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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

POR QUE É IMPOSSÍVEL ESPIRRAR DE OLHOS ABERTOS? EFEITOS SOBRE AS ATIVIDADE FÍSICAS

    Você já pensou que sempre quando espira você tende a fechar os olhos?       Pois bem se nunca analisou comece a prestar atenção. Mas afinal por que  isso? O que acontece com nosso corpo quando espiramos ou tossimos?
Tentando responder estas perguntas fomos a literatura para buscar embasamento teórico.
Segundo (VILELA, 2011), Os brônquios e a traquéia são tão sensíveis a um toque leve, que quantidades mínimas de material estranho ou substâncias que causam irritação iniciam o reflexo da tosse. Impulsos nervosos aferentes passam das vias respiratórias (principalmente pelo nervo vago) ao bulbo (medula oblonga), onde uma seqüência automática de eventos é disparada por circuitos neuronais locais, causando os seguintes efeitos:
- inspiração de até 2,5 litros de ar;
- fechamento da epiglote e das cordas vocais para aprisionar o ar no interior dos pulmões;
- contração forte dos músculos abdominais e dos músculos intercostais internos, empurrando o diafragma e provocando aumento rápido de pressão nos pulmões (de 100 mmHg ou mais);
- abertura súbita das cordas vocais e da epiglote e liberação do ar dos pulmões sob alta pressão.
Desta forma, o ar que é expelido de forma explosiva dos pulmões para o exterior se move tão rapidamente que carrega consigo qualquer material estranho que esteja presente nos brônquios e na traquéia.
Quando estiver fazendo sua caminhada, ou corrida deve tomar cuidado pois em simples espiro pode prejudicá-lo, causando ate mesmo um acidente inesperado. Mas por que é impossível espirar de olhos abertos?
Ainda Vilela; Diz que:
Tirando o mito primeiro: não é porque os olhos podem sair da órbita que os fechamos ao espirrar (UFA)!
Quando uma partícula estranha entra no corpo pelas vias nasais, estimula os receptores locais que, por meio do nervo trigêmio (que coordena os movimentos da face), avisam o tronco encefálico que é hora de entrar em ação.
Ao receber a mensagem, o tronco encefálico reage imediatamente à invasão, gerando uma série de impulso motores que contraem o abdômen, o tórax e o diafragma, até chegar ao nervo facial.
Os reflexos que chegam ao nervo facial também desencadeiam movimentos para expulsar a partícula estranha. Essas contrações atingem diversos músculos da face, incluindo o músculo orbicular, que controla o abrir e o fechar dos olhos. Como resultado de todo esse esforço,  fechamos os olhos.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE:Apud, (Vilela, 2011).

MAQUINA PERFEITA - CORPO HUMANO











DEUS É FORA DE SERIO!!

Osteoartrite nos Joelhos - Efeitos dos Exercícios Físicos. Uma revisão de literatura.

  Vários autores como Pozzi (1998), Camanho (2001), Rosa (2000), Coimbra (2003) conceituam a artrite femorotibial como um processo inflamatório e degenerativo que atinge as articulações diartrodiais, com evolução e desgaste da cartilagem que perde sua viscoelasticidade e brilho, ficando opaca e dando origem a focos de amolecimento e fibrilação com conseqüente exposição do osso subcondral e formação de osteófitos e deformidades.
Rosa (2000), cita como tratamento o controle de peso, diminuição do estresse articular, conservador e cirúrgico.
    Camanho (2001) cita além das intervenções cirúrgicas como osteotomias, artroscopia com uso da radiofreqüência para retirada da cartilagem doente e estimulação da formação da fibrocartilagem, cultura de condrócitos e tratamento conservador com controle de peso, diminuição do stress articular e reforço muscular, a mosaicoplastia. Esta é descrita por Hangody (1996), que se baseia no fato de retirar enxerto da cartilagem sadia e implantá-la no local comprometido, para lesões menores de 2cm em indivíduos de até 45 anos, e que, recentes avanços tem demonstrado que a resolução da artrose de joelho poderá ser por meios biológicos e não cirúrgicos.
Para Biasoli (2003), a escolha da modalidade da reabilitação física depende de fatores a ser considerados individualmente, sendo os exercícios isométricos para situações de repouso prolongado e dor, produzindo força muscular e retardando a atrofia; já os isotônicos realizados de forma concêntrica ou excêntrica, com níveis variados de carga e velocidade, em situações de ausência de dor e pouco desgaste articular, sendo mais efetivos no ganho de massa muscular, resistência e equilíbrio. Os isocinéticos são usados em equipamentos especializados e também produzem aumento de massa muscular e resistência; sendo todos eles continuamente ajustados de acordo com a necessidade e limite do paciente.
  Zawadski e Vagetti (2005), cita em seu estudo realizado com idosos, a musculação como prática de exercícios que evita e atenua os problemas de saúde como artrose, além de melhorar o sistema cardiovascular, beneficiando o paciente de uma forma geral desde aqueles que possuem alguma patologia aos que não apresentam queixa de saúde, evitando problemas futuros e retardando o surgimento de complicações. Salienta também que, exercícios corretamente prescritos e orientados, desempenham importante papel na prevenção, conservação e recuperação da capacidade funcional.
Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: Revisão de literatura, Fabio Apud (NETO, 2004).

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

LESÕES DOS MENISCOS

  Os joelhos são constituídos, cada um deles, por dois meniscos, um menisco interno (ou médio) e um menisco externo (ou lateral), estando cada um situado entre um dos côndilos femorais e uma das cavidades glenoideias da tíbia.
A presença destas cartilagens específicas é fundamental para o funcionamento do joelho, já que a sua forma e consistência especiais permitem um melhor encaixe e evitam o atrito directo das extremidades ósseas, o que confere uma melhor estabilidade à articulação e contribui para suportar a carga do peso corporal ao andar.
Causas e tipos de lesões
 
As lesões nos meniscos podem ser provocadas por qualquer movimento forçado do joelho, quedas e traumatismos na zona. Como é lógico, embora sejam problemas mais comuns nos desportistas e também em determinadas profissões (por exemplo, entre os mineiros), também podem acontecer na vida quotidiana em caso de queda ou movimento brusco ou atípico. Por conseguinte, é possível que o menisco não se consiga deslocar adequadamente e fique preso ou pressionado pelos ossos. Por outro lado, também pode sofrer uma exagerada tracção provocada pelas estruturas articulares às quais se encontra unido, o que acaba por superar a sua resistência. Estes são os mecanismos responsáveis pelos dois tipos de lesões mais comuns: a ruptura total ou parcial do menisco e a desunião das estruturas articulares às quais se encontra unido.
Sintomas e consequências
 
As lesões do menisco costumam ser acompanhadas por um "estalido", no momento em que se dá a lesão, pelo surgimento de dor e pela produção de uma inflamação. No entanto, ambos os problemas vão gradualmente diminuindo de intensidade até desaparecerem por completo, ao fim de alguns dias. Todavia, a mobilidade do joelho costuma ficar mais ou menos afectada, limitando a sua capacidade de flexão e dificultando a sua total extensão, na medida em que a desunião ou a colocação de um pedaço do menisco lesionado entre os ossos pode provocar um bloqueio articular, no qual o joelho fica fixo na sua posição de flexão, sem que seja possível movê-lo. Embora este problema, por vezes, se possa curar de forma espontânea, possibilitando praticamente o normal movimento do joelho, noutros casos, o joelho fica permanentemente bloqueado. A desunião ou ruptura parcial periférica pode ser solucionada, ao fim de algumas semanas, através da cicatrização ou com o tratamento adequado. Todavia, quando a lesão se dá no corpo do menisco ou quando é uma ruptura total, as probabilidades de cicatrização espontânea são muito poucas. Caso não seja efectuado o tratamento adequado, a lesão torna-se permanente, provocando dor perante a realização de determinados movimentos e a produção, a qualquer momento, de um bloqueio do joelho ou de uma insuficiência ao nível da articulação, ou seja, uma sensação de instabilidade ao apoiar o pé no chão.
Diagnóstico e tratamento
 
 
Embora seja possível diagnosticar as lesões nos meniscos através da descrição dos sinais e sintomas e dos exames físicos, os médicos apenas costumam confirmar o diagnóstico e determinar o tipo de lesão após a realização de um exame denominado artrografia, uma radiografia específica efectuada após a injecção de ar ou de uma substância de contraste na articulação, através da qual é possível observar os meniscos e as suas alterações. É igualmente possível recorrer a uma artroscopia, um exame no qual é possível visualizar as estruturas internas da articulação e determinar com precisão as lesões do menisco.
Embora o tratamento passe, na maioria dos casos, por uma intervenção cirúrgica, caso a lesão seja recente, pode-se procurar facilitar a sua cicatrização através da imobilização do joelho com gesso de uma a três semanas. A intervenção cirúrgica mais comum consiste em abrir a articulação e extrair o menisco lesionado, na medida em que, quatro semanas após a realização da mesma, é desencadeado um processo espontâneo de renovação, que provoca a formação de uma nova cartilagem fibrosa semelhante ao menisco, capaz de desempenhar as suas funções na perfeição. Por outro lado, convém realizar vários exercícios e outras técnicas específicas de fisioterapia, de modo a recuperar a funcionalidade do joelho e fortalecer os músculos da zona afectada.
Uma outra possibilidade de tratamento mais moderna consiste na reparação da lesão através de uma artroscopia, tendo em conta que desta forma não é necessário abrir o joelho, o que torna a recuperação mais rápida e permite que o paciente se levante e caminhe no dia seguinte, permitindo um período pós-operatório mais curto.
 
Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: Pub Med

Fadiga crônica: é possível vencê-la

Muito cansaço logo pela manhã ao sair da cama, insônia, dores intensas, desânimo, desmotivação para as atividades que antes eram prazerosas, humor instável, tristeza profunda, dificuldade de concentração, infecções recorrentes, ansiedade, baixa imunidade e distúrbios gastrointestinais. Tais sintomas, entre outros, quando não associados a doenças conhecidas podem caracterizar um quadro de Síndrome da Fadiga Crônica (SFC), mal cuja causa e tratamentos específicos ainda estão sendo estudados pela ciência, mas que afeta atualmente milhares de pessoas no mundo todo.

O que se sabe, com certeza, é que a SFC afeta a participação do indivíduo na realização de suas atividades rotineiras, como trabalho, estudos, relacionamentos afetivos e sociais, além de reduzir sua capacidade física e mental.

Elaborado pela inglesa Kristina Downing-Orr, psicóloga clínica, pesquisadora, escritora, profissional de programação neurolinguística, hipnoterapeuta e ex-portadora de SFC, e lançado recentemente no Brasil pela editora Summus Editorial, o livro “Vencendo a Fadiga Crônica” é dedicado a pacientes e também a profissionais que desejam conhecer a síndrome.

Após passar por vários médicos, a autora se uniu com colegas da área da saúde para estudar a doença a fundo. Tal estudo resultou no livro que apresenta a doença, conta a luta de Kristina para vencer a doença e apresenta as possíveis formas de tratamento.

Embora não haja uma causa estabelecida para a SFC, o médico fisiatra do Centro de Reabilitação Sorri Bauru, Márcio Miranda Batista, explica que alguns fatores, como a predisposição genética, viroses, a exposição do indivíduo a substâncias tóxicas, o estresse e outros fatores ambientais, são estudados e podem ser responsáveis pelo surgimento ou agravamento da síndrome.

Cansaço excessivo

Antes de diagnosticar a Síndrome da Fadiga Crônica (SFC), é preciso excluir uma série de doenças que podem ter o cansaço excessivo como um dos principais sintomas.

De acordo com o fisiatra, a fadiga é uma queixa bastante inespecífica e pode aparecer em muitas doenças. “Diante dos sintomas trazidos pelo paciente, o mais importante a ser feito inicialmente pelo médico é excluir outras causas por meio da história clínica, exame físico e exames de laboratório”.

Doenças neuromusculares, insuficiência cardíaca, doenças pulmonares, hematológicas, diabetes, obesidade, tumores malignos, intoxicações e depressão são alguns males que têm a fadiga como um dos sintomas. “Quando não constatada nenhuma dessas doenças, e levando-se em conta a queixa trazida pelo paciente, a Síndrome de Fadiga Crônica pode ser considerada, contudo, não há um exame que confirme tal diagnóstico”, pontua.

Tratamento

Sendo a causa desconhecida, não há um tratamento específico para a fadiga crônica. Entretanto, Batista esclarece que o tratamento deve ser direcionado para alívio dos sintomas e para a melhora da capacidade funcional, minimizando as restrições de participação em atividades profissionais, sociais, pessoais e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida do paciente.

“Pode existir a necessidade de medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios e até antidepressivos. A atividade física oferece inúmeros benefícios para a saúde do ser humano e aumenta a tolerância à fadiga, além de promover relaxamento e bem estar. Portanto, mais uma aliada no combate à SFC”.

Para Batista, um paciente com tal doença deve realizar exercícios aeróbicos, como caminhada ou bicicleta, além de alongamentos e exercícios para mobilidade de todos os segmentos corporais. Contudo, os doentes devem ser orientados quanto a postura para realizar as atividades e como economizar gasto energético.

A atividade física deve ser regular e não provocar exaustão, tendo em vista que a pessoa deve estar bem recuperada em, no máximo, 24 horas. A supervisão e orientação de um fisioterapeuta ou educador físico são fundamentais.

Alimentação auxilia no tratamento dos sintomas

O pouco conhecimento comprovado sobre a Síndrome da Fadiga Crônica (SFC) ainda compromete a existência específica do seu tratamento. De tal forma, o objetivo de especialistas é amenizar os sintomas da doença, como as dores intensas, cansaço e desânimo constantes. Para tanto, a prática de exercícios físicos regulares, o uso moderado de álcool e alimentação equilibrada são as apostas de especialista.

Embora a literatura não comprove a atuação eficaz de alimentos no tratamento da fadiga crônica, médicos e nutricionistas orientam a manter horários fixos de alimentação - comer a cada três horas -, consumir entre 6 e 9 porções de frutas e/ou legumes por dia. Também é indicado comer carnes magras e reduzir o consumo de sal e alimentos industrializados durante o tratamento.

De acordo com Vânia Lamônica, coordenadora do curso de nutrição da Universidade Paulista (Unip) de Bauru e coordenadora do curso de pós-graduação em gestão de Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN)do Senac/Bauru, alguns nutrientes são relacionados com a produção de energia e a capacidade imunológica, o que pode auxiliar no combate a SFC. “Entre eles citamos os carboidratos complexos, vitaminas do complexo B e vitaminas C e E, minerais como zinco, ferro e magnésio, e ácidos graxos Ômega 3”.

Segundo a nutricionista, tais elementos regulam a produção de energia nas células, melhoram a eficiência da contração muscular e a capacidade cognitiva, o que auxilia no combate aos radicais livres e regulariza as células de defesa do organismo. “Portanto, são úteis no tratamento dos sintomas da SFC”.

No prato

Boas fontes dos nutrientes citados por Lamônica são os cereais integrais como o arroz, farinha de trigo, aveia e quinoa, alimentos ricos em nutrientes energéticos e fontes dos minerais zinco e manganês. Já as vísceras, fígado, gema de ovo, folhas verdes, feijões, leite e seus derivados e o levedo de cerveja, entre outros, garantem os minerais e as vitaminas do complexo B.

“Frutas frescas fornecem a vitamina C, por isso acerola, kiwi, tomate e laranja são alguns exemplos de frutas recomendadas. Amendoim, nozes, castanha do Pará e demais oleaginosas são ricas em vitamina E e minerais. E para garantir o Ômega 3, azeite de oliva extra-virgem, linhaça e peixes de água fria, como a sardinha e o salmão, não podem ficar fora da dieta”, garante a nutricionista.

Mudança de atitude

Por não ter ânimo nem ao menos para realizar as tarefas mais básicas do cotidiano, o indivíduo com a Síndrome da Fadiga Crônica (SFC) vê sua autoestima e vontade de viver despencar. E para vencer esse mal ainda pouco conhecido pela medicina, a mudança de atitude é aliada fundamental, principalmente na busca pelo equilíbrio emocional que controla o estresse.

Tal transtorno compromete o bem-estar, a produtividade e os relacionamentos das pessoas. Nesse quadro, a psicoterapia é usada como recurso para ajudar no entendimento e na solução”, aponta a especialista em psicologia clínica Maria Celina Nicoletti.

Em primeiro lugar, Nicoletti salienta a importância da mudança de atitude diante da vida e dos relacionamentos. Em uma sociedade competitiva, aprender a aceitar os próprios limites e erros como possibilidades de novos aprendizados, ao invés de encará-los como fracassos, é primordial. “Tais atitudes evitam o estresse, porta de entrada para o transtorno da fadiga crônica”.

Cultivar a espiritualidade, praticar a meditação, ter relações interpessoais mais afetivas e não se privar de sentir amor, compaixão, ódio, ciúme, e outros sentimos que fazem parte da natureza humana também ajudam o paciente.

Praticar atividades prazerosas e seguras, como o próprio trabalho deve ser, e valorizar os momentos de lazer são atitudes positivas que, segundo a psicóloga, não podem ser deixadas em segundo plano.

“Vivemos em um momento onde a comunicação é muito rápida e tudo muda rapidamente, o que nos leva a constantes adaptações e nos expõe ao estresse sem ao menos percebermos. Por isso ressalto a importância do lazer e de nos reservar momentos tranquilos, possibilitando a diminuição da ansiedade”, aconselha Nicoletti.


Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: Portal EF.

Use os alimentos para melhorar seu humor

     Seu prato dita o seu estado de espírito. Embora a ciência desconheça as causas da depressão, já se sabe que a dieta é fundamental para a saúde mental e para o bem-estar.
     A explicação é simples. A estabilidade do humor é determinada pela produção, liberação e captação de neurotransmissores. "Essa produção depende de substratos da dieta", diz o psiquiatra Alexandre de Azevedo, do Hospital das Clínicas de SP.
    Um dos nutrientes essenciais é o triptofano, aminoácido fundamental para a produção de serotonina, neurotransmissor ligado ao humor. Vitaminas, minerais e gorduras boas (ômega 3) ajudam sua ação. E todas essas substâncias vêm da comida.
    A ação dos alimentos no cérebro é tanta que não há muita diferença entre remédio e comida, para o neurocientista Gary L. Wenk, autor de "Your Brain On Food" (como sua mente é influenciada pela comida). "Já usamos comida como medicamento ao beber café ou comer chocolate", disse ele à Folha.
    Há os alimentos com ação rápida no humor (café, açúcar e álcool), os que levam dias ou semanas (aminoácidos e minerais) e os de ação lenta (como os antioxidantes), explica Wenk, que é pesquisador da Universidade Estadual Ohio (EUA).


Últimas descobertas


     Um estudo publicado na semana passada no "Journal of Psychopharmacology" avaliou o efeito do ômega 3 em pacientes que se recuperavam de depressão.
     O trabalho, feito pela Universidade Leiden, na Holanda, acompanhou 71 pessoas, que receberam suplementação de ômega 3 ou placebo por quatro semanas. Os que tomaram ômega 3 relataram melhoras no processo de tomada de decisão e do estado de tensão.
 "O ômega 3 mantém a função de estruturas cerebrais", diz Sandra Lopes de Souza, pesquisadora em neuropsiquiatria da Universidade Federal de Pernambuco.
     Outro nutriente popular em pesquisas é o ácido fólico (vitamina B9). "Anormalidades no metabolismo dessa substância estão ligadas a depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia", afirma a neurocientista brasileira Patrícia de Souza Brocardo, pesquisadora da Universidade de Victoria, no Canadá.
     Um cardápio rico em alimentos com ácido fólico, ômega 3 e demais nutrientes melhora o humor e eleva a disposição, diz Roseli Rossi, especialista em nutrição clínica funcional. "Em um mês o paciente já melhora muito."
     Claro, comer coisas boas, só, não adianta. É preciso excluir as ruins e fazer o intestino funcionar bem, para absorver vitaminas e minerais.
"A falha na absorção pode prejudicar o processo", explica Sandra Souza.
    Gorduras e carboidratos em excesso causam "efeito rebote". "As gorduras saturadas dificultam a digestão e 'roubam' energia", diz a nutricionista Daniela Jobst.
    Já carboidratos refinados (açúcar, macarrão, pão branco) dão um pico de energia seguido por queda brusca.
"É melhor comer carboidratos integrais, que fornecem energia por mais tempo", diz a nutricionista Paula Gandin, da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional.


Prazer


     Apesar das listas de alimentos do humor e dos cardápios da alegria, os nutrientes não devem ser vistos isoladamente, segundo a nutricionista Cynthia Antonaccio.
     Para ela, o prazer ao comer também ajuda a elevar o astral. "Não comemos só o nutriente. O alimento não tem só o lado funcional, tem o lado social e psicológico."
     Segundo a nutricionista, não adianta comer iogurte se o cardápio não incluir algo prazeroso para você.
"Comer é fonte de prazer e sociabilização. Se perco isso, ou porque não tenho tempo ou porque estou de dieta, perco algo vital."
Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: folha.com

Os Benefícios e Riscos do Exercício Físico na Gestação

Diversos estudos tem demonstrado os verdadeiros benefícios do exercício físico para gestantes, porém devido a mudanças fisiológicas, morfológicas e psicológicas, a mulher grávida tem que ser engajada em um programa de treinamento bem planejado, promovendo assim a sua segurança e a do feto (8).
Existem numerosos benefícios biológicos e psicológicos do exercício durante a gestação:
Manutenção ou melhora do condicionamento físico
Menor ganho de peso e adiposidade materna
Diminuição de complicações obstétricas
Menor risco de parto prematuro
Diminuição do risco de diabetes gestacional
Menor hospitalização e diminuição na incidência de cesárea
Melhora da auto-estima e auto-imagem
Melhora da sensação de bem estar
Diminuição da sensação de isolamento social
Diminuição da ansiedade, do estresse e do risco de depressão.
A participação de grávidas em exercícios de baixa e média intensidade e na maioria das atividades recreacionais, geralmente não apresentam nenhum tipo de risco para a mãe ou para o feto; por outro lado a participação em atividades mais intensas e esportes tem que ser bem analisadas individualmente devido ao fato de existir risco potencial (1). Para mulheres previamente bem condicionadas e atletas é possível realizar exercícios com mais intensidade sem comprometimento fetal e sem risco materno (7). Algumas atividades apresentam baixo risco, outras apresentam médio risco e outras são desfavoráveis sendo totalmente contra-indicadas.

Atividades de baixo risco
Esse tipo de atividade é recomendada até para grávidas sedentárias, são elas a caminhada, ciclismo, yoga, tai-chi-chuan, natação, hidroginástica, etc. Atividades aquáticas, principalmente a hidroginástica, tem sido bastante difundidas, pois são atividades com um bom componente aeróbio, pouco estresse articular, promovem a melhora da termoregulação, diminuição da resistência vascular renal, incremento do fluxo sanguíneo e da filtração renal causada pela pressão hidrostática.

Atividades de médio risco
Tênis, squash, patinação (não indicada para iniciantes devido o risco de queda), ginástica aeróbica, corridas e musculação são exemplos de atividades de médio risco. A musculação é dentre esses exercícios o que tem maior controvérsia, uma vez que existem poucas publicações acerca desse tema. Estudos utilizando treinamento de força com cargas moderadas e evitando contração isométrica máxima , não tem demonstrado efeitos deletérios e sim benefícios como o incremento de força e flexibilidade (8). O treinamento com pesos pode favorecer o fortalecimento muscular fazendo com que a grávida suporte melhor seu peso, melhore o centro de gravidade, tenha facilidade em realizar tarefas do dia a dia, melhore a postura e principalmente favorece a diminuição de lombalgias.

Atividades desfavoráveis
Qualquer exercício físico de alto impacto, ou esportes de contato físico e risco de trauma devem ser desaconselhados. Esportes como voleibol, basquetebol, futebol, esqui aquático, hipismo ou mergulho possuem grande risco para mãe e principalmente para o feto.

Recomendações gerais
Uma série de recomendações e preucações são de suma importância para uma prática segura da atividade física, são elas:
Evitar incremento da temperatura corporal
Evitar fases anaeróbias
Evitar exaustão e fadiga
Evitar exercícios em posição supina
Evitar manobra de Valsalva
Realizar aquecimento e esfriamento
Adequada ingestão calórica e boa hidratação
Alerta aos sinais de desidratação e sobretreinamento

Conclusão

Sem sombra de dúvidas o exercício físico bem orientado traz vários benefícios tanto para a saúde materna, quanto para o feto. Por outro lado o exercício mal orientado e feito de forma indiscriminada traz vários riscos. A hipoxia, hipertermia, parto prematuro, menor peso fetal, diabetes gestacional e risco de aborto espontâneo são alguns dos riscos que podem acontecer durante a gravidez. É imprescindível o acompanhamento de um médico especialista para avaliar possíveis riscos e de um profissional de educação física para a elaboração de um programa adequado.






GESTANTE E ATIVIDADE FÍSICA - I

Vários estudiosos relatam a escassez de trabalhos sobre a eficiência e a segurança da atividade física / esportiva para gestantes, principalmente sobre o bem estar fetal e a circulação uteroplacentária. Em parte, isso se deve à grande dificuldade de registrar com precisão os traçados cardiotocográficos durante o exercício 4, fazendo com que a maioria dos estudos seja realizada durante a recuperação (após o exercício).
O conhecimento do estado de saúde da gestante é muito importante para que um programa de exercícios seja iniciado. Por exemplo, existem alguns casos em que a atividade física pode ter uma contra-indicação absoluta, como para as portadoras de diabetes tipo I, em casos de históricos de dois ou mais abortos espontâneos, gravidez múltipla, tabagismo e ingestão excessiva de álcool. As contra-indicações relativas incluem a anemia, histórico de trabalho de parto prematuro, obesidade, diabetes tipo II e condicionamento físico muito abaixo do recomendável (antes da gravidez - sedentarismo) 12. No caso de gestantes saudáveis, há estudos que apóiam a atividade física (leve a moderada) 3, entretanto algumas precauções devem ser tomadas, entre elas: a obtenção de autorização médica e conhecimento das alterações potencialmente perigosas que podem surgir durante o exercício.

Principais diferenças metabólicas e cardiovasculares entre mulher grávida e a não grávida (10):

Risco de indução ao trabalho prematuro de parto.Possibilidade de abortamento durante o primeiro trimestre;Redução da disponibilidade de carboidratos para o feto, pois o metabolismo materno passa a utilizar maior quantidade deste substrato, contudo esta afirmação ainda necessita de maior comprovação;Hipertermia fetal, a qual consiste em elevação acentuada da temperatura interna da gestante, que geralmente ocorre em exercícios aeróbicos prolongados, ou atividades físicas sob condições de estresse e calor 1;Redução do fluxo sanguíneo para o útero (o sangue é desviado para os músculos ativos), podendo levar à hipóxia fetal (insuficiência de oxigênio). Tal redução está diretamente relacionada à intensidade e duração do exercício;

Principais efeitos agudos do exercício na gestante (12) (2): Volume sanguíneo aumentado de 40 a 50%.Freqüência cardíaca maior no repouso e no exercício submáximo;Consumo de O2 no exercício, com suporte de peso, acentuadamente aumentado;Captação de O2 discretamente maior em repouso e durante o exercício submáximo;Débito cardíaco maior em repouso e durante o exercício submáximo nos dois primeiros trimestres. No terceiro trimestre, o débito cardíaco apresenta valores mais baixos e há aumento da possibilidade de hipotensão;




FONTE: Autora - Professora Elke Oliveira
Professor: Fabio Rodrigues

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Terceira Idade e Exercício Fiísico

Segundo dados do IBGE do último senso de 2010, a expectativa de vida do brasileiro aumentou de 70 para 73,1 anos na última década, enquanto que a taxa de fecundidade caiu em média para dois filhos por mulher. Desta maneira, a população com 65 anos ou mais passou de 5,9%, em 2000, para 7,4% em 2010. O envelhecimento traz diversos problemas de saúde como perda de força, equilíbrio, doenças cardiovasculares, distúrbios neurológicos, psiquiátricos, alterações no ciclo do sono, entre outros.

Uma das mais importantes alterações que ocorre no envelhecimento é a perda de massa muscular esquelética, que gira em torno de 40%. Essa perda gradativa é conhecida como sarcopenia, termo genérico que indica a perda de massa, força e qualidade do músculo esquelético e que tem impacto significante na vida dos idosos dificultando a mobilidade e execução de tarefas do dia-a-dia.

Em Catanduva, grande parte dessa população passou a adotar a prática de exercícios para manter a saúde em dia. Esse é o principal fator que contribui para se ter uma velhice considerada saudável e sem nenhum tipo de contratempo. Minimizar, inclusive, os efeitos das doenças que são comuns naquela que é considerada a ‘melhor idade’.

Outro problema fisiológico do envelhecimento é a perda de massa mineral óssea. Essa perda atinge tanto homens quanto mulheres, porém ocorre com mais frequência entre essas últimas, iniciando por volta dos 45 anos. Fatores nutricionais, hormonais, genéticos e níveis de atividade física também interferem no processo de envelhecimento. Com isso, os gastos com saúde e remédios tendem a aumentar. Esse quadro pode ser amenizado com hábitos saudáveis como a prática regular de exercícios físicos.

De acordo com a Sociedade de Medicina do Esporte (SBME) e a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), o exercício físico regular melhora a qualidade e expectativa de vida do idoso beneficiando o mesmo em vários aspectos principalmente na prevenção de incapacidades.

O exercício físico na terceira idade pode trazer benefícios tanto físicos, como sociais e psicológicos garantindo um estilo de vida mais saudável.

Desta maneira, o exercício físico atua na profilaxia de doenças melhorando os fatores de risco para o desenvolvimento de diversas patologias.

No entanto, a prescrição de exercícios deve ser feita de maneira cuidadosa e individualizada, pois cada pessoa possui diferentes problemas e dificuldades, tanto física quanto psicológica. Assim, inicialmente deve ser realizada uma avaliação global que contemple todos os aspectos do processo de envelhecimento.

A escolha do tipo de exercícios para pessoas idosas também deve ser feita com cautela, pois muitas atividades são inviáveis devido às limitações físicas impostas pelo tempo e do sedentarismo. É importante ressaltar que pela prática regular de exercícios o organismo libera maior concentração de hormônios que proporcionam a sensação de prazer e de bem-estar, diminuindo e prevenindo condições depressivas.

Outro aspecto relevante é que, com o envelhecimento, é muito comum que a rede social diminua levando ao isolamento social devido a perda de amigos e familiares. Essa condição é um agravante na debilidade física e emocional do indivíduo. Ao participar de grupos de atividade física contribui para o aumento da rede social e do autocuidado, o que proporciona uma melhor qualidade de vida.

Benefícios da prática de esportes:

:: Redução dos triglicerídeos;
:: Redução da pressão arterial e da tendência à arritmia pela diminuição da sensibilidade à adrenalina;
:: Estímulo hormonal e imunológico;
:: Redução da gordura corporal;
:: Aaumento da massa muscular;
:: Melhora da capacidade cognitiva.

Quinze minutos de exercícios por dia aumentam expectativa de vida em três anos

Fazer 15 minutos de exercícios por dia pode adicionar mais três anos a sua expectativa de vida, é o que aponta estudo realizado em Taiwan.
       De acordo com a Reuters, ainda que muitos recomendem praticar 30 minutos de atividades, cinco dias por semana, pesquisadores acreditam que essa descoberta motivará mais pessoas a se exercitarem.
       Chi Pang Wen, do Instituto Nacional de Pesquisa da Saúde de Taiwan, diz que 15 minutos de atividade moderada, como uma caminhada rápida, pode beneficiar qualquer um.
       Os pesquisadores observaram 416 mil participantes durante 13 anos e registraram os históricos de saúde e níveis de atividade física a cada ano.
       O estudo levou em consideração diferenças de idade, peso, sexo e indicadores de saúde e descobriu que os que se exercitavam, pelo menos 15 minutos por dia, aumentarem a expectativa de vida em três anos em comparação com os que eram sedentários.
       A prática de exercícios também foi associada a menor incidência de câncer e redução de mortes causadas pela doença.

Professor: Fabio Rodrigues

sábado, 22 de outubro de 2011

INTERCAMBIO - ESCOLAR

Intercambio - Basquete Escolar


Bom dia.

Gostaria de fazer um intercâmbio virtual de basquete com alunos de escolas de fora do Brasil.

Como: Via skype.

Entrariamos on-line e podemos fazer um campeonato de lances livres - cesta de três pontos - do meio da quadra etc.



Se vc é de fora do país e viu essa postagem, entre em contato.



personalfabyo@gmail.com
prof.fabyo@portalshalom.com.br


Baixos níveis de açúcar no sangue explicam por que obesos não resistem a impulsos alimentares. Queda de glucose no sangue ativa região do cérebro que regula a vontade de comer doces e lanches calóricos.

       Pesquisadores da Universidade Yale (EUA) desenvolveram um estudo com o objetivo de avaliar porque obesos têm mais dificuldades de controlar seus impulsos de consumir alimentos calóricos ou com muito açúcar.
       Quando pessoas de peso normal sentem fome, o organismo envia sinais ao cérebro que o informam que o corpo precisa de alimento. Quando essa necessidade é preenchida, o organismo se sente satisfeito e não volta a ativar o cérebro por esse motivo por aproximadamente 5 horas. Mas em pessoas obesas, o corpo pode sentir necessidade de comer apenas pouco tempo após já ter se alimentado.
        Em um experimento, os pesquisadores fizeram ressonâncias magnéticas em pessoas saudáveis, sendo que alguns indivíduos eram obesos. A ressonância mostrou que quando os níveis de glucose no sangue caem, a região do cérebro que regula impulsos não consegue controlar a vontade de que doces e lanches calóricos sejam consumidos. Uma comparação entre os resultados dos voluntários obesos e não obesos mostrou que em obesos esse impulso é especialmente forte.
         Outro resultado encontrado pelos pesquisadores mostra que em pessoas de peso normal, o desejo de comer alimentos calóricos desaparecia quando ela se alimentava e os níveis de açúcar no sangue se normalizavam. Já em pessoas acima do peso, o consumo de alimentos não reduzia o desejo. Isso pode indicar que em obesos, o mecanismo de restrição associado à glicose foi perdido, explicando porque essas pessoas sentem vontade de comer pouco tempo depois da última refeição.
         O estudo fornece informações que podem ajudar a compreensão do motivo pelo qual obesos com níveis flutuantes de açúcar no sangue têm mais dificuldades para resistirem a alimentos que podem ser prejudiciais à sua saúde e proporcionarem ganho de peso.
Professor: Fabio Rodrigues

Professora de Educação Física é eleita 'Educadora do Ano de 2011'

      Do lado de fora da estação Julio Prestes, frio e chuva fina davam um boas-vindas tipicamente paulistano aos mais de 1.200 convidados que chegavam à sala São Paulo, no coração da capital. Clima bem diferente os aguardava do lado de dentro: animação, orgulho e emoção deram o tom da maior premiação da Educação brasileira. Centenas de professores, gestores públicos e autoridades como o ministro da Educação, Fernando Haddad, o secretário estadual de Educação, Herman Woordwald e o secretário do município, Alexandre Schneider prestigiaram o evento. As estrelas da noite, entretanto, eram quase para contar nos dedos: uma coordenadora pedagógica e dez professores escolhidos como vencedores do   Prêmio Victor Civita – Educador Nota 10. Seus projetos, uma seleta do melhor ensino do país.


Escolhidos por 14 especialistas de diferentes áreas da Educação, os trabalhos vencedores destacaram-se dentro de um universo de 2.828 inscritos, enviados por professores de todas as regiões do Brasil. Um a um, os educadores vencedores eram anunciados pela atriz Denise Fraga, que conduziu a cerimônia. Em vídeos breves e tocantes, a plateia teve acesso a uma amostra dos onze projetos. Em cena, ideias transformadas em prática pedagógica eficaz, norteadas pela coerência nas sequências de atividades e processos avaliativos. No fim de cada projeção, a certeza de que as intenções cumpriram seu propósito. Geraram aprendizado.
        Já pelo fim da festa, à fruição do show de João Bosco somou-se um outro ingrediente já comum a cada edição do Prêmio: o suspense. Aos som dos primeiros acordes do violão, um grupo de seis pessoas precisou se retirar da sala. Seus nomes são referência no mundo da Educação: Maria Malta Campos, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas; Nilson José Machado, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo; Sofia Lerche Vieira, docente da Universidade Federal do Ceará; Sonia Madi, coordenadora da Olimpíada de Língua Portuguesa; Vera Placco, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e Ruy Aguiar, especialista de projetos do Fundo das Nações Unidas para a Infâcia (Unicef). Coube a eles a tarefa de escolher, entre os 11 finalistas, quem seria eleito Educador do Ano. “Em 2011, o conjunto de projetos esteve particularmente forte, motivo de orgulho para todos os envolvidos no processo”, afirma Regina Scarpa, presidente do júri coordenadora pedagógica da FVC.
        Às 22h30, a voz de Roberto Civita, presidente do conselho da Fundação Victor Civita pôs fim ao suspense. “Sem discurso. A educadora do ano é Fernanda Pedrosa de Paula”, representante de Minas Gerais, autora do projeto "Respeitável público: o circo na escola" que jogou luz ao trabalho de consciência corporal e inclusão de alunos com deficiência na Educação Física, com turmas de 4º e 5º anos. “Almejamos que a valorização do educador seja inerente à profissão de professor”, discursou, emocionada, enquanto a Sala São Paulo reconhecia o mérito de pé, aos aplausos.

Praticar exercícios é tão bom quanto tomar remédios para curar enxaqueca, destaca estudo. Estudo indica que os exercícios físicos têm a mesma eficiência que os remédios.

Para curar enxaquecas, médicos costumam indicar medicamentos como topiramato, que já provou ser eficaz para aliviar dores de cabeça. Mas uma outra opção poderá ser usado pelos profissionais, pois de acordo com estudo realizado pela Universidade de Gotemburgo, exercícios físicos têm a mesma eficiência que os remédios.
         A prática de atividades físicas já era indicada por alguns médicos, mas o estudo publicado na revista Cephalalgia confirmou a eficácia de 40 minutos de exercícios para quem sofre com as dores de cabeça.
         No total os cientistas observaram 91 pacientes e os dividiram em três grupos: um que se exercitou por 40 minutos três dias por semana, outro que fez exercícios de relaxamento e outro que apenas tomou a medicação.
          Por três meses os pacientes foram monitorados com relação a dores, qualidade de vida, capacidade aeróbica e níveis de atividade.
          O resultado apontou que o número de pacientes que não tiveram mais dores aumentou em todos os três grupos, sem diferença do tipo de tratamento escolhido.
          A conclusão do estudo é de que a prática de exercícios físicos pode ser útil para quem tem enxaqueca e não pode tomar remédios para resolver o problema.

Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/praticar-exercicios-e-tao-bom-quanto-tomar-remedios-para-curar-enxaqueca-destaca-estudo

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Musculação - Qual o Treino Ideal

Um dos maiores problemas na ciência do treinamento está em estabelecer a quantidade ideal de treino, sempre ouvimos perguntas como: "quantos exercícios devo fazer?" ou "quanto tempo devo passar na academia?". Invariavelmente a resposta é: "depende". Apesar de ser impossível estabelecer a série ideal para todas as pessoas em termos quantitativos (volume) e qualitativos (intensidade) pode-se ter certeza que o problema com o treino da maioria das pessoas é que elas simplesmente exageram na quantidade e pecam na qualidade. A velha máxima "quantidade não é qualidade" também vale a musculação.

Há décadas atrás os alemães já falavam em algo como "treino econômico" e observando o comportamento de alguns russos pode-se ver o que chamo de "treino racional", porém estes conceitos foram pouco valorizados mais ao leste onde a máxima capitalista do "quanto mais melhor" parece interferir também na sala de musculação. Devemos ter em mente que, caso seja necessário um grande número de séries para desencadear a resposta adaptativa, é porque o estímulo de cada uma destas séries é tão deficiente que são necessários vários iguais, para somados terem significância. Atualmente os treinadores mais conscientes e estudiosos manipulam as varáveis de modo que em poucos minutos é fornecido um estímulo eficiente para que a adaptação desejada ocorra. Esta nova tendência que chamo "abordagem qualitativa" prega que o aspecto quantitativo (volume) do treino só deverá ser aumentado quando for impossível manipular o aspecto qualitativo (intensidade). Esta abordagem vem para substituir o modelo antigo onde a primeira atitude do treinador, quando tinha que evoluir uma série, era acrescentar mais um exercício, e isso se repetia até alcançar números absurdos como 10 exercícios para cada grupo muscular.

Ao examinar os treinos atuais verifica-se que normalmente se executam de 4 a 5 exercícios para cada grupo muscular, com 3 a 4 séries por exercício. Levando em conta que normalmente são treinados dois grupamentos por dia, chegaríamos a 40 séries diárias!! Treinos com volumes tão elevados dificilmente poderão ter intensidade alta, por mais que você ache difícil executá-los. E se houver uma tentativa de utilizar métodos para intensificá-lo provavelmente seria atingido um quadro de overtraining.
Na prática

Há diversas pesquisas que obtiveram ótimos resultados com volumes baixos de treino. Vale destacar a publicada no Journal of Conditioning Strength Research em 1997, onde OSTEBERG et al realizaram um estudo comparando os resultados obtidos com treinos de volume semanal igual a 3, 6 e 12 séries e não foram encontradas diferenças significativas entre os protocolos. Ao final do estudo não houve diferença entre os ganhos de força nem de massa muscular. Detalhe: o estudo foi feito em indivíduos com mais de 4 anos de musculação.

Pessoalmente tenho verificado que treinos com volume de 12 séries semanais (seis séries por sessão de treino) são suficientes para os músculos grandes do tórax (peito e costas), podendo ter mais séries para os músculos da coxa e menos para bíceps e tríceps, se realmente for necessário treinar os músculos pequenos. Isto implica que treinos com duração de cerca de 25 minutos podem ser eficientes para obtenção de ótimos resultados.
Quantas séries são necessárias?

Atualmente tem ocorrido um briga intensa entre os adeptos de treino com volume alto e os que pregam volume baixo. O volume alto tem defensores ilustres como William Kraemer e Steven Fleck, mas não se iluda com a palavra "alto", pois os treinos propostos por estes autores têm em média 25 séries por dia, dividido em duas sessões (double split), o que é considerado baixo para muitas pessoas. No outro extremo estão os adeptos do HIT (high intensity training) que usam volumes de 1 a 4 séries por semana!! Um volume tão baixo é compensado com técnicas de intensidade insuportáveis para a maioria das pessoas. Ainda não há como comparar os dois modelos, pois os estudos têm mostrado resultados controversos, ora dando vantagem a um, ora a outro. É interessante ter um profissional capacitado para acompanhar e estruturar seu treino, alternando entre as duas propostas.
Conclusão

A musculação possui inúmeros métodos e diversas formas de controlar as variáveis, dentre todas elas, a última que deve ser usada é o aumento do número de séries. Antes disso deve-se sempre tentar melhorar a qualidade do treino. Normalmente, tenho observado ótimos resultados com treinos de hipertrofia de 6 a 9 séries por grupamento muscular em cada sessão de treino, intensificando-o racionalmente de acordo com o objetivo a ser alcançado e a condição do aluno. Um profissional qualificado saberá como e quando usar a estratégia correta para potencializar seus resultados, diferente de um mal professor que aumentará o número de séries totais e/ou mudará o exercício cada vez que você pede para alterar seu treino.
VEJA: http://fabyoesporte.blogspot.com/2011/10/intercambio-escolar.html
Professor: Fabio Rodrigues Referência Bibliográfica
OSTROWSKI, K.J., WILSON, G.J., WEATHERBY, R., MURPHY, P.W., & LYTTLE, A.D. (1997). The effect of weight training volume on hormonal output and muscular size and function. Journal of Strength & Conditioning Research, 11, 148-154