato inorgânico pelos rins; estimula a síntese do colágeno.
A carência desta vitamina prejudica o crescimento, e todo o metabolismo do Cálcio. Nas crianças causa o raquitismo e nos adultos a Osteomalácia. Quando a ingestão é acima do recomendado pode ocorrer o aparecimento de cálculo renal.
As principais fontes da Vitamina D são: óleos de fígado de peixe, atum, bacalhau, cação, gema do ovo.
Recomendações diárias segundo FAO/OMS:
- Para crianças até 1 ano e lactentes: 800 UI
- Para gestante: 600 UI
- Para crianças acima de 1 ano de idade: 400 UI
- Para crianças com depleção desta vitamina: 500-1500 UI
Dado que o colecalciferol é sintetizado na pele através da acção da luz ultra-violeta no 7-dehidrocolesterol, um derivado do colesterol que está distribuído de forma generalizada na gordura animal, a vitamina D não está de acordo com a definição clássica de vitamina.
De qualquer modo, dado o número de factores que influenciam a síntese, tais como a latitude, a estação, a poluição aérea, a área de pele exposta, a pigmentação, a idade, etc., a vitamina D é reconhecida como um nutriente essencial da dieta.
Principais fontes na natureza
As fontes naturais mais ricas em vitamina D são os óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada, tais como as sardinhas, o arenque, o salmão e a sarda. Os ovos, a carne, o leite e a manteiga também contêm pequenas quantidades. As plantas são fontes fracas e a fruta e os frutos secos não têm qualquer vitamina D. A quantidade de vitamina D no leite humano é insuficiente para cobrir as necessidades infantis.Estabilidade
A vitamina D é relativamente estável nos alimentos; a armazenagem, o processamento e a cozedura têm pouco efeito na sua actividade, embora no leite fortificado, possa ser perdida até cerca de 40% da vitamina D adicionada, como resultado da exposição à luz.Principais antagonistas
A colestiramina (uma resina utilizada para parar a reabsorção dos sais biliares) e os laxativos baseados em óleos minerais inibem a absorção da vitamina D a partir do intestino. As hormonas corticosteróides, os medicamentos anticonvulsivos e o álcool podem afectar a absorção do cálcio, reduzindo a resposta à vitamina D. Os estudos em animais também sugerem que os medicamentos anticonvulsivos estimulam as enzimas do fígado, resultando num aumento da decomposição e excreção da vitamina.Principais sinergistas
Os pacientes em tratamento com diuréticos à base de thiazide ou antiácidos contendo magnésio devem evitar tomar doses elevadas de vitamina D, devido ao risco aumentado de hipercalcemia ou hipermagnesemia, respectivamente. Também se descobriu que as mulheres que tomam contraceptivos orais têm níveis de calcitriol no sangue ligeiramente elevados.Funções
A vitamina D é essencial para a homeostase. Classicamente, sabe-se que ela é necessária para a absorção do cálcio e do fósforo no intestino grosso, para a sua mobilização a partir dos ossos e a para a sua reabsorção nos rins. Através destas três funções, a vitamina D tem um papel importante em assegurar o funcionamento correcto dos músculos, nervos, coagulação do sangue, crescimento celular e utilização de energia. Pensa-se que o depósito de minerais no esqueleto é o resultado de elevadas concentrações de cálcio e fósforo no sangue, sendo assim apenas indirectamente devido apenas à acção da vitamina D.Para executar as suas funções biológicas, o calcitriol, tal como outras hormonas, liga-se a receptores específicos nas células alvo. Tais receptores têm sido encontrados numa larga variedade de tecidos. Tem sido proposto que a vitamina D é também importante para a secreção de insulina e prolactina, resposta imunitária e ao stress, síntese da melanina e para a diferenciação das células da pele e do sangue.
Deficiência marginal
Entre os primeiros sintomas de deficiência de vitamina D estão os níveis séricos reduzidos de cálcio e fósforo e um aumento da actividade da fosfatase alcalina. Isto pode ser acompanhada por fraqueza muscular e tetania, bem como por riscos acrescidos de infecção. As crianças podem mostrar sintomas não específicos, tais como inquietação, irritabilidade, sudação excessiva e diminuição do apetite. A hipovitaminose D marginal pode contribuir para os ossos quebradiços nos idosos.Deficiência franca
As manifestações mais amplamente reconhecidas de deficiência de vitamina D são o raquitismo (nas crianças) e a osteomalácia (nos adultos). Ambas são caracterizadas pela perda de mineral a partir dos ossos, resultando em deformidades do esqueleto, tais como pernas arqueadas nas crianças. As extremidades dos ossos longos tanto nos braços como nas pernas estão envolvidas e o crescimento pode ser retardado. O raquitismo também resulta na mineralização inadequada do esmalte dentário e da dentina.Têm sido identificadas algumas formas raras de raquitismo como ocorrendo apesar de uma ingestão adequada de vitamina D. Estas são formas herdadas nas quais a formação ou utilização do calcitriol está comprometida. A osteoporose, uma doença da velhice na qual ocorre uma perda de osso e não apenas desmineralização, tem sido também associada com uma perturbação do metabolismo da vitamina D, mas os resultados são controversos.
Grupos em risco de deficiência
O risco de deficiência de vitamina D é mais elevado entre as crianças e os idosos, especialmente aqueles com baixa exposição à luz solar. Em prematuros e bebés com baixo peso, as funções hepáticas e renais podem ser inadequadas para um metabolismo óptimo da vitamina D e o leite humano é uma má fonte de vitamina D. Nos idosos as restrições alimentares são um factor de risco adicional.Pessoas com doenças que afectam o fígado, os rins e a glândula tiróide ou a absorção de gorduras, os vegetarianos, os alcoólicos e os epilépticos em terapia de longa duração de anticonvulsionantes, bem como as pessoas que estão retidas em casa, têm um maior risco de deficiência.
Um grupo de risco específico, que atraiu as atenções nos últimos anos, é a população das Indias Ocidentais no Reino Unido.
Dose Diária Recomendada (DDR)
É difícil estabelecer uma DDR para a vitamina D, dada influência da exposição ao sol. Pessoas saudáveis, com exposição regular ao sol e sob condições apropriadas não têm necessidades de vitamina D na dieta. Dado que isto é raramente o caso nas zonas temperadas, é necessário um suplemento alimentar.O Comité de Alimentação e Nutrição do Conselho Nacional de Investigação Americano, recomendam uma ingestão diária de 5 mg (200 IU) para adultos, 7,5 mg (300 IU) para bebés com menos de 6 meses e 10 mg (400 IU) para crianças com mais de 6 meses, grávidas e mães a amamentar. Um suplemento diário de 5 - 7,5 mg (200 - 300 IU) é recomendado para bebés alimentados com leite materno que não tenham exposição ao sol.
Noutros países, a recomendação para os adultos varia de 2,5 mg (100 IU) a 11,5 mg (450 IU). A recomendação mais elevada existe em França (20 - 30 mg por dia para crianças de raça negra).
Suplementos
Monopreparações de vitamina D e compostos relacionados estão diponíveis em comprimidos, cápsulas, soluções oleosas e injecções. A vitamina D incorpora-se também em combinações com Vitamina D, cálcio e em multivitamínicos.Utilização terapêutica
No tratamento do raquitismo, uma dose diária de 25 mg (1.000 IU) de colecalciferol ou ergocalciferol tem com resultado concentrações de plasma normais de cálcio e fósforo num espaço de 10 dias. Em alternativa, doses de 75 - 100 mg (3.000 - 4.000 IU) pode produzir resultados mais rápidos. No entanto, a dosagem deve ser adaptada individualmente e os níveis de cálcio no plasma monitorizados regularmente.Para o raquitismo dependente da vitamina D e para a hipocalcemia relacionada com hipoparatiroidismo, podem ser necessárias doses de 1,25 mg (50.000 IU) ou mais. Em pacientes com osteodistrofia renal, pode ser preferível usar o calcitriol ou o seu análago alfacalcidol. Com o calcitriol, a dosagem inicial é de 0,25 - 2,0 mg (10 - 80 IU) por dia.
Segurança
A hipervitaminose D é um problema potencialmente sério dado que pode causar danos permanentes nos rins, retardação de crescimento, calcificação de tecidos moles e morte. Os sintomas leves de intoxicação são náuseas, fraqueza, prisão de ventre e irritabilidade. Em geral uma dose tóxica para um adulto é de cerca de 2,5 mg (100.000 IU) diariamente durante 1 - 2 meses; para as crianças a dose tóxica está entre 0,5 mg (20.000 IU) e 1,0 mg (40.000 IU). No entanto, certos indivíduos têm uma sensibilidade elevada à vitamina D e apresentam sintomas de toxicidade apenas após 50 mg (2.000 IU). A hipervitaminose não está associada a uma sobrexposição ao sol.História
1645 Daniel Whistler escreve a primeira descrição científica do raquitismo.1865 No seu livro sobre medicina clínica, A. Trousseau recomenda óleo de fígado de bacalhau como tratamento para o raquitismo. Reconhece também a importância da luz do sol e identifica a osteomalácia como a forma adulta de raquitismo.
1919 E. Mellanby sugere que o raquitismo é devido à ausência de um factor lipossolúvel da dieta alimentar.
1922 McCollum e os seus colaboradores estabelecem uma distinção entre a Vitamina D e o factor anti-raquitismo.
1925 McCollum e os seus colaboradores dão ao factor anti-raquitismo o nome vitamina D. Hess e Weinstock mostram que se produz na pele por meio de radiação ultra-violeta um factor com actividade anti-raquítica.
1936 Windaus identifica a estrutura da vitamina D em óleo de figado de bacalhau.
1937 Schenck obtém vitamina D3 cristalizada através da activação do 7-dehidrocolesterol.
1968 Haussler, Myrtle e Norman relatam a existência de um metabolito activo de vitamina D na mucosa intestinal dos frangos.
1969 Haussler e Norman descobrem os receptores de calcitriol no intestino dos frangos.
1970 Fraser e Kodicek descobrem que o calcitriol é produzido nos rins.
1971 Norman, Lawson, Holick e os seus colaboradores identificam a estrutura do calcitriol.
1973 Fraser et al descobre a existência de um erro congénito do metabolismo da vitamina D que produz o raquitismo resistente à terapia com vitamina D.
1978 O grupo de De Luca descobre uma segunda forma de raquitismo resistente à vitamina D (Tipo II).
1981 Abe et al no Japão demonstra que o calcitriol está envolvido na diferenciação das células da medula óssea.
1983 Provvedini et al demonstra a existência dos receptores de calcitriol nos leucócitos humanos.
1984 O mesmo grupo apresenta a evidência de que o calcitriol tem um papel de regulação na função imunitária.
1986 Morimoto e associados sugerem que o calcitriol pode ser útil no tratamento da psoríase.
1989 Baker e associados mostram que o receptor de vitamina D pertence à familia de genes receptores de esteróides.
Fonte: www.roche.pt
VITAMINA D
Histórico: a vitamina D, em verdade, é a denominação atribuída a duas substâncias, o colecalciferol e o ergocalciferol. Ambas têm a propriedade de evitar ou curar o raquitismo, que era atribuído à falta de ar fresco e de sol para as crianças criadas em zonas urbanas. Outros autores creditavam a doença a erros alimentares. Em 1919, dois autores, Mellanby e Huldschinsky verificaram que todos tinham razão, pois adicionar óleo de fígado de bacalhau à dieta ou expor as crianças ao sol, prevenia ou curava a doença. Em 1924, os autores Heis, Steenbock e Black verificaram que irradiando as rações animais com radiação ultravioleta também curava ou prevenia o raquitismo.Sinônimos: Calciferol
Doses diárias recomendadas: 400 UI
Principais funções: a vitamina D age com um hormônio na regulação do cálcio dos ossos e sangue.
Principais fontes: o organismo humano é capaz de sintetizar a vitamina D a partir do colesterol, por isso, poderia deixar de ser considerada uma vitamina segundo a definição das mesmas. Nas regiões em que há pouca radiação solar o corpo humano tem a necessidade de complementar as carências alimentares e/ou ambientais. As principais fontes são fígado, óleos de peixes e gema de ovos. Existem no mercado produtos lácteos "enriquecidos" de vitaminas D, o que num país ensolarado como o Brasil é dispensável (vide manifestações de excesso abaixo).
Manifestações de carência: a carência de vitamina D provoca, nas crianças, o raquitismo e nos adultos a osteomalácia (amolecimento dos ossos). Nos idosos leva à osteoporose.
Manifestações de excesso: doses exageradas de vitamina D provocam a hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue) o que favorece o depósito de cálcio nos vasos (arteriosclerose) e ainda a eliminação aumentada de cálcio na urina o que por sua vez favorece a formação de cálculos urinários. Altos teores de cálcio no sangue alteram as funções do coração e dos nervos.
Tanto o excesso como a carência de vitamina D altera a formação dos ossos.
Fonte: www.fisioquality.com.br
Vitamina D
Sinônimos
Vitamina D é o nome geral dado a um grupo de compostos lipossolúveis que são essenciais para manter o equilíbrio mineral no corpo. É também conhecida como calciferol e vitamina antiraquítica. As formas principais são conhecidas como vitamina D2 (ergocalciferol: de origem vegetal) e vitamina D3 (colecalciferol: de origem animal).Dado que o colecalciferol é sintetizado na pele através da acção da luz ultra-violeta no 7-dehidrocolesterol, um derivado do colesterol que está distribuído de forma generalizada na gordura animal, a vitamina D não está de acordo com a definição clássica de vitamina.
De qualquer modo, dado o número de factores que influenciam a síntese, tais como a latitude, a estação, a poluição aérea, a área de pele exposta, a pigmentação, a idade, etc., a vitamina D é reconhecida como um nutriente essencial da dieta.
Principais fontes na natureza
As fontes naturais mais ricas em vitamina D são os óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada, tais como as sardinhas, o arenque, o salmão e a sarda. Os ovos, a carne, o leite e a manteiga também contêm pequenas quantidades. As plantas são fontes fracas e a fruta e os frutos secos não têm qualquer vitamina D. A quantidade de vitamina D no leite humano é insuficiente para cobrir as necessidades infantis.Estabilidade
A vitamina D é relativamente estável nos alimentos; a armazenagem, o processamento e a cozedura têm pouco efeito na sua actividade, embora no leite fortificado, possa ser perdida até cerca de 40% da vitamina D adicionada, como resultado da exposição à luz.Principais antagonistas
A colestiramina (uma resina utilizada para parar a reabsorção dos sais biliares) e os laxativos baseados em óleos minerais inibem a absorção da vitamina D a partir do intestino. As hormonas corticosteróides, os medicamentos anticonvulsivos e o álcool podem afectar a absorção do cálcio, reduzindo a resposta à vitamina D. Os estudos em animais também sugerem que os medicamentos anticonvulsivos estimulam as enzimas do fígado, resultando num aumento da decomposição e excreção da vitamina.Principais sinergistas
Os pacientes em tratamento com diuréticos à base de thiazide ou antiácidos contendo magnésio devem evitar tomar doses elevadas de vitamina D, devido ao risco aumentado de hipercalcemia ou hipermagnesemia, respectivamente. Também se descobriu que as mulheres que tomam contraceptivos orais têm níveis de calcitriol no sangue ligeiramente elevados.Funções
A vitamina D é essencial para a homeostase. Classicamente, sabe-se que ela é necessária para a absorção do cálcio e do fósforo no intestino grosso, para a sua mobilização a partir dos ossos e a para a sua reabsorção nos rins. Através destas três funções, a vitamina D tem um papel importante em assegurar o funcionamento correcto dos músculos, nervos, coagulação do sangue, crescimento celular e utilização de energia. Pensa-se que o depósito de minerais no esqueleto é o resultado de elevadas concentrações de cálcio e fósforo no sangue, sendo assim apenas indirectamente devido apenas à acção da vitamina D.Para executar as suas funções biológicas, o calcitriol, tal como outras hormonas, liga-se a receptores específicos nas células alvo. Tais receptores têm sido encontrados numa larga variedade de tecidos. Tem sido proposto que a vitamina D é também importante para a secreção de insulina e prolactina, resposta imunitária e ao stress, síntese da melanina e para a diferenciação das células da pele e do sangue.
Deficiência marginal
Entre os primeiros sintomas de deficiência de vitamina D estão os níveis séricos reduzidos de cálcio e fósforo e um aumento da actividade da fosfatase alcalina. Isto pode ser acompanhada por fraqueza muscular e tetania, bem como por riscos acrescidos de infecção. As crianças podem mostrar sintomas não específicos, tais como inquietação, irritabilidade, sudação excessiva e diminuição do apetite. A hipovitaminose D marginal pode contribuir para os ossos quebradiços nos idosos.Deficiência franca
As manifestações mais amplamente reconhecidas de deficiência de vitamina D são o raquitismo (nas crianças) e a osteomalácia (nos adultos). Ambas são caracterizadas pela perda de mineral a partir dos ossos, resultando em deformidades do esqueleto, tais como pernas arqueadas nas crianças. As extremidades dos ossos longos tanto nos braços como nas pernas estão envolvidas e o crescimento pode ser retardado. O raquitismo também resulta na mineralização inadequada do esmalte dentário e da dentina.Têm sido identificadas algumas formas raras de raquitismo como ocorrendo apesar de uma ingestão adequada de vitamina D. Estas são formas herdadas nas quais a formação ou utilização do calcitriol está comprometida. A osteoporose, uma doença da velhice na qual ocorre uma perda de osso e não apenas desmineralização, tem sido também associada com uma perturbação do metabolismo da vitamina D, mas os resultados são controversos.
Grupos em risco de deficiência
O risco de deficiência de vitamina D é mais elevado entre as crianças e os idosos, especialmente aqueles com baixa exposição à luz solar. Em prematuros e bebés com baixo peso, as funções hepáticas e renais podem ser inadequadas para um metabolismo óptimo da vitamina D e o leite humano é uma má fonte de vitamina D. Nos idosos as restrições alimentares são um factor de risco adicional.Pessoas com doenças que afectam o fígado, os rins e a glândula tiróide ou a absorção de gorduras, os vegetarianos, os alcoólicos e os epilépticos em terapia de longa duração de anticonvulsionantes, bem como as pessoas que estão retidas em casa, têm um maior risco de deficiência.
Um grupo de risco específico, que atraiu as atenções nos últimos anos, é a população das Indias Ocidentais no Reino Unido.
Dose Diária Recomendada (DDR)
É difícil estabelecer uma DDR para a vitamina D, dada influência da exposição ao sol. Pessoas saudáveis, com exposição regular ao sol e sob condições apropriadas não têm necessidades de vitamina D na dieta. Dado que isto é raramente o caso nas zonas temperadas, é necessário um suplemento alimentar.O Comité de Alimentação e Nutrição do Conselho Nacional de Investigação Americano, recomendam uma ingestão diária de 5 mg (200 IU) para adultos, 7,5 mg (300 IU) para bebés com menos de 6 meses e 10 mg (400 IU) para crianças com mais de 6 meses, grávidas e mães a amamentar. Um suplemento diário de 5 – 7,5 mg (200 – 300 IU) é recomendado para bebés alimentados com leite materno que não tenham exposição ao sol.
Noutros países, a recomendação para os adultos varia de 2,5 mg (100 IU) a 11,5 mg (450 IU). A recomendação mais elevada existe em França (20 – 30 mg por dia para crianças de raça negra).
Suplementos
Monopreparações de vitamina D e compostos relacionados estão diponíveis em comprimidos, cápsulas, soluções oleosas e injecções. A vitamina D incorpora-se também em combinações com vitamina A, cálcio e em multivitamínicos.Utilização terapêutica
No tratamento do raquitismo, uma dose diária de 25 mg (1.000 IU) de colecalciferol ou ergocalciferol tem com resultado concentrações de plasma normais de cálcio e fósforo num espaço de 10 dias. Em alternativa, doses de 75 – 100 mg (3.000 – 4.000 IU) pode produzir resultados mais rápidos. No entanto, a dosagem deve ser adaptada individualmente e os níveis de cálcio no plasma monitorizados regularmente.Para o raquitismo dependente da vitamina D e para a hipocalcemia relacionada com hipoparatiroidismo, podem ser necessárias doses de 1,25 mg (50.000 IU) ou mais. Em pacientes com osteodistrofia renal, pode ser preferível usar o calcitriol ou o seu análago alfacalcidol. Com o calcitriol, a dosagem inicial é de 0,25 – 2,0 mg (10 – 80 IU) por dia.
Segurança
A hipervitaminose D é um problema potencialmente sério dado que pode causar danos permanentes nos rins, retardação de crescimento, calcificação de tecidos moles e morte. Os sintomas leves de intoxicação são náuseas, fraqueza, prisão de ventre e irritabilidade. Em geral uma dose tóxica para um adulto é de cerca de 2,5 mg (100.000 IU) diariamente durante 1 – 2 meses; para as crianças a dose tóxica está entre 0,5 mg (20.000 IU) e 1,0 mg (40.000 IU). No entanto, certos indivíduos têm uma sensibilidade elevada à vitamina D e apresentam sintomas de toxicidade apenas após 50 mg (2.000 IU). A hipervitaminose não está associada a uma sobrexposição ao sol.História
1645 Daniel Whistler escreve a primeira descrição científica do raquitismo.1865 No seu livro sobre medicina clínica, A. Trousseau recomenda óleo de fígado de bacalhau como tratamento para o raquitismo. Reconhece também a importância da luz do sol e identifica a osteomalácia como a forma adulta de raquitismo.
1919 E. Mellanby sugere que o raquitismo é devido à ausência de um factor lipossolúvel da dieta alimentar.
1922 McCollum e os seus colaboradores estabelecem uma distinção entre a vitamina A e o factor anti-raquitismo.
1925 McCollum e os seus colaboradores dão ao factor anti-raquitismo o nome vitamina D. Hess e Weinstock mostram que se produz na pele por meio de radiação ultra-violeta um factor com actividade anti-raquítica.
1936 Windaus identifica a estrutura da vitamina D em óleo de figado de bacalhau.
1937 Schenck obtém vitamina D3 cristalizada através da activação do 7-dehidrocolesterol.
1968 Haussler, Myrtle e Norman relatam a existência de um metabolito activo de vitamina D na mucosa intestinal dos frangos.
1969 Haussler e Norman descobrem os receptores de calcitriol no intestino dos frangos.
1970 Fraser e Kodicek descobrem que o calcitriol é produzido nos rins.
1971 Norman, Lawson, Holick e os seus colaboradores identificam a estrutura do calcitriol.
1973 Fraser et al descobre a existência de um erro congénito do metabolismo da vitamina D que produz o raquitismo resistente à terapia com vitamina D.
1978 O grupo de De Luca descobre uma segunda forma de raquitismo resistente à vitamina D (Tipo II).
1981 Abe et al no Japão demonstra que o calcitriol está envolvido na diferenciação das células da medula óssea.
1983 Provvedini et al demonstra a existência dos receptores de calcitriol nos leucócitos humanos.
1984 O mesmo grupo apresenta a evidência de que o calcitriol tem um papel de regulação na função imunitária.
1986 Morimoto e associados sugerem que o calcitriol pode ser útil no tratamento da psoríase.
1989 Baker e associados mostram que o receptor de vitamina D pertence à familia de genes receptores de esteróides.
Fonte: www.vitaminas.bayer.pt
Vitamina D
A vitamina D é a única vitamina considerada uma pró-hormona. A pele, ao ser exposta à luz solar (raios ultravioletas), produz a quantidade de vitamina D necessária. Pessoas que não se expõem diariamente ao sol, podem obtê-la através dos alimentos de origem animal.O que é A vitamina D, ou vitamina D3, ou colecalciferol, é uma vitamina lipossolúvel, que se acumula no fígado e pode perdurar meses até desaparecer. O Homem possui na sua pele uma provitamina D, que ao ser submetida à acção dos raios solares, se transforma em vitamina D; esta é convertida numa forma activa nos rins, passando a actuar como uma hormona.Para que se utiliza A vitamina D tem um papel central no metabolismo do cálcio e do fósforo, ao controlar o cálcio absorvido no intestino e o fósforo excretado pelos rins. Regula assim os níveis de cálcio e de fósforo, no sangue e nos ossos. Desta forma, é essencial para a normal formação e manutenção dos ossos e dos dentes.Em que situações deve ser utilizado A vitamina D tem um papel central no metabolismo do cálcio e do fósforo, ao controlar o cálcio absorvido no intestino e o fósforo excretado pelos rins. Regula assim os níveis de cálcio e de fósforo, no sangue e nos ossos. Desta forma, é essencial para a normal formação e manutenção dos ossos e dos dentes.Como se utiliza A vitamina D encontra-se nos óleos de fígado de peixe, na gema de ovo, no leite e nas margarinas enriquecidos, na sardinha em lata e no fígado. Como se disse, a exposição ao sol permite a formação de vitamina D em quantidade suficiente.Que precauções deve ter A vitamina D encontra-se nos óleos de fígado de peixe, na gema de ovo, no leite e nas margarinas enriquecidos, na sardinha em lata e no fígado. Como se disse, a exposição ao sol permite a formação de vitamina D em quantidade suficiente.Quando não deve ser utilizado A vitamina D encontra-se nos óleos de fígado de peixe, na gema de ovo, no leite e nas margarinas enriquecidos, na sardinha em lata e no fígado. Como se disse, a exposição ao sol permite a formação de vitamina D em quantidade suficiente.Que problemas podem surgir com a sua utilização Manifestações de excesso
O excesso de vitamina D provoca o aumento dos níveis de cálcio no sangue. Originam-se depósitos de cálcio com lesões irreversíveis dos tecidos moles, como o coração, os pulmões e os rins.
Manifestações de carência
Os sintomas de carência de vitamina D são:Raquitismo, nas crianças;
Amolecimento dos ossos (osteomalácia), que origina dores e fracturas nos adultos;
Deformações no esqueleto (costelas e ossos do membro superior e inferior);
Atraso no crescimento;
Fraqueza, tensão e dores musculares.
Modo e quantidade de administração Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council-National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina D é:
Crianças: 10 µg.
Homens: 10 µg.
Mulheres: 10 µg.
Grávidas: 10 µg.
Lactantes: 10 µg.
10 µg colecalciferol = 400 UI vitamina D.O que fazer em caso de utilização excessiva Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council-National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina D é:
Crianças: 10 µg.
Homens: 10 µg.
Mulheres: 10 µg.
Grávidas: 10 µg.
Lactantes: 10 µg.
10 µg colecalciferol = 400 UI vitamina D.A quem se dirigir em caso de utilização excessiva Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council-National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina D é:
Crianças: 10 µg.
Homens: 10 µg.
Mulheres: 10 µg.
Grávidas: 10 µg.
Lactantes: 10 µg.
10 µg colecalciferol = 400 UI vitamina D.Perigos durante a gravidez e a amamentação O excesso de vitamina D durante a gravidez e o desenvolvimento de crianças, foi relacionado com anormalidades cranianas, faciais e dentárias, em alguns casos. As pessoas que correm maiores riscos de deficiência de vitamina D são as que permanecem dentro de casa, como os bebés, os doentes acamados e os idosos, ou mulheres que cobrem quase todo o corpo com roupas.
Fonte: www.millenniumbcp.pt
VITAMINA D
Sinonímia: calciferol, “vitamina do sol”.Função
Anti-raquítica, ajuda a calcificação dos ossos da criança, prevenindo o raquitismo, facilitar a fixação do cálcio no organismo evitando dores nas costas e nos quadris. Captação crescente de cálcio pelos rins e estimular a reabsorção óssea quando necessário. Suas concentrações no plasma são essenciais para a coagulação sangüínea, atividade muscular, transporte dos impulsos nervosos ao músculo e a permeabilidade das membranas celulares. Trabalha em conjunto com a vitamina A para fortalecer dentes e ossos. Sistema nervoso e coração dependem dela.CLASSIFICAÇÃO
Lipossolúvel.METABOLISMO
A absorção do calciferol é realizada em duas etapas: absorção rápida pela mucosa intestinal sendo seguida pelo transporte lento para a linfa onde a vitamina é encontrada sob forma livre e apenas uma menor proporção se apresenta esterificada com ácidos graxos saturados. A rota primária da excreção da vitamina D é a bile e apenas uma quantidade da dose administrada é eliminada pela urina. No homem, a armazenagem de vitamina D ocorre no fígado, nos músculos e no tecido adiposo.DEFICIÊNCIA
Sinais da calcificação, raquitismo, problemas nas gengivas e na pele, fraqueza óssea (osteoporose, osteomalácia) e muscular, cáries dentárias, desnutrição dentária grave, pouca resistência e falta de vigor, emagrecimento, insuficiência renal e crônica.EXCESSO
A vitamina D é mais tóxica de todas as vitaminas. Assim como todas as vitaminas lipossolúveis, a vitamina D pode ser armazenada no corpo, sendo lentamente metabolizda. Doses elevadas (100.000 UI por semana ou meses) podem causar perda de apetite, náusea, sede. Um aumento na absorção de cálcio e reabsorção óssea resultam em hipercalcemia, a qual pode levar à deposição de cálcio em muitos órgãos, particularmente as artéria e rins. Calcificação óssea excessiva, cálculos renais, calcificação metastática de partes moles (rins e pulmões), hipercalcemia, cefaléia, fraqueza, vômitos, constipação, poliúria, polidipsia.FONTES
Óleos de fígado de peixe (bacalhau, atum, cação), fígado de vitela, vaca e porco, gema de ovo, manteiga, leite, salmão, atum, raios de sol, ergocalciferol (vitamina D2), encontrado nos vegetais e colecalciferol (vitamina D3), encontrada em tecidos animais, são fontes de atividade de vitamina D pré-formada.
Fonte: vitaminas.netsaber.com.br
VITAMINA D
A vitamina D é muito importante para manter o nível do cálcio no sangue e para a saúde dos ossos. Exerce um papel essencial na maioria das funções metabólicas e também nas funções musculares, cardíacas e neurológicas. Sem ela uma criança pode ficar raquítica e um adulto pode sofrer enfraquecimento dos ossos. A deficiência da vitamina D pode precipitar e aumentar a osteoporose.Além disso, há evidências de que tem profundos efeitos no regulamento do crescimento celular e em nossos sistemas cardiovasculares e imunológicos. Há uma forte associação da exposição ao sol e o aumento nos níveis sanguíneos da vitamina D, promovendo a diminuição do risco de cânceres comuns: colo do útero, mama, próstata e ovário.
A deficiência da vitamina D tem sido associada a um risco acentuado de diabetes Tipo 1. O contrário também é verdade. Níveis adequados de vitamina D também correspondem a um menor risco de diabetes.
Estima-se que cerca de 80% a 100% da quantidade necessária de vitamina D de um indivíduo vêm da exposição ao sol. A pele absorve a energia ultravioleta do sol e a converte em vitamina D. Hoje, existem poucos alimentos que contêm a vitamina D naturalmente – salmão e um peixe chamado cavala. Além disso, os óleos de alguns peixes como bacalhau, tubarão e atum têm a vitamina. Mas, para absorver a quantidade necessária, você teria de comer esses peixes e/ou seus óleos três vezes por semana.
O leite fortificado contém a vitamina D. Mas se precisaria beber de seis a oito copos de leite por dia para alcançar a quantidade necessária. Por isso, a luz do sol é a principal fonte da vitamina. Algumas pesquisas publicadas mostram que muitas pessoas, particularmente as pessoas que vivem em regiões extremas, não estão recebendo a quantidade de sol necessária para alcançar o nível de vitamina D.
As pessoas armazenam a vitamina D na gordura existente no organismo. Assim, se pode obtê-la na quantidade adequada através da exposição ao sol durante o verão e a primavera, e armazená-la para ser utilizada durante o inverno. Muitas pessoas não passam tempo suficiente ao sol, nem mesmo no verão, com alguns executivos e outras pessoas que trabalham em locais fechados. Ou mesmo com as pessoas que não trabalham.
Provavelmente, por isso, cerca de 50% a 60% dos adultos com mais de 65 anos têm deficiência severa da vitamina D. Ou seja: pessoas que vivem em regiões extremas e passam grande parte do tempo em locais fechados precisam encontrar formas de absorverem a luz do sol, para que seus corpos possam produzir e armazenar a vitamina. Portanto, saia de casa por 5 ou 10 minutos diariamente e armazene a vitamina D no seu corpo. Se de todo, isso não puder ser feito, se recomenda doses diária de um suplemento vitamínico que contenha um mínimo de 400 unidades de vitamina D.
Fonte: www.sespa.pa.gov.br
Vitamina D
A Vitamina D1 é a mais importante e é a que regula o metabolismo do Cálcio, ou seja, a calcificação óssea.A Vitamina D2 chamada de Ergocalciferol, tem como precursor o ergosterol presente nos vegetais, centeio e leveduras.
A vitamina D3 ou Colecalciferol é a sintetizada na pele sob ação dos raios U.V. do sol em contato com o 7-dehidrocolesterol secretado pelas glândulas sebáceas presentes na nossa pele.
São absorvidas no intestino delgado, necessitam dos sais biliares para emulsificação das gorduras, lipoproteínas (Quilo Mícron) para o seu transporte pelo sangue até chegar nos tecidos armazenadores: rins, fígado, pele, coração, glândulas supra-renais e timo.
Para que seja utilizada, a Vitamina D deve passar por duas hidroxilações, a primeira no fígado onde passa a se chamar 25-hidroxicolecalciferol (hidroxilação no Carbono 25), e a segunda nos rins onde a hidroxilação aconte no Carbono 1 e passa a se chamar 1-25-dihidroxicolecalciferol e é sua forma biologicamente ativa. Ela se liga à proteína Globulina para ficar mais solúvel no plasma e chegar aos tecidos alvo. Sua excreção é pelas fezes.
A Vitamina D aumenta a absorção do Cálcio e do Fósforo no lúmen intestinal por um mecanismo não esclarecido; junto ao hormônio Calcitonina tem função osteoblástica de depositar Cálcio nos ósseos; tem função osteoclástica junto ao Paratormônio que retira Cálcio dos ossos quando a concentração deste mineral está baixa no sangue (hipocalcemia); aumenta a reabsorção do fosfato inorgânico pelos rins; estimula a síntese do colágeno.
A carência desta vitamina prejudica o crescimento, e todo o metabolismo do Cálcio. Nas crianças causa o raquitismo e nos adultos a Osteomalácia. Quando a ingestão é acima do recomendado pode ocorrer o aparecimento de cálculo renal.
As principais fontes da Vitamina D são: óleos de fígado de peixe, atum, bacalhau, cação, gema do ovo.
Recomendações diárias segundo FAO/OMS:
- Para crianças até 1 ano e lactentes: 800 UI
- Para gestante: 600 UI
- Para crianças acima de 1 ano de idade: 400 UI
- Para crianças com depleção desta vitamina: 500-1500 UI
Professor: Fabio Rpdrigues
Fonte: www.nutrimais.com
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