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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Exercício físico previne doenças e melhora a qualidade de vida

       Com a evolução tecnológica e socioeconómica e a tendência cada vez maior para substituir as actividades físicas que levam ao gasto energético, o ser humano acomoda-se e adopta cada vez mais a lei do menos esforço, reduzindo assim o consumo energético do seu corpo. Para além disso, com uma vida profissional totalmente preenchida, a maioria das pessoas vê-se agarrada, durante quase todo o dia, a uma cadeira, fazendo com que a actividade física seja praticamente inexistente.
       O comportamento induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida moderna é comummente conhecido por sedentarismo. Trata-se de um comportamento que pode ser considerado como o mais relevante entre os factores de risco, dado que é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças.
       Segundo o fisioterapeuta Marco Gonçalves, a professora de Educação Física Cristina Gonçalves e o ortopedista Fernando Silva, a prática de exercício físico é fundamental para o bem-estar e a qualidade de vida do indivíduo, independentemente da sua idade, evitando o aparecimento de diversas doenças físicas e até mesmo psíquicas.

Consequências

         A vida sedentária afecta a vida de uma pessoa nos mais diversos aspectos, na medida em que são gastas poucas calorias (menos de 2.200 calorias/semana).
      Além de contribuír para o aumento do “stress”, provoca o desuso dos sistemas funcionais. Isto é, o aparelho locomotor, os órgãos e os sistemas solicitados durante as diferentes formas de actividade física entram num processo de regressão funcional no caso dos músculos. As fibras musculares atrofiam, há perda de flexibilidade articular, além de afectar o comportamento funcional de vários órgãos. Isto implica que mais facilmente haverá lesões ou até mesmo doenças.
      Hipertensão arterial, diabetes tipo 2, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol e enfarte do miocárdio (o aparelho cardiovascular habitua-se a uma baixa frequência cardíaca) são algumas das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe.
      O sedentarismo é considerado o principal factor de risco para a morte súbita, estando, na maioria das vezes, associado, directa ou indirectamente, às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças.
      Refira-se que estas doenças estão também associadas a uma dieta alimentar inadequada característica da era moderna.

Corpo em equilíbrio

         Para que o corpo humano possa estar em equilíbrio, precisa de gozar de saúde física, mental, psíquica e   emocional. Para isso, é preciso garantir uma certa quantidade de exercícios físicos em condições adequadas e manter o sono reparador para o alívio das tensões e cargas a que o indivíduo está diariamente sujeito, além de uma alimentação equilibrada.
      A actividade física regular e na quantidade certa ajuda a desenvolver ossos mais fortes, uma actividade mental mais positiva, melhor circulação sanguínea e maior protecção contra doenças cardíacas. Ajuda ainda a combater a ansiedade, levando assim a um equilíbrio emocional.
     Segundo alguns estudos científicos, a prática de actividade física, realizada com prazer, por um período mínimo de 30 minutos por dia, seja de forma contínua ou acumulada, é a dose suficiente para previnir doenças e melhorar a qualidade de vida.

Algumas soluções práticas

       Embora a vida nos grandes centros urbanos imponha dificuldades para encontrar tempo e locais disponíveis para a prática de exercício físico, não é de todo impossível praticar uma actividade. As alternativas possíveis, muitas vezes, estão ao alcance do cidadão, mas passam despercebidas.
       Para atingir o mínimo de actividade física semanal e aumentar o gasto calórico, existem várias propostas que podem ser adoptadas de acordo com as possibilidades ou conveniências de cada um.
       Praticar actividades desportivas como andar, correr, pedalar, nadar, fazer ginástica, exercícios com pesos ou jogar à bola é uma proposta válida para evitar o sedentarismo e fundamental para melhorar a qualidade de vida. Para aqueles que não têm tempo para praticar exercício ao ar livre, existem alternativas como subir dois ou três andares de escada ao chegar a casa ou ao trabalho, dispensar o controlo remoto ou estacionar o automóvel intencionalmente num local mais distante.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: Sousa (2011)

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