No caso da carne vermelha, abandoná-la pode também resultar em problemas. Ela é rica em vitaminas, como a B12, ferro e proteína. Aboli-la pode resultar no aparecimento de uma anemia, por exemplo.

Há quem jure que vai abandonar a fonte de proteína animal no dia seguinte, acreditando que assim está se protegendo. Mas, dia após dia, centros de pesquisa do mundo todo divulgam resultados de estudos que tentam entender nosso organismo, prevenindo doenças e melhorando a qualidade de vida das pessoas. O resultado disso é um número enorme de dados científicos que alardeiam os mais diversos fatores de risco para a saúde.
Para evitar cair no erro da radicalização, especialistas em saúde dizem que o importante é relativizar estas informações, usando-as a seu favor. Se a pesquisa de Harvard diz que comer carne vermelha todos os dias aumenta o risco de morte, a solução não é cortá-la da sua vida, mas diminuir a quantidade de porções que ingere por semana, seguindo recomendações médicas. No Brasil, o Ministério da Saúde indica uma porção de carne por dia, independentemente do tipo - o que sinaliza a necessidade de variar a fonte de proteína.
"Vejo pessoas que se assustam e resolvem virar vegetarianas. Mas aí param de comer carne e escolhem um salgadinho de soja para o almoço, por exemplo", diz a nutricionista Bia Rique. O mais importante é buscar uma dieta equilibrada, entendendo que o corpo tem necessidade de consumir leguminosas, frutas e vegetais, comprovadamente importantes para uma boa saúde.
No caso da carne vermelha, abandoná-la pode também resultar em problemas. Ela é rica em vitaminas, como a B12, ferro e proteína. Aboli-la pode resultar no aparecimento de uma anemia, por exemplo. Além disso, o alimento não pode ser responsabilidade por todos os males. É preciso ficar atento ao sedentarismo, assim como ao consumo exagerado de açúcares e sal, e evitar hábitos como o tabagismo e a ingestão de álcool.
"Usar alimentos frescos, integrais, da época, com pouco processamento são boas opções para manter uma alimentação saudável. Hoje, um dos grandes problemas é que consumimos frutas, hortaliças, cereais integrais abaixo das recomendações, e, em contrapartida, há um excessivo consumo de carnes", opina a especialista em nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP Aline Martins.
Seja com o sal, o açúcar, a carne ou o ovo, que tantas vezes já esteve na berlinda, o que vale é a moderação. Os alertas sobre os exageros com doces e sódio já surtem efeito, pelo menos com o aumento da preocupação com a epidemia de obesidade, na opinião do psiquiatra Fernando Portela. Em sua opinião, as pessoas tendem a se sentir mais seguras quando aderem a correntes de medo baseadas em falsas crenças, justificadas pelo medo que quase todo mundo tem de morrer. O resultado disso, ele diz, é uma espécie de histeria coletiva. "Tudo em excesso faz mal e tudo com moderação é bem-vindo", resume.
Professor: fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/nutricao-hidratacao/21606-alimentacao-o-excesso-faz-mal-e-o-moderado-e-bem-vindo

Há quem jure que vai abandonar a fonte de proteína animal no dia seguinte, acreditando que assim está se protegendo. Mas, dia após dia, centros de pesquisa do mundo todo divulgam resultados de estudos que tentam entender nosso organismo, prevenindo doenças e melhorando a qualidade de vida das pessoas. O resultado disso é um número enorme de dados científicos que alardeiam os mais diversos fatores de risco para a saúde.
Para evitar cair no erro da radicalização, especialistas em saúde dizem que o importante é relativizar estas informações, usando-as a seu favor. Se a pesquisa de Harvard diz que comer carne vermelha todos os dias aumenta o risco de morte, a solução não é cortá-la da sua vida, mas diminuir a quantidade de porções que ingere por semana, seguindo recomendações médicas. No Brasil, o Ministério da Saúde indica uma porção de carne por dia, independentemente do tipo - o que sinaliza a necessidade de variar a fonte de proteína.
"Vejo pessoas que se assustam e resolvem virar vegetarianas. Mas aí param de comer carne e escolhem um salgadinho de soja para o almoço, por exemplo", diz a nutricionista Bia Rique. O mais importante é buscar uma dieta equilibrada, entendendo que o corpo tem necessidade de consumir leguminosas, frutas e vegetais, comprovadamente importantes para uma boa saúde.
No caso da carne vermelha, abandoná-la pode também resultar em problemas. Ela é rica em vitaminas, como a B12, ferro e proteína. Aboli-la pode resultar no aparecimento de uma anemia, por exemplo. Além disso, o alimento não pode ser responsabilidade por todos os males. É preciso ficar atento ao sedentarismo, assim como ao consumo exagerado de açúcares e sal, e evitar hábitos como o tabagismo e a ingestão de álcool.
"Usar alimentos frescos, integrais, da época, com pouco processamento são boas opções para manter uma alimentação saudável. Hoje, um dos grandes problemas é que consumimos frutas, hortaliças, cereais integrais abaixo das recomendações, e, em contrapartida, há um excessivo consumo de carnes", opina a especialista em nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP Aline Martins.
Seja com o sal, o açúcar, a carne ou o ovo, que tantas vezes já esteve na berlinda, o que vale é a moderação. Os alertas sobre os exageros com doces e sódio já surtem efeito, pelo menos com o aumento da preocupação com a epidemia de obesidade, na opinião do psiquiatra Fernando Portela. Em sua opinião, as pessoas tendem a se sentir mais seguras quando aderem a correntes de medo baseadas em falsas crenças, justificadas pelo medo que quase todo mundo tem de morrer. O resultado disso, ele diz, é uma espécie de histeria coletiva. "Tudo em excesso faz mal e tudo com moderação é bem-vindo", resume.
Professor: fabio Rodrigues
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/nutricao-hidratacao/21606-alimentacao-o-excesso-faz-mal-e-o-moderado-e-bem-vindo
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