Vamos tecer algumas importâncias a cerca da fisiologia da Hipertrofia Muscular, para que o o professor de
musculação passe a não só fazer, mas também entender os mecanismos que estão envolvidos
nas respostas do tecido muscular ao treinamento e no desenvolvimento da hipertrofia. Apesar
da grane importância, apenas um livro-texto traz informações sobre o assunto. Informações
mais detalhadas e aprofundamentos ainda se restringem apenas a artigos internacionais,
raríssimas publicações em língua portuguesa.
Segundo o que foi visto nestas fontes de consulta, o processo de hipertrofia está
relacionado diretamente à síntese de componentes celulares, particularmente dos filamentos
protéicos que constituem os elementos contráteis. Sabe-se que a intensidade na síntese das
proteínas contráteis musculares é muito maior durante o desenvolvimento da hipertrofia do que
a intensidade de sua degradação, levando progressivamente a um número maior de filamentos
tanto de actina como de miosina nas miofibrilas. Além do espessamento das miofibrilas da
célula, novos sarcômeros são formados pela síntese protéica acelerada e, correspondentes
reduções no fracionamento protéico. Aumentos significativos são observados também nas
reservas locais de ATP, fosfocreatina e glicogênio. Além disso, o tecido conjuntivo que envolve
as fibras musculares sofre aumento em resposta o treinamento, o que de forma discreta,
também colabora com a hipertrofia (BOMPA, 1998; GENTIL, 2006; MAUGHAN, 2000;
McARDLE, 2003).
Sem dúvida o dano muscular é um fator muito importante para o processo de
hipertrofia. Entretanto, ao contrário do que se acreditava há poucos anos, vários outros fatores
também possuem papel determinante no aumento da secção transversa das fibras musculares.
Acredita-se, portanto, que a hipertrofia seja resultado da soma de vários fatores e diversos
mecanismos que a estimulam de forma direta e indireta. O treino de musculação, quando
adequadamente prescrito, pode promover o desenvolvimento de vários destes estímulos.
Didaticamente, eles foram divididos em Mecanismos Físicos Intrínsecos (Síntese de DNA,
Microlesões, Mecanotransdução, Células Satélites e Alterações na Osmolaridade) e em
Fatores Hormonais e Enzimáticos (Hormônio do Crescimento – Gh, IGF-I, Testosterona,
Insulina e Miostatina) (BOSCO et al., 2000).
Além destes mecanismos, hormônios e enzimas, alguns fatores inerentes ao
treinamento de musculação já são reconhecidamente como intervenientes no resultado do
treinamento. Para a hipertrofia, as repetições excêntricas, a hipóxia e o óxido nítrico interferem
diretamente nos resultados obtidos.
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