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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

10 dicas para um emagrecimento saudável

O que era um ato espontâneo, passa a ser pré-determinado. Explica-se: emagrecer requer horários para as refeições, não poderá mais ir correndo para a geladeira a qualquer momento só para satisfazer uma mera vontade. Alimentar-se é fonte de prazer, mas, primeiramente, fonte de energia e nutrientes para o organismo.
Convenhamos, quando se fala em dieta ou disciplina alimentar quem é que não torce o nariz? Quem é que não acha que vai cair de pára-quedas em um campo de concentração, onde irá tocar a sirene da alimentação sem gosto?
Esqueça tudo isso! Alimentação sem sabor e altamente restrita significa caminho oposto do emagrecimento saudável. Isso mesmo. Antes de dar pulos de alegria é bom saber e ter certeza do que pretende para você.
Emagrecer por estética só para entrar naquele vestido que insiste em ficar justo ou para entrar na calça de um ano atrás que tinha caimento perfeito faz com que loucuras sejam cometidas. Tenta-se de tudo. Dias e dias ingerindo somente saladas. É a dieta verde! Dias e dias bebendo só sucos. É a dieta da vitamina! Dias seguidos engolindo a mesma sopa. Que dieta é essa?
Atitudes emergenciais trarão sucesso? Depende do que se entende por sucesso. Se ele significa ir àquela festa com o tão sonhado vestido, parabéns! Um conselho? Prepare-se para o que virá. Não se desespere se, na semana seguinte, encontrar dificuldades em entrar na mesma peça de roupa. Agora, se pretende mudar a alimentação para ter um corpo mais saudável, mais disposto e mais bonito, a conversa é outra.
Não há fórmulas mágicas. Se quer uma receita para te ajudar a emagrecer, sem segredos, atividade física! Será bom estar mais disposto e, de quebra, queimar calorias e melhorar o condicionamento físico.
Emagrecer lentamente é desestimulante, já que não vê os resultados rapidamente? E o que dizer das várias tentativas frustradas? Como se sente quando se recorda de tantos sacrifícios?
Então, siga as 10 dicas para emagrecer de forma saudável. E, é claro, duradouro.
1. Não tenha pressa. Se está acima do peso, pergunte-se há quanto tempo carrega esse excesso. Então, para que eliminar peso do dia para a noite?
2. Corrija gradativamente a sua atitude em relação aos alimentos.
3. Não exclua de um dia para outro aquele alimento que só de pensar dá água na boa. Na verdade, nunca o exclua, mas saiba quando e quanto pode ingerí-lo.
4. Controle a ansiedade. Encontre uma distração ou um hobby que faça com que a sua atenção desvie da comida.
5. Estipule horários para as refeições.
6. Deixe de comer aquele doce e substitua pela fruta da sua preferência.
7. Beba muita, mas muuuuuita água.
8. Deixe o seu prato colorido. Saladas e legumes devem estar presentes diariamente no almoço e jantar.
9. Se alguém notar que está adotando novos hábitos e perguntar se está de “regime”, mande um audível “não”. Muitas pessoas adoram sabotar as boas intenções alheias.
10. Confie em você! Tenha sempre uma atitude positiva. Estar determinada e confiante é mais do que meio caminho andado para atingir o seu objetivo.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.arturmonteiro.com.br/2011/12/10-dicas-para-um-emagrecimento-saudavel/

ESTRATÉGIAS PARA O EMAGRECIMENTO

      A obesidade pode ser considerada um dos maiores problemas de saúde da atualidade por estar associada a inúmeras doenças, apesar de não representar uma grande causa isolada de morte. Para evitar tanto o crescimento como o surgimento de novos casos de obesidade, faz-se necessário que medidas de prevenção sejam tomadas. A prevenção é realizada através de mudanças no estilo de vida, como reeducação alimentar e inclusão da prática de exercícios físicos. O objetivo desta revisão foi abordar qual o tipo de exercício físico e também as estratégias que podem ser adotadas na prescrição do exercício para otimizar o processo de perda de peso.
       Observou-se que os exercícios de resistência muscular combinados com o exercício aeróbio, pareceram alcançar os maiores resultados nos programas de perda de peso, por auxiliar no aumento da taxa metabólica de repouso, manter e/ou aumentar a massa muscular e otimizar os índices de mobilização e utilização de gordura durante o emagrecimento. O objetivo de emagrecimento parece ser alcançado com êxito em programas que incluem exercícios de resistência, exercícios aeróbios intermitentes e/ou contínuos que utilizem um alto fluxo de energia (70% do VO2 máx.). Este processo pareceu ser mais eficiente por proporcionar um maior gasto calórico total; não somente durante a realização do exercício, mas também por provocar um aumento no consumo de oxigênio pós-exercício, fazendo com que a gordura seja utilizada neste período.


Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.arturmonteiro.com.br/2011/12/estrategias-para-o-emagrecimento/

Treinamento Funcional para Gestantes

       gestantes O Treinamento Funcional, nova modalidade que chegou nas academias e atendimento personalizados foi criado nos Estados Unidos por diferentes autores desconhecidos e, vem sendo muito bem difundido no Brasil, ganhando inúmeros praticantes.

       Essa modalidade tem como princípio preparar o organismo de maneira íntegra, segura e eficiente através do centro corporal, chamado nesse método por CORE (músculos paravertebrais – ou da coluna, músculos abdominais, músculos do assoalho pélvico).
       O treinamento funcional tem como objetivo a melhora da propriocepção, equilíbrio e do acionamento dos músculos do core com intuito de diminuir a incidência de dores lombares e, provavelmente, o aparecimento de lesões (MONTEIRO E EVANGELISTA, 2010) podendo ser executado em superfícies instáveis ou estáveis.


O TREINAMENTO FUNCIONAL NA GRAVIDEZ

        O treinamento funcional veio para ficar, pelo menos por alguns anos essa modalidade estará na lista das academias e prioridade dos profissionais. No treinamento funcional existe uma variação muito grande de exercícios e equipamentos (materiais) que podem ser utilizados. O profissional deverá conhecer muito bem cada exercício e material para adaptá-lo para a gestante. Não são todos que ela poderá fazer. As grandes instabilidades e exercícios arriscados devem ser tirados do quadro de exercícios selecionados. Na gravidez a orientação deve ser sempre a segurança da gestante não só pela superfície estável, mas também pelo grau de dificuldade ou ação do exercício. É importante que o profissional conheça bastante da gravidez e do treinamento funcional para aplicá-lo.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.arturmonteiro.com.br/2011/02/3035/


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

FRATURAS, COMO PODEM SER PREVENIDAS

Segundo profissionais especializados, a fratura pode ser definida quando há algum tipo de interrupção em alguma parte do osso humano. Várias são as causas que podem originar as fraturas, como por exemplo: movimentos bruscos violentos, quedas ou impactos fortes na estrutura óssea do corpo do indivíduo.

Definição do Problema

Diversos Tipos de PraturasOs especialistas informam que existem diversos tipos de fraturas, sendo que as mais comuns são as dos braços, pés, mãos e pernas. De uma maneira geral, as pessoas que sofreram fratura na coluna, na cabeça ou no pescoço, demandam um atendimento inicial mais criteriosos, devido à gravidade do problema.
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Diversos Tipos de Praturas

As fraturas expostas podem ser definidas como aquelas em que o osso fraturado rompe a pele e os músculos do indivíduo, que é um caso mais grave e complexo, pois o ferimento formado pelo rompimento do osso na pele está em contato como meio ambiente, e se não for tratado rapidamente e de maneira adequada, pode resultar em infecções.
Como agir em Caso de FraturaOs especialistas informam que o diagnóstico de uma fratura é bastante simples, pois geralmente a pessoa que quebrou o osso sente uma dor intensa na região somente ao movimentá-la ou tocá-la. Se for confirmado o diagnóstico, a pessoa deve chamar rapidamente uma unidade de saúde móvel, se não tiver condições de ir de automóvel até o hospital.
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Como agir em Caso de Fratura

Nesse intervalo de pode tempo, a pessoa pode imobilizar o membro que sofreu a fratura, o segurando bem firme ou utilizando um papelão para fazer uma espécie de calha. Outra maneira de imobilizar é utilizar um lenço, um pedaço de madeira e uma atadura. A finalidade de fazer esse procedimento de imobilização é reduzir a sensação de dor que a pessoa sente com o osso fraturado.
Riscos da Fratura não TratadaOs profissionais especializados em ortopedia alertam para o fato de que as fraturas que não forem tratadas de maneira adequada podem causar sérios problemas à saúde do indivíduo, entre eles: dificuldades no ato de movimentar os membros, deformação óssea, artrose, dor, entre outros. No caso em que a fratura estiver exposta, a pessoa deve imobilizar o membro afetado na posição em que ele se encontra, sem tentar pôr o osso no lugar.
Além disso, deve cobrir a área com um pano higienizado ou, de preferência, esterilizado, para evitar que a ferida entre em contato com microorganismos patogênicos do meio ambiente que poderiam causar uma infecção.
Se o socorro médico demorar a chegar, é aconselhável lavar a área fraturada como soro fisiológico ou água, secando com um pano limpo. Em caso de intenso sangramento, os especialistas orientam que a pessoa faça uma compressão bem firme na região, segurando o membro que foi fraturado na posição contrária ao fluxo sanguíneo da pessoa.
Vale ressaltar que em qualquer caso de fratura, o tratamento inicial é primordial para uma total recuperação.

Professor: Fabio Rodrigues

COMO AMENIZAR A DOR DO TORCICOLO

A dor no pescoço do indivíduo, também conhecida como torcicolo, pode surgir depois de algum traumatismo que a pessoa sofreu, algum movimento brusco, ou mesmo não ter um motivo aparente. De acordo com alguns especialistas, uma compressa feita de gelo, tem um efeito antiinflamatório, que pode trazer algum alívio para a sensação dolorida que a pessoa tem.

Como Ocorre o Torcicolo

Como Amenizar a Dor do Torcicolo
Como Amenizar a Dor do Torcicolo
O torcicolo acontece, de forma súbita, quando a pessoa vira a cabeça e o pescoço trava. Essa situação, limita o movimento, pelo desconforto que se sente, além de causar tensão e uma dor intensa na região cervical, que pode se espalhar por toda a musculatura, dorsal do indivíduo. Um músculo largo e forte, que se localiza na lateral do pescoço do ser humano, e é chamado de esternocleidomastóideo, é o responsável pelo desconforto e a sensação dolorida que o torcicolo provoca.

Causas Prováveis do Problema

Pescoço
Pescoço
Há várias causas, que podem ser apontadas como responsáveis, pelo torcicolo nos indivíduos. O problema pode ser devido a um traumatismo, a um movimento brusco, à uma postura corporal inadequada, ou ainda ocorrer se nenhum motivo aparente. De acordo com especialistas em neurocirurgia, até mesmo a posição de deitar da pessoa, pode causar um torcicolo, por isso, eles alertam para a maneira como as pessoas se deitam, e a escolha do travesseiro, que não deve ser duro ou mole demais, recomendando um tamanho e material adequado, à maneira como cada pessoa dorme.
Sendo que a posição correta do travesseiro, é sempre embaixo da cabeça, e nunca na altura dos ombros, para que haja um alinhamento entre ela e a coluna vertebral.Outro fato, que os especialistas chamam a atenção é para quando o indivíduo, for dormir e deitar de lado, sua orelha deve estar na altura do seu ombro, para que a coluna da pessoa possa estar sempre saudável.

Tratamentos Usados para o Torcicolo

Causas
Causas
Profissionais especializados orientam que o tratamento do torcicolo, deve ser a ingestão de medicamentos pela dor que provoca na pessoa,com remédios à base de analgésico, antiinflamatorio, ou relaxante muscular, e a região afetada não deve ser alongada para não agravar o quadro clínico. Na sequência uma fisioterapia analgésica, com aplicações de calor e gelo é indicada como procedimento terapêutico. A compressa fria , é muito eficaz, já que o gelo tem ação antiinflamatória, e deve durar cerca de vinte minutos, e com um intervalo de sessenta minutos até a proxima aplicação.
Já a compressa feita com água quente, é indicada para relaxar a musculatura do corpo. Após essa fase, é que é aconselhável fazer o alongamento, para fortalecer a musculatura do pescoço, porém se a dor não passar, o indivíduo deve procurar um médico imediatamente, para que haja um exame e uma investigação clínica mais detalhada. Outro método de tratamento, que não envolve medicação, é a técnica de quiropraxia que utiliza as manipulações feitas nas articulações, e vértebras da coluna, devolvendo bem rápido a sua funcionalidade, e proporcionando um efeito analgésico, aliviando a dor da pessoa.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://saude.culturamix.com/comportamento/como-amenizar-a-dor-do-torcicolo

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Horários do Corpo Humano , qual é seu horário?

 
DESPERTAR
das 7h às  8h
Quem gosta de acordar tarde já começa o dia em desvantagem. A partir das 6h, o corpo produz um hormônio que faz acordar, o cortisol. Entre 7h e 8h, a taxa de cortisol no corpo atinge a concentração máxima.
Essa faixa de horário é ideal para acordar com facilidade e com o pé direito.
ATENÇÃO: Voltar a dormir é um erro; por volta das 9h o corpo começa a produzir endorfinas (analgésicos naturais)
que encorajam um sono pesado do qual será difícil sair sem dor de cabeça ou mau-humor.

PRAZER
das 9h às 10h
A  hora certa para as folias amorosas, já que a taxa de serotonina (neuro-transmissor ligado ao prazer) está em seu apogeu. O prazer experimentado só será aumentado. Por outro lado, também é a hora de marcar uma consulta ao dentista: as endorfinas, que também estão em alta nesse horário, funcionam como anestésicos naturais.

TRABALHO
das 10h às 12h
O estado de vigilância atinge o seu pico e a memória de curto prazo (que guarda coisas como um número de telefone que olha na lista, é retido por alguns segundos e esquecido na seqüência) está mais ativa.
Depois que as endorfinas presentes entre 9hs e 10hs desaparecem, o organismo atinge a sua velocidade ideal. É o momento certo para refletir, discutir idéias e encontrar inspiração.

DESCANSO
das 13h às 14 h
A moleza que dá depois do almoço não se deve unicamente a digestão, mas também a uma queda de adrenalina que acelera o ritmo cardíaco. Para retomar a disposição, basta uma sesta de 20 minutos.

MOVIMENTO
das 15h às 16h
A forma física encontra o seu apogeu no meio da tarde, ao mesmo tempo em que a capacidade intelectual diminui. Como não há produção de hormônios específicos nesse horário, os cronobiologistas ainda não encontraram uma explicação para o fato.

RUSH
das 18h às 19h
À partir das 18h, o organismo fica particularmente vulnerável à poluição e ao monóxido de carbono. Convém então limitar o consumo de cigarros e evitar se possível, os engarrafamentos. Também é
nesse horário que a atividade intelectual e o estado de vigilância atingem um novo pico - hora certa de mandar as crianças fazerem a lição de casa, por exemplo.

PILEQUE
das 20h às 21h
Se esse horário costuma coincidir com o aperitivo de antes do jantar é bom saber que é também o momento em que as enzimas do fígado estão menos ativas, o que faz com que se fique bêbado bem mais rápido.

SONO
à partir das 20h...
A melatonina (hormônio do sono) invade progressivamente o corpo a partir das 18h. Mas é às 20hs que aparece o primeiro momento ideal para dormir, sucedido por outros iguais a cada duas horas. Para ajudar a cair no sono, fazer amor é uma excelente idéia: o prazer sexual desencadeia a secreção de endorfinas no cérebro, favorecendo o adormecimento.

REGENERAÇÃO
das 21h à 1h
Esta fase do sono é muito importante porque coincide com o pico da produção do hormônio do
crescimento, indispensável para a renovação das células e a recuperação física. Esse hormônio permite que os conhecimentos adquiridos na véspera sejam armazenados no cérebro. 
Fonte: Yvan Touitou, Cronobiologista da Faculdade de Medicina Pité-Salpêtrière

Professor: Fabiop Rodrigues
FONTE: http://nutricaosaude.webnode.com.br/educa%c3%a7%c3%a3o%20nutricional/horarios-do-corpo-humano/

SAIBA QUANDO VOCÊ PODE FAZER EXERCÍCIOS SEM SE PREOCUPAR

      Os benefícios da prática regular de exercícios físicos são amplamente conhecidos e a luta contra sedentarismo, comprovadamente, traz frutos positivos no que se refere à qualidade de vida e à longevidade.

     Quem se exercita vive mais e melhor, quando comparado aos sedentários.
Mas, é seguro fazer exercícios? Devem ser tomadas algumas precauções antes de iniciar?
Felizmente, as complicações cardiovasculares do tipo infarto do miocárdio e parada cardíaca, em decorrência da prática de atividades físicas, são raras e em grande parte evitáveis. A incidência de morte súbita durante o exercício varia de acordo com a população estudada. Em atletas em idade escolar a ocorrência é de 1 morte para cada 200.000 atletas; em maratonistas é de 1 morte para cada 50.000 corredores e na população adulta em geral é de 1 morte para cada 18.000 indivíduos saudáveis. Na esmagadora maioria das vezes, esse tipo de complicação ocorre em indivíduos já portadores de doenças cardíacas não diagnosticadas, fazendo com que uma triagem prévia ao exercício consiga minimizar o número de complicações . Para você tirar as suas dúvidas e iniciar os seus exercícios com segurança, a seguir descreveremos duas formas bastante simples para identificação dos potenciais riscos cardiovasculares do exercício.
      Um questionário muito simples chamado de PAR-Q foi desenvolvido no Canadá com o objetivo de identificar quem necessita de uma avaliação médica prévia, antes de iniciar um programa de exercícios. Esta sigla é derivada das iniciais em inglês de (P) Physical (A) Activity (R) Readiness (Q) Questionnaire, ou Questionário de Prontidão para Atividade Física. O questionário, a seguir, deve ser respondido apenas como SIM ou NÃO.
Alguma vez o seu médico alertou que você é portador de alguma doença cardíaca e que você deve fazer somente atividade física supervisionada?
Você sente dor no peito quando faz atividade física?
No último mês você teve dor no peito, quando não estava fazendo atividade física?
Você apresenta tonturas com freqüência, ou alguma vez já perdeu a consciência? (Apresentou desmaios?)
Você é portador de algum problema osteoarticular, que lhe impeça de praticar atividade física?
Você sabe de alguma outra razão pela qual você não deveria praticar atividade física?
Se a resposta para todas as perguntas foi NÃO, você poderá iniciar um programa de exercícios físicos de leve a moderados, sem necessitar de avaliação médica. Caso tenha respondido SIM à alguma dessas perguntas, é aconselhável uma consulta com seu médico, antes de iniciar.
Outra forma, um pouco mais detalhada, de identificar os indivíduos com risco para o exercício, elaborada pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva, é indagando sobre a presença de sintomas ou sinais sugestivos de doença cardíaca e de fatores de risco para doença arterial coronariana.
Principais sinais ou sintomas sugestivos de doença cardiopulmonar
Dor ou desconforto no peito, pescoço, queixo, braços ou outras áreas que podem ser de natureza
isquêmicas (ou obstrução nas artérias coronárias)
Respiração curta em repouso ou com exercício suave
Vertigem ou desmaio
Falta de ar parado em pé ou quando inicia abruptamente durante o sono
Edema de tornozelos
Palpitação ou taquicardia
Claudicação intermitente (dor progressiva nas pernas durante a caminhada, que alivia com o repouso, mas volta a doer logo que o exercício é reiniciado)
Sopro no coração
Fadiga incomum ou encurtamento da respiração com atividades
Fatores de risco principais para doença arterial coronariana
Idade. Homens: 45 anos; mulheres: 55 anos, ou menopausa prematura sem suplementação de estrogênio.
História familiar. Infarto do miocárdio ou morte súbita antes dos 55 anos do pai ou de outro parente masculino de primeiro grau; ou antes dos 65 anos de idade da mãe ou outro parente de sexo feminino de primeiro grau.

Fumante habitual
Hipertensão arterial
Colesterol elevado. Colesterol total maior que 200md/dl ou HDL
Diabete melito
Vida sedentária

Baseado nesses sinais e sintomas e na faixa etária, podemos identificar 3 categorais de indivíduos: os aparentemente saudáveis; os que estão em risco aumentado; e os já com doença conhecida. Em relação à idade, classificamos como jovens os homens com menos de 40 anos e as mulheres com menos de 50 anos. Acima dessas faixas etárias, os indivíduos são classificados como idosos
Aparentemente Saudáveis
Não apresentam nenhum sinal ou sintoma de doença e referem não mais de 1 fator de risco principal para doença arterial coronariana
Liberação para o exercício ? Os jovens estão liberados para qualquer intensidade de exercício, sem necessitar de avaliação médica prévia. Os idosos devem passar por avaliação médica, somente, se desejarem praticar atividade física intensa (intensidade de exercício que leve à fadiga em menos de 20 minutos)
Em risco aumentado
Apresentam sinais ou sintomas sugestivos de doença, ou dois ou mais fatores de risco principais para doenças arterial coronariana.
Liberação para o exercício ? Nesse grupo de risco, a prática de atividade física intensa sempre deverá ser precedida de avaliação médica. No caso de não haver sintomas sugestivos de doença, as intensidades de exercício leve e moderada (intensidade de exercício que permita que a atividade física possa ser realizada, com conforto, por 60 minutos) podem ser liberadas sem necessitar de avaliação médica prévia.
Com doença conhecida
Indivíduos com problemas médicos graves conhecidos.
Liberação para o exercício ? Qualquer atividade física deve ser precedida de avaliação médica.
Procure identificar em que nível de risco você se encontra. Caso as suas respostas indiquem que você precisa passar por uma avaliação médica inicial, não deixe de consultar o seu médico. Se você já está liberado para começar, não perca tempo e comece logo a usufruir dos benefícios do exercício, respeitando os seus limites.
Isso, certamente, mudará a sua vida.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://arnaldo.esporteblog.com.br/r628/exercicios/

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Ciclistas "cortam o nariz para salvar o pênis"

Como a maioria dos ciclistas, Robert Brown, no início, não viu necessidade de mudar o selim da mountain bike que ele pedalava há cinco anos em tempo integral em patrulhas para a polícia de Seattle. Quando pesquisadores do Instituto Nacional para Segurança e Saúde Ocupacional (Niosh na sigla em inglês) propuseram novos selins sem bico, destinados a evitar a disfunção erétil, ele disse a seu supervisor: “Não tenho problema disso!”

Mas, depois de experimentar o novo selim, ele sentiu a diferença. Seu peso repousava sobre seus ossos pélvicos, em vez da área da virilha, que antes pressionava o bico do selim.

Durante o sono, quando ele estava sendo monitorado, a medição conhecida como “porcentagem de tempo ereto” aumentou de 18% para 28%.

Os resultados o fizeram mudar permanentemente para um selim sem bico, assim como a maioria dos policiais da patrulha ciclista de Seattle e das outras cidades que participaram da experiência de seis meses. Mas eles tiveram pouca sorte em converter os colegas, como se queixa Brown no número do boletim da Associação Internacional de Polícia Ciclista.

“O assunto sempre provoca risadinhas juvenis”, ele escreve. “Eles nem escutam o tempo suficiente para compreender que parte da anatomia do homem está sendo protegida.”

É a área de tecido macio chamado períneo, e não é apenas um problema masculino - ciclistas femininas também relataram dores e amortecimento nessa região genital. Mas nenhum dos sexos parece interessado nesses selins.

“Existe tanto pênis dentro do corpo quanto fora”, explicou Steven Schrader, o fisiologista reprodutivo da Niosh que fez a experiência com os policiais. “Quando se senta em um selim comum, está sentado sobre o pênis.”

Segundo as medições do doutor Schrader, 25% a 40% do peso do corpo é colocado sobre os nervos e vasos sanguíneos próximos à superfície do períneo. “Essa parte do corpo não deve suportar pressão”, disse o doutor Schrader. “Em poucos minutos, os níveis de oxigênio no sangue caem 80%.”

Ele descobriu que policiais que patrulham em bicicletas com selins convencionais tendiam a ter ereções menos duradouras do que não ciclistas. Em estudo de 2008 intitulado “Cortando o nariz para salvar o pênis”, ele relatou que depois de seis meses usando selins sem “nariz”, os policiais se queixaram de menos amortecimento enquanto pedalavam, maior sensibilidade e melhor função erétil.

Em outro estudo, as doutoras Marsha Guess e Kathleen Connell, que são uroginecologistas da Universidade Yale, descobriram que mais de 60% das mulheres ciclistas que usavam selins com bico relataram sintomas de dores genitais, amortecimento e irritação.

A evidência acumulada levou a Niosh a recomendar que os policiais e outros trabalhadores com bicicleta usem selins sem bico, que colocam a pressão sobre os “ossos de sentar”.

Exemplos incluem BiSaddle (usada por Brown), I.S.M., Hobson Easyseat, Spiderflex e Ergo’s The Seat.

Mas poucos ciclistas estão prestando atenção. “Suponho que exista um pequeno nicho de pessoas para quem um selim sem bico poderia ser a solução”, disse Peter Flax, editor-chefe da revista “Bicycling”. “Mas um selim sem bico tem verdadeiros problemas em termos de função. Um ciclista pode fazer curvas usando o peso dos quadris contra o bico.”

Brown e outros policiais insistem que aprenderam a manobrar com selins sem bico. E as pessoas nas aulas de spinning não precisam conduzir as bicicletas para lugar nenhum; por que continuam sentadas sobre o períneo?

Jim Bombardier, que vive em Portland, no Oregon, e inventou a BiSaddle, foi às lojas armado de trabalhos científicos e desenhos, mas ninguém se interessou. Um dono de loja olhou para seu novo selim e resumiu o problema: “Este selim é um anúncio de ‘Eu tenho um problema’. Quem quer isso em uma loja de bicicletas?”


Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: Por John Tierney - publicado no New York Times

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Atividade Física X Promoção da Saúde

"Toda parte do corpo se tornará sadia, bem desenvolvida e com envelhecimento lento se exercitadas; no entanto, se não forem exercitadas, tais partes se tornarão suscetíveis a doenças, deficientes no crescimento e envelhecerão precocemente." Hipócrates
Ao longo da história a atividade física sempre esteve presente na rotina da humanidade sempre associado a um estilo de época, a caça dos homens das cavernas para a sobrevivência, os Gregos e suas práticas desportivas na busca de um corpo perfeito ou de cunho militar como o exemplo na formação das legiões romanas com suas longas marcha e treinos, mas essa relação entre a atividade física e o homem em sua rotina diária parece ter diminuído gradativamente ao longo de nossa evolução.
E a medida em que as ciências e seus inventos facilitavam nossos afazeres, o progresso trouxe uma situação um tanto dúbia, de um lado temos a redução da mortalidade por doenças infecto contagiosas e o aumento da longevidade do outro o aumento de doenças crônico degenerativas e a perda da qualidade de vida, porque o fato de viver mais não indica viver melhor, destacando a importância e a necessidade de hábitos como o cuidado com a dieta, pratica de atividade física regular, e evitar substâncias e atividades que possam acelerar a degradação do corpo humano.
Se a tecnologia e o progresso trouxeram facilidades, isso é inquestionável, mas junto incrementaram as doenças silenciosas formando uma epidemia que se estabele-se sem maiores sintomas em suas primeiras fases e vão gradativamente se desenvolvendo ao longo dos anos, identificadas como Doenças crômicos degenerativas, que tem sua origem em uma série de fatores como a predisposição genética, influência do meio externo e hábitos de vida e nesse último o nosso destaque ao grau de atividade física praticado.
Mas apesar desse formula milagrosa que é a atividade física estar presente em quase todos os meios de comunicação, cada vez mais a população apresenta problemas relacionados com a falta de exercícios, a desculpa mais freqüente é a falta de tempo ou falta de condições para prática que é agravada pela economia de movimentos em nossa rotina, como a comodidades do controle remoto, telefone celular, elevadores e escadas rolantes sem falar nas horas diárias dedicadas a televisão ou ao computador e infelizmente parece ser um fenômeno de dimensões mundial, pois uma das doenças associadas a falta de exercícios como a obesidade tem prevalência em quase todo planeta.
Como o avanço dessas epidemias silenciosas até o conceito de saúde teve de ser revisto e as instituições de saúde pública governamentais e não governamentais ressaltam a importância dos conceitos como promoção e prevenção na saúde com um destaque em hábitos mais saudáveis ao logo de toda vida e essas iniciativas foram divididas em duas frentes, uma de âmbito macro com o destaque em papel de políticas públicas (combate a poluição, preocupação com o meio ambiente) e outra com a necessidade do compromisso pessoal com a manutenção da própria saúde.
Para ressaltar o papel da atividade física basta comparar um pessoa ativa fisicamente de 60 anos com um inativo de mesma idade, quando comparados a diferença em ternos de índices fisiológicos são consideráveis as marcas, mas o que reflete em termos de qualidade de vida é que o ativo provavelmente terá maior mobilidade, automonia e manutenção de valências físicas como força muscular, flexibilidade e capacidade aeróbia, tão importantes em sua vida diária.
Baseado nesse novo paradigma, diversos programas e projetos foram implementados ao longo dessas últimas décadas, mas quase sempre destacando a importância do envolvimento pessoal e a necessidades de hábitos mais saudáveis como a pratica regular de atividades físicas.
Alguns dos Programas e Projetos implementados na Promoção Saúde através da Atividade Física
Programa NORTH KARELIAFinlândia - 1972
Programa Active Living Canadá - 1992
Programa Active for lifeInglaterra
Programa Challenge DayMundial ( UNESCO )
Programa Health people 2.000EUA
Programa Active AustralianAustrália - 1997
Programa Envelhecimento AtivoOMS - 1999
Programa Mexa-se MaisPortugal
Programa Agita São PauloBrasil - 1996
Programa Health people 2.010EUA
Mas por que toda essa preocupação com o grau de condicionamento físico da população mundial ? porque estudos longitudinais apontam para a relação direta e favorável entre o nível de aptidão física, o grau de atividade física praticada e a saúde, conforme o quadro abaixo demonstra quais as doenças que podem ser evitadas ou minimizadas com o ato de exercitar-se regularmente :
Doenças aterosclerótica coronarianaDiabetes melito tipo II
Hipertensão arterial sistêmicaOsteoporose e osteoartrose
Acidente vascular encefálico -AVCObesidade
Doenças vascular periféricaAnsiedade e depressão
Câncer de cólon, mama, próstata e pulmão
Fonte: Consenso da Sociedade Brasileira de Medicina Desportiva - 1999
E perante uma revisão das principais orientações quanto a prescrição da atividade física para a promoção da saúde se destacam:
Tipo de atividade praticada:
Escolha desse quesito passa pela interpretação do estado de saúde, nível de condicionamento físico, objetivos perante a prática das modalidades e afinidades pessoais, com a união desses fatores aumenta a possibilidade de permanência ao estilo de vida ativo.
Seria interessante incluir a variabilidade na escolha (praticar mais de um tipo de atividade), outro ponto seria a necessidade de associar o trabalho aeróbico, com o trabalho de força ou localizado e o trabalho de flexibilidade formando um programa completo em ternos de promoção da saúde.
Mas o que deve ser ressaltado é o investimento continuo no futuro onde as pessoas devem buscar formas de se tornarem mais ativas em suas rotinas diárias, subir escadas, sair para dançar, praticar atividades como jardinagem, lavar o carro, passear no parque, a palavra de ordem é movimento.
Freqüência semanal de prática
Duração da sessão
Intensidade das atividades -

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: Saúde Movimento
esse é o grande problema a ser equacionado, porque sua definição passa pela individualidade biológica onde cargas muito leves não trazem benefícios e cargas muito pesadas podem ser prejudiciais, mas se o objetivo é a promoção da saúde os estudos apontam como limiar mínimo de proteção cargas de leves a moderadas e recomendam a importância da regularidade e continuidade do trabalho, porque com a adesão ao um estilo mais ativo, geralmente existe um progressão natural da intensidade do trabalho. 
- aqui esta a grande novidade quanto a prescrição da atividades, antes era apenas recomendado atividades realizadas de forma continuas, nas pesquisas recentes apontam para benefícios de um novo conceito, a acumulação de cargas de trabalho em um mesmo dia, a indicação e para um mínimo de 30 minutos por dia, que podem ser realizados de forma continua ou acumulada em duas sessões de 15 minutos ou três de 10 minutos, o que facilita a adesão e prática de pessoas com pouca disponibilidade de tempo ou iniciante na prática de atividades físicas regulares.
- quanto a esse item existe uma relação direta com a intensidade do esforço, não se deve exercitar menos de 3 vezes por semana com o risco de não haver benefícios fisiológicos e cargas de trabalho muito intensas necessitam de repouso para regeneração após o esforço, mas para iniciantes e cargas de trabalho leves a moderadas a recomendação é para a prática na maioria dos dias da semana.

Benefícios da Atividade Física - Ponto de Vista

A prática de exercícios físicos proporciona inúmeros benefícios para qualquer ser humano. Particularmente na diabete, os exercícios possuem qualidades marcantes tanto na prevenção quanto no tratamento (CANCELLIÉRI 1999). Pacientes com diabetes freqüentemente têm múltiplos fatores de risco para doenças cardiovasculares, e um estilo de vida saudável, incluindo uma maior atividade física, é essencial para prevenir e tratar a diabete (FRONTERA, DAWSON & SLOVIK; 1999). É importante ressaltar que existem várias formas de se prescrever a atividade física ideal para o diabético sendo necessário, entretanto, que se conheçam os benefícios e os possíveis riscos relacionados a esta população.

INTRODUÇÃO
A diabetes se refere a um conjunto de diversas doenças diferentes. Os tipos mais comuns de diabetes são o tipo 1, ou imunomediada diabetes melito, e o tipo 2, ou insulinorresistente diabetes melito. Um terceiro tipo, a diabetes melito gestacional, pode ocorrer durante a gravidez (AMERICAN DIABETES ASSOCIACION; 2002).
A diabete é uma doença causada pela hiposecreção de insulina pelas células beta das ilhotas de langerhans situadas no pâncreas. As células beta se tornam mais suscetíveis aos vírus, o que favorece o desenvolvimento de anticorpos auto-imunes que destroem estas células. Este processo pode ocorrer rapidamente ou ao longo de vários meses ou vários anos. Em outros casos parece haver uma simples tendência hereditária para a degeneração das células beta, ou para defeitos na regulação da secreção e/ou ação da insulina (GUYTON & HALL; 1997); (FRONTERA, DAWSON & SLOVIK; 1999).
O que caracteriza o diabete é um aumento da glicemia de jejum e pós-prandial, que resulta da diminuição da secreção de insulina absoluta (como no tipo 1), ou relativa (como no tipo 2), da diminuição da ação da insulina ou de ambas (FRONTERA, DAWSON & SLOVIK; 1999). Todas as causas de diabetes levam a hiperglicemia, que constitui a característica básica da doença (SILVEIRA NETO; 2000).
Fatores ambientais contribuem para a resistência à insulina, e sugere-se que estes fatores devem interagir com uma predisposição genética para que ocorra o diabete (SILVEIRA NETO; 2000). Os mais importantes são a obesidade (particularmente a deposição de gordura intra-abdominal), inatividade física e idade avançada. A inatividade é considerada o principal fator a explicar o excesso de peso encontrado na sociedade moderna. Inúmeros estudos têm demonstrado estreita relação entre consumo calórico, obesidade e inatividade, tanto em crianças quanto em adultos. A obesidade diminui o número de receptores insulínicos nas células-alvo da insulina em todo o corpo, fazendo com que a quantidade de insulina disponível seja menos eficaz na promoção de seus efeitos metabólicos, e a presença de concentrações elevadas de glicose e/ou ácidos graxos livres podem comprometer adicionalmente a função das células beta (GUYTON & HALL; 1997); (FRONTERA, DAWSON & SLOVIK; 1999); (SILVEIRA NETO; 2000). A hiperfagia por si só, é responsável por alguns níveis de resistência à insulina, como se pode comprovar pelo declínio nos níveis de glicose plasmática ocorrido nos pacientes diabéticos do tipo 2 que se submetem a uma dieta de restrição calórica (SILVEIRA NETO; 2000).
No diabete melito, a maioria das características patológicas pode ser atribuída a um dos três efeitos principais da falta de insulina, a saber: (1) menor utilização de glicose pelas células corporais com o conseqüente aumento da concentração sanguínea de glicose; (2) depleção de proteínas nos tecidos corporais; e (3) aumento acentuado da mobilização de gordura das áreas de armazenamento da gordura, produzindo metabolismo lipídico anormal e também o depósito de lipídios nas paredes vasculares (GUYTON & HALL; 1997).
Na ausência de insulina ocorre a hidrólise dos triglicérides armazenados, liberando para o sangue circulante grande quantidade de ácidos graxos e glicerol, conseqüentemente a concentração plasmática de ácidos graxos livres começa a se elevar em alguns minutos (hiperlipidemia). O excesso de ácidos graxos no plasma promove a conversão pelo fígado de alguns ácidos graxos em fosfolipídio e colesterol, que leva ao rápido desenvolvimento de aterosclerose, arteriosclerose, cardiopatia coronária e lesões microcirculatórias, causando freqüentemente ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e outros acidentes vasculares em pessoas com diabetes (GUYTON & HALL; 1997); (SILVEIRA NETO; 2000).
COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO DIABETE


Os pacientes portadores de diabetes representam um grupo susceptível a inúmeras complicações tanto crônicas quanto agudas, acarretando também na maioria dos casos problemas de repercussão psicossocial. A evolução do diabetes rumo às complicações crônicas está inteiramente relacionada com o mau controle da doença e, portanto, com a manutenção de níveis persistentemente elevados de glicemia; sendo assim, o controle rigoroso dos níveis de glicose no sangue é a principal estratégia para a prevenção das complicações do diabetes (SILVEIRA NETO; 2000).
A principal morbidade da diabete está relacionada com as complicações em longo prazo da hiperglicemia crônica. Estas possíveis complicações podem ser divididas em complicações microvasculares como retinopatia (perda potencial da visão), falência renal (nefropatia), dano aos nervos periféricos (neuropatia), e danos ao sistema nervoso autonômico (neuropatia autonômica), e complicações macrovasculares como doenças cardiovasculares ateroscleróticas, vascular periférica e cerebrovascular, além de constantemente estarem associadas a outros fatores de risco ateroescleróticos mesmo em indivíduos não diabéticos como hipertensão arterial, hiperlipdemia, obesidade e resistência à insulina (FRONTERA, DAWSON & SLOVIK; 1999).
Pessoas com diabete tipo 2 desenvolvem as mesmas complicações em longo prazo daquelas com diabete tipo 1 (incluindo retinopatia, nefropatia, neuropatia e doença macrovascular), e precisam ser triadas para esses problemas antes de iniciar um programa de exercícios (FRONTERA, DAWSON & SLOVIK; 1999).
Segundo SILVEIRA NETO, os principais fatores de risco para o desenvolvimento de complicações macrovasculares e microvasculares são a hipertensão, a hiperlipidemia, a hiperglicemia, o sedentarismo e o tabagismo. Em todos estes fatores o professor de educação física pode interagir direta e/ou indiretamente através da mudança de comportamento de seu aluno, usando para isso a atividade física.

BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA


Desde 1922 vários autores verificaram a interação da insulina com a atividade física e os benefícios no tratamento do diabete. A partir de então a tríade dieta, medicamentos (quando necessário), e exercício, fundamentados em um processo educacional, formam o princípio do tratamento desta doença (SILVEIRA NETO; 2000).
Exercícios são a parte mais divertida da terapia do diabete. Pense no quando "divertido" é espetar a si mesmo com uma agulha ou uma lanceta, tomar pílulas, ou ter que mudar sua dieta, provavelmente suprimindo algumas das suas comidas favoritas. Compare isto com um igualmente importante para sua saúde jogo de tênis, ou uma noite dançante, um passeio de bicicleta, uma caminhada, ou uma refrescante natação. Absolutamente sem discussão (GRAHAM; 1995). Toda e qualquer atividade física pode ser de grande valia para o diabético, sendo necessário sempre se levar em consideração o atual quadro de saúde em que o aluno se encontra.
A maioria dos efeitos diretos da atividade física ocorre porque o exercício normaliza a glicose sanguínea, diminuindo a resistência de insulina e melhorando a sensibilidade a ela. Vários estudos têm demonstrado que o treinamento de exercício pode aumentar a ação da insulina ou diminuir a resistência à insulina, especialmente entre pessoas com alto risco para diabete ou com hiperinsulinemia. Outros estudos mostram que indivíduos fisicamente ativos têm menos probabilidade de desenvolver diabete do que indivíduos fisicamente inativos. O efeito da atividade física parece ser devido à adaptação metabólica do músculo esquelético (aumento da densidade capilar; maior capacidade oxitativa), ou a outras adaptações ao treinamento como um conteúdo aumentado de transportadores de glicose GLUT4 (FRONTERA, DAWSON & SLOVIK; 1999). Como conseqüência, a captação de glicose pelo músculo é incrementada, independentemente de alterações na concentração de insulina circulante (SILVEIRA NETO; 2000).
Em adição à redução aguda da glicemia e ao aumento da sensibilidade à insulina, o exercício regular melhora vários dos fatores de risco reconhecidos de doenças cardiovasculares, como melhora do perfil lipídico (diminuição do LDL, aumento do HDL e diminuição do triglicérides) e da hipertensão, e indivíduos diabéticos têm um maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares (FRONTERA, DAWSON & SLOVIK; 1999); (CANCELLIÉRI 1999). A hipertensão está associada com um aumento da incidência e taxa de progressão de retinopatia diabética e neuropatia e, portanto, deve ser tratada de forma mais agressiva. É genericamente aconselhável que os pacientes que apresentem doenças microvasculares dos olhos e rins, já estabelecidas, não participem de exercícios que resultem em um aumento da pressão sistólica acima de 180 a 200 mmhg (SILVEIRA NETO; 2000).
A prática regular de exercícios físicos pode acarretar uma diminuição da dosagem de insulina, e sua importância é fundamental nas terapias onde se objetiva uma menor dosagem de insulina a ser administrada pelo paciente insulino-dependente (SILVEIRA NETO; 2000).
Os benefícios cardiovasculares e metabólicos do exercício são sustentados somente como resultado da soma dos efeitos das sessões de treinamento ou como resultado de mudanças, em longo prazo, na composição corporal (SILVEIRA NETO; 2000), e outro grande benefício da atividade física regular é seu efeito sobre a composição corporal, através do aumento do gasto de energia auxiliando a redução de peso, o aumento da perda de gordura e a preservação da massa magra. Aproximadamente 60% das pessoas com diabetes do tipo 2 são obesas no momento do diagnóstico. Provavelmente a distribuição central de gordura parece ser fator de risco primário adicional para o desenvolvimento do diabete tipo 2, uma vez que a adiposidade na área abdominal ao contrário da periférica eleva a probabilidade de que indivíduos desenvolvam resistência à insulina. A atividade física parece prevenir o diabete tipo 2 não apenas diminuindo a adiposidade, mas também afetando a resistência à insulina e a tolerância à glicose (FRONTERA, DAWSON & SLOVIK; 1999).
SILVEIRA NETO relata em sua obra sobre o constante estresse psicológico pelo qual os recém descobertos diabéticos passam, e cita até mesmo como experiência pessoal (o autor é diabético tipo 1 desde os quatorze anos) o quanto à atividade física pode ser benéfica para o controle desde tipo de estresse; estresse este que pode ter conseqüências bastante negativas para o controle glicêmico. Parece que o estresse psicossocial exerce um efeito direto psicossomático nos mecanismos reguladores neuroendócrinos, que por sua vez, influenciam o controle metabólico. A prática de atividades física promove benefícios fisiológicos e psicológicos, sendo o aspecto de lazer e entretenimento proporcionado pela prática de atividades físicas e esportivas, altamente desejável.
Segundo o mesmo autor, os parâmetros psicológicos passíveis de mudança com o exercício físico podem ser assim visualizados:

DIMENSÕES
MUDANÇAS
DepressãoDiminui
Bem-estarAumenta
Atitude positiva em relação ao trabalhoAumenta
AutoconfiançaAumenta
AutoestimaAumenta

RISCOS DA ATIVIDADE FÍSICA
No entanto o exercício também pode piorar várias das complicações a longo prazo do diabete. Em adultos, o exercício pode precipitar angina de peito, infarto do miocárdio, arritmias cardíacas ou morte súbita se houver doença arterial coronariana subjacente. Para se aumentar à segurança, deve ser feita uma triagem cuidadosa em adultos para as complicações em longo prazo do diabete (retinopatia, nefropatia, neuropatia periférica, neuropatia autonômica), antes de prescrever um programa de exercício de intensidade moderada a vigorosa (FRONTERA, DAWSON & SLOVIK; 1999).
A atividade também deve levar em consideração o estado do aluno no momento do início da mesma. Diante de um quadro de glicemia superior a 250 mg/dl, por exemplo, (FRONTERA, DAWSON & SLOVIK; 1999), sugere-se a medição de cetona na urina. O quadro de cetonúria é potencialmente perigoso para o diabético e o exercício acentuará este quadro. Esta situação indica pouca insulina no organismo, com conseqüente diminuição da utilização de glicose como fonte de energia e incremento do metabolismo das gorduras, acarretando elevação dos lipídios e de seus subprodutos no sangue (CANCELLIÉRI 1999). Com este exemplo que não é raro, se percebe a importância de um controle glicêmico constante, que pode ser feito de maneira relativamente fácil através de um glicosímetro. Através deste recurso o diabético pode fazer ele mesmo o exame de sua glicemia em casa, ou na hora em que precisar e sem qualquer dificuldade, sendo os resultados bastante precisos e confiáveis. Sem um controle adequado da glicemia, o diabético fatalmente tenderá a evoluir para as temíveis complicações crônicas da doença (SILVEIRA NETO; 2000).
Lesões das articulações e dos tecidos moles podem ocorrer quando os pacientes com neuropatia periférica realizam exercícios vigorosos (FRONTERA, DAWSON & SLOVIK; 1999).
O exercício agudo provoca um aumento da sensibilidade à insulina e aumento no metabolismo da glicose, que persiste por várias horas após o exercício, podendo ocorrer assim hipoglicemia durante ou após o exercício. De outro lado o exercício de curta duração e grande intensidade está associado normalmente com um aumento transitório nos níveis de glicemia, podendo ocorrer um quadro de hiperglicemia (FRONTERA, DAWSON & SLOVIK; 1999). A hiperglicemia se for grave o suficiente pode produzir lesão imediata e irreversível no sistema nervoso central. A glicose é o único nutriente   capaz de ser utilizado pelo cérebro, pela retina e pelo epitélio germinativo das gônadas em quantidade suficiente para supri-lo com a energia necessária (SILVEIRA NETO; 2000), sendo assim um estado de hipoglicemia severa pode ser potencialmente perigoso para o indivíduo.
Outro grande fator de risco em potencial relacionado ao diabete do tipo 2, é que grande parte de seus portadores não sabe que carrega esta enfermidade. Ás vezes a doença pode não apresentar sintomas e continuar evoluindo sem que se dê conta disto, e o diabete só será diagnosticado quando as complicações crônicas já se houverem estalado (SILVEIRA NETO; 2000).

Professor: Fabio Rodrigues
Referência Bibliográfica
CANCELLIÉRI, Cláudio; diabetes & atividade física 1999.
FRONTERA, Walter R., DAWSON David M. & SLOVIK; exercício físico e reabilitação 157:158; 202:214, 1999.
GRAHAM, Cláudia; the diabetes sports and exercise book, 1995.
Guia completo sobre diabetes da American Diabetes Association 2002.

GUYTON, Artur c. & HALL, John e; fisiologia humana e mecanismo das doenças 557:564, 1997.



SILVEIRA NETO, Eduardo; atividade física para diabéticos 2000.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

MUSCULAÇÃO REDUZ PRESSÃO ARTERIAL EM HIPERTENS, MOSTRA ESTUDOS

 Portadores de hipertensão que realizaram treinamento de força (musculação) conseguiram reduzir a pressão arterial a níveis semelhantes aos obtidos por meio de medicamentos, revela pesquisa com a participação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP. O estudo comprova que o treino de força é seguro para os hipertensos, desde que com acompanhamento médico e de profissionais de atividade física. O trabalho também mostrou que a redução da pressão permanece por até quatro semanas após a interrupção do treinamento.

A pesquisa com hipertensos faz parte da pesquisa de Doutorado em Biofísica de Newton Rocha Moraes, realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), orientada pelo professor Ronaldo Carvalho e co-orientada por Reury Bacurau, professor do curso de Ciências da Atividade Física da EACH. “Na literatura científica há vários estudos que mostram o efeito positivo do exercício aeróbio, como corridas e natação, no controle da pressão”, diz Bacurau, “mas o benefício da musculação era pouco conhecido”.

Participaram do estudo 15 homens com hipertensão moderada, que utilizavam medicação, com média de idade em torno de 46 anos. Durante seis semanas antes do início do treinamento, com supervisão médica, os medicamentos foram gradativamente retirados. “Os pacientes eram examinados periodicamente e não tinham nenhuma outra doença crônica, como diabetes”, aponta o professor da EACH. Os exercícios foram realizados durante 12 semanas, trabalhando sete grupos musculares (abdômen, pernas, parte interna e externa das coxas, ombros, biceps e tríceps) três vezes por semana, em dias não consecutivos.

“Apesar do treino ser o mesmo que é voltado para iniciantes, os participantes realizavam musculação convencional, ou seja, três séries em cada aparelho com carga moderada, e não em circuito, mudando de aparelho a cada série, com carga baixa”, ressalta Bacurau. Com o treinamento, a média de pressão dos pacientes, que era de 153 milímetros (sistólica, associada ao bombeamento de sangue pelo coração) e 96 milímetros (diastólica), caiu para 137 milímetros (sistólica) e 84 milímetos (diastólica). “A redução está no mesmo patamar que é obtido com a medicação”, destaca o professor.

Redução

De acordo com Bacurau, esperava-se uma redução média da pressão em torno de 5 milímetros, o que já seria considerado um resultado satisfatório. “No entanto, esse indice foi de aproximadamente 13 milímetros, o que comprova o efeito positivo do treinamento de força”, observa.

Depois do final do período de treino, os pacientes foram acompanhados durante quatro semanas. “Verificou-se que eles mantinham o mesmo efeito de queda da pressão registrado durante o tempo de realização dos exercícios”, afima o professor da EACH. “Este resultado é imporante, porque serve como estímulo ao hipertenso a continuar com a musculação, ajustando o treinamento às suas necessidades de vida”.

A pesquisa também mostrou que os participantes tiveram aumento da força física e da flexibilidade. “Há uma tendência de que a pressão aumente conforme a idade, numa fase em que as pessoas tem mais dificuldade para se movimentar e menos força para executar até tarefas simples”, afirma Bacurau. “Antes se acreditava que a musculação poderia ser perigosa para os hipertensos pelo risco de problemas cardíacos, mas hoje as pesquisas mostram seu potencial na redução de problemas cardiovasculares”.

O professor recomenda que as pessoas interessadas em fazer treinamento de força procurem orientação de médicos e profissionais de atividade física. “O ideal é fazer mais de um tipo de exercício, realizando também atividades aeróbias, que já tem efeito comprovado no controle da pressão arterial, além de outros benefícios”, conclui.


Professor:  Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/musculacao-reduz-pressao-arterial-em-hipertensos-mostra-estudo

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Programa para celular te paga por malhar na academia

O aplicativo GymPact promete trazer uma solução bem simples para quem acha que não consegue cumprir a promessa de fazer mais exercícios: cada vez que você for à academia, o app te dá uma recompensa em dinheiro. Mas, se você optar por ficar em casa dormindo, uma quantia será descontada do seu cartão de crédito e transferida para quem estiver malhando. Quer incentivo maior?
Com o GymPact você ganha dinheiro por ir à academia (Foto: Divulgação)Com o GymPact, você ganha dinheiro por ir à academia (Foto: Divulgação)
A ideia é dos estudantes de Economia da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e funciona da seguinte forma: primeiro você precisa fazer um “pacto” com o aplicativo e determinar o número de dias que você pretende ir à academia e o valor que você está disposto a pagar (no mínimo US$ 5) caso não cumpra a promessa.
Após informar o seu cartão de crédito e determinar suas metas, tudo que você precisa fazer é dar um check-in, pelo seu iPhone, sempre que chegar na academia. Para evitar que os mais espertinhos apenas pisem na academia e voltem para casa, é necessário permanecer no local por pelo menos 30 minutos, ou a recompensa não será computada.
saiba mais
  • No final de cada semana, os usuários mais assíduos recebem o prêmio. O valor é resultado dos pagamentos feitos pelos faltosos, que é somado e igualmente dividido entre as pessoas que se empenharam em cumprir suas promessas. Nada mais justo, não?
O aplicativo está disponível apenas para o sistema operacional móvel da Apple, o iOS, mas não deve demorar muito para chegar a outras plataformas. Os interessados podem fazer o download gratuito do GymPact e começar a ganhar o seu dinheirinho suado, literalmente.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2012/01/programa-para-celular-te-paga-por-malhar-na-academia.html

HOMENS PERDEM PESO MAIS FÁCIL POR QUE TÊM ATÉ 20% A MAIS DE MASSA MÚSCULAR

 Os homens têm mais massa magra que as mulheres, motivo pelo qual perdem peso com mais facilidade. Isso porque os músculos são o motor do corpo e promovem a maior parte das reações químicas que transformam nutrientes em energia, o que garante a queima calórica.

Nas células musculares, organelas chamadas mitocôndrias são responsáveis pelo gasto energético. Os músculos também ajudam no metabolismo basal, que é a queima do organismo em repouso, necessária para manter o funcionamento dos órgãos vitais. Quando os homens diminuem a ingestão de alimentos e fortalecem a massa magra, aumentam ainda mais esse gasto.


Segundo os endocrinologistas Alfredo Halpern e João Eduardo Salles, a mulher concentra mais gordura no quadril, culote, bumbum, coxas, cintura e seios. Já a silhueta masculina é mais marcada na barriga.

Quando entram na menopausa, as mulheres ganham ainda mais massa gorda, que costuma se acumular no abdômen. Como o ovário para de funcionar, cai a produção de testosterona, hormônio masculino que ajuda no crescimento dos músculos.

Os homens também costumam aumentar de peso na andropausa, porque, assim como as mulheres, sofrem uma redução na produção de testosterona, adquirindo massa gorda e perdendo a magra.

O metabolismo pode ser acelerado com a atividade física, mas não é possível saber quanto tempo ele fica acima do nível, pois isso depende da intensidade do exercício.

Para aumentar o metabolismo basal e queimar calorias até dormindo, os médicos recomendaram controlar a alimentação, fazer atividade aeróbica e também musculação. Dormir bem também ajuda. Segundo Salles, quem descansa pouco e mal reduz até 36% a taxa de metabolismo basal e acaba engordando mais.

Além disso, receber leite materno na infância previne a obesidade na vida adulta, de acordo com Halpern.

Como calcular o metabolismo basal:

- 3 a 10 anos [0,085 x P + 2,033] x 239 [0,095 x P + 2,110] x 239
- 10 a 18 anos [0,056 x P + 2,898] x 239 [0,074 x P + 2,754] x 239
- 18 a 30 anos [0,062 x P + 2,036] x 239 [0,063 x P + 2,896] x 239
- 30 a 60 anos [0,034 x P + 3,538] x 239 [0,048 x P + 3,653] x 239
P = peso corporal em kg

* Essa conta não é válida para mulheres durante o período de amamentação.

-Mulher pouco ativa (taxa basal + 20% = gasto calórico diário)
-Mulher ativa (taxa basal + 30%)
-Mulher muito ativa (taxa basal + 40%)
-Homem pouco ativo (taxa basal + 25%)
-Homem ativo (taxa basal + 35%)
-Homem muito ativo (taxa basal + 45%)

Exemplo da taxa metabólica de uma mulher de 37 anos ativa: taxa basal 1.381 calorias + 30% = 1.795 calorias.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/homens-perdem-peso-mais-facil-porque-tem-ate-20-mais-musculos

Videogames aumentam criatividade. Internet e celulares não

Meninos e meninas que jogam videogames tendem a ser mais criativos, independentemente de os jogos serem violentos ou não-violentos.

Esta é a conclusão de uma pesquisa inédita feita pela equipe da Dra. Linda Jackson, da Universidade do Estado de Michigan (EUA).

O estudo, envolvendo quase 500 crianças com 12 anos de idade, revelou que, quanto mais as crianças jogam videogame, mais criativas elas são em tarefas como desenhar e escrever histórias.

Em contraste, o uso de telefones celulares, internet ou computadores (que não seja para jogos de vídeo) não revelou nenhuma relação com a criatividade.

Educação e o entretenimento

Linda Jackson afirma que o estudo é a primeira demonstração baseada em evidências de uma relação entre o uso da tecnologia e a criatividade.

Ela espera que suas descobertas possam motivar novas pesquisas para identificar os aspectos da atividade dos jogos eletrônicos que são responsáveis pelos efeitos criativos.

"Uma vez feito isto, os jogos eletrônicos poderão ser projetados para otimizar o desenvolvimento da criatividade, sem perder seus valores de entretenimento, criando uma nova geração de videogames que vai tornar mais tênue a distinção entre educação e o entretenimento," disse a pesquisadora.

Brincar criativo

No geral, o estudo descobriu que os meninos jogam mais videogame do que as meninas, e que os meninos preferem jogos de violência e esportes, enquanto as meninas preferem jogos que envolvam interação com os outros (humanos ou não-humanos).

No entanto, independentemente de gênero, raça ou tipo de jogo jogado, jogar videogame foi a única tecnologia que se mostrou associada com uma maior criatividade entre os adolescentes.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE:

Esportistas lutam pra colocar MMA no programa dos Jogos Olímpicos

 Se em 2011 o UFC teve uma explosão de popularidade, não só no Brasil como em diversas partes do mundo, para os próximos anos a intenção é massificar ainda mais o MMA (Artes Marciais Mistas, da sigla em inglês) e tentar incluir o esporte no programa olímpico.
      Nos bastidores, os proprietários da empresa já estão promovendo a modalidade no Comitê Olímpico Internacional. 'Sabíamos que para os Jogos do Rio os esportes já haviam sido selecionados. Então, estamos trabalhando para a Olimpíada seguinte', avisa Lorenzo Fertitta, um dos donos do UFC e sócio de Dana White.
      Para os Jogos de 2016, os membros do COI escolheram o rúgbi e o golfe como modalidades novas, que estarão também na edição de 2020 o local ainda não foi escolhido. Lorenzo teve reuniões recentes com importantes personalidades do mundo esportivo. 'Nós tivemos muitas respostas positivas dos membros do Comitê Olímpico Internacional, incluindo Carlos Nuzman. Sei que ainda leva um tempo para educar, mas, se olhar o nosso esporte, vemos que é uma combinação de vários esportes olímpicos: boxe, luta greco-romana, tae-kwon-do e judô. É o que as artes marciais mistas são.'
      Dana White defende a inclusão do MMA no programa olímpico, mas, ao contrário do sócio, não tem tido reuniões sobre o assunto. 'Não é meu trabalho, tenho muita coisa a fazer. É a nova arte marcial. Está se tornando cada vez mais popular, pessoas treinando ao redor do mundo, crianças, homens, mulheres... Os lutadores mais velhos estão se aposentado, assumindo novas funções, e uma nova geração está vindo com força. Isso vai acontecer, não tenho dúvidas.'
      Para um esporte fazer parte dos Jogos Olímpicos, alguns aspectos são levados em consideração, como a abrangência global da modalidade, a história, a tradição, a popularidade, a imagem e até os custos envolvidos. Também exige-se uma Federação Internacional desenvolvida da modalidade. O snowboard, por exemplo, acabou entrando na programação dos Jogos de Inverno por causa do grande apelo que tinha junto aos torcedores.
      Desta forma, o UFC inicia uma empreitada de olho nas reuniões que o COI realizará em 2013. Até lá, contará com o crescimento vertiginoso do MMA no mundo para tentar colher alguns frutos. 'O MMA deveria ser olímpico agora. É só ver os esportes que já estão nos Jogos: o boxe, que dá socos, o tae-kwon-do, que pode socar e chutar, o judô, com finalizações, a luta olímpica. Tudo que a gente faz no MMA já é esporte olímpico. Acho que deveria ser integrado logo', conclui Dana White.
Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/esportistas-lutam-pra-colocar-mma-no-programa-dos-jogos-olimpicos

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O CUSTO DA DEPRESSÃO

Em 2008, os antidepressivos foram o oitavo tipo de droga mais prescrito no mundo, gerando um lucro de mais de US$ 20 bilhões para as companhias farmacêuticas. Nos Estados Unidos, o tratamento de uma única pessoa com depressão custa, em média, US$ 5 mil anuais, e surgem 10 milhões de novos casos por ano. Se, aparentemente, há mais gastos com medicamentos que “corrigem” o desequilíbrio químico, por que a depressão é dez vezes mais frequente do que na década de 60 e começa a aparecer cada vez mais cedo?

Para o psicólogo Martin Seligman, diretor do Centro de Psicologia Positiva da Universidade da Pensilvânia, o crescente volume de prescrições de medicamentos sugere a ideia equivocada de que o transtorno tem causa fundamentalmente biológica. “É impossível que em 40 anos nossos genes e hormônios tenham mudado o suficiente para resultar em um índice de depressão dez vezes maior. O problema está associado a mudanças sociais”, analisa.

O transtorno é mais frequente em pessoas com mais de 65 anos, que corresponderão a 10% da população mundial em duas décadas, segundo a OMS. Estudos epidemiológicos têm mostrado que 20% delas apresentam sintomas depressivos. Porém, entre idosos que vivem em asilos ou internados em hospitais para tratamento clínico, o transtorno tem incidência de 80%. “É um problema de saúde pública associado às mudanças no perfil populacional de muitos países, pois o número de pessoas que passam os últimos anos de vida sem o apoio da família, muitas delas vivendo sozinhas, é proporcional ao aumento da expectativa de vida”, observa o psiquiatra Henry Brodaty, do Departamento de Psiquiatria para a Terceira Idade da Universidade de New South Wales, na Austrália. Segundo ele, para elaborar uma política de saúde pública com estratégias de prevenção são necessárias informações sobre a frequência e a distribuição dos transtornos depressivos. “Os estudos epidemiológicos sobre depressão em vários países, por exemplo, têm identificado maior incidência do transtorno depressivo maior (MDE) em mulheres com baixo nível de escolaridade e de renda, o que muda a percepção equivocada de que esta seria uma epidemia de 'nações ricas'. Identificar 'grupos de risco' pode tornar as abordagens preventivas mais eficientes, reduzindo a morbidade e o alto custo individual e social da doença”, diz.

Professor": Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/o-custo-da-depressao

IMAGEM DA SEMANA



APENAS TRÊS MESES!

Com a proximidade do Ano Novo, começa a temporada de reflexões e promessas para 2012. Frequentar uma academia e prestar mais atenção à dieta parecem estar no topo de uma lista interminável de metas para mudar a vida. Porém, tão rapidamente quanto entram na tabela de prioridades, acabam sendo esquecidas. “Se a pessoa conseguir treinar nos primeiros três primeiros meses, ela acaba ficando, pois a atividade física acaba sendo incorporada à sua rotina”, analisa Marcelo Teixeira, gerente geral de uma rede de academias. “Quando ela não frequenta muito a academia neste período, geralmente desiste”, complementa.

Como mudar essa história? Veja algumas dicas para tornar o desafio da mudança de rotina mais agradável e possível:

• Convidar alguém para fazer companhia. Treinando junto, um acaba motivando o outro. Enturmando-se em algum dos grupos formados nas academias, como os de corrida, dos amigos que saem para jantar, das amigas que fazem lanche juntas etc.

• Variar as atividades é um importante fator motivacional. Fazer sempre o mesmo exercício pode ficar enjoativo e desinteressante.

• Colocar na agenda uma hora por dia para si. Caso seja muito difícil no começo, tentar com três dias por semana. Aumentar gradativamente esta frequência, à medida que consiga se adaptar.

• Cada dia que treinar, fazer uma marca em um calendário que veja todos os dias. Esse é um aviso para quando começar a faltar nos treinos. Conforme o calendário vai sendo preenchido, os benefícios da atividade física já serão sentidos pelo corpo.

• A atividade física deve fazer parte da rotina da mesma maneira que cursos de inglês, salão de beleza, médico, dentista. São atividades que conseguem dedicar um tempo ou organizar-se para ir. Deve-se fazer o mesmo com a academia.

• Avisar todos que aquela hora é sua. No começo, algumas pessoas vão achar estranho, mas depois saberão que se trata de um compromisso muito importante e inadiável: fazer alguma coisa por si mesmo!

• Lembrar que a “Você Ltda.” vai produzir muito mais quando estiver praticando exercícios regularmente.

• “Ter tempo” é uma questão de estabelecer prioridades. O mundo não vai acabar ao se dedicar uma hora de cada dia para si mesmo.
Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/disciplina-e-a-palavra-de-ordem-para-incluir-atividade-fisica-na-rotina-diaria