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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Atividade física no frio requer alguns cuidados

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Segundo médico, agasalho adequado permite qualquer prática esportiva. Ar frio altera a resposta imunológica de defesa, diz especialista.

Temperaturas baixas do lado de fora. E uma vontade imensa de sair para treinar. Com a chegada do frio, os adeptos das práticas esportivas vivem esse dilema. Perder o treino ou criar coragem para enfrentar o desafio? Os aficionados não pensam duas vezes. Já os mais precavidos, evitam enfrentar o desafio.

Alguns cuidados simples podem deixar a atividade mais tranquila e evitar surpresas como doenças respiratórias. O médico Eduardo Henrique Bonini, especialista em alergia e pneumologia, garante que pode-se praticar qualquer atividade no frio, desde que se use um agasalho adequado.

A respiração constante do ar frio não danifica os pulmões, mas altera o sistema imunológico. “O ar gelado promove uma diminuição do batimento ciliar – cílios revestem todo aparelho respiratório e são responsáveis pela higienização das vias aéreas – e, como consequência, altera a resposta imunológica de defesa”, observa.

Bonini destaca que é fundamental fazer exercícios constantemente, mesmo com temperaturas baixas. “Acho indiferente fazer em ambiente aberto ou fechado. O importante é fazer sempre com atitude saudável, indicada e preventiva para a manutenção do bem estar físico e mental”, diz.

Para os esportes aquáticos, o médico recomenda o uso de roupão, evitando a brusca mudança de temperatura que faz diminuir os batimentos ciliares. Segundo ele, a roupa em outras atividades não interfere no desempenho. “A roupa deve ser adequada para o ambiente: roupa mais fechada ao ar livre e mais leve em ambiente fechado.”, afirma.

O esportista, ressalta Bonini, precisa tomar cuidado com a reposição de líquidos. “Pode até tomar gelado, mas o importante é hidratar-se, com líquidos quentes, normais ou frios. O ar gelado diminuiu a resposta de defesa das vias respiratórias. Por isso, é preciso estar atento à hidratação”, pontua.

De acordo com o especialista, o ar seco é mais preocupante que o ar frio. “O ar seco é prejudicial porque, no exercício, perde-se água na respiração. Menos água, Menor resposta fisiológica de defesa e desempenho”, explica.
 
Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/fitness/canais-fitness/academias/22099-atividade-fisica-no-frio-requer-alguns-cuidados

quarta-feira, 23 de maio de 2012

ACELERAÇÃO CARDÍACA É PREOCUPANTE QUANDO OCORRE SEM O CORPO PRECISAR

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Taquicardia é normal em exercícios e situações de estresse ou nervosismo. Ritmo dos batimentos é medido com dedo no pulso ou eletrocardiograma.


Sentir o coração acelerado é normal em situações que exigem mais bombeamento de sangue, como numa atividade física ou numa situação de nervosismo e estresse.

Essa taquicardia, porém, às vezes surge em momentos de repouso ou até durante o sono – e aí precisa ser investigada. É possível reconhecer o ritmo dos batimentos ao colocar o dedo no pulso, mas o diagnóstico médico deve ser feito por um eletrocardiograma, já que o paciente pode não apresentar nenhum outro sintoma.

Segundo os cardiologistas Maurício Scanavacca e Roberto Kalil, quando o músculo cardíaco ultrapassa os 100 batimentos por minuto sem que o corpo necessite, é sinal de arritmia, ou seja, uma desregulação no ritmo do coração.

A falta de organização dos batimentos cardíacos diminui a velocidade do sangue, que permanece mais tempo dentro dos átrios. Essa situação favorece a formação de coágulos, que se desprendem e podem entupir os vasos de qualquer região do organismo. Se esses coágulos obstruírem os vasos cerebrais, ocorre um derrame.

Para identificar se a aceleração do seu coração está dentro dos padrões normais, preste atenção em que situação ele dispara. A taquicardia se torna uma preocupação quando vem de forma súbita e é acompanhada de um sinal como dor no peito, falta de ar, desmaio ou durante o sono. Também exige atenção quando ocorre durante o repouso, sem nenhuma forte emoção, como um momento de susto, medo, paixão, competição ou palestra.

Algumas taquicardias são graves e podem levar à morte. Essas são normalmente desencadeadas nos ventrículos e estão relacionadas a doenças pré-existentes, em corações dilatados, em pessoas que já sofreram infarto ou têm doenças cardíacas genéticas.

A duração de uma taquicardia é variável e imprevisível, pois depende da causa e das características de cada coração. O primeiro passo para socorrer uma pessoa com taquicardia é acalmá-la e procurar ajuda médica.

Se o indivíduo estiver consciente e sem muito mal-estar, leve-o a um hospital próximo para realizar imediatamente um eletrocardiograma. O ideal é fazer o exame enquanto o batimento ainda está acelerado, para que seja possível identificar com exatidão o tipo de taquicardia.
Tratamentos
- Medicamentos antiarrítmicos
- Implante de marcapasso
- Desfibrilador
- Cauterização dos focos de origem
Como bate o coração?
O coração é um músculo formado por dois átrios e dois ventrículos. Ele tem um circuito elétrico que gera impulsos constantes e determinam a frequência e a regularidade dos batimentos.

O primeiro estímulo começa no átrio direito (câmara menor localizada na parte superior do músculo), que passa para o átrio esquerdo e vai descendo até chegar aos ventrículos. É como uma rede de fios condutores que levam a energia de um cômodo da casa até o outro. São esses estímulos que fazem o músculo do coração se contrair, ou seja, bater.

Os átrios contraem-se primeiro, bombeando sangue para os ventrículos. Em seguida, os ventrículos se contraem. As válvulas entre os átrios e ventrículos se fecham. O sangue localizado no ventrículo direito vai para os pulmões para ser oxigenado, segue para o ventrículo esquerdo e é bombeado para o restante do organismo, inclusive para o cérebro.

Esse mecanismo provoca a "batida dupla" característica do coração: tum-tá, tum-tá, tum-tá.
 
Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/fisiologia/22081-aceleracao-cardiaca-e-preocupante-quando-ocorre-sem-o-corpo-precisar

MORTE SÚBITA DE ATLETAS PROFISSIONAIS INDICA PROBLEMAS CONGÊNITOS DO CORAÇÃO

A morte súbita é a morte que ocorre repentinamente, sem previsão, sem sinais de trauma ou violência. Quando ocorre antes dos 35 anos é sinal de que atleta já tenha uma doença congênita

Segundo o cardiologista Dr. Mário Malamo, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a morte súbita em atletas pode acontecer até duas horas depois da realização da atividade física. O médico explica que a morte súbita antes dos 35 anos significa que o atleta provavelmente apresenta uma patologia congênita, ou seja, doenças adquiridas antes do nascimento ou no primeiro mês de vida. Após esta idade já seria uma patologia adquirida.

“Sem dúvida estas disfunções podem ser identificadas através da realização periódica de exames de ecocardiograma e teste ergométrico”, observa Málamo, “porém, algumas vezes o exame pode vir alterado ou indicar um falso negativo”.

Segundo estatísticas oficiais, 30 atletas profissionais menores de 35 anos morrem anualmente devido a problemas no coração. Na população em geral, essa média é de 1 para 100.000 habitantes.

Pesquisa divulgada pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) revelou ainda que cerca de 10% das mortes súbitas em atletas com menos de 35 anos ocorreu em função de um infarto no miocárdio.

Vítimas de morte súbita

O esporte está em alerta: nas últimas semanas, uma série de incidentes envolvendo atletas que sofreram paradas cardíacas no meio do jogo acabaram em tragédia, ou quase, em diferentes modalidades esportivas.

O primeiro dessa série aconteceu em 17 de março, na Inglaterra: Fabrice Muamba, jogador de futebol do Bolton, sofreu mal súbito em campo, mas felizmente foi apenas um susto e o jogador hoje se recupera bem.

Na semana seguinte, em 25 de março, foi a vez do jogador italiano de vôlei Vigor Bovolenta. Durante um jogo do Campeonato Nacional, o jogador se queixou de dores no peito e desmaiou em quadra, mas acabou morrendo a caminho do hospital, aos 37 anos.

Três semanas depois, outro italiano, desta vez do futebol. Em 14 de abril, Piermario Morosini sofreu uma parada cardíaca aos 31min do segundo tempo. Ele recebeu uma massagem cardíaca ainda no estádio e foi, em seguida, transferido para o hospital, mas veio a falecer assim que chegou à unidade. Tinha somente 25 anos.

Naquela mesma tarde, na Venezuela, a jogadora de vôlei Verónica Gómez sofreu parada respiratória e também não resistiu.

No caso de Bolton, há informação de que o clube só teria solicitado esses exames na época da sua contratação, há 3 anos.

Já no caso do italiano Morosini, chegou-se a atribuir a tragédia à demora no socorro prestado pela ambulância, que teve dificuldade para chegar ao campo porque a entrada estava sendo obstruída por um carro, mas os médicos explicaram que mesmo que a ambulância tivesse chegado antes, não teria evitado a morte do jogador, que chegou a receber, no gramado, massagem cardíaca com desfibrilador. Em vão.

Aliás, o desfibrilador externo automático, ou DEA, é item obrigatório nos estádios, assim como a presença de uma ambulância.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/medicina-esportiva-socorros/21836-morte-subita-atletas-profissionais-problemas-congenitos-coracao