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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Osteoartrite nos Joelhos - Efeitos dos Exercícios Físicos. Uma revisão de literatura.

  Vários autores como Pozzi (1998), Camanho (2001), Rosa (2000), Coimbra (2003) conceituam a artrite femorotibial como um processo inflamatório e degenerativo que atinge as articulações diartrodiais, com evolução e desgaste da cartilagem que perde sua viscoelasticidade e brilho, ficando opaca e dando origem a focos de amolecimento e fibrilação com conseqüente exposição do osso subcondral e formação de osteófitos e deformidades.
Rosa (2000), cita como tratamento o controle de peso, diminuição do estresse articular, conservador e cirúrgico.
    Camanho (2001) cita além das intervenções cirúrgicas como osteotomias, artroscopia com uso da radiofreqüência para retirada da cartilagem doente e estimulação da formação da fibrocartilagem, cultura de condrócitos e tratamento conservador com controle de peso, diminuição do stress articular e reforço muscular, a mosaicoplastia. Esta é descrita por Hangody (1996), que se baseia no fato de retirar enxerto da cartilagem sadia e implantá-la no local comprometido, para lesões menores de 2cm em indivíduos de até 45 anos, e que, recentes avanços tem demonstrado que a resolução da artrose de joelho poderá ser por meios biológicos e não cirúrgicos.
Para Biasoli (2003), a escolha da modalidade da reabilitação física depende de fatores a ser considerados individualmente, sendo os exercícios isométricos para situações de repouso prolongado e dor, produzindo força muscular e retardando a atrofia; já os isotônicos realizados de forma concêntrica ou excêntrica, com níveis variados de carga e velocidade, em situações de ausência de dor e pouco desgaste articular, sendo mais efetivos no ganho de massa muscular, resistência e equilíbrio. Os isocinéticos são usados em equipamentos especializados e também produzem aumento de massa muscular e resistência; sendo todos eles continuamente ajustados de acordo com a necessidade e limite do paciente.
  Zawadski e Vagetti (2005), cita em seu estudo realizado com idosos, a musculação como prática de exercícios que evita e atenua os problemas de saúde como artrose, além de melhorar o sistema cardiovascular, beneficiando o paciente de uma forma geral desde aqueles que possuem alguma patologia aos que não apresentam queixa de saúde, evitando problemas futuros e retardando o surgimento de complicações. Salienta também que, exercícios corretamente prescritos e orientados, desempenham importante papel na prevenção, conservação e recuperação da capacidade funcional.
Professor: Fabio Rodrigues
FONTE: Revisão de literatura, Fabio Apud (NETO, 2004).

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