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domingo, 2 de outubro de 2011

Vitamina D

Vitamina D é o nome geral dado a um grupo de compostos lipossolúveis que são essenciais para manter o equilíbrio mineral no corpo. É também conhecida como calciferol e Vitamina Dntiraquítica. As formas principais são conhecidas como vitamina D2 (ergocalciferol: de origem vegetal) e vitamina D3 (colecalciferol: de origem animal).
Dado que o colecalciferol é sintetizado na pele através da acção da luz ultra-violeta no 7-dehidrocolesterol, um derivado do colesterol que está distribuído de forma generalizada na gordura animal, a vitamina D não está de acordo com a definição clássica de vitamina.
De qualquer modo, dado o número de factores que influenciam a síntese, tais como a latitude, a estação, a poluição aérea, a área de pele exposta, a pigmentação, a idade, etc., a vitamina D é reconhecida como um nutriente essencial da dieta.

Principais fontes na natureza

As fontes naturais mais ricas em vitamina D são os óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada, tais como as sardinhas, o arenque, o salmão e a sarda. Os ovos, a carne, o leite e a manteiga também contêm pequenas quantidades. As plantas são fontes fracas e a fruta e os frutos secos não têm qualquer vitamina D. A quantidade de vitamina D no leite humano é insuficiente para cobrir as necessidades infantis.

Estabilidade

A vitamina D é relativamente estável nos alimentos; a armazenagem, o processamento e a cozedura têm pouco efeito na sua actividade, embora no leite fortificado, possa ser perdida até cerca de 40% da vitamina D adicionada, como resultado da exposição à luz.

Principais antagonistas

A colestiramina (uma resina utilizada para parar a reabsorção dos sais biliares) e os laxativos baseados em óleos minerais inibem a absorção da vitamina D a partir do intestino. As hormonas corticosteróides, os medicamentos anticonvulsivos e o álcool podem afectar a absorção do cálcio, reduzindo a resposta à vitamina D. Os estudos em animais também sugerem que os medicamentos anticonvulsivos estimulam as enzimas do fígado, resultando num aumento da decomposição e excreção da vitamina.

Principais sinergistas

Os pacientes em tratamento com diuréticos à base de thiazide ou antiácidos contendo magnésio devem evitar tomar doses elevadas de vitamina D, devido ao risco aumentado de hipercalcemia ou hipermagnesemia, respectivamente. Também se descobriu que as mulheres que tomam contraceptivos orais têm níveis de calcitriol no sangue ligeiramente elevados.

Funções

A vitamina D é essencial para a homeostase. Classicamente, sabe-se que ela é necessária para a absorção do cálcio e do fósforo no intestino grosso, para a sua mobilização a partir dos ossos e a para a sua reabsorção nos rins. Através destas três funções, a vitamina D tem um papel importante em assegurar o funcionamento correcto dos músculos, nervos, coagulação do sangue, crescimento celular e utilização de energia. Pensa-se que o depósito de minerais no esqueleto é o resultado de elevadas concentrações de cálcio e fósforo no sangue, sendo assim apenas indirectamente devido apenas à acção da vitamina D.
Para executar as suas funções biológicas, o calcitriol, tal como outras hormonas, liga-se a receptores específicos nas células alvo. Tais receptores têm sido encontrados numa larga variedade de tecidos. Tem sido proposto que a vitamina D é também importante para a secreção de insulina e prolactina, resposta imunitária e ao stress, síntese da melanina e para a diferenciação das células da pele e do sangue.

Deficiência marginal

Entre os primeiros sintomas de deficiência de vitamina D estão os níveis séricos reduzidos de cálcio e fósforo e um aumento da actividade da fosfatase alcalina. Isto pode ser acompanhada por fraqueza muscular e tetania, bem como por riscos acrescidos de infecção. As crianças podem mostrar sintomas não específicos, tais como inquietação, irritabilidade, sudação excessiva e diminuição do apetite. A hipovitaminose D marginal pode contribuir para os ossos quebradiços nos idosos.

Deficiência franca

As manifestações mais amplamente reconhecidas de deficiência de vitamina D são o raquitismo (nas crianças) e a osteomalácia (nos adultos). Ambas são caracterizadas pela perda de mineral a partir dos ossos, resultando em deformidades do esqueleto, tais como pernas arqueadas nas crianças. As extremidades dos ossos longos tanto nos braços como nas pernas estão envolvidas e o crescimento pode ser retardado. O raquitismo também resulta na mineralização inadequada do esmalte dentário e da dentina.
Têm sido identificadas algumas formas raras de raquitismo como ocorrendo apesar de uma ingestão adequada de vitamina D. Estas são formas herdadas nas quais a formação ou utilização do calcitriol está comprometida. A osteoporose, uma doença da velhice na qual ocorre uma perda de osso e não apenas desmineralização, tem sido também associada com uma perturbação do metabolismo da vitamina D, mas os resultados são controversos.

Grupos em risco de deficiência

O risco de deficiência de vitamina D é mais elevado entre as crianças e os idosos, especialmente aqueles com baixa exposição à luz solar. Em prematuros e bebés com baixo peso, as funções hepáticas e renais podem ser inadequadas para um metabolismo óptimo da vitamina D e o leite humano é uma má fonte de vitamina D. Nos idosos as restrições alimentares são um factor de risco adicional.
Pessoas com doenças que afectam o fígado, os rins e a glândula tiróide ou a absorção de gorduras, os vegetarianos, os alcoólicos e os epilépticos em terapia de longa duração de anticonvulsionantes, bem como as pessoas que estão retidas em casa, têm um maior risco de deficiência.
Um grupo de risco específico, que atraiu as atenções nos últimos anos, é a população das Indias Ocidentais no Reino Unido.

Dose Diária Recomendada (DDR)

É difícil estabelecer uma DDR para a vitamina D, dada influência da exposição ao sol. Pessoas saudáveis, com exposição regular ao sol e sob condições apropriadas não têm necessidades de vitamina D na dieta. Dado que isto é raramente o caso nas zonas temperadas, é necessário um suplemento alimentar.
O Comité de Alimentação e Nutrição do Conselho Nacional de Investigação Americano, recomendam uma ingestão diária de 5 mg (200 IU) para adultos, 7,5 mg (300 IU) para bebés com menos de 6 meses e 10 mg (400 IU) para crianças com mais de 6 meses, grávidas e mães a amamentar. Um suplemento diário de 5 - 7,5 mg (200 - 300 IU) é recomendado para bebés alimentados com leite materno que não tenham exposição ao sol.
Noutros países, a recomendação para os adultos varia de 2,5 mg (100 IU) a 11,5 mg (450 IU). A recomendação mais elevada existe em França (20 - 30 mg por dia para crianças de raça negra).

Suplementos

Monopreparações de vitamina D e compostos relacionados estão diponíveis em comprimidos, cápsulas, soluções oleosas e injecções. A vitamina D incorpora-se também em combinações com Vitamina D, cálcio e em multivitamínicos.

Utilização terapêutica

No tratamento do raquitismo, uma dose diária de 25 mg (1.000 IU) de colecalciferol ou ergocalciferol tem com resultado concentrações de plasma normais de cálcio e fósforo num espaço de 10 dias. Em alternativa, doses de 75 - 100 mg (3.000 - 4.000 IU) pode produzir resultados mais rápidos. No entanto, a dosagem deve ser adaptada individualmente e os níveis de cálcio no plasma monitorizados regularmente.
Para o raquitismo dependente da vitamina D e para a hipocalcemia relacionada com hipoparatiroidismo, podem ser necessárias doses de 1,25 mg (50.000 IU) ou mais. Em pacientes com osteodistrofia renal, pode ser preferível usar o calcitriol ou o seu análago alfacalcidol. Com o calcitriol, a dosagem inicial é de 0,25 - 2,0 mg (10 - 80 IU) por dia.

Segurança

A hipervitaminose D é um problema potencialmente sério dado que pode causar danos permanentes nos rins, retardação de crescimento, calcificação de tecidos moles e morte. Os sintomas leves de intoxicação são náuseas, fraqueza, prisão de ventre e irritabilidade. Em geral uma dose tóxica para um adulto é de cerca de 2,5 mg (100.000 IU) diariamente durante 1 - 2 meses; para as crianças a dose tóxica está entre 0,5 mg (20.000 IU) e 1,0 mg (40.000 IU). No entanto, certos indivíduos têm uma sensibilidade elevada à vitamina D e apresentam sintomas de toxicidade apenas após 50 mg (2.000 IU). A hipervitaminose não está associada a uma sobrexposição ao sol.

História

1645 Daniel Whistler escreve a primeira descrição científica do raquitismo.
1865 No seu livro sobre medicina clínica, A. Trousseau recomenda óleo de fígado de bacalhau como tratamento para o raquitismo. Reconhece também a importância da luz do sol e identifica a osteomalácia como a forma adulta de raquitismo.
1919 E. Mellanby sugere que o raquitismo é devido à ausência de um factor lipossolúvel da dieta alimentar.
1922 McCollum e os seus colaboradores estabelecem uma distinção entre a Vitamina D e o factor anti-raquitismo.
1925 McCollum e os seus colaboradores dão ao factor anti-raquitismo o nome vitamina D. Hess e Weinstock mostram que se produz na pele por meio de radiação ultra-violeta um factor com actividade anti-raquítica.
1936 Windaus identifica a estrutura da vitamina D em óleo de figado de bacalhau.
1937 Schenck obtém vitamina D3 cristalizada através da activação do 7-dehidrocolesterol.
1968 Haussler, Myrtle e Norman relatam a existência de um metabolito activo de vitamina D na mucosa intestinal dos frangos.
1969 Haussler e Norman descobrem os receptores de calcitriol no intestino dos frangos.
1970 Fraser e Kodicek descobrem que o calcitriol é produzido nos rins.
1971 Norman, Lawson, Holick e os seus colaboradores identificam a estrutura do calcitriol.
1973 Fraser et al descobre a existência de um erro congénito do metabolismo da vitamina D que produz o raquitismo resistente à terapia com vitamina D.
1978 O grupo de De Luca descobre uma segunda forma de raquitismo resistente à vitamina D (Tipo II).
1981 Abe et al no Japão demonstra que o calcitriol está envolvido na diferenciação das células da medula óssea.
1983 Provvedini et al demonstra a existência dos receptores de calcitriol nos leucócitos humanos.
1984 O mesmo grupo apresenta a evidência de que o calcitriol tem um papel de regulação na função imunitária.
1986 Morimoto e associados sugerem que o calcitriol pode ser útil no tratamento da psoríase.
1989 Baker e associados mostram que o receptor de vitamina D pertence à familia de genes receptores de esteróides.
Fonte: www.roche.pt
VITAMINA D
Histórico: a vitamina D, em verdade, é a denominação atribuída a duas substâncias, o colecalciferol e o ergocalciferol. Ambas têm a propriedade de evitar ou curar o raquitismo, que era atribuído à falta de ar fresco e de sol para as crianças criadas em zonas urbanas. Outros autores creditavam a doença a erros alimentares. Em 1919, dois autores, Mellanby e Huldschinsky verificaram que todos tinham razão, pois adicionar óleo de fígado de bacalhau à dieta ou expor as crianças ao sol, prevenia ou curava a doença. Em 1924, os autores Heis, Steenbock e Black verificaram que irradiando as rações animais com radiação ultravioleta também curava ou prevenia o raquitismo.
Sinônimos: Calciferol
Doses diárias recomendadas: 400 UI
Principais funções: a vitamina D age com um hormônio na regulação do cálcio dos ossos e sangue.
Principais fontes: o organismo humano é capaz de sintetizar a vitamina D a partir do colesterol, por isso, poderia deixar de ser considerada uma vitamina segundo a definição das mesmas. Nas regiões em que há pouca radiação solar o corpo humano tem a necessidade de complementar as carências alimentares e/ou ambientais. As principais fontes são fígado, óleos de peixes e gema de ovos. Existem no mercado produtos lácteos "enriquecidos" de vitaminas D, o que num país ensolarado como o Brasil é dispensável (vide manifestações de excesso abaixo).
Manifestações de carência: a carência de vitamina D provoca, nas crianças, o raquitismo e nos adultos a osteomalácia (amolecimento dos ossos). Nos idosos leva à osteoporose.
Manifestações de excesso: doses exageradas de vitamina D provocam a hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue) o que favorece o depósito de cálcio nos vasos (arteriosclerose) e ainda a eliminação aumentada de cálcio na urina o que por sua vez favorece a formação de cálculos urinários. Altos teores de cálcio no sangue alteram as funções do coração e dos nervos.
Tanto o excesso como a carência de vitamina D altera a formação dos ossos.
Fonte: www.fisioquality.com.br
Vitamina D

Sinônimos

Vitamina D é o nome geral dado a um grupo de compostos lipossolúveis que são essenciais para manter o equilíbrio mineral no corpo. É também conhecida como calciferol e vitamina antiraquítica. As formas principais são conhecidas como vitamina D2 (ergocalciferol: de origem vegetal) e vitamina D3 (colecalciferol: de origem animal).
Dado que o colecalciferol é sintetizado na pele através da acção da luz ultra-violeta no 7-dehidrocolesterol, um derivado do colesterol que está distribuído de forma generalizada na gordura animal, a vitamina D não está de acordo com a definição clássica de vitamina.
De qualquer modo, dado o número de factores que influenciam a síntese, tais como a latitude, a estação, a poluição aérea, a área de pele exposta, a pigmentação, a idade, etc., a vitamina D é reconhecida como um nutriente essencial da dieta.

Principais fontes na natureza

As fontes naturais mais ricas em vitamina D são os óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada, tais como as sardinhas, o arenque, o salmão e a sarda. Os ovos, a carne, o leite e a manteiga também contêm pequenas quantidades. As plantas são fontes fracas e a fruta e os frutos secos não têm qualquer vitamina D. A quantidade de vitamina D no leite humano é insuficiente para cobrir as necessidades infantis.

Estabilidade

A vitamina D é relativamente estável nos alimentos; a armazenagem, o processamento e a cozedura têm pouco efeito na sua actividade, embora no leite fortificado, possa ser perdida até cerca de 40% da vitamina D adicionada, como resultado da exposição à luz.

Principais antagonistas

A colestiramina (uma resina utilizada para parar a reabsorção dos sais biliares) e os laxativos baseados em óleos minerais inibem a absorção da vitamina D a partir do intestino. As hormonas corticosteróides, os medicamentos anticonvulsivos e o álcool podem afectar a absorção do cálcio, reduzindo a resposta à vitamina D. Os estudos em animais também sugerem que os medicamentos anticonvulsivos estimulam as enzimas do fígado, resultando num aumento da decomposição e excreção da vitamina.

Principais sinergistas

Os pacientes em tratamento com diuréticos à base de thiazide ou antiácidos contendo magnésio devem evitar tomar doses elevadas de vitamina D, devido ao risco aumentado de hipercalcemia ou hipermagnesemia, respectivamente. Também se descobriu que as mulheres que tomam contraceptivos orais têm níveis de calcitriol no sangue ligeiramente elevados.

Funções

A vitamina D é essencial para a homeostase. Classicamente, sabe-se que ela é necessária para a absorção do cálcio e do fósforo no intestino grosso, para a sua mobilização a partir dos ossos e a para a sua reabsorção nos rins. Através destas três funções, a vitamina D tem um papel importante em assegurar o funcionamento correcto dos músculos, nervos, coagulação do sangue, crescimento celular e utilização de energia. Pensa-se que o depósito de minerais no esqueleto é o resultado de elevadas concentrações de cálcio e fósforo no sangue, sendo assim apenas indirectamente devido apenas à acção da vitamina D.
Para executar as suas funções biológicas, o calcitriol, tal como outras hormonas, liga-se a receptores específicos nas células alvo. Tais receptores têm sido encontrados numa larga variedade de tecidos. Tem sido proposto que a vitamina D é também importante para a secreção de insulina e prolactina, resposta imunitária e ao stress, síntese da melanina e para a diferenciação das células da pele e do sangue.

Deficiência marginal

Entre os primeiros sintomas de deficiência de vitamina D estão os níveis séricos reduzidos de cálcio e fósforo e um aumento da actividade da fosfatase alcalina. Isto pode ser acompanhada por fraqueza muscular e tetania, bem como por riscos acrescidos de infecção. As crianças podem mostrar sintomas não específicos, tais como inquietação, irritabilidade, sudação excessiva e diminuição do apetite. A hipovitaminose D marginal pode contribuir para os ossos quebradiços nos idosos.

Deficiência franca

As manifestações mais amplamente reconhecidas de deficiência de vitamina D são o raquitismo (nas crianças) e a osteomalácia (nos adultos). Ambas são caracterizadas pela perda de mineral a partir dos ossos, resultando em deformidades do esqueleto, tais como pernas arqueadas nas crianças. As extremidades dos ossos longos tanto nos braços como nas pernas estão envolvidas e o crescimento pode ser retardado. O raquitismo também resulta na mineralização inadequada do esmalte dentário e da dentina.
Têm sido identificadas algumas formas raras de raquitismo como ocorrendo apesar de uma ingestão adequada de vitamina D. Estas são formas herdadas nas quais a formação ou utilização do calcitriol está comprometida. A osteoporose, uma doença da velhice na qual ocorre uma perda de osso e não apenas desmineralização, tem sido também associada com uma perturbação do metabolismo da vitamina D, mas os resultados são controversos.

Grupos em risco de deficiência

O risco de deficiência de vitamina D é mais elevado entre as crianças e os idosos, especialmente aqueles com baixa exposição à luz solar. Em prematuros e bebés com baixo peso, as funções hepáticas e renais podem ser inadequadas para um metabolismo óptimo da vitamina D e o leite humano é uma má fonte de vitamina D. Nos idosos as restrições alimentares são um factor de risco adicional.
Pessoas com doenças que afectam o fígado, os rins e a glândula tiróide ou a absorção de gorduras, os vegetarianos, os alcoólicos e os epilépticos em terapia de longa duração de anticonvulsionantes, bem como as pessoas que estão retidas em casa, têm um maior risco de deficiência.
Um grupo de risco específico, que atraiu as atenções nos últimos anos, é a população das Indias Ocidentais no Reino Unido.

Dose Diária Recomendada (DDR)

É difícil estabelecer uma DDR para a vitamina D, dada influência da exposição ao sol. Pessoas saudáveis, com exposição regular ao sol e sob condições apropriadas não têm necessidades de vitamina D na dieta. Dado que isto é raramente o caso nas zonas temperadas, é necessário um suplemento alimentar.
O Comité de Alimentação e Nutrição do Conselho Nacional de Investigação Americano, recomendam uma ingestão diária de 5 mg (200 IU) para adultos, 7,5 mg (300 IU) para bebés com menos de 6 meses e 10 mg (400 IU) para crianças com mais de 6 meses, grávidas e mães a amamentar. Um suplemento diário de 5 – 7,5 mg (200 – 300 IU) é recomendado para bebés alimentados com leite materno que não tenham exposição ao sol.
Noutros países, a recomendação para os adultos varia de 2,5 mg (100 IU) a 11,5 mg (450 IU). A recomendação mais elevada existe em França (20 – 30 mg por dia para crianças de raça negra).

Suplementos

Monopreparações de vitamina D e compostos relacionados estão diponíveis em comprimidos, cápsulas, soluções oleosas e injecções. A vitamina D incorpora-se também em combinações com vitamina A, cálcio e em multivitamínicos.

Utilização terapêutica

No tratamento do raquitismo, uma dose diária de 25 mg (1.000 IU) de colecalciferol ou ergocalciferol tem com resultado concentrações de plasma normais de cálcio e fósforo num espaço de 10 dias. Em alternativa, doses de 75 – 100 mg (3.000 – 4.000 IU) pode produzir resultados mais rápidos. No entanto, a dosagem deve ser adaptada individualmente e os níveis de cálcio no plasma monitorizados regularmente.
Para o raquitismo dependente da vitamina D e para a hipocalcemia relacionada com hipoparatiroidismo, podem ser necessárias doses de 1,25 mg (50.000 IU) ou mais. Em pacientes com osteodistrofia renal, pode ser preferível usar o calcitriol ou o seu análago alfacalcidol. Com o calcitriol, a dosagem inicial é de 0,25 – 2,0 mg (10 – 80 IU) por dia.

Segurança

A hipervitaminose D é um problema potencialmente sério dado que pode causar danos permanentes nos rins, retardação de crescimento, calcificação de tecidos moles e morte. Os sintomas leves de intoxicação são náuseas, fraqueza, prisão de ventre e irritabilidade. Em geral uma dose tóxica para um adulto é de cerca de 2,5 mg (100.000 IU) diariamente durante 1 – 2 meses; para as crianças a dose tóxica está entre 0,5 mg (20.000 IU) e 1,0 mg (40.000 IU). No entanto, certos indivíduos têm uma sensibilidade elevada à vitamina D e apresentam sintomas de toxicidade apenas após 50 mg (2.000 IU). A hipervitaminose não está associada a uma sobrexposição ao sol.

História

1645 Daniel Whistler escreve a primeira descrição científica do raquitismo.
1865 No seu livro sobre medicina clínica, A. Trousseau recomenda óleo de fígado de bacalhau como tratamento para o raquitismo. Reconhece também a importância da luz do sol e identifica a osteomalácia como a forma adulta de raquitismo.
1919 E. Mellanby sugere que o raquitismo é devido à ausência de um factor lipossolúvel da dieta alimentar.
1922 McCollum e os seus colaboradores estabelecem uma distinção entre a vitamina A e o factor anti-raquitismo.
1925 McCollum e os seus colaboradores dão ao factor anti-raquitismo o nome vitamina D. Hess e Weinstock mostram que se produz na pele por meio de radiação ultra-violeta um factor com actividade anti-raquítica.
1936 Windaus identifica a estrutura da vitamina D em óleo de figado de bacalhau.
1937 Schenck obtém vitamina D3 cristalizada através da activação do 7-dehidrocolesterol.
1968 Haussler, Myrtle e Norman relatam a existência de um metabolito activo de vitamina D na mucosa intestinal dos frangos.
1969 Haussler e Norman descobrem os receptores de calcitriol no intestino dos frangos.
1970 Fraser e Kodicek descobrem que o calcitriol é produzido nos rins.
1971 Norman, Lawson, Holick e os seus colaboradores identificam a estrutura do calcitriol.
1973 Fraser et al descobre a existência de um erro congénito do metabolismo da vitamina D que produz o raquitismo resistente à terapia com vitamina D.
1978 O grupo de De Luca descobre uma segunda forma de raquitismo resistente à vitamina D (Tipo II).
1981 Abe et al no Japão demonstra que o calcitriol está envolvido na diferenciação das células da medula óssea.
1983 Provvedini et al demonstra a existência dos receptores de calcitriol nos leucócitos humanos.
1984 O mesmo grupo apresenta a evidência de que o calcitriol tem um papel de regulação na função imunitária.
1986 Morimoto e associados sugerem que o calcitriol pode ser útil no tratamento da psoríase.
1989 Baker e associados mostram que o receptor de vitamina D pertence à familia de genes receptores de esteróides.
Fonte: www.vitaminas.bayer.pt
Vitamina D
A vitamina D é a única vitamina considerada uma pró-hormona. A pele, ao ser exposta à luz solar (raios ultravioletas), produz a quantidade de vitamina D necessária. Pessoas que não se expõem diariamente ao sol, podem obtê-la através dos alimentos de origem animal.

O que é A vitamina D, ou vitamina D3, ou colecalciferol, é uma vitamina lipossolúvel, que se acumula no fígado e pode perdurar meses até desaparecer. O Homem possui na sua pele uma provitamina D, que ao ser submetida à acção dos raios solares, se transforma em vitamina D; esta é convertida numa forma activa nos rins, passando a actuar como uma hormona.Para que se utiliza A vitamina D tem um papel central no metabolismo do cálcio e do fósforo, ao controlar o cálcio absorvido no intestino e o fósforo excretado pelos rins. Regula assim os níveis de cálcio e de fósforo, no sangue e nos ossos. Desta forma, é essencial para a normal formação e manutenção dos ossos e dos dentes.Em que situações deve ser utilizado A vitamina D tem um papel central no metabolismo do cálcio e do fósforo, ao controlar o cálcio absorvido no intestino e o fósforo excretado pelos rins. Regula assim os níveis de cálcio e de fósforo, no sangue e nos ossos. Desta forma, é essencial para a normal formação e manutenção dos ossos e dos dentes.Como se utiliza A vitamina D encontra-se nos óleos de fígado de peixe, na gema de ovo, no leite e nas margarinas enriquecidos, na sardinha em lata e no fígado. Como se disse, a exposição ao sol permite a formação de vitamina D em quantidade suficiente.Que precauções deve ter A vitamina D encontra-se nos óleos de fígado de peixe, na gema de ovo, no leite e nas margarinas enriquecidos, na sardinha em lata e no fígado. Como se disse, a exposição ao sol permite a formação de vitamina D em quantidade suficiente.Quando não deve ser utilizado A vitamina D encontra-se nos óleos de fígado de peixe, na gema de ovo, no leite e nas margarinas enriquecidos, na sardinha em lata e no fígado. Como se disse, a exposição ao sol permite a formação de vitamina D em quantidade suficiente.Que problemas podem surgir com a sua utilização Manifestações de excesso
O excesso de vitamina D provoca o aumento dos níveis de cálcio no sangue. Originam-se depósitos de cálcio com lesões irreversíveis dos tecidos moles, como o coração, os pulmões e os rins.

Manifestações de carência

Os sintomas de carência de vitamina D são:
Raquitismo, nas crianças;
Amolecimento dos ossos (osteomalácia), que origina dores e fracturas nos adultos;
Deformações no esqueleto (costelas e ossos do membro superior e inferior);
Atraso no crescimento;
Fraqueza, tensão e dores musculares.
Modo e quantidade de administração Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council-National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina D é:
Crianças: 10 µg.
Homens: 10 µg.
Mulheres: 10 µg.
Grávidas: 10 µg.
Lactantes: 10 µg.
10 µg colecalciferol = 400 UI vitamina D.O que fazer em caso de utilização excessiva Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council-National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina D é:
Crianças: 10 µg.
Homens: 10 µg.
Mulheres: 10 µg.
Grávidas: 10 µg.
Lactantes: 10 µg.
10 µg colecalciferol = 400 UI vitamina D.A quem se dirigir em caso de utilização excessiva Segundo o «Food and Nutrition Board» (National Research Council-National Academy of Sciences, 1989), a quantidade diária recomendada de vitamina D é:
Crianças: 10 µg.
Homens: 10 µg.
Mulheres: 10 µg.
Grávidas: 10 µg.
Lactantes: 10 µg.
10 µg colecalciferol = 400 UI vitamina D.Perigos durante a gravidez e a amamentação O excesso de vitamina D durante a gravidez e o desenvolvimento de crianças, foi relacionado com anormalidades cranianas, faciais e dentárias, em alguns casos. As pessoas que correm maiores riscos de deficiência de vitamina D são as que permanecem dentro de casa, como os bebés, os doentes acamados e os idosos, ou mulheres que cobrem quase todo o corpo com roupas.
Fonte: www.millenniumbcp.pt
VITAMINA D
Sinonímia: calciferol, “vitamina do sol”.

Função

Anti-raquítica, ajuda a calcificação dos ossos da criança, prevenindo o raquitismo, facilitar a fixação do cálcio no organismo evitando dores nas costas e nos quadris. Captação crescente de cálcio pelos rins e estimular a reabsorção óssea quando necessário. Suas concentrações no plasma são essenciais para a coagulação sangüínea, atividade muscular, transporte dos impulsos nervosos ao músculo e a permeabilidade das membranas celulares. Trabalha em conjunto com a vitamina A para fortalecer dentes e ossos. Sistema nervoso e coração dependem dela.

CLASSIFICAÇÃO

Lipossolúvel.

METABOLISMO

A absorção do calciferol é realizada em duas etapas: absorção rápida pela mucosa intestinal sendo seguida pelo transporte lento para a linfa onde a vitamina é encontrada sob forma livre e apenas uma menor proporção se apresenta esterificada com ácidos graxos saturados. A rota primária da excreção da vitamina D é a bile e apenas uma quantidade da dose administrada é eliminada pela urina. No homem, a armazenagem de vitamina D ocorre no fígado, nos músculos e no tecido adiposo.

DEFICIÊNCIA

Sinais da calcificação, raquitismo, problemas nas gengivas e na pele, fraqueza óssea (osteoporose, osteomalácia) e muscular, cáries dentárias, desnutrição dentária grave, pouca resistência e falta de vigor, emagrecimento, insuficiência renal e crônica.

EXCESSO

A vitamina D é mais tóxica de todas as vitaminas. Assim como todas as vitaminas lipossolúveis, a vitamina D pode ser armazenada no corpo, sendo lentamente metabolizda. Doses elevadas (100.000 UI por semana ou meses) podem causar perda de apetite, náusea, sede. Um aumento na absorção de cálcio e reabsorção óssea resultam em hipercalcemia, a qual pode levar à deposição de cálcio em muitos órgãos, particularmente as artéria e rins. Calcificação óssea excessiva, cálculos renais, calcificação metastática de partes moles (rins e pulmões), hipercalcemia, cefaléia, fraqueza, vômitos, constipação, poliúria, polidipsia.

FONTES

Óleos de fígado de peixe (bacalhau, atum, cação), fígado de vitela, vaca e porco, gema de ovo, manteiga, leite, salmão, atum, raios de sol, ergocalciferol (vitamina D2), encontrado nos vegetais e colecalciferol (vitamina D3), encontrada em tecidos animais, são fontes de atividade de vitamina D pré-formada.
Fonte: vitaminas.netsaber.com.br
VITAMINA D
A vitamina D é muito importante para manter o nível do cálcio no sangue e para a saúde dos ossos. Exerce um papel essencial na maioria das funções metabólicas e também nas funções musculares, cardíacas e neurológicas. Sem ela uma criança pode ficar raquítica e um adulto pode sofrer enfraquecimento dos ossos. A deficiência da vitamina D pode precipitar e aumentar a osteoporose.
Além disso, há evidências de que tem profundos efeitos no regulamento do crescimento celular e em nossos sistemas cardiovasculares e imunológicos. Há uma forte associação da exposição ao sol e o aumento nos níveis sanguíneos da vitamina D, promovendo a diminuição do risco de cânceres comuns: colo do útero, mama, próstata e ovário.
A deficiência da vitamina D tem sido associada a um risco acentuado de diabetes Tipo 1. O contrário também é verdade. Níveis adequados de vitamina D também correspondem a um menor risco de diabetes.
Estima-se que cerca de 80% a 100% da quantidade necessária de vitamina D de um indivíduo vêm da exposição ao sol. A pele absorve a energia ultravioleta do sol e a converte em vitamina D. Hoje, existem poucos alimentos que contêm a vitamina D naturalmente – salmão e um peixe chamado cavala. Além disso, os óleos de alguns peixes como bacalhau, tubarão e atum têm a vitamina. Mas, para absorver a quantidade necessária, você teria de comer esses peixes e/ou seus óleos três vezes por semana.
O leite fortificado contém a vitamina D. Mas se precisaria beber de seis a oito copos de leite por dia para alcançar a quantidade necessária. Por isso, a luz do sol é a principal fonte da vitamina. Algumas pesquisas publicadas mostram que muitas pessoas, particularmente as pessoas que vivem em regiões extremas, não estão recebendo a quantidade de sol necessária para alcançar o nível de vitamina D.
As pessoas armazenam a vitamina D na gordura existente no organismo. Assim, se pode obtê-la na quantidade adequada através da exposição ao sol durante o verão e a primavera, e armazená-la para ser utilizada durante o inverno. Muitas pessoas não passam tempo suficiente ao sol, nem mesmo no verão, com alguns executivos e outras pessoas que trabalham em locais fechados. Ou mesmo com as pessoas que não trabalham.
Provavelmente, por isso, cerca de 50% a 60% dos adultos com mais de 65 anos têm deficiência severa da vitamina D. Ou seja: pessoas que vivem em regiões extremas e passam grande parte do tempo em locais fechados precisam encontrar formas de absorverem a luz do sol, para que seus corpos possam produzir e armazenar a vitamina. Portanto, saia de casa por 5 ou 10 minutos diariamente e armazene a vitamina D no seu corpo. Se de todo, isso não puder ser feito, se recomenda doses diária de um suplemento vitamínico que contenha um mínimo de 400 unidades de vitamina D.
Fonte: www.sespa.pa.gov.br
Vitamina D
A Vitamina D1 é a mais importante e é a que regula o metabolismo do Cálcio, ou seja, a calcificação óssea.
A Vitamina D2 chamada de Ergocalciferol, tem como precursor o ergosterol presente nos vegetais, centeio e leveduras.
A vitamina D3 ou Colecalciferol é a sintetizada na pele sob ação dos raios U.V. do sol em contato com o 7-dehidrocolesterol secretado pelas glândulas sebáceas presentes na nossa pele.
São absorvidas no intestino delgado, necessitam dos sais biliares para emulsificação das gorduras, lipoproteínas (Quilo Mícron) para o seu transporte pelo sangue até chegar nos tecidos armazenadores: rins, fígado, pele, coração, glândulas supra-renais e timo.
Para que seja utilizada, a Vitamina D deve passar por duas hidroxilações, a primeira no fígado onde passa a se chamar 25-hidroxicolecalciferol (hidroxilação no Carbono 25), e a segunda nos rins onde a hidroxilação aconte no Carbono 1 e passa a se chamar 1-25-dihidroxicolecalciferol e é sua forma biologicamente ativa. Ela se liga à proteína Globulina para ficar mais solúvel no plasma e chegar aos tecidos alvo. Sua excreção é pelas fezes.
A Vitamina D aumenta a absorção do Cálcio e do Fósforo no lúmen intestinal por um mecanismo não esclarecido; junto ao hormônio Calcitonina tem função osteoblástica de depositar Cálcio nos ósseos; tem função osteoclástica junto ao Paratormônio que retira Cálcio dos ossos quando a concentração deste mineral está baixa no sangue (hipocalcemia); aumenta a reabsorção do fosfato inorgânico pelos rins; estimula a síntese do colágeno.
A carência desta vitamina prejudica o crescimento, e todo o metabolismo do Cálcio. Nas crianças causa o raquitismo e nos adultos a Osteomalácia. Quando a ingestão é acima do recomendado pode ocorrer o aparecimento de cálculo renal.
As principais fontes da Vitamina D são: óleos de fígado de peixe, atum, bacalhau, cação, gema do ovo.
Recomendações diárias segundo FAO/OMS:
- Para crianças até 1 ano e lactentes: 800 UI
- Para gestante: 600 UI
- Para crianças acima de 1 ano de idade: 400 UI
- Para crianças com depleção desta vitamina: 500-1500 UI

Professor: Fabio Rpdrigues
Fonte: www.nutrimais.com

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